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Sete estados já confirmaram a participação na RISW

O Yacht Club de Ilhabela (YCI), entre os dias 7 e 14 de julho, receberá mais de 1.400 atletas divididos em 150 barcos nas classes S-40, ORC, HPE 25, C30 e BRA-RGS

Ilhabela (SP) – A Rolex Ilhabela Sailing Week, considerada a maior regata oceânica da América Latina, chega à sua 39ª edição e contará com 1.400 atletas divididos em 150 barcos nas classes S-40, ORC, HPE 25, C30 e BRA-RGS. As inscrições começaram no dia 1º de maio. As provas contarão com veleiros dos principais estados do País com tradição náutica, como Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A flotilha nacional medirá forças com os estrangeiros, que lotam as águas do litoral norte paulista no inverno. Equipes de Minas Gerais e Brasília já sinalizaram a intenção de alugar barcos para correr a competição em julho.

Em Florianópolis, por exemplo, os representantes catarinenses se organizam para não fazer feio e brigar pelos títulos nas principais classes. Em junho, o Iate Clube de Santa Catarina promoverá em um fim de semana a Pré-Ilhabela, uma regata barla-sota para treinar quem irá correr a Rolex Ilhabela Sailing Week um mês depois. “É a tradição que faz esse sucesso da Rolex. Por isso, temos de fazer bonito e treinamos bastante. Tradicionalmente, os velejadores daqui fazem a Pré-Ilhabela. Isso dá ritmo aos times. Além disso, checamos se todos estão completos e com funções a bordo bem definidas”, explica o skipper do Absoluto, Roberto Salles. O veleiro corre na classe na ORC.

Santa Catarina leva em média 15 barcos para as regatas em Ilhabela. Outro estado sempre presente e com equipes de ponta na vela oceânica é o Rio de Janeiro. O time do BI (Roberto Martins) tentará o título da classe S40 em Ilhabela. Com mais profissionalismo a bordo, a categoria reúne os principais velejadores de oceano, como Torben e Lars Grael, entre outros. Por isso, os fluminenses treinam regularmente, inclusive na raia de Ilhabela onde serão disputadas as regatas em julho.

“É importante competir em alto nível e nosso time tentará correr todas as provas de oceano para ganhar mais entrosamento e vencer a Rolex Ilhabela Sailing Week. Temos mais uma meta que é ganhar o Mundial de S40 em 2013, no Chile”, conta Roberto Martins.

A 39ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week continua com inscrições abertas até o limite de 150 embarcações. O valor da inscrição por tripulante até o dia 31 será de R$ 270,00. Entre 1 e 15 de junho, o preço será de R$ 320,00. Depois desta data, até o limite de inscritos, a taxa será de R$ 400,00. No site www.risw.com.br, há um link direto para a área de inscrições. O velejador receberá uma senha e, na sequência, poderá fazer o cadastro.

As classes confirmadas são: S-40, ORC, HPE 25, C30 e BRA-RGS. O calendário de provas começa na manhã do dia 8 de julho, com as regatas Alcatrazes por Boreste – Marinha do Brasil, Ilha de Toque-Toque por Boreste e Renato Frankenthal – HPE 25.

Da ZDL

Barcos da VOR estão separados por apenas 50 milhas faltando um dia para a chegada em Lisboa

Faltando pouco mais de 300 milhas para a chegada dos barcos da Volvo Ocean Race em Lisboa, todos os barcos ainda têm chances reais de vencer a regata. A flotilha está separada por apenas 49 milhas. A troca de posições nesta etapa foi intensa e com a previsão de vento fraco daqui para frente, isto poderá voltar a acontecer. Na manhã desta quarta-feira os líderes Abu Dhabi e Groupama eram os mais lentos, velejando na casados 15 nós. O Sanya, último colocado, era um dos mais rápidos, fazendo 17 nós de velocidade. A previsão é que os barcos cruzem a linha de chegada na quinta-feira à noite.

Mitsubishi Sailing Cup: Torben, Lars e Marco Grael irão conduzir o veleiro Mitsubishi / Energisa

Multicampeões trarão toda sua experiência para os litorais de Ilhabela (SP) e Búzios (RJ)

No comando, o maior medalhista olímpico da vela mundial, vencedor da Volvo Ocean Race e do prêmio ISAF de Velejador do Ano de 2009. No Leme, um campeão Mundial de Snipe, octacampeão Sul-americano de Tornado e duas vezes medalha de bronze nas Olimpíadas. Na vela grande, um jovem em ascensão, campeão Sul-americano e tricampeão brasileiro de 49er. É com uma tripulação neste nível que o Mitsubishi / Energisa velejará na Mitsubishi Sailing Cup, com Torben, Lars e Marco Grael a bordo.

“Eu e o Torben voltamos este ano a velejar juntos e vencemos o Mini-Circuito Rio de Vela Oceânica. Agora, teremos um desafio pela frente na Mitsubishi Sailing Cup com o Mitsubishi / Energisa. Desta vez, o meu sobrinho Marco estará conosco, ávido para obter reconhecimento de como é bom velejador. Será uma grande emoção velejar na Mitsubishi Sailing Cup”, afirma Lars Grael, detentor das medalhas de bronze das Olimpíadas de Seul (1988) e Atlanta (1996).

Juntos, Torben e Lars conquistaram diversos títulos na vela, com destaque para o bicampeonato brasileiro e para o campeonato mundial da classe Snipe. Agora, ao lado de Marco, a dupla quer brigar de igual para igual com barcos brasileiros, argentinos, chilenos e espanhol.

“As regatas de altíssimo nível e a grande participação de barcos na Mitsubishi Cup, incluindo veleiros internacionais, têm importância fundamental na história da vela oceânica brasileira. A competição dá oportunidade a novos tripulantes de se confrontarem com velejadores de todos os continentes e contribui para o fortalecimento do esporte nacional como um todo. Mais que isso, ela abre espaço para barcos fabricados no Brasil, já que duas das três embarcações são daqui”, exalta Torben.

Estratégia
Em sua terceira temporada, a Mitsubishi Sailing Cup colocará frente a frente, mais uma vez, alguns dos melhores velejadores do mundo. Nos super-rápidos veleiros S40, por exemplo, destaque para a tripulação espanhola do Iberdrola, campeã da MedCup 2011. Na classe que é considerada a Fórmula 1 da vela, Lars acredita que as equipes que conseguirem traçar as melhores estratégias irão destacar-se nas regatas.

“O crescimento da classe Soto 40, apoiada pela Mitsubishi Sailing Cup, mostra a altíssima competitividade das classes monotipos. A briga pelas primeiras colocações será intensa e triunfará quem tiver maior consistência e equilíbrio”, afirma o pentacampeão Sul-americano de Tornado.

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