Categoria é destinada a vários tipos de barco de rating e será testada nas raias de Ilhabela entre os dias 6 e 13 de julho

Aline Bassi registrou a classe IRC em Ilhabela
Ilhabela (SP) – A Rolex Ilhabela Sailing Week 2013 terá uma nova classe para a competição em 2013, que comemora 40 anos de história. Além das tradicionais ORC,C30, S40, RGS (A, B, C e Cruiser), HPE e Star, o maior evento náutico da América Latina contará com veleiros na IRC. A regra de classificação da categoria é simples e permite que diferentes projetos de “barcos de quilha” possam participar da mesma regata. “A IRC é para embarcações de todos os tamanhos, formas e usos”, revela Lars Grael, presidente da ABVO (Associação Brasileira de Veleiros de Oceano).
Atualmente, a IRC é utilizada em várias regatas e campeonatos pelo mundo. Os exemplos são as regatas ícones do mundo da vela como a Rolex Fastnet Race, Rolex Sydney Hobart ou a Rolex Middle Sea Race. A regra já permitiu velejadores de diversos países e embarcações de diferentes tamanhos e tecnologia fazerem história ganhando na classificação geral pelo IRC. Em 2008, mais de 7.500 barcos em mais de 30 nações tinham certificados da classe.
“Nós vamos correr a Rolex Ilhabela Sailing Week na IRC. Será um teste para a Regata Cape2Rio de 2014, que tem essa regra. Por isso é interessante ter um comparativo”, diz José Guilherme Caldas, comandante do Mussulo III e representante do Yacht Club de Ilhabela (YCI).
Além da IRC, a Rolex Ilhabela Sailing Week terá uma classificação geral para todos os veleiros da ORC e da RGS. O evento será disputado entre os dias 6 e 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela.
Para entender mais – O “rating” de cada barco é calculado levando-se em conta as medidas do barco, seu comprimento, peso, calado, área de vela, etc. O corretor de tempo resultante, o chamado “TCC”, é o handicap. Depois da regata, o tempo real decorrido para completar o percurso de cada barco é multiplicado pelo seu TCC. O resultado é o tempo corrigido. O barco com o menor tempo corrigido é o vencedor da regata.
A categoria, diferentemente de outras regras de rating, destina-se a uma gama muito ampla de barcos de todos os tamanhos e formas, desde os de cruzeiro produzidos em série e os cruiser (barcos de cruzeiro com projeto moderno e veloz), até os desenhados exclusivamente para alto desempenho.
Uma curiosidade, os métodos utilizados para o cálculo da IRC são mantidos em segredo pelos administradores da regra. Isso impede que os projetistas desenvolvam projetos que possam ser mais adaptados à regra. “Assim, a competitividade dos barcos medidos na IRC é aumentada consideravelmente. Como resultado, barcos de todas as idades e tipos podem vencer as regatas. Desde os clássicos, passando pelos antigos até os modernos barcos de cruzeiro e regata”, reforça Lars Grael.
Da ZDL
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