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Bruno Prada disputa a Semana Brasileira de Vela pensando em evoluir na Finn

Competição, disputada na Baia de Guanabara, na mesma raia dos Jogos do Rio de Janeiro/2016, é seletiva para a formação da equipe brasileira que participará dos principais eventos mundiais da classe neste ano

São Paulo – O principal objetivo de Bruno Prada na Semana Brasileira de Vela, a partir de segunda-feira (18), no Iate Clube do Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, será aperfeiçoar o condicionamento físico e corrigir deficiências, para terminar a temporada entre os melhores velejadores da Finn. A competição, realizada na mesma raia dos Jogos do Rio de Janeiro/2016, formará a equipe brasileira que disputará os principais eventos mundiais neste ano, com apoio da Confederação Brasileira de Vela (CBVela).

A classe Finn tem dez regatas programadas na Semana de Vela, que segue até sexta-feira (22). Serão duas por dia, a partir das 13 horas. Os velejadores poderão descartar o pior resultado após a sexta regata. “Recentemente, consegui ter uma boa avaliação da minha real condição física, durante a etapa de Miami da Copa do Mundo. Lá, pude medir qual a minha real condição física”, explica Bruno. “A Semana Brasileira de Vela será uma etapa importante no meu treinamento. É onde vou começar a ajustar minha deficiência no popa. Também agendei uma série de treinos físicos”. Prada terminou a disputa norte-americana em sétimo lugar, competindo ao lado de velejadores como o americano Caleb Paine (4º do ranking mundial da Finn) e o canadense Greg Douglas (6º do ranking).

Da Local 

Scheidt disputa a Semana Brasileira de Vela em busca da vaga na equipe olímpica

A Semana Brasileira de Vela, que começa, na segunda-feira (18), no iate clube da cidade, será o primeiro passo para o velejador, que retorna à laser, disputar sua sexta olimpíada

São Paulo – Robert Scheidt tem mais um desafio pela frente na categoria Laser, após oito anos velejando na Star: a Semana Brasileira de Vela. A competição que será realizada entre os dias 18 e 22 de fevereiro, no Iate Clube do Rio de Janeiro (RJ), vale como seletiva para a formação da equipe brasileira de iatismo que representará o País nas competições internacionais em 2013.

Para os velejadores brasileiros, essa é uma grande oportunidade de preparação, visando uma vaga na Olimpíada de 2016, no Rio. Na Semana de Vela, que vai até sexta-feira (22) serão disputadas 10 regatas (duas por dia), a partir das 13 horas. O pior resultado de cada competidor será descartado após a sexta regata.

Para Scheidt, que recentemente foi eleito pelos atletas olímpicos para representá-los junto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o primeiro desafio, porém, é mostrar-se competitivo na categoria que o consagrou internacionalmente. Nela, conquistou oito mundiais e três medalhas olímpicas: duas de ouro (Atlanta/96 e Atenas 2004) e uma de prata (Sidney 2000). “Aos poucos vou conseguindo entrar em forma na Laser. De qualquer forma, preciso provar a partir de agora que tenho condições de lutar pela vaga olímpica. Recentemente, venci mais um Brasileiro da categoria, que, de certa forma, mostrou que ainda velejo no mesmo nível que meus adversário brasileiros. Mas o que vale mesmo é o que o que vai acontecer daqui pra frente”, diz ele.

No campeonato Brasileiro de Laser, disputado em janeiro, em Porto Alegre (RS), Scheidt travou uma batalha acirrada com Bruno Fontes, representante brasileiro da categoria na Olimpíada de Londres 2012. Esse foi 12º título nacional do velejador que, após a Olimpíada de Atenas, se transferiu para a Star quando competiu até os jogos de Londres ao lado de Bruno Prada. Na Star, Scheidt foi tricampeão mundial e conquistou duas medalhas olímpicas: prata em Pequim 2008 e bronze em Londres/2012. O retorno à Laser foi motivado pela exclusão da Star dos jogos do Rio.

Da Local

Beto Pandiani atinge meta do financiamento coletivo e já se prepara para cruzar o Atlântico

A vaquinha chamada de crowdfunding ultrapassa meta de R$ 150 mil. Velejador parte da Cidade do Cabo, em março, e segue até Ilhabela em mais de 30 dias ininterruptos de aventura

Beto em mais uma de suas aventuras a vela

Beto em mais uma de suas aventuras a vela

São Paulo (SP) – Beto Pandiani foi um das primeiras figuras ligadas ao esporte brasileiro a conseguir atingir a meta de um financiamento coletivo pela internet. Prestes a mais uma aventura, agora pelo Atlântico Sul, o velejador aderiu ao chamado crowdfunding, uma espécie de vaquinha para o projeto. A iniciativa deu certo e a meta de R$ 150 mil foi ultrapassada e bateu em R$ 166.568,24. O valor é considerado um dos maiores nesse tipo de ação no Brasil. Betão usou seus contatos e seguidores nas redes sociais para aumentar a adesão e conseguir a verba necessária para cobrir despesas com equipamentos, que incluem GPS, telefones via satélite, dessalinizadores de água, alimentos liofilizados e outros mais.

“Os investidores são mais do que apoiadores. São embaixadores do projeto. A confiança e a credibilidade foram fundamentais nesse novo estilo de financiamento de projeto. Quem entrou sabe quais são as metas e que terão algo em troca. As redes sociais foram importantes para a viagem. Postei fotos e relatos das viagens antigas para estimular os parceiros, que terão os nomes escritos no casco do catamarã de oito metros e sem cabine pelo Atlântico Sul”, conta.

Ainda sobre o financiamento coletivo, Beto Pandiani emenda: “As 337 pessoas que ajudaram a encher o pote de recursos para a viagem certamente vão compartilhar tudo o que ocorre durante os 30 dias de aventura. Vão multiplicar a história nas redes sociais, aumentando ainda mais o alcance da travessia. Quem financia alguma coisa sempre sabe que o investimento valeu a pena por relatos de outras pessoas e a internet é uma ferramenta de propagação”.

O velejador, ao lado do parceiro Igor Bely, vai cruzar o oceano a bordo de um catamarã sem cabine, sem motor e zero de conforto durante 30 dias ininterruptos. O barco, batizado de Picolé, tem 24 pés e é feito todo em carbono para suportar as condições adversas. O veleiro de dois cascos já está na Cidade do Cabo após passar por seguidos testes no estaleiro alemão Eaglecat. “É um modelo adaptado às nossas experiências de viagem. Não existe outro igual no mundo. Normalmente barcos deste tamanho são usados para competição ou laser em águas abrigadas. Mas a história será diferente, por isso tiramos tudo que não funcionou ou quebrou e adaptamos para a nova realidade”, explica Beto Pandiani.

A largada para a aventura da Cidade do Cabo, na África do Sul, até Ilhabela, no Brasil, está marcada para 10 de março. Em linha reta são 3.600 milhas náuticas, mas a viagem se tornará ainda mais longa, já que Betão e seu parceiro Igor Bely precisarão aumentar em 40% o caminho fazendo uma parábola, o que vai dar ao todo 5.000 milhas náuticas.

“A aventura será bem complicada. Eu e meu parceiro Igor Bely passaremos por regiões de ventos fortíssimos, principalmente no Cabo da Boa Esperança, conhecido também como das Tormentas. A média de ventos da expedição será de 25 nós. Além disso a água é muito fria, com muitos tubarões. Esta será a nossa maior permanência a bordo, já que o recorde era de 18 dias direto na Travessia do Pacífico, no final de 2007”, recorda Beto Pandiani.

Para amenizar as condições adversas de frio e vento, Betão e Igor vão velejar ao norte nos primeiros seis dias. A rota é paralela à costa da África do Sul e da Namíbia. Passaremos na Costa dos Esqueletos que é a porção de terras desérticas desta costa tão inóspita no sul do continente africano. “Não existe um lugar na África tão mórbido e ao mesmo tempo belo como este”, finaliza.

A Travessia do Atlântico tem o patrocínio de Semp Toshiba, apoios de Mitsubishi, Red Bull e Certisign. Os colaboradores são Reebok, BL3, Sta Constância, Azula, North Sails e Track and Field.

Da ZDL

Com vídeo: Francis Joyon se supera e quebra novamente o recorde da Rota de Colombo

Oito dias, 16 horas, 7 minutos e 5 segundos. Este foi o tempo necessário para que Francis Joyon completasse a Rota de Colombo, entre Cadiz, na Espanha e São Salvador, no Caribe, a bordo do maxitrimarã Idec. Com uma velocidade média de 18,66 nós, ele quebrou o próprio recorde, estabelecido em 2008, em mais de um dia e 4 horas.

“Minha reação imediata é de uma enorme satisfação… e cansaço”, disse ele logo após cruzar a linha de chegada.

Regata Angra-Rio larga no próximo dia 2 de março

No próximo dia 2 de março o Iate Clube do Rio de Janeiro irá promover a regata Angra Rio. A ideia é que os barcos que participarem da tradicional regata Ilha de Caras subam juntos até a Cidade Maravilhosa. Não serão cobradas taxas de inscrição. A largada está prevista para as 12h.

Regata Bueno Aires – Rio larga dia 15 de fevereiro de 2014

Daqui exatamente um ano corajosos velejadores irão disputar a tradicional regata Buenos Aires – Rio. Fundada em 1947 pelo Yacht Club Argentino e pelo Iate Clube do Rio de Janeiro, a competição tem 1123 milhas náuticas e será aberta a barcos das classes ORC Club, ORC Internacional, IRC, Clássicos e Duplas.

Classe ORC lança novo website

A classe ORC acaba de lançar um novo website. O endereço continua o mesmo (www.orc.org), porém o conteúdo está diferente. A navegação está mais fácil, sem deixar de informar os velejadores sobre notícias da classe, próximos eventos e regras. “Esperamos que este novo site ajude o nosso sistema a ser ainda mais acessível a um número maior de pessoas”, disse Bruno Finzi, presidente da classe.

Vídeo: Resgate do Acciona 100% Ecopowered

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