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Faltando 100 dias, Rolex Ilhabela Sailing Week apresenta site da 39ª edição

Maior competição de vela oceânica será realizada no período de 8 a 14 de julho e terá 150 barcos no litoral norte paulista
São Paulo (SP) – A tradicional Rolex Ilhabela Sailing Week chega à 39ª edição em 2012 e reunirá 150 barcos no litoral norte paulista. Faltando 100 dias para o início das regatas, a organização divulgou o site do evento náutico da América Latina, que começa no dia 8 de julho e vai até 14. Pelo portal www.risw.com.br, o internauta poderá acessar as imagens e informações do campeonato, como Avisos de Regata e previsão do tempo.

Nas raias do Yacht Club de Ilhabela, a disputa promete ser acirrada com velejadores das classes S-40, ORC, HPE, C30 e BRA-RGS. O calendário de provas da 39ª edição tem início na manhã dia 8 de julho com as regatas Alcatrazes por Boreste – Marinha do Brasil, Ilha de Toque-Toque por Boreste e Renato Frankenthal – HPE.

Pelo segundo ano consecutivo, a organização contará com juízes especializados (umpires) para julgar as regatas e os protestos na água, fazendo com que os resultados saiam em tempo real. Na parte esportiva, os melhores velejadores do Brasil e do continente devem confirmar presença nas raias de Ilhabela, como nos anos anteriores.

A organização da Rolex Ilhabela Sailing Week confirma que o número de barcos continuará limitado a 150 para garantir melhor competitividade e segurança dos participantes, tanto nas raias quanto nas dependências do Yacht Club de Ilhabela.

O período de inscrições pelo site oficial começa no dia 1º de maio. Até o dia 31/05, o valor por tripulante será de R$ 270,00. A partir desta o valor será de R$ 320,00 e ficará congelado até 15 de junho. Depois desta período, até o limite de inscritos, a taxa será de R$ 400,00.

“A competição mostra que o YCI e a Rolex Ilhabela Sailing Week estão unidos e realizam uma das melhores competições esportivas da América Latina com regularidade e competência. Destacamos uma equipe multidisciplinar para organizar o campeonato de acordo com os padrões internacionais e as regras da ISAF. Tanto na água quanto no clube oferecemos conforto para os sócios e visitantes, nas raias, árbitros altamente qualificados dando o melhor resultado para os velejadores. Sem contar as ações dos patrocinadores”, reforça José Nolasco, diretor de vela do YCI.

Pelo sexto ano consecutivo, a Rolex é a patrocinadora titular do evento. A Mitsubishi Motors segue com o evento há 19 anos, já a Semp Toshiba entra no 15º ano e o do Bradesco Private no quinto.

Para acesso à imagens exclusivas em alta-resolução e notícias da Rolex Ilhabela Sailing Week e das mais prestigiosas regatas patrocinadas pela Rolex, a imprensa deve se registrar no www.regattanews.com.

A Rolex Ilhabela Sailing Week, o principal evento náutico esportivo da América Latina, tem patrocínio titular da Rolex e patrocínios ouro da Mitsubishi Motors e da Semp Toshiba e prata do Bradesco Private. O evento tem apoios da Marinha do Brasil, da Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), das Classes ORC, S40, HPE25, C30 e BRA-RGS, e parcerias do Yacht Club Argentino(YCA), da Prefeitura Municipal de Ilhabela(PMI) e da Brancante Seguros. A organização, sede e a realização são do Yacht Club de Ilhabela(YCI).

Mais informações : www.risw.com.br

da ZDL de Comunicação

Robert Scheidt e Torben Grael batizam estações de metrô em Londres

Velejador é um dos atletas brasileiros homenageados pelo governo inglês, que renomeou toda a malha metroviária da cidade com grandes nomes da história das Olimpíadas

São Paulo – O velejador Robert Scheidt agora batiza uma estação de metrô de Londres com o seu nome. A iniciativa faz parte de uma ação do governo inglês, que divulgou nesta quarta-feira (28/3), uma versão alternativa para as 361 estações da malha metroviária da cidade. Até a Olimpíada, cada uma delas passará a ostentar o nome de um personagem importante da história dos Jogos. Scheidt é o representante brasileiro no iatismo, ao lado de Torben Grael.

Líder do ranking mundial da Star com Bruno Prada, Scheidt foi ao pódio nas quatro olimpíadas que disputou. Conquistou o ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, na classe Laser, e a prata em Sidney/2000, também na Laser, e em Pequim/2008, na Star, com Prada.

“Me sinto muito honrado com a homenagem, principalmente por ajudar a elevar o nome da vela brasileira, ao lado do Torben Grael. Além disso, estamos juntos com grandes lendas do esporte”, afirmou Robert Scheidt, que já está em Palma de Maiorca, na Espanha, treinando forte para a disputa do Troféu Princesa Sofia, segunda etapa da Copa do Mundo de Vela em 2012, a partir de segunda-feira (2/4).

Sem perder uma disputa desde maio de 2011, Scheidt e Prada finalizam na Europa a preparação para a Olimpíada de Londres. Após o Troféu Princesa Sofia, os velejadores ainda têm pela frente mais duas etapas da Copa do Mundo de Vela, o Mundial de Hyéres e dois períodos de treinos em Weymouth, nas mesmas raias que serão utilizadas pela categoria nos Jogos, em julho.

Da Local da Comunicação

Garantida na Olimpíada, Adriana Kostiw embarca para Espanha para enfrentar elite da vela mundial

Velejadora paulista disputa a partir desta segunda-feira o 43º Troféu S.A.R. Princesa Sofía, em Palma de Maiorca, um dos eventos mais tradicionais do calendário europeu

A velejadora Adriana Kostiw embarca nesta sexta-feira (29/3) para a Espanha e completa a Equipe Brasileira de Vela em Palma de Maiorca. O time vai disputar, a partir desta segunda-feira (2/4), o 43º Troféu S.A.R. Princesa Sofía, um dos eventos mais importantes do primeiro semestre na vela mundial. É a primeira chance para enfrentar as melhores velejadores do mundo na classe Laser Radial, desde que Adriana confirmou a vaga olímpica, em fevereiro, em Búzios.

Para competir, porém, a brasileira enfrentará uma maratona (e ainda chegará em cima da hora para o evento). A Espanha passa por uma greve geral, com trabalhadores protestando contra a reforma do mercado de trabalho e as políticas de austeridade fiscal da União Europeia. Quando desembarcar em Madri, a paulista terá de esperar conexões para a cidade do campeonato – nos últimos dias, vôos entre a capital espanhola e Palma foram cancelados. O imprevisto tira oportunidades de treino da brasileira na raia, mas não sua motivação.

“Não poderei treinar na raia de Palma e a adaptação ao fuso horário será prejudicada. Ninguém conta com esse problema, mas são coisas que acontecem. Mesmo assim vejo um lado positivo nessa história. Vou velejar confiante e motivada, já que estou com a vaga olímpica e bem preparada”, relatou Adriana Kostiw, patrocinada por AON, Veet e Lorenzetti e com apoio da Alatur Turismo.

Com o passaporte carimbado para Londres/2012 desde fevereiro, após vencer a Semana Brasileira de vela, a atleta paulista afirma que vai sem pressão para a Espanha, mas com objetivo de chegar entre as primeiras. O evento contará com 92 participantes na classe Laser Radial e muitas ainda lutam para confirmar a presença nos Jogos de 2012.

“Correr sem pressão faz toda a diferença. Muitos países, como França e Polônia, não definiram suas representantes e eles estarão bem nervosas com esse clima. Vou fazer o que mais gosto, que é velejar, e sei que não faltou dedicação”, explicou a velejadora de 38 anos.

A atleta da classe Laser Radial fez uma preparação focada no mês de março visando a temporada europeia e os Jogos de 2012. O trabalhou contou com sete horas diárias de treinos e musculação e foi dividido entre Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP).

Depois do S.A.R. Princesa Sofía, a brasileira treinará em São Paulo até o final do mês de abril. A partir daí terá mais uma série de competições na Europa, incluindo a Semana de Hyeres, na França. Adriana Kostiw está na Equipe Brasileira de Vela, que é patrocinada pelo Bradesco e tem o apoio do COB – Comitê Olímpico Brasileiro e do COB – Comitê Olímpico Brasileiro.

Da Local da Comunicação

Brasil terá 15 representantes no Sul-Americano de Optimist

A equipe brasileira que irá representar o país no Sul-Americano de Optimistem Buenos Aires, na Argentina, será composta por 15 jovens velejadores. São eles: Maria Luiza Rupp, Michel Durieux, Gustavo Abdulklech, Gabriel Elstrodt, Thiago Ribas, Rodrigo Luz, Vitor Abreu, Julia Correia, Leonadro Lombardi, Paola Berenhauser, Luis Dotta, Luiza Cruz, Pedro Zonta e Ricardo Bittencourt. O evento acontece entre os dias 29/03 e 8/04. No total 160 velejadores, de 17 países estarão presentes na competição.

Mar Brasil desta sexta tem VOR, prancha a vela e mais

Nesta sexta-feira, a partir das 21h30, vai ao ar pela ESPN o Mar Brasil. Nesta edição destaque para a inport de Auckland, vencida pelos locais do Camper e para o velejador Ricardo Winick, o Bimba, que treina para os Jogos Olímpicos de Londres. Para quem perder o programa na sexta, os horários alternativos são: 1º de abril às 10h e 3 de abril às 6h.

Ancona, Itália, será sede do Mundial de ORCi 2013

A classe ORC Internacional divulgou esta semana que a cidade de Ancona, na Itália, será sede do Mundial de 2013. O evento acontecerá entre os dias 21 e 29 de junho. São esperados mais de 120 barcos, uma vez que o campeonato de 2011 reuniu 119 embarcações de 15 países em Cres, na Coácia.

São Francisco sediará a Copa América em 2013

A cidade de São Francisco, nos EUA, foi confirmada como sede das finais da America´s Cup World Series, da Louis Vuitton Cup e da Copa América em 2013. O acordo foi aprovado nesta quinta-feira pelo conselho da cidade. O evento principal, que terá um desafiante competindo contra o Oracle Racing acontecerá entre os dias 7 e 22 de setembro. Já as duas últimas etapas da ACWS acontecerão entre os dias 21 e 26 de agosto e 4 e 7 de outubro.

Todas as regatas poderão ser acompanhadas ao vivo pelo canal do campeonato no Youtube. Pela primeira vez a NBC também irá transmitir a competição em seu canal aberto.

Volvo Ocean Race: caminho até Itajaí comprova ser o mais radical e chegada dos barcos deve atrasar

No meio da maior etapa da edição 2011/2012 da regata de volta ao mundo, quatro barcos sofreram danos estruturais, um teve lesões na tripulação; primeiro veleiro deve chegar em Itajaí no dia 6 de abril

São Paulo (SP) – Na Volvo Ocean Race, é comum dizer que a etapa que leva até a parada brasileira é sempre a mais difícil para os velejadores, pelo percurso que envolve as altas ondas e os ventos dos mares do sul, além da passagem pelo temido Cabo Horn. Nesta edição da regata de volta ao mundo, essa afirmação ganhou ares dramáticos. Na quinta etapa, entre Auckland, na Nova Zelândia, e Itajaí, no litoral de Santa Catarina, só um barco não teve problemas: o francês Groupama, que tem previsão de chegada para o dia 6 de abril, dois dias depois da data estipulada. O barco está a cerca de 4.800 km da cidade catarinense de um total de 12.424 km.

Entre os outros cinco concorrentes, quebras nos barcos e lesões em velejadores se acumulam. Segundo colocado, o Puma é o menos afetado no grupos dos que sofreram nos mares do sul. O veleiro comandado pelo norte-americano Ken Read ainda está intacto, mas sua tripulação não. Ainda no começo da etapa, o proeiro Casey Smith machucou as costas em uma troca de velas e o timoneiro Thomas Johanson deslocou o ombro após ser derrubado por uma onda. Casey Smith se recuperou com remédios, mas Thomas Johanson, após um dia em repouso, não respondeu a medicação e o velejador-enfermeiro a bordo, Jono Swain, teve de recolocar o ombro do companheiro no lugar, auxiliado pelos médicos da Puma, que deram as instruções por telefone para o tratamento. Os dois se recuperaram.

Onda gigantesca provoca danos estruturais – Líder da classificação geral, o espanhol Telefónica é o terceiro colocado na etapa, mas deve perder em pouco tempo essa condição. O time sofreu, durante o último fim de semana, uma delaminação (quando as camadas de fibra de carbono que formam a estrutura do barco se rompem) no casco causada pelo choque com uma onda gigantesca. Os danos são tão sérios que os espanhóis já anunciaram uma parada em Ushuaia, na Argentina, para que a equipe de terra faça os reparos. O brasileiro Horárcio Carabelli, diretor técnico do Telefónica, já está na Terra do Fogo, aguardando o veleiro.

Quarto colocado na etapa, o Camper vai fazer o mesmo. O time também tem danos estruturais: uma antepara (peça que fica transversal ao barco e garante sustentação estrutural) na prova rachou. Com isso, está velejando em direção a Puerto Montt, no Chile, para os reparos. “Com águas calmas e sem muitas ondas, conseguimos velejar com cerca de 90% do nosso potencial. Queremos maximizar essa oportunidade para chegar o mais rápido ao Chile, sem forçar muito o barco”, explicou Hamish Hooper, tripulante de mídia da equipe, responsável por enviar as notícias da equipe.

Já o Abu Dhabi aparece em quinto lugar, mas deve ganhar algumas posições nos próximos dias: o veleiro quebrou logo nas primeiras horas da regata, também com rachaduras em uma antepara, voltou para a Nova Zelândia imediatamente e largou com atraso. Atualmente, está a 1.300 milhas náuticas do líder Groupama, mas não precisará parar, como dois dos veleiros que estão a sua frente.

A pior situação é a do Sanya, que nem mesmo virá ao Brasil. O time chinês chegou a liderar a etapa, mas também sofreu com as altas ondas e teve avarias graves no leme. O time voltou para a Nova Zelândia e, como esse imprevisto atrasou muito o cronograma, o barco será levado, de cargueiro, diretamente para os Estados Unidos. O objetivo do time é voltar a competir na regata de porto de Miami, marcada para o dia 19 de maio.

Legado – Além das várias ações de sustentabilidade, como limpeza do Rio Itajaí, e o impacto de turismo na região, a chegada da Volvo Ocean Race será importante na área esportiva da cidade. Com o apoio do Porto, que cedeu quatro barcos e intermediou a doação de dois containeres, a Associação Náutica de Itajaí (ANI) reforçou sua sede de vela com uma reforma estrutural e atenderá 40 crianças na classe Optimist. As aulas na categoria inicial da vela serão para crianças e adolescentes de até 15 anos. O projeto de 10 anos já recebeu 5 mil crianças, mas muito talento foi desperdiçado pela falta de continuidade.

“É muito importante esse trabalho para o futuro do esporte brasileiro. Antes, com estrutura precária, o foco era a questão socioambiental e educacional. Hoje, com a passagem da Volvo Ocean Race, vamos focar o esporte de alto rendimento. Não vamos perder talentos com as peneiras e, quem sabe, formar atletas para os próximos Jogos Olímpicos”, explica o coordenador Cláudio Copello.

Obras da Vila em Itajaí a todo vapor – Enquanto os barcos sofrem para atravessar os mares do sul, a equipe de montagem dos estandes da Vila da Regata em Itajaí realiza as últimas instalações com uma equipe em dois turnos. Tudo estará pronto até o início da semana que vem na cidade catarinense. O local, cheio de atrações para os amantes da vela, será aberto na quarta-feira (4). Algumas áreas, como o Centreeventos, onde estará a estrutura de mídia e a feira náutica, já foram liberados para o Comitê Organziador.

“O cronograma de trabalho segue normalmente e esperamos entregar toda a estrutura pronta até o final de semana. Os brasileiros verão o mesmo show de entretenimento das outras paradas”, relata o organizador da Volvo Ocean Race, Ola Astradsson.

A intenção dos organizadores da etapa brasileira da Volvo Ocean Race é receber mais de 150 mil pessoas até o dia 22, quando os barcos partem para Miami. Durante a parada, os visitantes terão uma uma verdadeira plataforma de entretenimento, envolvendo todos os aspectos da regata, como cinema 360 graus em alta definição, regatas de barcos com rádio controle, competição de manusear cabos das embarcações, visita aos veleiros participantes, simulador de regatas, além de shows musicais, atividades culinárias e palestras, entre outras atrações.

“O trabalho é de nível internacional e a população de Itajaí faz seu papel abraçando a regata. O cronograma no prazo nos ajuda a ter dias de reserva, caso haja qualquer imprevisto. A Volvo Ocean Race mostrará a nossa capacidade de organização, misturada com sustentabilidade e solidariedade”, constata o prefeito Jandir Bellini.

Da ZDL de Comunicação

Vela brasileira define na Espanha última vaga na equipe olímpica para Londres/2012

Jorginho vai estar lá, mas a briga mesmo é no 470 feminino. Vai pegar fogo!

Além de saber qual será a dupla feminina de 470 na Inglaterra, Troféu Princesa Sofía, em Palma de Maiorca, serve como treino de luxo para o restante da equipe olímpica

São Paulo (SP) – A Equipe Brasileira de Vela disputa, a partir desta segunda-feira (2), o 43º Troféu S.A.R. Princesa Sofía, em Palma de Maiorca, na Espanha, considerado um dos principais eventos do calendário mundial. O campeonato é particularmente importante para quatro brasileiras com sonho olímpico: as duplas Fernanda Oliveira/Ana Barbachan e Martine Grael/Isabel Swan definem, em águas espanholas, quem será a representante verde-amarela na classe 470 feminina em Londres/2012. A melhor classificada no Princesa Sofía fica com a vaga.

Além disso, será o primeiro campeonato da equipe brasileira de vela na temporada europeia depois da seletiva olímpica nacional, realizada em Búzios, em fevereiro. O torneio é uma chance importante de enfrentar os melhores velejadores do planeta e grande parte dos inscritos em Palma de Maiorca vão velejar, também, nas águas olímpicas de Weymouth, durante os Jogos de Londres.

A maior parte do grupo (representantes das classes Finn, Laser, Star, 470 e 49er) já está no país ibérico, conhecendo o local das regatas. Os outros membros do time chegam até o fim de semana. A viagem é parte da parceria entre a CBVM (Confederação Brasileira de Vela e Motor) e do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e os brasileiros contarão com uma equipe multidisciplinar a seu dispor, com fisioterapeuta e consultor de regras, para assessorar os velejadores. O Brasil tem vaga garantida em sete das 10 classes e poderá confirmar mais duas, na 470 masculina e na 49er. Apenas o Match Race feminino está fora.

“Nossa equipe é forte e terá a chance de correr os principais campeonatos antes da Olimpíada na maioria das classes. O evento espanhol é o primeiro da temporada europeia e motiva os velejadores com objetivos diversos. Todos estão bem preparados e podem alcançar resultados expressivos. Também iremos conhecer nossa dupla de 470 nos Jogos”, explica Ricardo Baggio, superintendente da CBVM.

A vaga do 470 feminino será da dupla que tiver o melhor desempenho no Troféu Princesa Sofía. As gaúchas Fernanda Oliveira/Ana Barbachan e as fluminenses Martine Grael/Isabel Swan chegam em igualdade de condições. As meninas viajaram com antecedência para a Espanha visando uma melhor aclimatação.

“O campeonato exigirá todas as nossas forças. Estamos concentradas nisso”, relata a medalhista olímpica Fernanda Oliveira, que é 15 vezes campeã brasileira na classe.

Para conseguir a chance de continuar na disputa pela vaga olímpica, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan venceram a Semana Brasileira de Vela, em Búzios, em fevereiro. Antes, em dezembro de 2011, Martine Grael e Isabel Swan foram as melhores do País na classe 470 no Mundial de Perth na Austrália.

Os representantes brasileiros – O grupo será liderado pela dupla número um do ranking mundial de Star, Robert Scheidt e Bruno Prada. Além da parceria, que é favorita ao ouro, outros velejadores poderão mostrar o bom momento no ano, como Jorge Zarif, na Finn, e Bruno Fontes, na Laser.

“Viajo com o objetivo de treinar forte e continuar subindo no pódio em todos eventos da temporada, principalmente em Londres, tendo em vista que os resultados foram excelentes e me credenciam à medalha”, destaca Bruno Fontes, vice-campeão da etapa de Miami da Copa do Mundo da Isaf e quarto colocado do ranking mundial.

Na Laser Radial, Adriana Kostiw comemora a chance de enfrentar as melhores do mundo em um evento de alto nível, com total apoio da entidade. “Conheço a raia de Palma de Maiorca e o meu objetivo medir forças com as melhores do mundo e continuar nessa evolução técnica. É importante acumular experiência para chegar forte em Londres”.

Os dois brasileiros classificados na classe RS:X para a Olimpíada não irão para Palma de Maiorca. Ricardo Winicki e Patrícia Freitas correm nesta semana o mundial da categoria, em Cadiz, também na Espanha.

49er e 470 masculina – As duas classes podem confirmar a vaga na Inglaterra nos mundiais da categoria, em maio. Únicos representantes do País, André “Bochecha” Fonseca e Marco Grael intensificaram os treinamentos para ganhar a vaga na competição de 49er, que será em Zadar (Croácia), em maio. Para a categoria restam quatro vagas (12 países já estão confirmados).

Líderes do ranking nacional de 470, Fábio Pillar e Gustavo Thiesen disputam em Barcelona (Espanha) as sete vagas restantes na classe. A 470 masculina tem 20 países confirmados. O Match Race feminino do Brasil não conseguiu classificar um trio para a estreia da classe no calendário olímpico após duas tentativas: Perth (Austrália), em dezembro de 2011, e Miami (EUA), em fevereiro de 2012.

Equipe Brasileira de Vela:

Finn
Jorge Zarif

Laser Radial
Adriana Kostiw

Laser Standard
Bruno Fontes

RS:X Masculino
Ricardo Winicki, o “Bimba”

RS:X Feminino
Patricia Freitas

Star
Robert Scheidt/Bruno Prada

470 Masculino*
Fabio Pillar/Gustavo Thiesen

470 Feminino
Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan
Martine Grael/ Isabel Swan

49er*
André Fonseca/Marco Grael

Em negrito os classificados para o Jogos:
* Classes que não tem a vaga olímpica

Da ZDL de Comunicação

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