
No clique de Ivan Netto, Totó, uma promessa naLaser
Velejador do Clube dos Jangadeiros venceu outros 45 competidores em campeonato realizado na praia de Jurerê, em Florianópolis Em dezembro passado, o pentacampeão Brasileiro de Laser Bruno Fontes já destacava o futuro promissor do jovem Antonio Cavalcanti Rosa na classe, durante uma clínica realizada no Clube dos Jangadeiros. Um mês depois, Totó, como o jovem é conhecido entre os amigos, sagrou-se campeão do 15º Campeonato Brasileiro da Classe Laser 4.7, realizado na praia de Jurerê, em
Florianópolis. E com apenas 13 anos de idade. “O Totó compensa a pouca idade com muita dedicação”, afirma o treinador da flotilha de Laser do Jangadeiros, Fábio Pillar, campeão Mundial da classe Laser Radial, em 2006. Pillar destaca a serenidade do jovem velejador: “Ele se mantém sempre calmo. Se faz uma regata ruim, na seguinte ele se recupera. Aqui em Florianópolis, o Totó fez um campeonato de campeão”.
No 15º Campeonato Brasileiro da Classe Laser 4.7, a vitória de Totó veio depois de nove regatas. Foram cinco dias de competição, nos quais o clima variou bastante. E aí esteve um dos diferenciais do campeão. Além de dominar as regatas disputadas com vento forte, Totó conseguiu velejar entre os melhores também no vento fraco. “É um garoto que tem muito futuro e que ainda vai nos trazer muitas alegrias”, frisa o vice-comodoro Esportivo do Clube dos Jangadeiros, Francisco Freitas. Em Florianópolis, com três vitórias e com três pontos de vantagem sobre o segundo colocado, só restou ao jovem comemorar o título inédito na promissora carreira. “Cheguei aqui com o objetivo de manter uma média, tentando velejar entre os primeiros. Mas quando eu ganhei duas regatas seguidas, vi que poderia vencer”, conta Totó, que resumiu o sentimento após a conquista: “Estou muito feliz”.
E já que o assunto é juventude, vamos falar da vice campeão feminina geral (atrás de Louise Ginaid) e campeão na Sub-18, Juliana Duque. Ela saiu da classe Optimist no meio do ano passado como tricampã Norte-Nordeste, bicampeã baiana, campeã sulamericana, 2º brasileira feminina. Roberto Duque nos conta agora as prezas da Juliana no Laser: ” No início parecia que tudo estava perdido em Floripa ,apesar dos vários problemas: como barco quebrado na viagem – quebrou a estrutura de ferro do clube na viagem e abriu um rombo em baixo. Com o conserto mal feito em Floripa, entrou 20 litros de água e no terceiro dia não teve jeito, alugamos um barco velho onde foi preciso até amarrar o leme. Mesmo assim, Juliana ficou em 15º geral dos 48 barcos, segundo feminino e primeiro na sua categoria, a sub-18 feminina. Agora Ju vai direto para o Rio Grande do Sul correr o Brasileiro de Snipe com a amiga e rival Júlia”. Parabéns a Ju e ao empolgado paitrocinador dela!! E sorte a todos os meninos e meninas do Brasil que continuam perseguindo os seus sonhos eólicos!
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