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Tudo pronto para o Mundial de RS:X em Búzios

Estrelas internacionais da prancha olímpica já estão na cidade para a abertura do campeonato nesta sexta-feira

A flotilha de RS:X

A flotilha de RS:X

Búzios – A quinta-feira foi marcada por ventos fracos em Maguinhos, raia onde será disputado a partir desta sexta-feira o Mundial de RS:X. A regata de abertura, como manda a tradição, não contará pontos, porém a maioria dos velejadores deverá ir para a água para se aclimatar ao campo de regatas. A série classificatória começa no sábado, com a previsão de até três regatas por dia.
Enquanto a competição não começa para valer, os velejadores aproveitaram o dia nublado e de poucos ventos para relaxar e preparar seus equipamentos.

“A previsão indica que o campeonato começará com vento fraco e a chance de terminar com vento bem forte é grande. Acredito que no decorrer do evento ele fique na média, entre 8 e 16 nós, o que aumenta as chances do Bimba e da Patrícia Freitas”, disse Fernando Pasqualin, treinador do Bimba, em referência aos dois atletas que representaram o Brasil nos Jogos de Londres.

Esta é a primeira vez que um campeonato deste nível é realizado na América do Sul e, por conta da distância, o número de inscritos é menor do que o do Mundial do ano passado. “Apesar de ter menos velejadores, o nível está bem mais alto. Quem sabe veremos aqui o primeiro bicampeão mundial”, completa Fernando lembrando o fato que desde 2006, ano do primeiro mundial da classe, os vencedores sempre foram diferentes velejadores.

A classe, que surgiu em 2005, e fez parte dos jogos de Pequim 2008 e Londres 2012, chegou a ficar fora do programa olímpico para 2016, mas foi reintroduzida pela federação internacional. No total, 41 mulheres e 65 homens, de 28 países estarão presentes na competição.

“O Mundial será o primeiro grande evento do ciclo 2016 e o primeiro desde que a classe foi readmitida no programa olímpico. A expectativa é boa, já que grandes nomes da modalidade, que haviam mudado de classe, voltaram e disputarão o Mundial aqui em Búzios”, afirma Cuca Sodré, gerente de regatas do evento.
A regata de abertura está programada para as 13 horas e a cerimônia de abertura, para as 20h, no Búzios Vela Clube, em Manguinhos.

O 7º Campeonato Mundial de RS:X tem o patrocínio da prefeitura de Búzios, Pro Lagos, Instituto Equipav, Aegea, incentivo da Lei Federal de Apoio ao Esporte e apoio da Wöllner, Rider, Hannover Vinhos, Bodega Ruca Malen.

Copa da Juventude está sendo disputada no Clube Naval Charitas, em Niterói

Teve início nesta quarta-feira, no Clube Naval Charitas, a Copa da Juventude 2013. O evento, que segue até o dia 3 de março, teve a cerimônia oficial de abertura realizada nesta quarta-feira, com a presença de velejadores e autoridades do cenário da vela nacional. No total, cerca de 60 jovens atletas, representando os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estão velejando nas águas de Niterói.

A competição serve como seletiva para definir a equipe brasileira de vela jovem, que disputará o Campeonato Mundial de Juventude, realizado entre os dias 13 e 20 de Julho, na cidade de Lima Sol, no Chipre.

As seguintes classes participam da competição: Laser Radial (masc/fem); 420 (masc/fem); 29er, RS:X (feminino) e HC 16. Esta última ainda passa pelo conselho técnico de vela da CBVela. No caso do RS:X (masculino) a seletiva foi disputada na Semana Brasileira de Vela, realizada entre os dias 18 e 22 de fevereiro, No Rio de Janeiro.

Família Schurmann se prepara para mais uma volta ao mundo

No dia 24 de novembro de 2013, os Schurmann embarcam em seu novo veleiro e zarpam para a sua terceira grande aventura por mares e oceanos do planeta: a Expedição Oriente. Primeira família a completar a volta ao mundo a bordo de um veleiro, há quase 30 anos, dessa vez, o casal Vilfredo e Heloísa e os filhos seguirão a rota dos chineses que, de acordo com polêmicas teorias, foram os primeiros a contornar o globo. O novo projeto envolve inovação, tecnologia e sustentabilidade. Os filhos Pierre e David (líder da tripulação de terra) estarão em alguns trechos da aventura e Wilhelm estará a bordo por toda a Expedição. A caçula Kat estará simbolicamente presente ao inspirar o nome do novo veleiro. E, pela primeira vez, a tripulação ganha um representante da terceira geração dos Schurmann: Emmanuel acompanhará seus avós durante todo o percurso.

Depois de cinco anos de planejamento, estruturando o plano e buscando investidores para um projeto ousado, a família conquistou o apoio fundamental dos patrocinadores Estácio, HDI Seguros e Solví. Agora, dedicam-se à construção do veleiro Kat, que desbravará águas nacionais e internacionais durante dois anos ininterruptos.

A Expedição Oriente também envolve importantes ações, como um projeto de cunho educacional em parceria com a Estácio e a produção de uma série televisiva e um documentário de longa metragem. A partir de amostras coletadas durante a viagem, o Departamento de Oceanografia Biológica de uma renomada universidade fará um estudo com análises da qualidade das águas e dos plânctons por onde o veleiro passar.

Com forte presença digital, a nova saga da Família Schurmann será uma aventura transmídia. Para isso, a Expedição Oriente conta com uma plataforma completa para acompanhamento e interação com os brasileiros e usuários de todo o mundo, durante os preparativos, a partida, as histórias em alto mar e de outros povos e culturas visitadas até o retorno ao Brasil. Todas as emoções serão transmitidas diariamente pelo site do projeto, traduzido em cinco idiomas, além de páginas oficiais em redes sociais como Facebook, YouTube e Instagram. Aplicativos para smartphones também estão no roteiro. E, neste “mar digital”, o público poderá embarcar na Expedição Oriente por meio de barcos virtuais, disponibilizados através de técnicas de gamification que agitarão a rede com desafios, minigames e missões.

O veleiro da Expedição Oriente é dotado de um sistema elétrico digital – 100% nacional – e não analógico, que pode ser manipulado remotamente por dispositivos móveis como um iPad, possibilitando desde uma simples ação de acender ou apagar a luz até navegar via controle remoto a quilômetros de distância.

“O sistema elétrico digital já é empregado nos setores aéreo e automobilístico, mas é algo inovador no ramo marítimo. Na nossa embarcação, tudo, absolutamente tudo, poderá ser controlado nas pontas de nossos dedos”, esclarece David.

O veleiro terá uma quilha retrátil. Quando em baixo, terá um calado de 4,5 metros. Em cima, um calado de 1,80 metros. Kat, o veleiro, será equipado com um sistema de geração de energia limpa, por meio de eólicos, painéis solares, dois hidrogeradores e duas bicicletas ergométricas para produção de energia durante os exercícios físicos da tripulação. Além disso, graças à parceria com a Solví, a embarcação terá um sistema de tratamento de esgoto e o lixo orgânico será reaproveitado utilizando um equipamento especial para produção de adubo em forma de pequenos tijolos. “Queremos que o nosso barco seja um microcosmo autossustentável”, afirma Heloísa Schurmann.

Da assessoria

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