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Gaúchos disputam o Trofeo Princesa Sofia

Duplas Fernanda Oliveira/Ana Barbachan e André Fonseca/Francisco Andrade estarão em águas espanholas a partir deste sábado

O Clube dos Jangadeiros marcará presença mais uma vez em uma etapa da Copa do Mundo de Vela, o 44º Trofeo Princesa Sofia, que começa neste sábado, dia 30, e vai até o dia 6 de abril. Integrantes da Equipe Brasileira de Vela, as duplas Fernanda Oliveira/Ana Barbachan e André “Bochecha” Fonseca/ Francisco Andrade já estão em Palma de Mallorca, na Espanha, onde a competição será realizada, e prometem lutar pelas primeiras colocações. O evento reunirá velejadores de 53 países, que disputarão provas em nove classes: 470 (masculino e feminino), 49er, 49er FX, Finn, Laser Standard, Laser Radial, Nacra 17, RS:X (masculino e feminino) e 2.4 MR.

Líderes do ranking mundial da classe 470 feminina e campeãs da última etapa da Copa do Mundo de Vela, Fernanda e Ana querem confirmar o bom momento, em águas espanholas. Competindo juntas desde 2009, as velejadoras conhecem bem a raia onde serão disputadas as regatas e esperam que a experiência do último ciclo olímpico ajude na competição. “No ano passado, ficamos um mês treinando em Palma, então conhecemos bem a raia. É um lugar que oferece todas as condições de vento”, explica Fernanda, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008, emendando: “É o primeiro grande evento do ano na Europa, por isso conta com grande número de participantes. Vamos dar o nosso melhor e implementar tudo que fazemos nos treinos para, consequentemente, obter um bom resultado”.

Com três participações olímpicas na bagagem, Bochecha segue na mesma linha: “Será um campeonato muito forte, com cerca de 80 barcos. Nosso objetivo inicial é entrar na fase final no grupo ouro, entre as 25 melhores duplas”. Radicado em Porto Alegre desde 1998, o catarinense iniciou a parceria com o carioca Francisco Andrade no fim de 2012 e, de lá pra cá, já conquistou três títulos (Sul-Americano de 49er, Norte-Americano de 49er e a Semana Brasileira de Vela). E a ideia é evoluir a cada competição. “É claro que sonhamos com mais e queremos e vamos lutar para mais”, garante.

Da assessoria

Bruno Prada e Jorge Zarif estreiam nesta segunda no Trofeo Princesa Sofia

Terceira etapa da Copa do Mundo de Vela, competição reunirá na Espanha os melhores do ranking mundial da Finn

São Paulo – Os brasileiros Jorge Zarif e Bruno Prada estreiam nesta segunda-feira (1) no Trofeo SAR Princesa Sofía, em Palma de Mallorca, Espanha. Os dois enfrentarão seis dos dez primeiros colocados no ranking da ISAF e outros nomes importantes da Finn, como o sueco Max Salminen, ouro na Star nos Jogos de Londres/12 com Fredrik Loof. Terceira etapa da Copa do Mundo de Vela, a competição em Mallorca reunirá 75 barcos..

“Esta será a primeira vez que velejarei numa flotilha de mais de 70 barcos. Em uma disputa assim, a largada é um dos pontos importantes”, destaca Bruno Prada.

Entre os adversários, estarão alguns velejadores com quem Prada já travou duelos acirrados na etapa de Miami da Copa do Mundo, em janeiro. Primeiro e segundo do ranking mundial da Finn, respectivamente, o australiano Brendan Casey foi o quinto colocado na disputa, enquanto o norte-americano Caleb Paine ficou com a medalha de ouro. Bruno também terá em Mallorca a companhia de outro brasileiro, Jorge Zarif, bronze em Miami

O Trofeo SAR Princesa Sofía segue o mesmo formato dos Jogos Olímpicos, com dez regatas (duas por dia) e a medal race, que será disputada pelos dez primeiros colocados no sábado (6).

“Os ventos estão fortes na raia da competição, com ondas grandes. Será importante continuar aprimorando o popa para fazer uma boa competição”, explica Prada, que marcou a sua volta à Finn, no início do ano, com a vitória na Semana Internacional de Vela do Rio de Janeiro. O velejador também foi bronze no Brasileiro da classe e na Semana Brasileira de Vela.

Da Local

Beto Pandiani e Igor Bely já enfrentam o calor dos trópicos

Viagem da África do Sul ao Brasil já passou de 1.000 milhas náuticas, mas falta de ventos nos últimos dias impediu maior avanço do barco Picolé pelo Atlântico Sul

Os dois sofrem com o calor

Os dois sofrem com o calor

São Paulo (SP) – A Travessia do Atlântico é um verdadeiro teste de resistência para Beto Pandiani e Igor Bely que estão cruzando o oceano da Cidade do Cabo (África do Sul) até Ilhabela (Brasil) a bordo de um catamarã sem cabine. As primeiras 1.000 milhas náuticas já foram ultrapassadas e o veleiro está nos trópicos, um pouco acima da latitude do litoral norte de São Paulo, destino final da aventura. Depois de sair do sul do continente africano com frio na semana passada, os dois ‘pegam’ calor forte durante o dia. Os ventos caíram nas últimas 48 horas e no mapa, que pode ser acompanhado em tempo real pelo site travessiadoatlantico.tumblr.com, o avanço foi pequeno. Porém, segundo o último relato de Beto Pandiani, o barco veleja com mais velocidade.

“O vento voltou e já estamos novamente no caminho de casa. Comemoramos nossas primeiras 1.000 milhas náuticas. Estamos com condições boas agora. O calor é intenso e quando o sol está em cima de nós, haja protetor solar! As noites continuam frescas e até faz um friozinho gostoso, mas a água também esquentou e está com um tom de azul indescritível”, disse Beto Pandiani, que aproveitou a calmaria do dia anterior para arrumar o veleiro e tomar o primeiro banho em uma semana. “Já de roupa limpa, o Igor me perguntou aonde ia hoje à noite arrumado”.

Igor Bely conseguiu até nadar quando a situação estava mais calma na última quinta-feira (27), bem diferente do início da viagem quando paredes de água assustaram a dupla. “Após dois dias de muito vento, nós pegamos dois dias sem nada. Se você segue nossa aventura no mapa pode estar pensando: esses caras não sabem velejar. O mar está liso, sem vento. Parece que alguém mudou a água do mar para um azeite. Mesmo as tartarugas marinhas são mais rápidas do que nós”. O parceiro de Beto Pandiani completou: “É incrível como as coisas podem mudar rapidamente, dois dias atrás era frio e tivemos muito vento. Depois passou pra muito quente e sem vento”.

A estratégia da dupla foi subir um pouco mais, em uma linha imaginária na reta do Espírito Santo e de Angola, para buscar vento e seguir em direção ao Brasil. Beto Pandiani e Igor Bely escolheram fazer uma parábola no caminho entre os continentes para evitar ainda mais zonas de tempo e mar ruim, mas as dificuldades são constantes, como a oscilação do vento e os perigos da Costa dos Esqueletos, que ficou para trás. A viagem é de 4.000 milhas náuticas (7.800 quilômetros), mas poderá chegar em 5.000 milhas náuticas (9.260 quilômetros).

A Travessia do Atlântico tem o patrocínio de Semp Toshiba, apoio de Mitsubishi, Red Bull e Certisign. Os colaboradores são Reebok, BL3, Sta Constância, Azula, North Sails e Track and Field.

Da ZDL

Mario Tinoco e Alexandre Muto são campeões sul-americanos de Snipe

Terminou neste sábado em Montevidéu, no Uruguai, o Campeonato Sul-Americano da classe Snipe. Depois de nove regatas a dupla carioca Mario ‘Camaradinha’ Tinoco e Alexandre Muto conquistou o título da competição. Os argentinos Luis Soubie e Diego Lipszyc, em segundo, e os uruguaios Pablo Defazio e Mariana Foglia, em terceiro, completaram o pódio. O Brasil ainda teve mais quatro duplas entre os dez melhores: Fipa Linhares e Eduardo Beirão em 4o, Alexandre Tinoco e Matheus Gonçalves, em 6o, Mateus Tavares e Daniel Claro em 9o e Rafael Gagliotti e Henrique Gomes, em 10o. Os resultados completos podem ser vistos aqui.

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