Mateus Isaac vence o Mundial de Windsurf
Aos 18 anos,o velejador Mateus Isaac acaba de conquistar o Campeonato Mundial de Windsurf na categoria Youth (para menores de 20 anos) no Iate Club de Malcesine, na Itália. “Esse campeonato acontece todo ano e, em 2011, na Dinamarca, eu fiquei em segundo lugar. Fiquei decepcionado e coloquei na cabeça que ia treinar muito e, esse ano, eu ia conseguir ganhar esse prêmio”, conta o windsurfista, que é bastante competitivo e adora participar de disputas.
Filho do “Anjinho”, o velejador Beto Isaac, que conquistou o terceiro lugar da categoria “Master” (acima de 35 anos) este ano, Mateus começou a velejar aos quatro anos de idade, mas só começou a competir aos 12, em Araruama (RJ). Em seis anos de carreira oficial, o atleta aprendeu que os detalhes fazem toda a diferença para quem quer se sagrar campeão – “de algo quebrado no equipamento até as peculiaridades do clima” – e com esse olhar crítico, ele chegou à Itália para a disputa que aconteceu entre os dias 29 de agosto e 02 de setembro de 2012.
O Lago de Garda, cenário que já serviu de locação para diversos filmes, foi o “palco” da regata e chamou a atenção do windsurfista brasileiro. “É alucinante! Tem montanhas por todos os lados e o lago no meio delas, com 400 m de profundidade”, descreve. Mesmo impressionado com a natureza, Mateus passou a analisar o local racional e cuidadosamente. “Cheguei três dias antes do evento e foi o suficiente para saber praticamente tudo o que acontecia no lago, além de suas características, como por exemplo, amanhecer ventando no quadrante norte até a hora do almoço e, depois, o vento virar totalmente e passar para o quadrante sul. O mais curioso é que de manhã uma parte do lago ventava mais e, na tarde, ele era mais forte em outro lugar”, conta.
Com relação ao campeonato, Mateus diz ter velejado tranquilo. “Fiz o que estava acostumado e com calma. Liderei da segunda volta até o final. O vento sumiu então e esperamos até meio dia. Como ele não reapareceu, fui consagrado campeão mundial – uma sensação indescritível! É muito bom olhar pra trás e ver que ninguém conseguiu fazer o que você fez em todo o mundo”, alegra-se. O polonês Jacek Piasecki ficou em segundo lugar e, em terceiro, o holandês Jordy Vonck.
Da assessoria de imprensa