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Reunião anual da Isaf começa dia 1 de novembro

Entre os dias 1 e 11 de novembro os membros do comitê, subcomitê e comissões da Isaf estarão em Dun Laoghaire, na Irlanda, para a conferência anual da entidade. Mais de 130 assuntos foram propostos por velejadores ao redor do mundo e serão discutidos durante as quase duas semanas do evento. O assunto mais esperado é a volta da classe Star para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.

Além disso, no dia 6, serão entregues os prêmios de melhor velejador e velejadora do ano. Estão concorrendo: Támara Echegoyen, Ángela Pumariega e Sofia Toro (ESP), Helena Lucas (GBR), Saskia Sills (GBR) and Lijia Xu (CHN) entre as mulheres e Ben Ainslie (GBR), Mathew Belcher and Malcolm Page (AUS), Nathan Outteridge e Iain Jensen (AUS), Loick Peyron (FRA) e Tom Slingsby (AUS).

 

Regata Volta a Ilhabela abre última etapa da Copa Suzuki Jimny

A tradicional prova será disputada no último final de semana de novembro, no Litoral Norte do Estado de São Paulo

Ilhabela(SP) – Uma das mais esperadas regatas do calendário da vela oceânica nacional, a Volta a Ilhabela – Sir Peter Blake está marcada para o último fim de semana de novembro, dias 24 e 25, valendo também como abertura da quarta e decisiva etapa da Copa Suzuki Jimny, que termina no primeiro final de semana de dezembro, dias 1 e 2. A prova de aproximadamente 35 milhas náuticas (65 quilômetros) é apontada por velejadores como imperdível no ano, já que mistura estratégia, tática, desempenho e belas paisagens do litoral norte paulista.

Os barcos das classes ORC, C30, RGS (A e B e RGS Cruiser maior que 30 pés) partem para o desafio, de aproximadamente sete horas, do Yacht Club de Ilhabela (YCI). Já as embarcações menores, que medem nas categorias ORC Club 700, RGS C e RGS Cruiser menor do que 30 pés terão uma regata de percurso médio ou barla-sota. Já os HPEs participam de uma regata sozinhos. Isso porque os modelos não têm características de velejar em mar aberto.

A prova homenageia Sir Peter Blake, lendário navegador da Nova Zelândia falecido em 2001 e que esteve presente na primeira edição da prova, em 2000, com seu veleiro Polar Seamaster no YCI.

“O interessante da Volta a Ilhabela é que pega três tipos de mares num único dia, ou seja, passando pela parte abrigada do Canal de São Sebastião, na direção leste com mar aberto e a parte de trás da ilha. O detalhe é que há pouca correnteza no percurso. Tudo pode acontecer, por isso não há como prever quem pode se dar bem.É preciso saber as condições climáticas na véspera”, explica Cuca Sodré, coordenador da Comissão de Regatas.

A Volta a Ilhabela passa pelos quatro faróis da Ilha: Ponta do Boi, Ponta Grossa, Ponta da Sela e Ponta das Canas. Em 2012, a premiação ao vencedor da regata será a maquete do farol da Ponta da Canas. “A regata é uma das mais queridas do calendário e vale pontos importantes para a Copa Suzuki Jimny. Conforme a previsão do tempo, nossa equipe decidirá se a prova será por bombordo (sentido anti-horário) ou por boreste (sentido horário)”, relata Cuca Sodré. O tempo médio para percorrer as 35 milhas com condições de mar e ventos médios gira em torno de 7 horas

As inscrições serão feitas no YCI, nos dias 23 e 24 de novembro de 2012, na secretaria do evento no YCI, com valor de R$ 80,00 por tripulante (exceto mirim, que é isento da taxa). Mais informações no site do clube (www.yci.com.br), ou pelo e-mail da coordenadora da Comissão de Regatas do evento, Ann Viebig (aviebig@uol.com.br) ou ainda pelo tel: (12) 3896.2300, com Paulo Lamblet e/ou Mayara.

Resultados anteriores prevêem disputas equilibradas – Basta analisar a classificação da Copa Suzuki Jimny 2012 para prever um duelo de tirar o fôlego na final do Circuito de Vela Oceânica. Em praticamente todas as categorias, a diferença de pontos entre os barcos é pequena. Com a entrada dos descartes, alguns times que tiveram uma jornada ruim em duas ou três regatas podem se redimir nas próximas e levar o título. Os pegas mais acirrados estão na HPE, C30 e em duas subdivisões da RGS: A e C.

Resultados acumulados após três etapas:

ORC após 15 regatas e 4 descartes
1º – Touché Tomgape (Ernesto Breda) – 11 pontos perdidos
2º – Orson Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) – 25 pp
3º – Tembó Guaçu (André Omatti) – 29 pp

ORC 30 pés após 15 regatas e 4 descartes
1º- Sextante (Thomas Leomil Shaw) – 11 pp
2º- Zeppa (Diego Zaragoza) – 23 pp
3º- Colin (Sebastian Menendez) – 24 pp

C30 após 16 regatas e 2 descartes
1º – Barracuda (Humberto Diniz) – 22 pp
2º – TNT Loyal (Marcelo Massa) – 23 pp
3º – + Realizado (José Luiz Apud) – 33 pp

HPE após 22 regatas e 4 descartes 
1º – Ginga (Breno Chvaicer) – 62 pp
2º – SER Glass Eternity (Bruno Prada) – 63 pp
3º – SX4/Bond Girl (Rique Wanderley) – 72 pp

RGS-A após 15 regatas e 4 descartes
1º – Fram (Felipe Aidar) – 20 pp
2º – Inaê Transbrasa (Bayard Umbuzeiro) – 32 pp
3º – BL3 Wind Náutica (Edgardo Vieytes) – 32 pp

RGS-B após 15 regatas e 4 descartes 
1º – Nomad (Mauro Dottori) – 14 pp
2º – Anequim (Paulo Fernando de Moura) – 22 pp
3º – Asbar II (Sérgio Klepacz) – 25 pp

RGS-C após 15 regatas e 4 descartes
1º – Ariel (Luis Pimenta) – 16 pp
2º – Rainha/Mix Saúde (Leonardo Pacheco) – 18 pp
3º – Conquest (Marco Hidalgo) – 32 pp

RGS-Cruiser após 15 regatas e 4 descartes
1º – Hélios II/ Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) – 11 pp
2º – Cocoon (Marcelo Caggiano) – 23 pp
3º – Pirajá (Rubens Bueno) – 32 pp

Da ZDL

Vídeo: A história completa da capotagem do AC72 Oracle Racing

1o Encontro dos Profissionais da Vela acontece entre os dias 8 e 11 de novembro

Entre os dias 8 e 11 de novembro acontece no Clube Naval Charitas o I Encontro Nacional de Profissionais da Vela. O evento é promovido pela Universidade Federal Fluminense em parceria com o Instituto Rumo Náutico/Projeto Grael e terá palestras com diversos profissionais da área, como Lars, Torben e Andrea  Grael, Maru Urban, Isabel Swan, Ann Viebig e Cuca Sodré. As inscrições devem ser feitas pelo email fernandahoffmann@projetograel.org.br.

Técnico do ETNZ explica o plano para descapotar seu AC72

Oracle Racing quase capota em São Francisco

Depois do susto que o Oracle Racing levou na semana passada quando capotou o seu AC72, o técnico do Emirates Team New Zealand Rod Davis escreveu no blog da equipe como faria para resgatar velejadores e barco caso o seu AC72 venha a capotar. Leia parte do relato abaixo:

“Nós do Emirates Team New Zealand temos gasto muito tempo estudando a capotada do AC72 do Oracle Racing – mais precisamente quando ele afunda a proa na água. Toda as equipes tem um plano de emergência para uma capotada e espera que ele nunca seja usado. E quando você é o primeiro, como foi o Oracle na semana passada, o problema é muito maior.

Os planos das equipes são baseados nas capotagens e recuperações dos AC45, que foram ajustados para os barcos maiores, mais difíceis de se recuperar. Nós aprendemos muito com a capotagem do Oracle e com sua operação. Aqui estão algumas hipóteses para capotagem e recuperação para quando velejarmos com o AC72 em julho.

  1. Nós poderemos estar tratando com pessoas machucadas, seriamente machucadas, assim como com o barco capotado. O AC72 tem 14 metros de boca e quando um membro da equipe cai, e alguém irá cair, ele terá uma boa chance de bater em alguma coisa dura na queda. A asa, o rig, a roda de leme, os pedestais do grinder…
  2. Os velejadores serão separados do barco. Se existe vento o suficiente para capotar o barco, existe vento o suficiente para levá-los para longe do barco mais rápido do que eles podem nadar
  3. Primeiro recolhemos as pessoas e cuidamos dos machucados, depois cuidamos do barco
  4. O plano para descapotar o barco vem em seguida. Assim como nos AC45 os cabos de “descapotamento” passam pelo travessão da proa e são amarrados onde travesão e casco se encontram, já que não se sabe de qual lado vamos estar quando o barco capotar”

Para saber o que mais a equipe aprendeu com os AC45 e como continua o plano para descapotar o AC72, clique aqui.

Luna Rossa deve colocar seu AC72 na água ainda esta semana

Os últimos 15 dias têm sido agitados para a comunidade da America´s Cup. Primeiro foi o Oracle Racing que capotou o seu Ac72. Depois foi o Artemis Racing que também quebrou seu barco durante um treino. Agora, com notícia boa, será a vez do Luna Rossa colocar o seu AC72 na água pela primeira vez. A previsão é de que o barco veleje em Auckland, na Nova Zelândia, ainda esta semana. A equipe treinará por lá, aproveitando o verão do hemisfério sul.

“Estamos muito focados em nos mudar para Auckland e deixar tudo pronto para o nosso AC72. Pelos próximos seis meses usaremos os AC45 como barcos de treino, mas colocaremos todo o nosso esforço e atenção no AC72”, disse o skipper Chris Draper.

 

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