Pular para o conteúdo

Arquivo de

Em dia de espera e bons ventos, Dino Pascolato e Henry Boening vencem uma e assumem liderança no sul-americano de Star

Dino e Maguila venceram uma hoje e lideram o SulAm em Angra

Depois de esperar pelo vento, duplas de Star realizam duas boas regatas no canal da Ilha Grande e favoritos voltam às primeira posições. Mais duas provas estão previstas para este sábado

Angra dos Reis (RJ) – O Campeonato Sul-Americano Transpetro da Classe Star 2012, que começou quinta-feira (22) na Marina Verolme, em Angra dos Reis, prosseguiu nesta sexta-feira com a realização das duas regatas previstas no programa. No entanto, não foi sem sofrimento que as doze duplas presentes puderam velejar.

Desde o final da manhã, os atletas foram para água onde esperaram por quase duas horas até que finalmente a brisa, de sudoeste, pudesse entrar. Com ventos mais estáveis, de 6 a 8 nós, o presidente da Comissão de Regata, Pedro Paulo Petersen, pôde realizar as provas que ajudaram o veterano velejador paulista radicado no Rio, Dino Pascolato, e seu proeiro Henry “Maguila” Boening a terminar o dia no lugar mais alto da súmula.

“Hoje velejamos bem e acertamos as rondadas. O barco está rápido e o Dino talvez seja o starista com mais ‘horas de voo’ no Brasil hoje, então ajuda. A classe Star é sempre muito forte e ainda temos, pelo menos mais quatro regatas até domingo, então ainda falta muito para comemorar. Mas é bom estar na frente”, declarou Henry Boening.

Na primeira regata do dia, vencida pela dupla Pascolato/Boening, outro velejador de tradição em águas brasileiras chegou em segundo, Gastão Brun e seu proeiro Gustavo Kunze. Em terceiro, Lars Grael e Samuel Gonçalves se recuperaram de um começo ruim no primeiro dia. Na segunda prova, os paulistas Fábio Bruggioni e Marcelo Sansone venceram, com seus companheiros do Yacht Club de Santo Amaro, Marcelo Fuchs e Ronald Seifert em segundo, Dino Pascolato e Henry Boening em terceiro e a dupla Lars Grael e Samuel Gonçalves logo atrás.

Com isso, após três provas corridas a classificação geral coloca três duplas com origem em São Paulo no topo: Dino Pascolato/Henry Boening, Marcelo Fuchs/Ronald Seifert e Peter Ficker, com o proeiro brasiliense, Renato Moura, em terceiro. “Eu e Dino representamos o Iate Clube do Rio de Janeiro e hoje somos mais cariocas que qualquer outra coisa, mas é legal ver a turma de São Paulo na frente. Não acredito que seja pelos ventos mais fracos e rondados de Angra, que lembram um pouco a Guarapiranga, mas apenas uma coincidência porque são todos bons velejadores. Ver o Marcelo Fuchs retornar em alto nível à classe Star é muito bom também”, ponderou Henry Boening.

O Campeonato Sul-Americano Transpetro da Classe Star 2012 é promovido pela Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro (Feverj), Iate Clube do Rio de Janeiro e Iscyra – International Star Class Yacht Racing Association. Para amanhã estão previstas mais duas regatas a partir das 11h da manhã.

Da Velassessoria

Velejadora Adriana Kostiw simula Olimpíada de Londres em treinos em Porto Alegre e São Paulo

Classificada para defender o Brasil em Londres/2012, a atleta paulista finaliza período de treinos até viagem para o Troféu Princesa Sofia, na Espanha, em abril

Porto Alegre (RS) – Desde que confirmou a vaga olímpica na classe Laser Radial em Londres/2012, a velejadora Adriana Kostiw cumpre um cronograma extenso de treinos físicos e técnicos. Nesta semana, a paulista conclui um período de testes no Clube Veleiros do Sul, em Porto Alegre (RS), com a supervisão do treinador Geison Mendes. O próximo passo da atleta é a preparação final para o 43º Troféu SAR Princesa Sofia, em Palma de Maiorca, na Espanha, no início de abril. Os treinos finais serão realizados no Yacht Club de Santo Amaro (YCSA), em São Paulo.

O objetivo de Adriana é chegar bem preparada nos Jogos, que serão disputados na cidade inglesa de Weymouth, em agosto. Por isso, os treinos físicos e a presença nos principais eventos do calendário europeu são importantes na busca por um bom resultado. “As condições em Weymouth são de ventos forte, o que exige uma dedicação maior nos treinamentos. Por aqui faço minha parte com muita água e bicicleta. São sete horas diárias, mas vale a pena”, relata Adriana Kostiw, patrocinada por AON, Veet e Lorenzetti e com apoio da Alatur Turismo..

A velejadora treina no Rio Grande do Sul com outros integrantes da Equipe Brasileira de Vela, como as duplas de 49er (André Fonseca e Marco Grael) e 470 (Fábio Pillar e Gustavo Thiesen). “É muito importante velejar com mais gente na água e de diferentes classes. Em Ilhabela, onde sempre fiz minhas campanhas, eu sempre estava sozinha”.

O objetivo na Espanha, segundo Adriana, é ganhar mais ritmo de regata e reduzir a diferença para as top 10 do ranking da classe Laser Radial. Os últimos resultados mostram que a brasileira está em evolução. Em dezembro de 2011, a velejadora paulista ganhou a vaga para o País no Mundial de Perth (Austrália). Na sequência, correu a Semana Brasileira de Vela e confirmou o posto de melhor do Brasil na categoria. No início do mês, na Argentina, Kostiw disputou o Centro-Sul-Americano terminando em oitavo.

Depois do SAR Princesa Sofia, a brasileira treinará em São Paulo até o final do mês de abril. A partir daí mais uma série de competições na Europa, incluindo a Semana de Hyères, na França. “Disputar um evento de alto nível é fundamental na minha preparação. É importante ganhar ritmo em regatas com muitos barcos”, conclui Adriana Kostiw.

Da Local Comunicação

Principais equipes do País definem título da primeira etapa da Copa Suzuki Jimny, em Ilhabela

Circuito do Yacht Club de Ilhabela reúne, neste final de semana, as melhores tripulações em duelos equilibrados nas classes ORC, BRA RGS, HPE e C30

Ilhabela (SP) – Os campeões da primeira etapa da Copa Suzuki Jimny 2012 serão conhecidos neste fim de semana no Yacht Club de Ilhabela (YCI). O evento conta com a participação de 50 barcos nas classes ORC, BRA RGS (A,B,C e Cruiser), HPE e C30 – nenhum time abriu vantagem suficiente para conquistar por antecipação a etapa depois das provas do fim de semana passado, quando as raias do Canal de São Sebastião tiveram disputas equilibradas que mostraram o crescimento da vela oceânica brasileira. A tendência é que, com a entrada dos descartes dos piores resultados, a tabela de classificação tenha mudanças, aproximando ainda mais os barcos.

Após quatro regatas na ORC, classe em que é necessário rating para apontar o ganhador, o Tomgape (Sérgio Cardoso) mantém 100% de aproveitamento, mas o atual campeão, o Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva), e o Carioca (Roberto Martins) contam com um tropeço do adversário para sair vencedor. Mesmo voltando às regatas, o antigo Touché não quer perder o que construiu.

“Foi bom voltar a correr a Copa Suzuki com um barco que nos deu alegrias. A tripulação conhece o barco e conseguimos ir bem neste fim de semana. Agora é repetir esse desempenho nas próximas regatas”, conta Ernesto Breda, ex-proprietário do Touché, agora Tomgape, que está no comando do veleiro na Copa Suzuki.

O Carioca, por exemplo, compete normalmente na classe S40, em que só enfrenta veleiros iguais. Para competir na ORC, o barco comandado por Roberto Martins foi medido para o cálculo do rating em relação aos veleiros rivais. Assim, a tripulação ganhou a oportunidade de fazer um treino de luxo com os ‘barcos grandes’ para o Mundial da S40, em 2013 no Chile. “Vamos competir para ganhar mais ritmo de regata. Correr em Ilhabela é importante e queremos estar bem preparados para o Mundial de S40”, fala Roberto. Outra classe que mede na ORC é a M24.5.

ORC dividida em duas classes – A Comissão de Regatas decidiu, em comum acordo com os comandantes envolvidos na classe ORC, dividir a categoria em duas para a Copa Suzuki Jimny. A partir de agora, os veleiros menores do que 30 pés (Colin, Sextante e Mashallah) disputarão entre si um campeonato à parte. “O objetivo dessa alteração é fazer justiça aos veleiros menores e tornar a competição ainda mais equivalente e técnica, atraindo mais barcos”, explica Cuca Sodré, presidente da Comissão de Regatas.

Na HPE, liderança é do Bond Girl (Rick Wanderley). Com sete pontos perdidos, o desempenho da equipe na regata de domingo e a entrada do descarte ajudou o time a abrir vantagem de 11 pontos sobre o Take Ashauer (Marcos Ashauer). Na cola estão Iansã (Arthur Vasconcellos), o atual campeão Ginga (Breno Chvaicer), Avantto (Dario Galvão) e SER Glas Eternity (Marcelo Bellotti)

“Velejamos muito bem na semana passada e agora estamos na briga pelo título da etapa. Fizemos algumas escolhas diferentes da flotilha que deram certo, o que mostra que nosso grupo tem potencial e entrosamento”, diz Bellotti, comandante do SER Glass Eternity, que terá reforço de um técnico neste final de semana, Amadeu Bueno.

O líder da BRA-RGS A é o Inaê Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho). O barco venceu duas das quatro regatas disputadas até o momento. Na segunda colocação vem o Fram (Felipe Aidar), atual campeão do circuito. Na B, o Nomad (Mauro Dottori) segue na liderança com três vitórias e um segundo lugar, seguido pelo Blue Too (Domingos Carelli).

“As primeiras regatas foram disputadas em condições ideais e conseguimos as vitórias. O Nomad tem um jogo novo de velas e tudo deu certo por enquanto. Estamos no caminho certo”, recorda Mário Buckup, tático do Nomad.

Na C, duelo quase empatado entre Rainha (Leonardo Pacheco) e Ariel (Luis Pimenta), com seis e sete pontos perdidos, respectivamente. Na Cruiser, o Hélios II – Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) venceu as quatro disputadas.

“Temos uma equipe experiente e entrosada. Com a chegada de mais barcos na Cruiser, as regatas estão mais disputadas e fomos bem nos primeiros testes”, explica Marcos Lobo, líder do Hélios II – Hospital Sírio Libanês

No C30, classe one-design como a HPE, o Barracuda (Humberto Diniz) venceu os quatro duelos com o +Realizado (José Apud) e só precisa vencer uma para levar o título da primeira etapa. As regatas estão marcadas para o meio-dia no sábado e domingo em Ilhabela. Cada dia estão previstas duas provas para todas as classes e três para a HPE. No final da tarde do domingo, haverá a premiação no Yacht Club de Ilhabela, que fará uma doação à APAE da cidade.

Resultados

ORC – após quatro regatas
1º – Tomgape (Sérgio Cardoso) – 4 pontos perdidos (1+1+1+!)
2º – Carioca (Roberto Martins) – 11 (4+3+2+2)
3º – Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) – 11 (2+2+4+3)

ORC 30 pés- após três regatas
1º – Sextante (Thomas Leomil Shaw) – 4 (1+1+2)
2º – Colin (Sebastian Menendez) – 5 (2+1+2)
3º – Mashallah (Guillermo Henderson Larrobla) – 11 (4+4+3)

HPE – após seis regatas e um descarte
1º – Bond Girl (Rick Wanderley) – 7 (1+3+9+1+1+1)
2º – Take Ashauer (Marcos Ashauer) – 18 (3+7+2+2+4+7)
3º – Iansã (Arthur Vasconcellos) – 19 (9+2+1+4+7+5)
4º – Ginga (Breno Chvaicer) – 21 (8+1+3+7+6+4)
5º – Avantto (Dario Galvão) – 24 (5+6+5+3+5+17)
6º – SER Glas Eternity (Marcelo Bellotti) – 25 (10+10+4+6+3+2)

RGS-A – após quatro regatas
1º – Inaê-Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) – 7 (1+3+1+2)
2º – Fram (Felipe Aidar) – 11 (7+1+2+1)
3º – BL3 (Clauberto Andrade) – 11 (2+2+3+4)

RGS-B – após quatro regatas
1º – Nomad (Mauro Dottori) – 5 (1+1+1+2)
2º – Blue Too (Domingos Carelli) – 9 (2+2+2+3)
3º – Asbar II (Sérgio Klepacz) – 14 (4+3+3+4)

RGS-C – após quatro regatas
1º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 6 (1+1+3+2)
2º – Ariel (Luis Pimenta) – 7 (3+2+1+1)
3º – Jazz 4 (Volnys Bernal) – 13 (4+3+3+3)

RGS-Cruiser – após quatro regatas
1º – Helios/Sírio Libanês (Marcos Lobo) – 4 (1+1+1+1)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 10 (2+2+3+3)
3º – Pirajá (Rubens Bueno) – 12 (3+5+2+2)

C30 – após quatro regatas
1º – Barracuda (Humberto Diniz) – 4 (1+1+1+1)
2º – Realizado (José Apud) – 8 (2+2+2+2)

Da ZDL de Comunicação

Ventos rondados marcam primeiro dia de disputa do Sul-Americano Transpetro de Star em Angra

Apenas uma regata foi corrida hoje no canal da Ilha Grande. Dupla de pai e filho de Niterói surpreende favoritos

Este slideshow necessita de JavaScript.

Angra dos Reis (RJ) – O Campeonato Sul-Americano Transpetro da Classe Star 2012, começou nesta quinta-feira (22) com a cerimônia de abertura pela manhã e a realização de uma das duas regatas previstas para o dia, à tarde. A competição prossegue até domingo (25) na Marina Verolme, em Angra dos Reis.

Na primeira e única prova do torneio até agora, a dupla Arcellio e Antonio Moreira, pai e filho, que representam o Clube Naval Charitas, de Niterói, surpreendeu e venceu a regata para dormir na liderança do campeonato. Os paulistas Marcelo Fuchs e Ronald Seifert chegaram em segundo, resultado bastante comemorado pela dupla.

“Hoje foi um dia difícil e tudo podia acontecer. No último popa, o vento rondou 180 graus e chegamos no contravento. Foi bom conseguir manter a ponta e começar bem”, declarou Fuchs, que recentemente ficou em 3º lugar no Mundial Máster da classe Laser em São Francisco, EUA. Em terceiro ficou o veterano campeão da Vela brasileira, Gastão Brun e seu proeiro Gustavo Kunze.

A regata, marcada para as 13:30h só teve uma largada válida às 14:25, após duas chamadas gerais, quando muitos barcos queimam a largada, e um adiamento devido a uma rondada do vento. Com ventos fracos do quadrante leste, de 6 a 8 nós (aproximadamente 15 km/h), a raia se mostrou difícil e permitiu algumas reviravoltas ao longo da disputa. No princípio da quarta e última perna da prova, o vento rondou 180 graus e veio da direção oposta, sudoeste, deixando tudo ainda mais confuso. “Foi como velejar no lago Paranoá. Angra dos Reis é Brasília”, brincou o proeiro Alexandre Freitas, dupla do também brasiliense Admar Gonzaga, oitavos colocados na regata.

Abertura – A cerimônia de abertura do Campeonato Sul-Americano Transpetro da Classe Star 2012 foi realizada na manhã desta quinta-feira (22), na Marina Verolme, com a presença de representantes da Feverj, da Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), representantes da Prefeitura de Angra dos Reis e da Transpetro, entre outros. A banda de música da Marinha do Brasil tocou ao vivo o hino nacional para o hasteamento das bandeiras no pátio da Marina Verolme.

“Para nós é sempre um prazer receber os velejadores. A BR Marinas e a Verolme sabem que a Vela, além de charmosa, reúne esportistas náuticos do mais alto nível. Sempre estamos de portas abertas para as regatas e a prova disso é que é a segunda vez que fazemos o Sul-Americano de Star aqui”, falou Klaus “Cacau” Peters, Diretor de Novos Negócios da BR Marinas, a controladora da Marina Verolme, a maior da América Latina.

A competição, que reúne cerca de trinta velejadores, é promovida pela Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro (Feverj), Iate Clube do Rio de Janeiro e Iscyra – International Star Class Yacht Racing Association. Para amanhã estão previstas mais duas regatas a partir das 11h da manhã. A Vela é a modalidade com mais medalhas olímpicas no país, dezeseis ao todo. A classe Star é a que deu o maior número de medalhas para o Brasil, cinco no total.

Da Velassessoria

Depois de quebra, Sanya poderá não vir ao Brasil

A perna de Auckland (Nova Zelândia) até Itajaí (Brasil) tem 6.705 milhas náuticas (12.424 quilômetros) e é a maior desta edição. A flotilha largou no domingo e tem enfrentado muitas dificuldades, mesmo antes de chegar ao temido Cabo Horn, na ponta do continente sul-americano, no Oceano Atlântico. Até agora dois barcos apresentaram problemas na etapa: primeiro o Abu Dhabi e agora os chinenes do Sanya. O barco de Mike Sanderson talvez não tenha tempo suficiente para chegar ao litoral catarinense. O primeiro veleiro deve aparecer na cidade catarinense no início do mês e neste momentos os barcos navegam pelo Oceano Índico, a 4.950 milhas náuticas do Brasil (9.170 quilômetros).

O Sanya está retornando para a Nova Zelândia e pode até abandonar a regata. Desta vez, o barco da China teve uma avaria no leme de fortuna e, para piorar a situação, um remendo no casco. Os asiáticos devem chegar em Auckland apenas na segunda-feira (26). Inicialmente, o time só voltará a correr em Miami.

“São poucas opções de cargueiros entre a Nova Zelândia e o Brasil e não temos muito tempo para fazer essa logística. Podemos ser mais realistas e voltar nos Estados Unidos, para velejar em maio.Se aparecer qualquer chance de levar o barco para Itajaí, nós vamos agarrar”, diz Mike Sanderson.

Outro que sofreu nessa perna foi o Abu Dhabi. Na primeira noite, o veleiro teve um problema na vela de proa e voltou para arrumar o defeito. Isso custou muito ao time de Ian Walker, que está distante do líder Camper. O veleiro de bandeira espanhola e neozelandesa tem 11 milhas de vantagem para o Groupama, segundo colocado, e 50 para o Telefónica, que está na ponta na classificação geral. O Puma completa a flotilha em quarto, porém a equipe de Ken Red está mais ao sul, onde os ventos são mais fortes.

Classificação da Volvo Ocean Race – após quatro pernas:
1º – Telefónica – 122 pontos
2º – Groupama – 107 pontos
3º – Camper – 104 pontos
4º – Puma – 83 pontos
5º – Abu Dhabi – 55 pontos
6º – Sanya – 25 pontos

Da ZDL de Comunicação

BMW Motorrad Brasil patrocina dupla de velejadores em campanha por Rio 2016

Marcos Ferrari e Priscila Ralisch treinam visando a classificação para os Jogos de Toronto/2015 na classe Hobie Cat 16, mas objetivo maior é a disputa pela vaga olímpica em classe que pode estrear nos Jogos do Rio de Janeiro

São Paulo – A dupla Marcos Ferrari e Priscila Ralisch são os primeiros brasileiros a iniciar oficialmente uma campanha pela vaga em uma classe mista de multicascos, que está em processo de avaliação para estrear nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Como o novo barco ainda não foi anunciado, a dupla se manterá na disputa por uma vaga para os Jogos Pan-Americanos de Toronto/2015 na classe Hobie Cat 16, hoje a mais importante classe multicasco no Brasil.

Com patrocínio da BMW Motorrad, divisão de motocicletas da marca, os velejadores disputarão os principais eventos nacionais e internacionais da categoria. O primeiro evento da temporada 2012 já definido é a 1ª etapa do Campeonato Paulista. Estão programados outros eventos, como o Campeonato Brasileiro, Sul Americano, Norte Americano e o principal campeonato de Vela da Europa, a Semana de Kiel, na Alemanha.

“Para a BMW Motorrad Brasil é muito gratificante poder patrocinar um esporte que apresenta tanta sinergia com o universo da nossa marca e das duas rodas. A Vela, além de ser um dos pilares esportivos da BMW em nível mundial (assim como o golfe e o automobilismo), é um esporte exclusivo que exalta o espírito de equipe, assim como o motociclista que geralmente anda em grupos. O contato com a natureza e o sentimento de liberdade que proporciona são outros dois pontos em comum com o nosso universo, portanto estamos bastante entusiasmados com a ideia de promover essa parceria com o esporte também no país.”, afirma Rolf Epp, Diretor da BMW Motorrad Brasil.

O apoio da BMW na modalidade, segundo Marcos Ferrari, é importante para o crescimento da vela. Na edição dos Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, no México, o Brasil conquistou sete medalhas, sendo cinco de ouro, uma de prata e uma de bronze. “Os velejadores brasileiros são talentosos e brigam de igual para igual com os estrangeiros. O patrocínio nos motiva muito para encarar este longo ciclo”, relata.

A velejadora Priscila Ralisch também destaca o incentivo da divisão de motos da BMW: “Nós temos a capacidade, o conhecimento e garra para representar a vela brasileira. Só nos faltava a oportunidade, que se tornou real com o apoio da BMW Motorrad”, comenta a atleta de 27 anos.

Marcos Ferrari explica ainda que, além das principais regatas do calendário oficial da Classe Hobie Cat 16 deste ano, a dupla irá participar de outras provas, inclusive as de longo percurso, a bordo de catamarãs, disputadas no Brasil. “São provas desafiadoras e que nos dão ritmo de regata em condições rigorosas, que normalmente não encontramos nos eventos tradicionais. Tudo isso ajuda na evolução técnica”.

Os velejadores contarão com uma equipe multidisciplinar durante a campanha Pan-Americana, que inclui: diretor, técnico, coordenador de logística, nutricionista, preparador físico, supervisor e a assessoria de comunicação. O grupo de profissionais prestará todo o suporte necessário para que os velejadores tenham a possibilidade de se destacar nos eventos incluídos na programação, no Brasil e no exterior.

O Multicasco e os Jogos Olímpicos de 2016

Em maio de 2011, a ISAF (Federação Internacional de Vela) anunciou as classes olímpicas que podem ser disputadas na vela nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Nesse grupo, seis já estão definidas: a classe Laser Standart no masculino e Laser Radial no feminino, o Finn, o 49er e o 470 para homens e mulheres.

As outras classes ou eventos ainda estão em avaliação. Na prancha, masculina ou feminina, disputam a indicação a atual RS:X e o kiteboard. Em outros dois eventos, skiff feminino e multicasco misto, as classes ainda não foram anunciadas.

Da Local da Comunicação

Treinos e talento das tripulações tornam Copa Suzuki Jimny mais equilibrada

Primeira etapa do circuito de vela oceânica termina neste fim de semana em Ilhabela com a participação das classes ORC, BRA-RGS, C30, HPE e S40

Ilhabela (SP) –Com regatas equilibradas e raias lotadas, a Copa Suzuki Jimny 2012 apresentou uma tendência nas primeiras provas da temporada, que ocorreram no fim de semana passado no Yacht Club de Ilhabela (YCI). As equipes quase não erraram, a disputa ficou ainda mais acirrada em todas as classes e a decisão saiu no entrosamento e talento das tripulações. O circuito de vela oceânica reuniu 47 barcos no litoral norte paulista e sua primeira etapa será concluída no próximo domingo (25), nas categorias ORC, BRA-RGS, C30 e HPE.

A igualdade entre os barcos apareceu em quase todas as classes, mesmo que o resultado aponte vantagem para A ou B. No caso da HPE, por exemplo, 16 embarcações disputam o título e todas têm chance de sair com a vitória na primeira etapa. Na BRA-RGS A, os líderes também têm pouca vantagem para os vices.

“Poucos anos atrás numa regata era possível ver uma enormidade de erros em todas as equipes. Agora isso mudou, é muito difícil ver uma tripulação que cometa muitos equívocos. Isso só beneficia a vela de oceano, principalmente a nova geração, que está aprendendo com os mais experientes como eu”, diz José Romariz Filho, comandante do Palmares, veleiro da classe BRA-RGS B.

O Palmares alterou parte da tripulação para 2012 e as primeiras regatas, segundo Romariz, são usadas para pegar ritmo e dar experiência aos novos integrantes. “Nós estamos recomeçando o trabalho após mudança da parte da tripulação. Nossos adversários melhoraram muito e treinaram forte para essa temporada. Vamos continuar com a mesma dedicação, mas creio que o título de 2011 não será repetido”, destaca o comandante do Palmares, que está em quarto lugar na tabela.

O regulamento prevê a entrada dos descarte nas próximas regatas, o que favorece quem não velejou bem em uma prova. O Fram (Felipe Aidar) é um exemplo. Por causa de um protesto, a equipe da classe BRA-RGS A foi desclassificada e perdeu sete pontos. Com a retirada do pior resultado, se o time mantiver a regularidade, pode reassumir a liderança, que agora está nas mãos do Inaê-Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho).

“O campeonato está cada vez mais difícil e nós temos que acertar todas as manobras. Se isso não ocorrer de maneira perfeita, os outros times muito bem treinados nos superam. Por isso, nós continuamos a ir pra água mais cedo para ganhar ritmo”, explica Felipe Aidar, comandante do Fram.

A liderança na BR-RGS B é o Nomad (Mauro Dottori), com três vitórias e um segundo lugar, seguido pelo Blue Too (Domingos Carelli). Na C, duelo quase empatado entre Rainha (Leonardo Pacheco) e Ariel (Luis Pimenta), com seis e sete pontos perdidos, respectivamente. Na Cruiser, o Hélios II – Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) venceu as quatro disputadas.

Resultados da BRA-RGS

RGS-A – após quatro regatas
1º – Inaê-Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) – 7 (1+3+1+2)
2º – Fram (Felipe Aidar) – 11 (7+1+2+1)
3º – BL3 (Clauberto Andrade) – 11 (2+2+3+4)

RGS-B – após quatro regatas
1º – Nomad (Mauro Dottori) – 5 (1+1+1+2)
2º – Blue Too (Domingos Carelli) – 9 (2+2+2+3)
3º – Asbar II (Sérgio Klepacz) – 14 (4+3+3+4)

RGS-C – após quatro regatas
1º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 6 (1+1+3+2)
2º – Ariel (Luis Pimenta) – 7 (3+2+1+1)
3º – Jazz 4 (Volnys Bernal) – 13 (4+3+3+3)

RGS-Cruiser – após quatro regatas
1º – Helios/Sírio Libanês (Marcos Lobo) – 4 (1+1+1+1)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 10 (2+2+3+3)
3º – Pirajá (Rubens Bueno) – 12 (3+5+2+2)

C30 – após quatro regatas
1º – Barracuda (Humberto Diniz) – 4 (1+1+1+1)
2º – Realizado (José Apud) – 8 (2+2+2+2)

Da ZDL de Comunicação

Volvo Ocean Race: Ação com crianças no Dia Mundial da Água abre a Itajaí Stopover Sustentável

Preservação ambiental em Santa Catarina é um dos projetos relacionados ao maior evento náutico do mundo. Neste sábado está programado mutirão de limpeza do Rio Itajaí. Abertura da Vila da Regata será no dia 4 de abril

Itajaí (SC) –As ações de sustentabilidade marcam a Parada de Itajaí da Volvo Ocean Race 2011/2012 e prometem ser o diferencial do evento. Nesta quinta-feira (22), no Dia Mundial da Água, 300 crianças da cidade terão aulas de educação ambiental a bordo de barcos no período da manhã e da tarde, marcando o início do projeto “Itajaí Stopover Sustentável”. Os passeios terão jogos educacionais e teatro infantil para alertar sobre a preservação dos recursos hídricos.

No sábado (24), a ação “Juntos pelo Rio Itajaí” será uma das maiores do País envolvendo as questões ambientais e tem o objetivo de limpar as margens do Rio Itajaí e conscientizar a população da importância de não poluir e jogar lixo na água. O programa irá mobilizar mais de 30 embarcações e 400 participantes, com o envolvimento de agências governamentais das esferas federal, estadual e municipal, 20 empresas instaladas próximas ao rio, prefeituras de Itajaí e Navegantes, Complexo Portuário do Itajaí, além do apoio da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e 12 ONGs. O encontro dos participantes será às 8 horas da manhã do sábado no Terminal de Cruzeiro de Itajaí.

No dia 14 de abril está marcado outro mutirão de limpeza, agora relacionados às praias: Brava, Morcego, Cabeçudas e Atalaia. O evento terá parceria com associações regionais de esportes de aventura e marítimos. Nos locais mais difíceis, alpinistas farão a remoção da sujeira. Atividades e jogos de sensibilização ambiental para jovens estão no cronograma, que será encerrado com um campeonato de surfe.

Outras ações – O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), realizará outras ações em parceira com organizações e empresas locais antes e durante a Volta ao Mundo. A estimativa é impactar 1.162.209 milhão de habitantes em 30 municípios catarinenses durante seis meses.

A pasta apoiará também o programa da Volvo Ocean Race “Mantenha os Oceanos Limpos”, pelo qual serão realizados mutirões nas praias da cidade. O programa irá mobilizar cerca de 30 municípios da região, mais de 30 embarcações e 400 participantes.

“Somos líderes nacionais em sustentabilidade e mostraremos isso durante a Volvo Ocean Race”, destaca o secretário da pasta, Paulo Bornhausen. No evento, as ações de conscientização estarão voltadas para a bacia hidrográfica do Rio Itajaí, um sistema vital para o equilíbrio ecológico de toda a região do Vale do Itajaí.

A SDS firmou uma parceria com o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí com a intenção de fortalecer dos agentes locais, cuja atuação já tem foco na sustentabilidade. “O apoio e o fortalecimento dos agentes do comitê ampliarão a capacidade que eles têm de engajamento para a conscientização da comunidade da região”, avalia a secretária adjunta do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lúcia Dellagnelo.

“O projeto está sendo viabilizado pelo Estado de Santa Catarina e estamos tentando fugir da pontualidade, pensando em ações duradouras, para o futuro da população”, explica Glenn Suba, gerente geral de sustentabilidade da Parada de Itajaí.

Na Vila da Regata, a SDS terá um estande educativo onde serão apresentados alguns projetos de sustentabilidade do Governo do Estado e de instituições engajadas na preservação da bacia do Rio Itajaí. Conceitos de sustentabilidade deram origem a um jogo interativo que estará à disposição dos visitantes. Quem passar pelo estande poderá conferir também uma maquete da bacia hidrográfica, com informações históricas, culturais e geográficas da região banhada pelo Rio Itajaí e seus afluentes. O estante contará ainda com imagens resultantes do projeto de levantamento aerofotogramétrico do território catarinense – realizado pelo Governo do Estado, por meio da SDS -, com alta resolução e precisão.

Barcos se lançam para o Cabo Horn –Faltando menos de 6 mil milhas náuticas para a chegada em Itajaí, programada para a primeira semana de abril, cinco barcos estão praticamente empatados na liderança da perna, que partiu de Auckland (Nova Zelândia) no sábado (17). Na ponta está o Groupama seguido bem de perto por Camper, Sanya, Telefónica e Puma. O momento se torna chave no Oceano Pacífico para definir quem dará a primeira escapada.

A primeira opção dos barcos é ir para o norte até o Cabo Horn com condições mais estáveis. A segunda é mais árdua (mar ruim) e fria (vento sul-leste), ou seja, beirando o limite do Oceano Antártico. “Um é mais lento, porém mais fácil de navegar, já o outro é mais rápido, mas parece infernal”, explica o navegador do Groupama, Jean Nélias.

“A ideia é velejar rápido, mas de maneira segura. Tentamos evitar qualquer quebra de material ou acidentes com nossa tripulação. Seria melhor pegar ventos de 30 nós, mas o frio seria impossível de aguentar. Vamos decidir nas próximas horas o que fazer”.

Já o Telefónica pode adotar essa alternativa mais veloz perto do Oceano Antártico. Depois de aproveitar a zona de calmaria nesta quarta-feira (21) para recuperar as forças, a equipe azul pode escolher a rota beirando a zona de exclusão de gelo imposta pela Volvo Ocean Race.

“Nosso objetivo é pegar o vento de popa típico dessa região e avançar com velocidade até a passagem pelo Cabo Horn”, explica o tripulante de mídia Diego Fructuoso.

Classificação da Volvo Ocean Race – após quatro pernas:
1º – Telefónica – 122 pontos
2º – Groupama – 107 pontos
3º – Camper – 104 pontos
4º – Puma – 83 pontos
5º – Abu Dhabi – 55 pontos
6º – Sanya – 25 pontos

Equipe SER Glass de HPE briga pelo título da etapa de abertura da Copa Suzuki Jimny

Os dois barcos do time estão entre os dez primeiros após seis regatas que abriram a a competição, que continua neste sábado (24/3), em Ilhabela

São Paulo – Depois de uma estreia promissora, marcada por ótimas regatas no último fim de semana, a equipe SER Glass de HPE volta às águas de Ilhabela, neste sábado (24/3), para brigar pelo título da etapa de abertura da Copa Suzuki Jimny. Estão programadas mais seis regatas até domingo. Comandado por Marcelo Bellotti, o barco SER Glass Eternity já é o sexto colocado no Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, enquanto o SERGlass Quattro ocupa o décimo lugar.

O bom desempenho na abertura da Copa Suzuki, no fim de semana passado (17 e 18/3), quando o SER Glass Eternity fez um segundo, um terceiro um quarto e um sexto lugares nas regatas, empolgou Marcelo Bellotti. “Foi uma ótima estreia. As escolhas que fizemos mostram que nosso grupo está bem entrosado e tem potencial. E os treinos desta semana também têm sido muito positivos. Vamos brigar pela vitória”, aponta o velejador, reforçando que a flotilha de HPE em Ilhabela está muito forte, com 16 embarcações na disputa.

A base da equipe, formada por Bellotti, Eduardo Molina e Diogo Aguiar, será mantida por toda a temporada. Renata, irmã de Bellotti, que integrou ogrupo no último fim de semana, também continuará na disputa da primeira etapa da Copa Suzuki Jimny.

Já o segundo barco da equipe, o SER Glass Quattro, manteve a regularidade nas seis primeiras regatas do Circuito Ilhabela. O grupo formado por Alexandre Wissenbach, Walace Attie, Julio Cecheto e José Rubens soma 45 pontos perdidos, em décimo lugar na classificação geral.

Para melhorar ainda mais seu desempenho, a Equipe SER Glass de HPE ganhou um reforço importante. Amadeu Bueno, que já treinou Marcelo Bellotti e Eduardo Molina quando os dois conquistaram o vice-campeonato da classe Snipe, é o novo técnico do grupo. “Sou velejador e amigo das duas tripulações. Pretendo ajudá-los na parte técnica e principalmente na parte mental. Acredito que o atleta com a emoção controlada pode trabalhar melhor suas ações”, acrescenta Amadeu.

Classificação da HPE – após seis regatas, com um descarte
1- Bond Girl (Rick Wanderley) – 7 (1+3+9+1+1+1)
2- Take Ashauer (Marcos Ashauer) – 18 (3+7+2+2+4+7)
3- Iansã (Arthur Vasconcellos) – 19 pontos perdidos (9+2+1+4+7+5)
4- Ginga (Breno Chvaicer) – 21 (8+1+3+7+6+4)
5- Avantto (Dario Galvão) – 24 (5+6+5+3+5+17)
6- SER Glass Eternity (Marcelo Bellotti) – 25 (10+10+4+6+3+2)
7- Bixiga (Pino di Segni) – 32 (6+8+7+9+3+8)
8- Fit to Fly (Roberto Mangabeira) – 34 (7+5+8+8+8+6)
9- Repeteco I (Fernando Haaland) – 36 (12+11+6+5+17+2)
10- SER Glass Quattro (Julio Cecheto) – 45 (2+12+11+14+10+10)

Da Local Comunicação

Sanya quebra o leme e volta para a Nova Zelândia

A equipe Sanya, comandada por Mike Sanderson, quebrou um dos lemes nesta quarta-feira e, sem conseguir consertá-lo, optou por voltar para a Nova Zelândia. A previsão é que eles demorem entre quatro e cinco dias para chegar em terra. Eles chegaram a liderar a etapa por duas vezes: logo na largada e pouco antes do incidente. “Temos que preservar o barco. O buraco no compartimento de popa está cheio de água, o que corresponde a três ou quatro toneladas. Os meninos acabaram de consertar o buraco no casco e depois de colocar o leme de segurança, estamos seguindo de volta para a Nova Zelândia”, disse Sanderson.

E os ventos fortes dos mares do sul seguem causando mudanças de posições. Na tarde desta quinta-feira o Camper havia assumido a liderança, seguido por Groupama, Puma e Telefónica. Estes quatro barcos optaram por velejar mais ao sul, com ventos mais fortes, O Abu Dhabi, último colocado, veleja um pouco mais a norte, com ventos mais brandos e mar mais calmo.

 

%d blogueiros gostam disto: