Pular para o conteúdo

Arquivo de

Philipp Rump e Lorenzo Bernd são campeões gaúchos de Optmist

Entre os dias 12 e 14 de outubro os velejadores gaúchos de Optimist foram para a Baía do Cristal para disputar o Campeonato Estadual de Optimist. Tanto entre os veteranos quanto entre os estreantes, os velejadores do Clube dos Jangadeiros mostraram muito talento e conquistaram títulos em quase todas as categorias. O primeiro lugar geral ficou com Philipp Rump, que venceu seis das oito regatas disputadas entre os 21 veteranos, terminando em uma dobradinha com o companheiro de equipe Marcelo Gallicchio, segundo colocado. Na categoria Infantil, vitória de João Emílio Vasconcellos, outro grande destaque da Flotilha da Jangada.

Nos estreantes o campeão geral foi Lorenzo Bernd, com João Luka More conquistando o vice-campeonato. Já Emanuele La Porta, mais uma vez, velejou muito bem, terminando em sexto lugar e levando o título no Feminino. Ao todo, 13 competidores participaram das seis regatas realizadas para os estreantes. Confira a classificação final do Campeonato Estadual da Classe Optimist:

Estreantes
01º Lorenzo Bernd (CDJ) – Infantil – 8 pontos perdidos
02º João Luka More (CDJ) – Infantil – 9 pp
03º Nicolas Mueller (VDS) – Mirim – 11 pp
04º Frederico Becker De Atayde (CDJ) – Infantil – 20 pp
05º Nicholas Bizzi (CDJ) – Infantil – 22 pp

Veteranos
01º Philipp Rump (CDJ) – Juvenil – 16 pontos perdidos
02º Marcelo Galicchio (CDJ) – Juvenil – 27 pp
03º Thiago Ribas Splettstosser (VDS) – Juvenil – 31 pp
04º Thomas Rodrigues (CDJ) – Juvenil – 32 pp
05º Pedro Zonta (CDJ) – Juvenil – 32 pp

Da assessoria do Jangadeiros

Iate Clube de Santos recebe o Campeonato Paulista de HPE25

Largada da classe HPE

A sétima edição do Campeonato Paulista de HPE25 será realizada pela primeira vez no Iate Clube de Santos. A competição, reunindo a classe de veleiros monotipos que mais cresce no país, será disputada nos dias 20, 21 e 27 de outubro, com total de oito regatas, todas barla-sota. A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 20 veleiros na Baia de Santos. “Esta é a apenas a primeira competição de uma série o Clube pretende receber nos próximos anos”, destacou Odoardo Lantieri, diretor de vela e meio ambiente do ICS. Além do Paulista, os velejadores vão concorrer ao Troféu Eduardo Souza Ramos, em homenagem a um dos ícones da vela de oceano brasileira, que este ano anunciou sua “aposentadoria” das raias.

Campeão do Paulista de Snipe, encerrado no último domingo, na Represa de Guarapiranga, em São Paulo, o santista Rafael Gagliotti se prepara para comandar o veleiro ICS-Corum. Animado com o título, ele já definiu sua tripulação. Contará com seu proeiro de Snipe, Henrique Gomes, que está disputando a regata Recife-Fernando de Noronha, Rodrigo Inácio e Adonis Espejo. “O fato de todos conhecerem bem a raia de Santos, nos dá uma segurança maior. Mas é só isso. O nível técnico da classe HPE é bem alto e todos ali têm capacidade de se adequar muito rápido às características da raia”, ressaltou Rafael.

Esta será a primeira vez que o Paulista será realizado fora de Ilhabela, onde praticamente nasceu a classe HPE25 em 2004. Segundo Rafael, as características da raia santista, nesta época do ano, é de vento moderado a forte. “Pode ser vento Leste com sol ou vento Sul, se entrar frente fria. Tanto em uma situação quanto em outra, o mar fica com ondas, o que é muito bom por que dá para ‘surfar’ no vento a favor. A regata fica bem mais divertida”, contou Rafael.

Da assessoria de imprensa

Vídeo: Kaikias na regata Marejada

Jorge Nasseh fala sobre o C30 para o site da classe

Jorge Nasseh, Velejador da Classe Oceano, C.E.O. da empresa Barracuda Composite, que produz e fornece matéria-prima para construção com alta tecnologia de embarcações, autor de livros sobre Construção Naval e Moderador no Fórum da Revista Náutica interrompe sua agenda para falar sobre o Carabelli30.

Suas palavras representam um incentivo para as 10 Equipes que já participam das Flotilhas de São Paulo e Santa Catarina.

E fala sobre o projeto do Estaleiro CR Boats de entregar mais quatro barcos em 2013.

Conceito One Design e Rating

“Depois de velejar alguns bons anos na classe IMS vejo que as competicões de one design são mais justas e emocionantes. Você consegue comparar a performance e velocidade dos barcos de uma forma instantânea.

As medições da classe IMS são tremendamente custosas, confusas e falhas na maioria dos casos. Explico meu ponto de vista: qualquer barco, que for medido 10 vezes, vai ter um rating diferente, a cada medição. Mesmo que ela seja feita pelo mesmo Medidor.

O sistema de gerenciamento de regatas da IMS também é terrivelmente complexo, o que dá margem a todo o tipo de dúvida no resultado. Pequena alteração na interpretação das variáveis do gerenciamento pode mudar drasticamente o resultado de uma regata.

Barcos do tipo one design correm pela chegada de bico de proa, independente do gerenciamento, mas não devem estar livres de Medições. Um dos exemplos mais interessantes é a classe Laser, onde os barcos são construídos da mesma forma há algumas décadas. Os cascos não têm nenhuma sofisticação em sua construção e usam os materiais mais simples da época em que foram construídos, se mantêm assim ao longo do tempo. Quem constroi barcos monotipos tem de entender que, desde o primeiro barco até o último, todos devem ser iguais.

Os foils, como a quilha e leme, assim como seus pesos, devem ser preservados ao máximo, para que não haja mudança dos perfis originais da série. Os barcos ainda devem ter uma pesagem obrigatória, inclusive na mastreacao. A estabilidade deve ser também verificada, assim como o rake (caimento do mastro para a popa) e o pitching (movimento de caturro proa-popa) dos barcos. Esta é a forma mais justa de se competir. O último tópico que eu destacaria são as velas, que devem também ser do mesmo fabricante ou aquelas originais da classe, o que inclui os perfis e tipos de tecido e costura.

Quanto ao Material empregado:

Existem barcos monotipos construídos com os mais diversos materiais e isto não significa nenhum problema.O importante é que eles sejam todos iguais.

Hoje em dia a tendência é de se utilizar materiais mais leves mas não incorrer em custos absurdos. Assim, um barco com uma performance aceitável pode ser fabricado em fibra de vidro, pelo sistema de infusão a vácuo, utilizando espuma de PVC, que fornece uma estrutura extremamente rígida e com um custo bem aceitável. O restante do barco, dependendo da classe, pode utilizar mastros, quilha, leme e outras partes em carbono. A utilização de fibra de carbono nestes locais resulta em considerável aumento de resistência e leveza nas embarcações, gerando uma boa performance em várias condições de vento.

No caso do C30, ele tem uma construção extremamente sólida e leve, o que permite um barco de 30 pés navegar a 20 knots e com boa estabilidade. Não são todos os barcos deste comprimento que conseguem tal aceleração,mantendo grande rigidez do conjunto casco e velame. Pequenos detalhes do C30, como a adição da quilha em fibra de carbono e o leme bem balanceado, fornecem uma condição única de navegação com grande manobrabilidade. A construção das peças de carbono do barco mereceu grande atenção por parte do projetista em determinar corretamente os esforços e o processo construtivo.

Classe Carabelli30

Projetista – Velejador – Expert em Construção

Um dos melhores predicados da classe Carabelli30 é certamente o projetista do barco. O Horácio tem um currículo invejável como projetista e velejador. Além disto se tornou um expert em construção de barcos, o que é difícil de se encontrar estas qualidades em qualquer outro projetista. Fazer estas 3 coisas bem feitas é um diferencial em favor da Classe. Em termos de mercado, a classe C30 foi realmente uma surpresa para mim. Boa surpresa. Depois de decidir lançar o estaleiro e construir os primeiros barcos, em poucos meses um conjunto de moldes bem feitos e um time muito bom de funcionários laminou por infusão a vácuo o primeiro barco. Depois disto foi uma sequência de barcos bem construídos que solidificou a classe no Brasil.

Durante muitos anos construindo barcos ou mesmo na função de engenheiro estrutural que tenho hoje, raramente eu presenciei um sucesso tão grande de um barco de Oceano próprio para regatas no Brasil. Em se tratando de um mercado relativamente restrito, a quantidade de barcos produzidos é realmente um feito para a indústria nacional, em termos de produto e qualidade.

Sobre 30 pés: Carabelli ou Soto

Não conheço de perto o Soto 30, então não sou a pessoa correta para dar um diagnóstico final. Os barcos têm um processo construtivo muito semelhante. Talvez o S30 seja uma evolução do HPE25, que embora tenha vindo do mesmo projetista, comporta algumas diferenças, no fato de ser um barco menor e rebocável. Isto reduz muito as possibilidades de se ter bons perfis para a quilha e leme. Comparando as especificacões do C30 e S30, não vejo diferenças marcantes, mas também não conheço a fundo a curva polar dos dois barcos para poder responder pelas performances. Hoje em dia existe uma gama de barcos nesta faixa que competem entre si, mas vejo a produção nacional do C30 como um grande incentivador do mercado de barcos a vela e a facilidade do acesso de um velejador nacional ter um excelente barco sendo produzido aqui.

Entendo que por medida de custo o Soto30 é fabricado na China e isto pode trazer um diferencial de custos e no preço final de venda, mas não acredito que isto seja um fator determinante para quem quer um bom barco de regatas com uma classe solida e com fabricação e assistência local. Isto só já basta para se determinar a escolha.

C30 – Veleiro de Oceano, brasileiro, exclusivo para Regatas e com a tecnologia C.R. Boats já presente em São Paulo, Santa Catarina em rumo ao Rio de Janeiro.

Difícil prever para onde vai a classe C30. Quando o HPE25 começou, demorou algum tempo para que os velejadores saíssem de outras classes para ter um barco destes. Aconteceu a mesma coisa com o J24 enquanto era fabricado ainda no Brasil. Não tenho dúvidas que em pouco tempo a classe C30 estará definitivamente instaurada em vários estados. O estaleiro CR tem feito um trabalho incrível de desenvolver um barco junto com o Horácio Carabelli, construir várias unidades com bastante qualidade e tecnologia e ainda incentivar a classe. Isto por si só já é um feito enorme para um país de bons (e poucos) velejadores.

Do site da classe C30

Oracle capota o AC72 em São Francisco

Este slideshow necessita de JavaScript.

A tarde desta terça-feira foi de muito trabalho para o Oracle Racing em São Francisco. A equipe saiu para treinar com o seu AC72 em ventos de 25 nós, mas, quando o comandante James Spithill foi arribar, o barco afundou a proa na água e… capotou! O time passou algumas horas tentando desvirar o barco, que saiu bastante danificado.

%d blogueiros gostam disto: