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Jorginho Zarif é campeão mundial de Finn por antecipação

O evento só termina neste sábado, mas Jorginho Zarif já garantiu o seu primeiro título mundial aberto da classe Finn. Ele somou 45 pontos com um descarte, 19 a menos que o inglês Edward Wright, segundo colocado. Como só falta uma regata, a medal race, Jorginho já não pode mais ser alcançado.

O atleta de 21 anos faz parte da equipe olímpica do Brasil. Considerado um talento da vela mundial, ele também conquistou o Mundial Jr, disputado em Malcesine, na Itália, no início do ano. Uhuu!! Jorjão Zarif no céu deve estar em êxtase!!

Equipe Bruschetta é vice-cempeã mundial de J/24

O time brasileiro da classe J24, formado por Maurício Santa Cruz, Daniel Santiago, Alexandre Saldanha, Sergio Bittencourt e Alfredo Rovere, conquistou o vice campeonato mundial da Classe J24, realizado na cidade de Howth na Irlanda, nesta semana.

A equipe Bruschetta defendia o título mundial conquistado em 2012 nos EUA e disputou o título até a última regata da série de 10 realizadas.  O time entrou na água na terceira colocação para a disputa das duas últimas regatas, porém a decisão foi somente no último contravento da última regata. Mesmo ganhando dos adversários diretos, os brasileiros não conseguiram colocar os sete barcos entre eles e os americanos, o que daria o título mundial.
“O vento nos dois últimos dias do campeonato, variou bastante tanto de intensidade como de direção, o que tornou as regatas bem complicadas e com várias mudanças de colocação durante as provas. Faltou acertar um pouco mais a velocidade do barco para garantir importantes pontos que faltaram nesse final.” Comentou Maurício Santa Cruz, timoneiro do barco.
“Vencemos o Sulamericano em 2010, os Jogos Panamericanos de 2011, o campeonato Europeu e Mundial de 2012 e agora somos vice campeão mundiais, o que demonstra que a equipe é forte e sempre entrar na raia para disputar os títulos, e vamos trabalhar para manter isso e melhorar cada vez mais. A falta de patrocínio e estrutura é um fator que dificulta muito o trabalho. A equipe não consegue se dedicar como deveria e isso faz diferença na água e no resultado. Temos os Jogos Panamericanos em 2015 e o mundial do ano que vem, e não sabemos como vamos fazer para disputa-los em condições de igualdade com os demais adversários, principalmente os Norte Americanos que possuem um excelente estrutura. Não se trata de desculpa por não ter vencido, até porque o vice campeonato é excelente, porém temos que pensar no médio prazo e ter um melhor planejamento.” Desabafa Daniel Santiago, trimmer da equipe brasileira.
A equipe do Iate Clube do Rio de Janeiro/Rio Yacht Club – Sailing, teve o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro, Olimpic Sails e Bruchetta Supply.
Resultado Final:
1 – EUA – Equipe Hely Hansen – 38 pts
2 – BRA – Equipe Bruschetta – 42pts
3 – EUA – Honey Badger – 44pts
4 – UK – Il Riccio – 53 pts
5 – ALE – Rotoman – 73 pts
Por Daniel Santiago

Lars Grael e Samuel Gonçalves estão entre as quatro duplas brasileiras que disputam o Mundial de Star, nos EUA

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A dupla Lars e Samuca em ação em evento passado

Velejador lamenta saída da classe da Rio2016, mas ressalta: “não depende do status olímpico”.

A dupla formada pelos velejadores brasileiros Lars Grael e Samuel Gonçalves estão em São Diego (EUA), para participar do campeonato mundial da classe Star, que acontece entre os dias 31 de agosto e 8 de setembro, com sede no San Diego Yacht Club. A dupla é uma das quatro equipes brasileiras que tentarão uma vaga no pódio contra os demais 70 barcos competidores.

“Lutaremos para tentarmos estar entre os 10 primeiros colocados. Fomos bronze em 2009 e 4º em 2010. San Diego é um local com muita história na vela mundial, com uma ótima raia para a prática da vela”, comenta Lars.

Embora o Star seja considerada o mais técnico entre todos os barcos monotipos, a classe está fora dos Jogos Olímpicos de 2016. No entanto, para Lars Grael, que começou a velejar de Star após o acidente, em 1998, que lhe custou a amputação da perna direita, o fato de a classe não estar nos Jogos do Rio2016 não esvazia os campeonatos.

“A classe Star não foi olímpica entre 1911 e 1928. Depois, ficou fora dos Jogos entre 1973 e 1976, saiu após Atlanta 1996, mas voltou antes de Sidney 2000. É uma classe mais que centenária, e que já provou que não depende do status olímpico, embora quase todos velejadores sensatos lamentem a saída da única classe de barcos de quilha dos Jogos Olímpicos”, ressalta Lars Grael (medalha de bronze em Seul 1988 e Atlanta 1996, ambas na classe Tornado).

Após o acidente, Lars subiu ao pódio mais de 30 vezes, no Brasil e no exterior, entre campeonatos de Star e barcos de Oceano.

Proeiro Samuel Gonçalves é ex-aluno do Projeto Grael
Samuel Gonçalves, proeiro do Lars há pelo menos dois anos, é ex-aluno do Projeto Grael – organização social criada pelos irmãos e velejadores Axel, Torben e Lars Grael e o amigo bicampeão olímpico Marcelo Ferreira. Samuca, como também é conhecido, foi um dos primeiros alunos do Projeto Grael, há cerca de 15 anos, quando as atividades ainda aconteciam na areia da Praia de Charitas, em Niterói/RJ. Ao longo dos anos, o jovem passou por diversas oficinas profissionalizantes do Projeto: mecânica, fibra de vidro, marcenaria, entre outras. Mas foi na vela que Samuel se destacou. Em 2010, ele e outros quatro integrantes do Projeto Grael conquistaram o título inédito para o Brasil da tradicional regata Cape Town-Rio. Foram 17 dias de mar entre a África do Sul até cruzarem a linha de chegada na Baía de Guanabara (RJ).

Após essa conquista, Samuel foi convidado a velejar com o bicampeão olímpico Torben Grael, na classe Soto 40. Dali, Samuca, que já havia se formado na faculdade de Desenho Industrial, recebeu o convite irrecusável de Lars para ser seu proeiro na classe Star. Juntos, Lars e Samuel conquistaram títulos importantes na classe, tanto nacionais quanto internacionais.

Os velejadores Lars Grael e Samuel Gonçalves são patrocinados pela Light e Adidas com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Da Velassessoria

Falta de vento cancela mais um dia de regatas na Finn Gold Cup

O quarto dia de regatas da Finn Gold Cup foi mais uma vez marcado pela falta de vento. O segundo dia sem regatas fez com que Jorginho Zarif se mantivesse na 10ª colocação geral e Bruno Prada em 77o. O líder é o inglês Andrew Mills. Os velejadores chegaram a ir para a água e esperaram por mais de quatro horas, mas, como o vento não apareceu, voltaram para terra mais uma vez sem velejar.

Brasileiros escorregam e caem para terceiro no Mundial de J/24

O penúltimo dia de regatas do Mundial de J/24, que está sendo disputado em Howth, na Irlanda, não foi bom para a equipe Bruschetta. O time, comandado por Maurício Santa Cruz, finalizou as regatas do dia na 7ª, 18ª e 8ª colocação, o que o fez cair para a 3ª colocação geral, a sete pontos dos líderes. Para esta sexta-feira, último dia do evento, estão programadas mais duas regatas, o que dará chance para a equipe brasileira se recuperar.

Quarta etapa do Circuito Marreco será disputada neste final de semana

A quarta etapa do Circuito Marreco de Vela 2013 será disputada no próximo sábado, 31 de agosto, desta vez com o apoio do clube ASBAC. Este campeonato tem sido marcado por regatas sempre muito disputadas e, com certeza, neste sábado não será diferente. A participação média de cerca de quinze veleiros de 16 pés, dentre 22 inscritos, deve se repetir.

O Circuito Marreco tem apoio da ALL 4 SAIL – SELDÉN (www.all-4-sail.com.br ) , da Velaria Dois Meios (www.2meios.com.br ), e da Velamar (www.velamar.com.br ). Contatos e inscrições: marrecopoita@gmail.com, lopesti@uol.com.br e victorsn@terra.com.br .

Veleiro Jazz confirma favoritismo na Copa Suzuki Jimny

Classe será a mais numerosa nas regatas de oceano programadas para os dois próximos finais de semana no Yacht Club de Ilhabela

Aline Bassi registrou a concentração da comandante Valéria

Aline Bassi registrou a concentração da comandante Valéria

São Paulo – Além de levar à raia barcos cada vez mais bem preparados e velozes, a classe RGS geralmente proporciona aos campeonatos de vela oceânica o maior número de inscritos, encorpando a flotilha e acirrando a competitividade. A RGS também é maioria na Copa Suzuki Jimny que retorna ao Yacht Club de Ilhabela nos dois próximos finais de semana (31/8, 1º, 7 e 8/9), com destaque para o veleiro Jazz, líder isolado na RGS A.

O Jazz, um Malbec de 36 pés, tem sede em Ilhabela e vem dominando os adversários da classe desde o início da Copa. Obteve a incontestável marca de oito vitórias em 11 regatas disputadas na primeira e segunda etapas, também em Ilhabela. Perdeu apenas oito pontos e o rival mais próximo é o Inaê/Transbrasa, com 21, ou seja, a uma distância de 13 pontos. Em terceiro está o Urca/BL3, com 24.

“Cada etapa é uma disputa diferente. Queremos ganhar o campeonato, mas não apenas isso. A tripulação do Inaê acertou o barco e está evoluindo, o Fram tem sido constante e o BL3 está velejando muito bem. Não podemos desprezar nenhum dos adversários porque tem muita gente boa nos nossos calcanhares”, analisa a comandante do Jazz, Valéria Ravani, que está colhendo na Copa Suzuki Jimny os resultados da preparação do veleiro para a Rolex Ilhabela Sailing Week.

“No primeiro semestre nos dedicamos para deixar o barco pronto para correr. Reformamos o caso, instalamos velas novas e fomos bem sucedidos. Ficamos com o vice na nossa classe na Rolex Ilhabela Sailing Week. Só perdemos para o pessoal da Marinha (Quiricomba) e veja que somos amadores”, enaltece Valéria, orgulhosa do trabalho realizado pelos seus oito tripulantes.

Espírito da America’s Cup na Ilha – Fã e torcedora da vela, a comandante pretende levar para Ilhabela toda a inspiração adquirida na costa oeste dos Estados Unidos, onde acompanhou a final da Louis Vuitton Cup entre o neozelandês Emirates e o italiano Prada. “Os Kiwis (neozelandeses) são espetaculares! Foi incrível ver de perto os catamarãs decolarem a 70 km/h quando os hidrofólios  são acionados. Mas velejar é mais do que tecnologia. Se os Kiwis ganharem do Oracle, pelo que ouvi devem voltar os monocascos na próxima America’s Cup”. O time neozelandês marcou 7 a 1 sobre os italianos e duelam contra os defensores da Taça de Prata, os americanos do Oracle, a partir de 7 de setembro.

Recém-chegada de São Francisco, onde aproveitou uma breve folga no trabalho que desenvolve na indústria farmacêutica, Valéria já estava com saudades de Ilhabela, onde faz questão de exercer sua tarefa também fora da água. “A Ilha é a nossa casa, e nós, como velejadores, temos de marcar presença diante das questões ambientais. É fundamental preservar o Bonete, a praia de Castelhanos e outras áreas. A riqueza de Ilhabela é a natureza. A gente que desfruta sabe a importância da preservação”.

Nas demais divisões da classe, a tendência é de que a briga pelo título se estenda até quarta etapa, no mês de dezembro. Na RGS B, Suduca e Asbar II somam 11 pontos perdidos com cinco vitórias cada em 11 regatas. Kanibal, com 28, é o terceiro colocado. Na RGS C, os veleiros Rainha e Ariel têm partido para um match race com vantagem para o Rainha: 8 a 14. A Cruiser é mais equilibrada com três barcos em condições de igualdade. Boccalupo, com 11 pontos, venceu cinco regatas, contra três vitórias de Cocoon e Brazuca que somam 14 e 17 pontos, respectivamente.

Resultados da RGS acumulados após duas etapas:

RGS A – 11 regatas e 3 descartes
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 8 pp (1+1+[2]+[3]+1+1+1+1+[3]+1+1)
2º – Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) – 21 pp (2+[5]+4+2+[6]+2+4+2+1+[8]+4)
3º – Urca / BL3 (Pedro Rodrigues) – 24 pp ([4]+2+[6]+[5]+4+3+3+4+4+2+2)

RGS B – 11 regatas e 3 descartes
1º – Suduca (Marcelo Claro) – 11 pp (1+1+[2]+2+[5]+1+1+2+1+2+[3])
2º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 11 pp (2+2+1+1+2+[3]+[3]+1+[3]+1+1)
3º – Kanibal (Martin Bonato) – 28 pp ([6]+[6]+[6]+6+6+2+2+3+2+3+4)

RGS-C – 11 regatas e 3 descartes
1º – Rainha (Paulo Eduardo) – 8 pp ([3]+[2]+[1]+1+1+1+1+1+1+1+1)
2º – Ariel (Andreas Kugler) – 14 pp (1+1+[2]+[2]+[2]+2+2+2+2+2+2)

RGS-Cruiser – 11 regatas e 3 descartes
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 11 pp (1+1+[3]+1+[2]+[2]+1+1+2+2+2)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 14 pp ([6]+[5]+2+2+[3]+1+2+2+3+1+1)
3º – Brazuca (José Rubens Bueno) – 17 pp (2+[3]+1+[4]+1+[4]+3+3+1+3+3)

Da ZDL

Vídeo: Resumo da Louis Vuitton Cup

Jangadeiros inicia Curso de Optimist no próximo fim de semana

Conhecida por revelar alguns dos principais velejadores brasileiros dos últimos tempos, a Escola de Vela Barra Limpa inicia no próximo sábado, dia 31 de agosto, mais um Curso de Optimist, classe que é a base da vela. As aulas vão até o dia 22 de setembro, sempre realizadas aos sábados e domingos, das 10h às 12h30min e das 14h30 às 17h. Para participar, não é necessário possuir barco ou ser sócio do Jangadeiros. A Escola de Vela Barra Limpa disponibilizará todo o material para um aprendizado seguro e divertido, sempre com completa e total supervisão, orientação e acompanhamento de professores experientes.

Entre os velejadores que começaram na Escola de Vela Barra Limpa estão a medalhista olímpica Fernanda Oliveira (Bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008), os campeões mundiais Alexandre Paradeda (Snipe, 2001) e Fábio Pillar (Laser, 2006) e os atuais campeões da classe 420 no Mundial da Juventude, Tiago Brito e Andrei Kneipp. Faça como os nossos campeões e inscreva-se já! Mais informações pelo telefone (51) 3268-0080 – ramal 7.

Da assessoria

Bruschetta assume a liderança do Mundial de J/24

Santinha focado nos adversários

Santinha focado nos adversários

O terceiro dia de regatas do Mundial de J/24, que está sendo disputado em Howth, na Irlanda, foi muito bom para os brasileiros do Bruschetta. A equipe comandada por Maurício Santa Cruz assumiu a liderança da competição, com dois pontos de vantagem sobre o time do americano Tim Haley.

“Hoje tivemos um bom dia. O vento entrou tarde e foi aumentando até 16 nós. A sorte é que a previsão errou. Velejamos bem conservadores, olhando sempre os nossos adversários”, disse Santinha.

Como nesta terça-feira o vento não apareceu e não foi disputada nenhuma regata, a CR realizou três hoje para compensar o atraso. Com uma bandeira preta ontem, os ingleses comandados por Ian Southworth e os americanos comandados por Keith Whittemore não disputaram a primeira regata de hoje e caíram para terceiro e quinto lugares respectivamente.

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