Pular para o conteúdo

Arquivo de

Alex Thomson é liberado para voltar à Barcelona World Race

O Hugo Boss, de Alex Thomson, Andy Miklejohn e Wouter Verbraak

O inglês Alex Thomson foi liberado pelos médicos a voltar para a Barcelona World Race. O timoneiro do Hugo Boss, vice-campeão da primeira edição da regata, teve apendicite no dia 29 de dezembro e, com uma mudança nas regras, foi substituído pelo holandês Wouter Verbraak. A troca foi autorizada para que o neozelandês Andy Meiklejohn, que foi proeiro do Brasil 1 na VOR 2005/6, pudesse largar junto com a flotilha no último dia 31. A troca deverá acontecer entre hoje à noite e amanhã de manhã, a hora exata irá depender da velocidade que eles consigam velejar. O lugar escolhido foi o arquipélago de Cabo Verde. Detalhe que sem o “commander”, o barco, um dos mais inovadores e potentes da flotilha, está em 14º e último lugar, quase 700 milhas atrás do líder. Sorte de Thomson que ainda falta muito!

Alunos do Projeto Grael participam da Cape to Rio

O City of Cape Town velejando com os brasileiros a bordo

Quatro alunos do Projeto Grael irão participar já na próxima semana da regata Cape Town – Rio. Samuel, Alex, Hallan e Allan foram convidados pelo comodoro do Royal Cape Yacht Club, organizador da regata em parceria com o Iate Clube do Rio de Janeiro, a integrarem a tripulação do City of Cape Town, do comandante Gerry Heggie. Os quatro já estão na Cidade do Cabo, treinando e conhecendo o barco desde o início do ano. Essa velejada é histórica!

Campeonato Brasileiro de Laser começa nesta sexta em Floripa

Começa nesta sexta-feira, no Iate Clube de Santa Catarina, em Florianópolis, o Campeonato Brasileiro de Laser. As regatas seguem até o dia 21 de janeiro, sexta-feira, em Jurerê. O campeonato será válido também como parte da seletiva da Equipe de Vela Olímpica 2011. Todos já para Jurerê!

Bochecha e Marco Grael vencem o Brasileiro de 49er

BUcha e Marquinho evoluem no Guaíba para faturar mais um título.

Entre os dias 6 e 9 deste mês rolou no Jangadeiros, em Porto Alegre, o Campeonato Brasileiro de 49er. Apenas as duplas André Bochecha Fonseca/Marco Grael, Fabio Pillar/Gustavo Thiessen e Rodrigo Monteiro/Mario “Camaradinha” Tinoco participaram da competição, válida como parte da seletiva da Equipe de Vela Olímpica 2011. No total foram realizadas seis regatas em dois dias de competição. As regatas deste domingo tiveram que ser canceladas por falta de vento e posterior ameaça de tempestade. No final vitória ficou com Bochecha e Marquinho, atuais membros da Equipe e velejadores do Jangadeiros. O segundo lugar ficou com Fabinho e Gustavo e o terceiro com Rodrigo e Camaradinha. Maneiro!

Barcos da classe olímpica Elliott já estão em Porto Alegre

 

Os seis Elliotts 6m já estão prontos para serem velejados

Os seis barcos da classe olímpica Elliott 6M adquiridos pelo Veleiros do Sul chegaram nesta sexta-feira (7) na sede do clube em Porto Alegre. Construídos na China, eles foram descarregados dos containeres e em seguida iníciou o processo de montagem que foi concluído no sábado. O clube gaúcho tornou-se o primeiro da América do Sul a receber esta classe olímpica, destinada às competições de match race feminino nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Dos 80 barcos existentes, quase 10% da flotilha mundial agora está sediada no Veleiros do Sul.

Os barcos foram adquiridos do estaleiro neozelandês Elliott Marine ao valor de R$ 102 mil cada unidade completa, através da Lei de Incentivo ao Esporte. O Projeto incentivado do VDS  teve início no final de 2008 e contou com a parceria do Ministério do Esporte e das empresas Bradesco e Unifertil. O Veleiros do Sul abriga atualmente um Núcleo de Vela de Alto Rendimento, homologado pela Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), que nas suas atribuições estão os treinamentos de velejadores da Equipe Brasileira de Vela Olímpica , das tripulações Pan-americanas e de Vela Jovem.

Pela parceria firmada entre o VDS e a CBVM os barcos Elliott 6M ficarão a disposição das equipes femininas olímpicas em Porto Alegre e no Rio de Janeiro para treinamento e aperfeiçoamento na modalidade de match race. Mas o clube também já recebeu solicitações de tripulações de outros países, como Argentina, Uruguai e Chile para participar de clínicas de vela. A seletiva regional da América do Sul para a Grand Final da Nation’s Cup 2011 que será disputada de 19 a 26 de março no VDS será com os Elliott para as mulheres. Também estão previstas clínicas de match race.

O Núcleo de Vela do VDS possui uma estrutura com barcos, velas e material de apoio, e academia de ginástica, além de promover clínicas de treinamentos com técnicos e velejadores olímpicos. O Clube fez investimentos nesta área com recursos provenientes da Lei de Incentivo ao Esporte, aprovados pelo Ministério do Esporte.

A lei permite que patrocínios e doações para a realização de projetos desportivos sejam descontados do imposto de renda de pessoa física e jurídica. O VDS teve mais dois projetos incentivados aprovados no final de 2010 junto ao Ministério do Esporte e que já conta com importantes parceiros na captação de valores, como o Grupo Randon. Marcopolo S.A. Banrisul e pessoas fisicas. 
 
Os barcos Elliott 6M
Desenhado pelo neozelandês Greg Elliott, o Elliott 6 metros é um barco de alto desempenho, responde bem em todos os pontos de manobras e acelera rapidamente.  Ao ser escolhido para um barco olímpico feminino em 2008 teve algumas alterações no seu equipamento original, como a área vélica reduzida para melhor velejar em uma maior faixa de condições de vento e com peso máximo da tripulação de 204 kg.

Desde que foi lançado em 2000, o Elliott 6 servia como barco de treino para jovens velejadores da Flotilha Real Neozelandesa, substituindo o velho Elliott 5.9 de mais de 20 anos atrás. O mais significativo entre os designs neozelandeses, ele superou os Ynglings como o barco usado pelas flotilhas femininas para treinamento olímpico. Acabou por substituí-lo totalmente quando foi adotado pela ISAF para o match race após os Jogos de Pequim.

Segundo Greg Elliott, a concepção do Elliott foi de um barco com maior abrangência nas competições. “Quando comecei a desenvolver o projeto, eu pensei em fazer um barco diferente, como um baralho para jogar diferentes jogos”. Ele acreditava que o seu barco de dez anos atrás poderia originar uma nova classe, semelhante à simplicidade de um dingue, mas mais técnico que o Yngling.

Na Olimpíada o Elliott 6M vai navegar com uma tripulação de três mulheres, cada uma pesando em torno de 68 kg. Isto vai deixar a competição mais acirrada, principalmente em ventos entre 8 e 10 nós. “Ele tem uma mastreação simples. Cinco estais dão suporte ao mastro, não há muitos apetrechos envolvidos. Favorece técnica e habilidade”, diz Greg.

Os barcos têm mastro e retrancas de fibra de carbono e área vélica levemente menor que o modelo original, favorecendo a navegação com ventos acima de 25 nós. Tem quilha removível para poder ser facilmente transportado. O convés tem bordas mais elevadas para que a tripulação tenha mobilidade no caso de vento muito forte ou inclinação acentuada, o que é fundamental para a velocidade do barco. O calado é de 1m66cm, com comprimento de 6 metros e largura de 2m35cm. Que seja bem vindo!!

%d blogueiros gostam disto: