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Com vídeo: Definidas as equipes que disputarão a Youth America´s Cup

Neste domingo foram definidas as cinco equipes que irão disputar a Youth America´s Cup entre os dias 1 e 4 de setembro. Dos 12 times, de 11 países, foram selecionados Objective Australia, da Austrália, STG/NRV Youth Team, da Alemanha, Full Metal Jacket Racing, da Nova Zelândia, ROFF/Cascais Sailing Team, de Portugal, e Team TILT, da Suíça.

Os velejadores tiveram duas sessões de teste, que valeram 60% dos pontos. Os outros 40% vieram do profissionalismo a bordo e em terra e do planejamento de treino e desenvolvimento até a data do evento.

Além destes cinco times, também estarão na água as seguintes equipes, apoiadas por times da America´s Cup: Energy Team/Ainda sem nome, da França, Emirates Team New Zealand/ainda sem nome, da Nova Zelândia, Artemis Racing/Swedish Youth Challenge, da Suécia, ORACLE TEAM USA/American Youth Sailing Force (SFO) e ORACLE TEAM USA/USA45 Racing (USA), ambos dos Estados Unidos.

Beto Pandiani já se prepara para mais uma aventura a bordo de um catamarã

O velejador e Igor Bely sairão da Cidade do Cabo no dia 10 de março e planejam chegar a Ilhabela, no litoral norte do Estado de São Paulo, no dia 6 de abril

A dupla Igor Bely e Beto Pandiani

A dupla Igor Bely e Beto Pandiani

São Paulo (SP) – Está chegando a hora de mais uma aventura de Beto Pandiani e Igor Bely pelos mares do mundo. A dupla vai cruzar o Oceano Atlântico a bordo de um catamarã sem cabine, sem motor e zero de conforto durante 30 dias ininterruptos. A largada na Cidade do Cabo, na África do Sul, está marcada para 10 de março e a chegada será em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. Antes da travessia, os velejadores terão trabalho para deixar tudo pronto. Os dois começam a ‘mexer’ no barco, batizado de Picolé, a partir desta quinta-feira (28) no continente africano.

Estão programados testes da embarcação e treinos. Para se ter uma ideia, só a montagem do veleiro leva quatro dias. “Está chegando a hora e nossa responsabilidade aumenta a cada dia. Será um dos nossos maiores desafios,incluindo distância e dificuldades de percurso. Por isso, escolhemos os melhores equipamentos e planejamos todos os passos”, relata Beto Pandiani, que embarca para a África do Sul nesta terça-feira (26). Igor acabou de chegar à Cidade do Cabo.

O barco Picolé saiu do navio cargueiro nesta segunda-feira (25). A embarcação que estava levando o veleiro do estaleiro da Alemanha até a África do Sul pegou mau tempo na chegada à cidade sul-africana e o cronograma teve de ser alterado. O vendaval chegou a bater em 60 nós (111 km/h). “Ainda bem que o barco não desceu para terra, pois vários veleiros que estavam no cais da Cidade do Cabo sofreram com o vento e tiveram problemas. As dificuldades durante a preparação mostram a dramaticidade dessa nossa aventura”, atesta Bet Pandiani.

Mesmo assim, Betão Pandiani está empolgado com a travessia pelo Atlântico, que terá 3.600 milhas náuticas (6.660 quilômetros) de distância. Na prática, essa milhagem vai aumentar em 40%, já que a dupla terá de fazer uma parábola no caminho, o que vai dar, ao todo, 5.000 milhas náuticas (9.260 quilômetros). “Passaremos por regiões de ventos fortes também. O Cabo da Boa Esperança, conhecido também como das Tormentas, é bem assim. Uma viagem com média de 25 nós de vento não é nada fácil, mas estamos preparados”, lembra Pandiani. O barco Picolé vai passar por regiões de muito frio e com tubarões pelo caminho.

Para amenizar as condições adversas de frio e vento, Betão e Igor vão velejar ao norte nos primeiros seis dias. A rota é paralela à costa da África do Sul e da Namíbia. Passaremos na Costa dos Esqueletos, que é a porção de terras desérticas desta costa tão inóspita no sul do continente africano.

O barco – O Picolé, que teve problemas para chegar à Cidade do Cabo, tem 24 pés (oito metros) e é feito todo em carbono para suportar as condições adversas. O veleiro de dois cascos foi feito no estaleiro alemão Eaglecat. O modelo é adaptado às experiências de viagem da dupla e é híbrido, ou seja, não existe outro igual no mundo.

Financiamento que deu certo – Beto Pandiani foi uma das primeiras figuras ligadas ao esporte brasileiro a conseguir atingir a meta de um financiamento coletivo pela internet. O velejador aderiu ao chamado crowdfunding, uma espécie de vaquinha para o projeto. A iniciativa deu certo. A meta de R$ 150 mil foi ultrapassada e bateu em R$ 166.568,24. O valor é considerado um dos maiores nesse tipo de ação no Brasil. Betão usou seus contatos e seguidores nas redes sociais para aumentar a adesão e conseguir a verba necessária para cobrir despesas com equipamentos, que incluem GPS, telefones via satélite, dessalinizadores de água, alimentos liofilizados e outros mais. “As 337 pessoas que ajudaram a encher o pote de recursos para a viagem certamente vão compartilhar tudo o que ocorre durante os 30 dias de aventura. Vão multiplicar a história nas redes sociais, aumentando ainda mais o alcance da travessia. Quem financia alguma coisa sempre sabe que o investimento valeu a pena por relatos de outras pessoas e a internet é uma ferramenta de propagação.”

A Travessia do Atlântico tem o patrocínio de Semp Toshiba, apoios de Mitsubishi, Red Bull e Certisign. Os colaboradores são Reebok, BL3, Sta Constância, Azula, North Sails e Track and Field.

Da ZDL

Estrangeiros escolhem a Semana Brasileira de Vela para conhecer a raia olímpica de 2016

Evento no Rio de Janeiro definiu também os atletas que serão os ‘titulares’ da seleção nacional da modalidade, que já rendeu 17 medalhas olímpicas ao País

Equipe brasileira reúnida

Equipe brasileira reúnida

Rio de Janeiro (RJ) – A Baía de Guanabara já é o centro das atenções dos velejadores de todo mundo. Várias delegações desembarcaram no Rio de Janeiro nesta semana para conhecer a raia da Olimpíada e testar as instalações. Um exemplo disso foi a participação de 15 atletas estrangeiros na Semana Brasileira de Vela, evento que definiu a seleção nacional para a temporada. Além disso, treinadores e chefes de equipe estrangeiros buscam informações precisas sobre o regime de ventos da Cidade Maravilhosa. Entre segunda e sexta-feiras, os ‘gringos’ rivalizaram com os brasileiros nas regatas. Na água, nomes como os medalhistas olímpicos de RS:X Marina Alabau (Espanha) e Nick Dempsey (Reino Unido) se prepararam na capital fluminense para os campeonatos do ano.

O maior medalhista olímpico do País, Robert Scheidt, afirmou que a vinda dos estrangeiros para o Rio de Janeiro é normal na modalidade, que depende da natureza. “A vela é um esporte onde é imprescindível competir no local onde serão as competições olímpicas. No último ciclo olímpico, ainda na Star, eu e Bruno Prada testamos inúmeras vezes a raia de Weymouth, na Inglaterra. Os atletas de fora precisam dessas informações para ter um desempenho favorável”.

A delegação holandesa, por exemplo, levou equipamentos de alta precisão ao Pão de Açúcar, cartão postal do Rio de Janeiro, para registrar todas as informações de vento e corrente da Baía de Guanabara. “É o melhor lugar para se fazer essas análises”, lembrou Robert Scheidt.

“Estou ansioso para participar de mais uma olimpíada, agora no Rio de Janeiro. Treinei anos atrás no Brasil e tenho informações sobre a raia. Adoro vir pra cá”, revelou Nick Dempesy, que se preparou no Rio de Janeiro para o Mundial de RS:X de Búzios, em março.

Outro atleta que aprovou a raia carioca foi o cipriota Andreas Cariolou. “Faz parte da modalidade treinar no país-sede de uma competição importante. Gosto muito do clima local e espero vir ao Brasil em agosto para simular as reais condições climáticas”.

A Semana Brasileira de Vela no Rio de Janeiro definiu também os atletas que serão os ‘titulares’ da seleção nacional da modalidade, que já rendeu 17 medalhas olímpicas ao País. O destaque foi Robert Scheidt, que faturou o título na Laser de maneira quase perfeita. O atleta mostrou estar motivado para tentar sua sexta medalha olímpica em 2016. Na Laser Radial, uma novidade: Fernanda Decnop tirou a hegemonia de Adriana Kostiw na classe.

Na 470, as líderes do ranking mundial venceram a quarta competição no ano. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan querem competir mais uma olimpíada em casa. No masculino, os melhores do evento foram Fábio Pillar e Samuel Albrecht. Na Finn, Jorge Zarif venceu o duelo contra Bruno Prada. “Estamos treinando e competindo juntos. Nosso trabalho com o espanhol Rafa Trujillo vai nos ajudar a evoluir na categoria. Tenho o objetivo de ir muito bem no Mundial da Estônia. Cada vez mais consigo ganhar experiência com o barco e me sinto motivado a treinar visando uma medalha em 2016”, disse Jorginho.

Na 49er, os melhores do País na atualidade são André Fonseca e Francisco Andrade. As líderes do ranking mundial de 49er FX, Martine Grael e Kahena Kunze, mostraram talento no Rio de Janeiro. “Ficamos bem contentes com este resultado. Treinamos muito durante os últimos meses e, com a vaga na equipe olímpica, teremos apoio neste próximo ano”, comemorou Martine.

Na RS:X deu a lógica: Ricardo Bimba Winicki e Patricia Freitas.

Equipe Brasileira de Vela 2013

Laser – Robert Scheidt
Laser Radial – Fernanda Decnop
470 Masculino – Fábio Pillar/Samuel Albrecht
470 Feminino – Fernanda Oliveira/Ana Barbachan
Finn – Jorge Zarif
49er – André Fonseca/Francisco Andrade
49er FX – Martine Grael/Kahena Kunze
RS:X Masculino – Ricardo Bimba Winicki
RS:X Feminino – Patricia Freitas

Da ZDL

Zeus assume a liderança da Copa C30 em Florianópolis

Largada da Copa C30 em Floripa

Largada da Copa C30 em Floripa

Após uma sexta-feira com vento Sul muito forte, o sábado amanheceu com mar espelhado e os velejadores boiaram por quase duas horas antes do início da primeira regata. A espera foi recompensada por um Sudeste na casa dos 12 nós, porém incapaz de levantar ondas na raia da baía Sul.

O único incidente foi vivenciado pela tripulação do Corta Vento, que na montagem do segundo contra vento da primeira regata, viu o bulbo do barco preso ao cabo da boia. Para soltar o barco, precisou baixar as velas e ligar o motor, provocando sua retirada da prova.

Com a vitória nas três regatas da etapa deste fim de semana, o Zeus, de Inácio Vandresen, soma sete pontos em seis regatas e dispara na liderança da Copa Catarinense de Veleiros C30. A diferença é de 11 pontos em relação a Corta Vento e Kaikias, que estão empatados com 18 pontos.

A próxima etapa da Copa será na Regata Cidade de Florianópolis, dia 23 de Março, prova que também vale pela segunda rodada da Copa Veleiros de Oceano.

Medalhista de prata em Londres, Peter Burling será o timoneiro do Team Korea na Extreme Sailing Series

Pela primeira vez o Extreme Sailing Series terá uma equipe coreana disputando todas as etapas do evento. O Team Korea, sindicado da America´s Cup, terá como timoneiro Peter Burling, que, com 22 anos, será também o mais jovem skipper da competição. Ao lado dele, como tático, estará o seu parceiro da classe 49er Blair Tuke.

“Estou muito empolgado para participar do circuito. As regatas parecem muito duras e tenho certeza que demorarei um pouco para achar o caminho, no entanto, a experiência no 49er e na ACWS podem ajudar um pouco”, disse Burling.

A primeira etapa da competição será disputada em Oman, nos Emirados Árabes, entre os dias 5 e 8 de março.

Tom Slingsby será timoneiro do Oracle Racing em Nápoles

Slingsby era o tático do Oracle Racing Coutss

Slingsby era o tático do Oracle Racing Coutss

Entre os dias 16 e 21 de abril será disputada em Nápoles, na Itália, a primeira edição de 2013 da America´s Cup World Series. E o medalhista olímpico Tom Slingsby fará a sua estreia no leme de um AC45. “Sempre fui tático e mal posso esperar para ser o timoneiro num evento da ACWS”, diz ele, que velejará a bordo do Oracle Racing Coutts. Reforçam a equipe San Newton (wing trimmer), Kinley Fowler (jib trimmer), Rome Kirby (runner) and Piet van Nieuwenhuijzen (proeiro).

Rolex Fastnet Race abre mais 40 vagas e muda de sede

A Rolex Fastnet Race atingiu o número máximo de inscritos em apenas 24 horas. Com a lista de espera de mais de 100 barcos, a organização optou por abrir mais 40 vagas para a classe IRC, aumentando a flotilha de 300 para 340 barcos. Por isso, o evento foi transferido para Plymouth Yacht Heaven, que tem a capacidade para receber até 450 barcos, de todos os tamanhos, sem preocupação com a maré.

“Com tanta demanda, a solução foi mudar o evento para a Plymouth Yacht Heaven e contar com o apoio das marinas Queen Anne’s Battery, Sutton Harbour and Mayflower para receber os mais de 3 mil velejadores inscritos”, disse Eddie Warden Owen, CEO da RORC.

A largada da regata está programada para o dia 11 de agosto na Ilha de Cowes e os primeiros barcos serão esperados em Plymouth a partir do dia 13.

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