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Clipper Race terá parada brasileira em outubro

A Clipper Race, maior regata de amadores do mundo, terá mais uma vez uma parada no Brasil. A Marina da Glória, no Rio de Janeiro, foi o local escolhido para receber a primeira parada da competição, em outubro.

“Estamos muito contentes de voltar ao Rio, no local onde serão disputadas as regatas dos Jogos Olímpicos de 2016”, disse Sir Robin Knox Johnston, fundador da competição.

No total 12 barcos de 70 pés chegarão na Cidade Maravilhosa após partirem da Inglaterra, em 1º de setembro.

Guarda Costeira americana concede alvará para a America´s Cup

A Guarda Costeira americana liberou esta semana a realização da America’s Cup na baía de São Francisco, a partir do dia 5 de julho, com o desfile das equipes. A primeira regata da Louis Vuitton Series será disputada no dia 7. Após o acidente com o Artemis Racing, no qual o velejador Andrew Simpson veio a falecer, tanto a organização quanto a Guarda Costeira realizaram 37 mudanças no plano de segurança da competição. 

Museu da Volvo Ocean Race em Alicante tem entrada gratuita

O Museu da Volvo Ocean Race, que fica em Alicante, na Espanha, está com a entrada gratuita. A ação faz parte da comemoração dos 40 anos da competição e começará com a exposição fotográfica ’40 anos, 40 faces”. O museu é todo interativo e tem, inclusive, um modelo do QG da competição. A 12ª edição da Volvo Ocean Race começa em Alicante no dia 4 de outubro de 2014. 

Brasileiros são vice-campeões mundiais amadores de ORCi

Terminou neste sábado em Ancona, na Itália, o Mundial de ORCi. Os brasileiros do Touché, de Ernesto Breda, finalizaram a competição na 12ª colocação geral da classe A e com o vice-campeonato de amadores, chegando a vencer a última regata da série. O campeão foi o Hurakan, do italiano Marco Serafini. Os resultados completos podem ser vistos clicando aqui.

Scheidt é vice-campeão da Semana de Kiel; Fontes é sexto

Maior medalhista olímpico brasileiro, velejador ficou com o segundo lugar na medal race, somando o mesmo número de pontos que o vencedor, o alemão Philipp Buhl

São Paulo – Com o melhor desempenho entre os velejadores da Laser na Semana de Vela de Kiel, Robert Scheidt mostra que é um adversário difícil de ser parado, no retorno à classe que o consagrou mundialmente. O velejador venceu quatro regatas e chegou entre os três primeiros em outras cinco das 13 disputas na raia alemã. Com o segundo lugar na medal race, nesta quarta-feira (26), conquistou a medalha de prata da competição, deixando para trás o sueco Jesper Stalheim, terceiro do ranking mundial da Laser. O ouro ficou com o alemão Philipp Buhl, campeão em Kiel em 2012.

“O saldo é muito positivo, tanto pela maneira de velejar como pela minha forma física. Fiz uma única regata ruim, de todas as que velejei. Saio daqui muito feliz, e pronto para as próximas competições”, garantiu Robert Scheidt.

A decisão da Semana de Vela de Kiel seguiu um formato diferente proposto pela Eurosaf (Associação Europeia de Vela). Os seis primeiros colocados foram para a disputa carregando apenas a pontuação referente à sua posição, a exemplo do que aconteceu na passagem da fase classificatória para a fase final. Vice-líder, Scheidt entrou na briga somando dois pontos perdidos. A regata foi disputada próxima ao porto e acompanhada de perto pelo público e a imprensa.

“Eu tinha totais chances de vencer, pelo desempenho que tive durante todo o campeonato, mas esse novo formato acabou me atrapalhando. A medal race valia 50% da competição, é um peso muito grande para uma única regata. E, na verdade, eu e o sueco (Jesper Stalheim) fomos superiores ao longo do torneio”, observou Scheidt, tricampeão da Semana de Kiel (1999, 2000 e 2004). “De qualquer forma, todos já sabíamos que seria assim, e o Philipp Buhl velejou muito bem, hoje, e mereceu a vitória. Ele está de parabéns.”

Resultado final
1 – Philipp Buhl (ALE) – 4 pontos perdidos (3+1)
2 – Robert Scheidt (BRA) – 4 pp (2+2)
3 – Jesper Stalheim (SUE) – 6 pp (1+5)
4 – Ashley Bunning (AUS) – 7 pp (4+3)
5 – Karl Martin Rammo (EST) – 9 pp (5+4)
6 – Bruno Fontes (BRA) – 12 pp (6+6)

Da Local

Com vídeo: Oracle Racing veleja dois AC72 em São Francisco

Os dois AC72 velejando em  São Francisco

Os dois AC72 velejando em São Francisco

“Foi o melhor dia da campanha.” Foi com esta frase que o skipper James Spithill definiu a quinta-feira, primeiro dia em que a equipe conseguiu colocar os dois AC72 na água. Os tripulantes passaram a manhã treinando manobras e testando os dois barcos, desde velas diferentes até novas regulagens. 

Vídeo: Como são feitos os cabos da Volvo Ocean Race

Vela oceânica abre espaço para mulheres

Maior evento náutico da América Latina terá uma equipe 100% feminina e outras tripulações mistas nas regatas de 6 a 13 de julho

As meninas da Marinha do Brasil na edição 2012

As meninas da Marinha do Brasil na edição 2012

Ilhabela (SP) – O maior campeonato de vela oceânica da América Latina reúne cada vez mais mulheres, fato que garante mais charme e beleza à 40ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week. O evento, que será disputado de 6 a 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI), terá uma equipe 100% feminina na classe HPE, uma velejadora austríaca no timão de outro time e várias mulheres espalhadas nos mais de 130 barcos já confirmados para as regatas no litoral norte paulista nas categorias ORC, HPE, C30, S40, RGS (A, B, C e Cruiser), além das novidades IRC e Star. Sem contar o site de busca por tripulante que reúne perfis de várias candidatas.

Os resultados também mostram que o espaço não é apenas dos homens e a força, na maioria das vezes, perde espaço para tática. Nada de sexo frágil em jogo. “Nós, como todos os atletas, gostamos de superação. Montar uma equipe 100% feminina numa classe com mais homens na raia é um desafio. As regatas são técnicas e com um nível competitivo alto. Por isso vamos colocar à prova todo o nosso talento”, diz Renata Bellotti, que comanda o Xavante Alfa Instrumentos, barco só com mulheres a bordo.

O time feminino tem experiência de sobra para brigar pelas primeiras posições. Além da timoneira Renata Bellotti, a equipe será formada por Fernanda Decnop (atual líder do ranking brasileiro de Laser Radial), Tatiana Ribeiro, Larissa Juk e Andrea Rogik. “A classe HPE demanda muita força física e uma tripulação feminina é obrigada a desenvolver outras aptidões, que superam em parte essa tal necessidade. Temos maior atenção nas variações de vento e correnteza, mais preocupação na regulagem fina do equipamento, o respeito pela função de cada uma sem interferência e, principalmente, o zelo pela harmonia e bem estar da tripulação”, diz Renata Bellotti, que não se esquece do famoso sexto sentido feminino.

Integrante especial do Fram, um dos barcos na classe RGS, a austríaca Barbara Prommegger, de 40 anos, será a timoneira do time. “O nível da vela brasileira é muito alto. Na Europa, há mais barcos e velejadores, mas as pessoas, ou a maioria delas, encaram o esporte de outra maneira. No Brasil, como é um pouco mais difícil praticar a modalidade, os atletas são mais completos. É tudo mais especial”.

Concorrente do Fram na mesma classe, o Jazz tem mais mulheres do que homens a bordo. “O importante é o entrosamento do time. Nossa equipe está cada vez melhor e a nossa alegria interna resulta em resultados no ano de 2013. Isto independe de sermos uma equipe feminina ou mista. Mas continuo prestigiando as mulheres que fazem parte da minha tripulação, pois acho que elas ainda têm menos espaço na vela de oceano”, atesta a comandante Valéria Ravani.

A vela olímpica brasileira também brilha com resultados internacionais, como o terceiro lugar do ranking mundial da dupla de 470 Fernanda Oliveira/Ana Barbachan. Outra parceria de sucesso e que também tem tudo para subir ao pódio nos Jogos do Rio, em 2016, é Martine Grael /Kahena Kunze, na 49erFX. Elas estão em segundo.

Da ZDL

Scheidt e Fontes brigam pelo título da Semana de Kil nesta quarta-feira

Scheidt em disputa com o alemão Philipp Buhl

Scheidt em disputa com o alemão Philipp Buhl

São Paulo – Robert Scheidt vai para a decisão da Semana de Vela de Kiel, nesta quarta-feira (26), na vice-liderança da tradicional competição alemã. Maior medalhista olímpico brasileiro, o velejador voltou a vencer uma regata, fez o terceiro lugar em outra e descartou um 19º lugar, nas três provas disputas nesta terça-feira. Com os resultados, soma 19 pontos perdidos, apenas um a mais que o líder, o sueco Jesper Stalheim.

“Estou bem feliz pela maneira como velejei até aqui. Tive apenas um resultado ruim em doze regatas”, destacou Robert Scheidt, tricampeão do torneio alemão (1999. 2000 e 2004). O último dia da fase final da Semana de Kiel teve ventos fortes, em torno de 20 nós (36km/h), levando o velejador a colidir com outro competidor na segunda regata. “Como o acidente foi no final da disputa, não deu tempo de me recuperar, mas pude descartar o resultado e, felizmente, reverti a situação vencendo a terceira regata.”

Nesta quarta-feira (26), os seis primeiros colocados vão para a disputa da medal race carregando apenas a pontuação referente à sua posição, a exemplo do que aconteceu na passagem da fase classificatória para a fase final. Vice-líder, Scheidt, vai para a raia com dois pontos perdidos. A regata decisiva, marcada para as 12 horas (7 horas em Brasília), será disputada próxima ao porto, diante do público e da imprensa, e tem pontuação dobrada.

“Por esse novo formato que está sendo testado, os velejadores perdem a vantagem adquirida na fase final. Neste momento, eu estou com oito pontos a menos que o alemão (Philipp Buhl), mas para a medal race passarei a ter apenas um ponto a menos. Com isso, ele e o sueco (Jesper Stalheim) serão meus adversários diretos, amanhã (quarta-feira). Preciso vencer os dois para ganhar a competição”, analisou Scheidt. “Espero sinceramente que este formato não permaneça, porque acaba sendo injusto e prejudica todo o trabalho que os velejadores tiveram ao longo do torneio.”

Classificação da fase final após seis regatas e um descarte

1 – Jesper Stalheim (SUE) – 18 pp (4+3+[9]+1+2+3+5)
2 – Robert Scheidt (BRA) – 19 pontos perdidos (1+4+4+6+3+[19]+1)
3 – Philipp Buhl (ALE) – 27 pp (3+8+3+[14]+6+5+2)
4 – Ashley Bunning (AUS) – 36 pp (2+2+5+[12]+11+9+7)
5 – Karl Martin Rammo (EST) – 38 pp (7+[19]+7+16+4+13)
6 – Bruno Fontes (BRA) – 39 pp (8+1+10+[13]+1+13+6)

Da Local

Mini Fastnet começa com 55 duplas e ventos de 17 nós

Começou nesta segunda-feira na baía de Douarnenez, na França, a Mini Fastnet. Cinquenta e cinco duplas, a bordo de seus mini 6.50, partiram para o desafio de 700 milhas sob ventos de 17 nós. Inicialmente programada para domingo, a largada teve que ser adiada por conta de ventos muito fortes que atingiram a região.

Nesta terça-feira, os franceses Gwénolé Gahinet e Gregoire Mouly estavam na frente, a pouco menos de 400 milhas da chegada, com uma vantagem de 10 milhas para Julien Pulve e Etienne Bertrand, segundos colocados.

Os resultados completos podem ser vistos clicando aqui.

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