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Investec Loyal vence a Sidney Hobart em uma das chegadas mais apertadas da história

Em 67 anos de existência, nenhuma chegada da Sidney Hobart foi tão apertada quanto esta desta quarta-feira. O maxi Investec Loyal, de Anthony Bell, venceu a regata por apenas 3 minutos e oito segundos de diferença para o Wild Oats XI, de Bob Oatley, segundo colocado.  Bell levou dois dias, 6 horas, 14 minutos e 8 segundos para completar o percurso de 628 milhas. Os dois barcos de 100 pés protagonizaram um match race nesta última noite, trocando intensamente de posições, o que deixou o timoneiro vencedor bastante contente. “Esta foi uma das melhores experiências da minha vida”, disse ele.

Barcos da VOR seguem de navio para Sharjah antes de chegarem em Abu Dhabi

Depois de desaparecerem do mapa literalmente ao entrarem em modo fantasma no golfo Pérsico, os cinco barcos que disputam a Volvo Ocean Race seguem agora de navio para Sharjah de onde seguirão velejando para Abu Dhabi. A medida foi tomada pela organização da regata para evitar problemas com possíveis piratas, muito comuns nesta região do globo. Esta foi a primeira vez na história em que os barcos foram colocados em um navio inteiramente montados, inclusive com os mastros no lugar.

 

Regras da classe ORC 2012 já estão disponíveis

A classe ORC divulgou nesta quarta-feira que as regras 2012 já estão disponíveis para download. Elas começam a valer no mundo todo, com exceção do Brasil, Argentina e Austrália, a partir do dia 1 de janeiro. Para conferir o documento, acesse www.orc.org/rules.htm.

 

Telefónica conquista mais uma vitória na VOR

Quando a gente acha que já viu de tudo... O vencedor de 80% de uma perna da volta ao mundo é içado para um navio.

Os espanhóis do Telefónica venceram mais uma etapa da Volvo Ocean Race. Em modo fantasma, a equipe de Íker Martinez foi a primeira a completar a primeira parte da segunda perna da regata (que chegou no ‘secreto’ porto de Malé, nas Maldivas). Menos de dois minutos atrás deles foi a vez dos neozelandeses do Camper cruzarem a linha de chegada. Groupama, Puma e Abu Dhabi chegaram na sequência. Agora os barcos seguirão de navio até um porto secreto (Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos), onde largará a segunda parte desta etapa. Eles serão colocados na água conforme a ordem de chegada. Os velejadores não estarão a bordo e os barcos não serão desmontados. A medida foi tomada por conta da pirataria no local.

O Sanya continua em Madagascar após ter problemas com o estai e ser obrigado a fazer uma parada estratégia para consertá-lo. A equipe não disputará mais esta etapa.

Investec Loyal lidera o segundo dia da Sidney Hobart

O maxi Investec Loyal, de Anthony Bell lidera o segundo dia da Sidney Hobart. Logo atrás está o também maxi Wild Oats XI. Até o momento 12 barcos desistiram da competição por problemas no mastro, casco e velas, incluindo o Wild Thing, de 98 pés. A regata, que larga todo dia 26 de dezembro, está em sua 66ª edição.

Regata Sidney-Hobart larga nesta segunda-feira

A 67ª edição da Sidney-Hobart larga nesta segunda-feira na cidade australiana. Oitenta e oito equipes internacionais confirmaram a participação na regata. Um dos favoritos ao título será o maxi de 100 pés Wild Oats XI, que venceu nada menos do que cinco das últimas seis edições da regata.

A previsão do tempo indicia que a regata será difícil, mas os ventos não serão extremos como costuma acontecer, o que, segundo a organização da regata, deverá favorecer os barcos que têm entre 40 e 60 pés.

O evento pode ser acompanhado online através do site www.rolexsydneyhobart.com.

Camper assume a liderança da segunda perna da VOR

Depois de duas semanas na água a liderança da segunda perna da Volvo Ocean Race muda novamente. Desta vez o barco mais à frente da flotilha é o Camper, que mantêm uma briga acirrada com o Telefónica velejando mais a leste. As equipes enfrentam o vento fraco da zona do Equador, enquanto se preparam para serem içados em um porto secreto e levados até o golfo Pérsico, onde começará novamente a etapa até a chegada em Abu Dhabi.  No momento a posição deles não é divulgada pela organização por questões de segurança contra a pirataria.

A velejada na região está difícil, com muitas nuvens nos radares que confundem os navegadores. Elas podem indicar tanto muito como pouquíssimo vento. Na tarde deste sábado a equipe mais rápida era a líder Camper, que fazia 17,8 nós. A mais lenta era a Abu Dhabi, quinta colocada, que fazia apenas 5,2 nós. O Team Sanya continua com a regata suspensa após problemas com a mastreação.

Festival de Optimist do Veleiros do Sul homenageia Rita Richter

O Festival de Optimist promovido pelo Veleiros do Sul este ano foi especial, pois prestou uma homenagem a Rita Richter, que dedicou muitos anos de sua vida para a classe Optimist. A partir dessa edição passará a se chamar Festival Rita Richter de Optimist.  Participaram 14 barcos, alguns tripulados por duplas de amigos, irmãos, pais e filhos. Antonia Gick, 3 anos, ganhou o prêmio Optibaby, por ser a mais jovem do Festival. Ela velejou junto com a sua irmã Catarina e o pai André.O primeiro a cruzar a linha de chegada foi o ex-optimist Henrique Dias que venceu pela segunda vez consecutiva a competição. Na categoria veterano Mário Richter ficou em primeiro, na Estreante Nicolas Mueller e na categoria Escola de Vela, Taís Quevedo.

O campeonato teve um formato in port devido ao vento forte de até 30 nós nas rajadas que soprou no início da tarde do último domingo no Guaíba. A raia foi montada entre os trapiches da marina nas águas abrigadas pelo molhe. Os competidores foram contornando as boias até completarem as três voltas do percurso, acompanhados pela torcida em terra.

Homenagem a Rita – A premiação do Festival foi também o momento de fazer o reconhecimento a uma mulher que teve um papel destacado no desenvolvimento da vela infanto-juvenil do Brasil. É impossível falar da história da classe Optimist não só do Veleiros do Sul como da flotilha gaúcha sem mencionar o nome de Rita Richter.

Durante 10 anos ela comandou, incentivou e treinou as crianças da Optimist. Sua trajetória começou ainda antes com a classe Pingüim, na qual trabalhou por sete anos. No domingo Rita, hoje com 83 anos, acompanhada dos filhos e netos recebeu o carinho e o agradecimento dos seus ex-optmistas, atualmente adultos e muito deles com filhos que fazem parte dessa classe.

O associado Eduardo Secco Hofmeister falou em nome do grupo lembrando que Rita dedicava seu tempo com as crianças da Optimist. Mencionou alguns episódios como uma ida até Recife de ônibus. “Ela sozinha cuidou de 10 crianças na viagem”. Sempre acompanhou os velejadores pelo Brasil e exterior. Sua atuação também se destacou fora do estado, Rita auxiliou na fundação da classe Optimist em Santa Catarina, colaborou com as flotilhas de São Paulo e Pernambuco.O vice-comodoro Eduardo Scheidegger entregou uma placa em nome do Veleiros do Sul “pelos relevantes serviços prestados a Escola de Vela Minuano e Flotilha Minuano.”

Rita agradeceu e dividiu a homenagem com o seu marido já falecido, Bruno, que lhe deu grande incentivo e foi comodoro esportivo do Clube. O dirigente disse que “era um reconhecimento que tardou para ser feito” e também agradeceu a associada Clarissa Reguly pela sugestão da homenagem.

 Da assessoria do VDS

Organização divulga o AR da Semana de Clássicos de Buenos Aires

A organização da Semana de Clássicos de Buenos Aires divulgou esta semana o Aviso de Regatas. O evento acontece no Yacht Club Argentino entre os dias 24 e 27 de janeiro de 2012. As inscrições devem ser feitas nos iates clubes Argentino, Olivos, Punta del Este e Uruguayo e custam US$ 600 para barcos até 32pés, U$S 700 para barcos até 40 pés e U$S 850 para os maiores de 40 pés.

Regata Argus Thá fecha o ano para a vela paranaense

Quinze velejadores, onze barcos, sendo quatro snipes, seis lasers standard e um laser radial, compareceram na tradicional festa de final de ano do Clube Náutico de Antonina, que realiza a Regata Argus Thá, em homenagem a um dos velejadores mais “do bem” que a vela paranaense conheceu e nos deixou de modo prematuro. A regata largou às 14h30, com vento Noroeste fraco, com largada na frente do Clube Náutico, montando a boia 12 do Canal Antonina-Paranaguá e retornando ao Clube, com chegada no mesmo local do início.

Após 01h56m chegou o primeiro barco, o Borrasca, um snipe com Luciano Gubert de Oliveira no timão e seu filho mais novo, Theo Silvério de Oliveira, estreando na proa, em sua primeira regata da vida, aos 11 anos. O segundo lugar no tempo real ficou com Claro Alves dos Santos e sua neta, no snipe novo, a 02m40s dos líderes. Já o primeiro laser a chegar, com Alexandre Rucker no comando, tendo completado a prova com 7m25s de diferença para o fita azul, acabou obtendo a segunda colocação geral no tempo corrigido, deixando Claro com o terceiro a apenas 07 segundos de diferença. Por serem barcos de classes diferentes, a flotilha de Antonina tem usado há alguns anos uma fórmula desenvolvida em Portsmouth, na Inglaterra, que permitem às várias classes de monotipos competirem entre si no tempo corrigido.

Em 2012 a abertura do campeonato paranaense deverá acontecer na Barragem do Iraí, na Região Metropolitana de Curitiba. Está programada ainda a realização do Campeonato Sul Brasileiro da Classe Snipe, pela primeira vez, em Curitiba.

Da assessoria de imprensa

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