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Jorginho sobe para a 10ª colocação no Mundial de Finn

Jorginho em ação

Jorginho em ação

O segundo dia de regatas do Finn Gold Cup foi muito bom para Jorginho Zarif. Integrante da Equipe Brasileira de Vela ele conquistou um terceiro lugar na segunda regata do dia e subiu para a 10ª colocação geral. A liderança é do inglês Andrew Mills. Bruno Prada, que também está em campanha para 2016, não teve um bom dia e com uma bandeira preta na primeira regata e sem terminar a segunda, caiu para 77º.

Falta de vento cancela regatas do Mundial de J/24

Vento fraco cancelou a regata

Vento fraco cancelou a regata

O segundo dia de regatas do Mundial de J/24, que está sendo disputado na Irlanda, foi marcado por ventos fracos. Os brasileiros do Bruschetta, comandados por Maurício Santa Cruz até chegaram a liderar a regata, mas o vento acabou e a CR foi obrigada a cancelar a prova. Com isso eles seguem na segunda colocação.

“Tiveram duas largadas, uma com bandeira preta e o americano que está em primeiro escapou junto com o inglês que está em terceiro. Na segunda largada, que valeu, chegamos a montar a boia em primeiro, mas o vento foi diminuindo até acabar. O bom é que na primeira regata desta quarta-feira eles não correm”, disse Santinha.

Com vídeo: The Wave, Muscat, vence a sexta etapa do Extreme Sailing Series

Terminou nesta segunda-feira em Cardiff, na Inglaterra, a sexta etapa do Extreme Sailing Series. E a equipe do The Wave, Muscat, comandada por Leigh Mc Milla, venceu nada menos do que 11 regatas e ficou com o título da etapa. “Nós fomos rápidos em perceber as mudanças do vento e este foi, provavelmente, o nosso maior trunfo”, disse o comandante.

A competição segue agora para Nice, na França, entre os dias 3 e 6 de outubro, para a disputa da penúltima etapa, antes do grande final no Brasil.

Gaúchos avaliam participação no Mundial de 470

Geison e Gustavo na final do Mundial de 470

Geison e Gustavo na final do Mundial de 470

Ao encerrarem o Mundial de 470 no 23º lugar no pelotão principal da disputa, a flotilha ouro, a dupla de 470 do Veleiros do Sul, Geison Mendes e Gustavo Thiesen tiveram a certeza de estarem no caminho certo para a vaga olímpica em 2016. A equipe foi formada há menos de uma ano, conquistou os títulos Brasileiro e Sul-americano da classe em 2013 e iniciou o segundo semestre focada, emendando a disputa dos campeonatos Europeu e Mundial de 470, os primeiros fora do continente, com flotilha numerosa e com a participação dos melhores velejadores da atualidade.

“Vimos como ponto mais positivo a nossa evolução do Europeu para o Mundial. Havia 40 velejadores a mais que o Europeu e a gente foi dez posições melhor no Mundial. Sentimos principalmente a evolução no velejo. No Europeu, quando fomos para a flotilha ouro, a gente brigava para não ficar entre os últimos. Já no Mundial era o contrário, montávamos bóia na frente, não perdíamos posição, a gente tava muito mais ligado e melhor ambientado”, comenta o timoneiro Geison.

O Mundial teve mais uma vez a vitória dos campeões olímpicos Mat Belcher/Will Ryan, considerados imbatíveis. Mas a dupla brasileira vê claras possibilidades de alcançar a nata da classe olímpica. “A classe é realmente muito difícil, tem muito cara bom. Mas a gente tem certeza que tem condições de evoluir e a gente vem evoluindo a passos largos pra chegar lá entre os cinco primeiros. O próprio Mat Belcher, que vem ganhando os últimos mundiais em sequência, das sete regatas da flotilha ouro, emmais da metade nós montamos a primeira bóia na frente dele. Tecnicamente ninguém é imbatível. O que ele tem a mais é velocidade e isso dá uma tranquilidade tática. Isso é uma coisa que a gente tem que buscar aqui também, ter esse pouquinho a mais de velocidade pra ter uma tranquilidade tática”, argumenta.

Durante o Mundial, Torben Grael foi anunciado como coordenador da Equipe Brasileira de Vela. A dupla vê grandes possibilidades na escolha: “Com certeza o Torben é um cara diferenciado. Se ele for trabalhar direto com os atletas, se fizermos clínicas, se ele tiver a disponibilidade de ajudar em água para orientar os técnicos, vai ser sensacional para a Equipe Brasileira” diz o velejador.

A dupla planeja participar das etapas da Copa do Mundo de Vela neste e no próximo ano, no entanto depende de patrocínio para poder disputar a competição. “Num esporte como a vela muitas vezes não conseguimos mostrar para as empresas que o investimento em equipes como a nossa pode trazer grande retorno, como isenção de impostos, além do marketing. E a gente precisa desse incentivo para ser competitivo”, destaca. A dupla ainda agradece o apoio que tiveram para a participação no Europeu e Mundial. “Contamos com o apoio da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que viabilizaram a participação no campeonato, ao Veleiros do Sul, que sem dúvida no Brasil é clube o que mais apoia o atleta da vela, desde a estrutura de treino, da palavra da comodoria e todo estímulo que a gente precisa, e também à Equinautic e ao Matracafé” conclui Geison.

Da assessoria do VDS

New York Yacht Club sedia o 16º Mundial de Farr 40

A disputa deverá ser acirrada entre os 15 inscritos

A disputa deverá ser acirrada entre os 15 inscritos

A partir desta terça-feira o New York Yacht Club irá sediar a 16ª edição do Mundial de Farr 40. No total 15 equipes de oito países estarão presentes na competição. Estão programadas no máximo 10 regatas barla-sota até o dia 30, último dia de competições. De acordo com as regras da classe, o dono do barco, que não pode ser profissional, deverá estar no leme durante as regatas.

Jorginho ganha sua primeira regata no Mundial de Finn

Começou nesta segunda-feira em Tallin, na Estônia, a Finn Gold Cup, válida como Mundial da classe. E o Brasil fez uma ótima estreia, com Jorginho Zarif vencendo a segunda regata do dia “Conquistei minha vitória inédita no Mundial. Estou muito feliz. O campeonato está muito difícil. Vamos torcer pelo Brasil”, disse ele, que ocupa a 18ª colocação. Quem também está por lá é Bruno Prada, que ocupa a 58ª colocação geral. O líder é o inglês Andrew Mills.

Com vídeo: Emirates Team New Zealand vence a Louis Vuitton Cup e disputa AC contra Oracle Racing

Terminou neste domingo em São Francisco a Louis Vuitton Cup. Com mais uma vitória, a sétima na competição, o Emirates Team New Zealand, liderado por Dean Barker, ficou com o título do evento e garantiu o direito de disputar a America´s Cup contra o Oracle Racing, a partir do dia 7 de setembro. Este foi o segundo título consecutivo do ETNZ na competição.

“Definitivamente viemos aqui para ganhar a America´s Cup, então vencer a Louis Vuitton Cup é parte da nossa preparação. Vamos dar o nosso melhor nas próximas semanas para termos certeza de que vamos chegar o mais preparados o possível”, disse Barker.

Relembrando a Regata Santos – Rio – por Átila Bohm

Veleiro Ondina

Veleiro Ondina

 

No dia 26 de outubro será dada a largada da 63ª regata Santos – Rio. Uma das competições mais tradicionais do calendário oceânico nacional, o evento este ano busca reviver seus tempos áureos, com pelo menos 20 barcos na água. Assim como antigamente, a largada volta a ser dada no sábado para que na sexta-feira os velejadores possam curtir um jantar no Iate Clube de Santos. Ainda como nos velhos tempos, o percurso volta a ser por fora de Ilhabela. As inscrições podem ser feitas na sede do ICS até às 10h do dia 26 e custam R$ 60,00 por tripulante. A largada está prevista para as 12h.

 

Leia abaixo o relato de Átila Bohm, relembrando a primeira edição da regata:

 

Na época da primeira Regata Santos-Rio construir um veleiro 40′ demandava dedicação do armador, tanto no aspecto técnico
como tecnológico. Vou explicar melhor: não existiam indústrias ou lojas especializadas no setor náutico brasileiro, adquirir peças
como manilhas, cabos e moitões era uma tarefa complexa. Normalmente o proprietário do barco, pessoalmente, elaborava as
peças, fazia o modelo em madeira e mandavam fundir em bronze. Era possível importar partes do barco, como foram várias
mastreações compradas no Estaleiro Nevins City Island USA, outro aspecto importante era o prazo de importação dependiam
exclusivamente do transporte marítimo.

Neste cenário um grupo de brasileiros liderados por José Candido Pimentel Duarte encomendou aos irmãos Olin e Roderick
Stephens, famosos como projetistas e armador de iates de competição do estúdio Sparkman & Stephens, o desenho de um 40 pés
para produção em série, denominada CLASSE BRASIL.

No verão de 1945, Jose Candido Pimentel Duarte velejou com o VENDAVAL até Florianópolis para contratar o Estaleiro Arataca da
empresa de navegação e comércio catarinense KARL HOEPKE. O objetivo era construir dez CLASSE BRASIL, cujos equipamentos
como mastreação, catracas e ferragens e motores, foram comprados antecipadamente.

Série ATATACA:
1949 – BL 10 ARACATI foi para a água em setembro de 1949, seguido pelo BL 12 CAIRU II e BL 11 MAJOY.
1951 – BL 15 PROCELÁRIA e o BL 14 SIMBAD.
1952 – BL 16 MISTRAL e o BL 18 TURUNA.
1954 – O oitavo e último da série Arataca o BL 17 CANGACEIRO.

Em 1947 iniciou-se a construção de três CLASSE BRASIL no Iate Clube do Rio de Janeiro o ONDINA, o GAIVINIA concluídos em 1948
e o terceiro não foi concluído.

Em 1960 três Classe Brasil foram construídos em Salvador-BA o VOODOO, o ZUMBI e o MALAGÔ.
O Classe Brasil foi um sucesso em termos de classe e desempenho. Na Regata BsAs – Rio 1953 venceu o CAUIRU II em 2º o
MISTRAL, em 4º o SIMBAD, em 5º o MAJOY e em 9º o ONDINA fazendo a melhor performance brasileira na competição até 2011.
Na Regata Santos – Rio tivemos o domínio dos CLASSE BRASIL da 1º regata, vencida pelo ONDINA até 1964 com a vitória do
PROCELÁRIA.

1ª REGATA SANTOS RIO
Em 1951 após duas Regatas Buenos Aires – Rio realizadas com sucesso em 1947 e 1950, a conquista pelo Brasil da medalha ouro
na Classe STAR conquistada por Roberto M. Bueno e prata na Classe SNIPE conquistada por Jean Robert Maligo nos jogos Pan
Americanos de 1951, o Iate Clube de Santos em construção e muito entusiasmo entre os iatistas brasileiros foi realizada a 1ª
Regata Santos – Rio. Inscreveram-se na competição 13 barcos brasileiros e 1 argentino.

O veleiro argentino BAMBINO de Horácio V. Pereda foi embarcado no navio a vapor NAVEIRO em Buenos Aires e desembarcou em
Santos especialmente para participar da primeira Santos-Rio. O BAMBINO Classe Cadete 30′, desenho de German Frers de 1950. O
BAMBINO foi o primeiro de uma série de 20 barcos, foi um competidor de alto nível para a Regata Santos – Rio, geralmente com
vento fraco. O Classe Cadete tinha deslocamento de 2.200 quilos, o que era considerado leve para um barco de 30 pés.

LARGADA DA 1ª REGATA SANTOS – RIO. Dia 18 de outubro de 1951, pela manhã, soprava um Sudoeste forte. À tarde, antes da largada, o vento amainou por duas horas e a área da largada ficou totalmente encalmada. Nesta época lacravam o eixo do hélice antes da regata. Todos os concorrentes foram rebocados para a linha de largada, o VENDAVAL que deslocava 35 toneladas teve grande dificuldade de ser rebocado para a linha de partida, várias vezes o cabo de reboque arrebentou, assim atrasando sua largada em 2 horas.

Às 17h foi dado tiro de largada. O ABAITARÉ II e o BAMBINO estavam no grupo que primeiro alcançou o vento que soprava ao
largo da Baía de Santos.
ÀAs 19 h com vento Sul forte o ABAITARÉ II deixou a Ilha da Moela por bombordo e assumiu a liderança da prova. O vento
aumentou de intensidade baixaram a Vela Grande e navegaram só com a Buja. O VENDAVAL fez a linha de larga com duas horas
de atraso.

Às 22 h com vento Sul forte o ABAITARÉ II esta no través da Ilha de Alcatrazes. A distância entre a Ponta da Praia, em Santos, até a
Ilha de Alcatrazes é aproximadamente 38 milhas, até este ponto o ABAITARÉ II fez a média de velocidade de 9,5 nós. O VENDAVAL
navegava com todas as velas. Segundo o Fernando Pimentel Duarte, comandante do VENDAVAL, o vento soprava acima de 30 nós
com muita chuva e baixa visibilidade.

Dia 19 de outubro
00:30 h – ABAITARÉ II no través da Ponta do Boi, Ilhabela. Nesta altura a média de velocidade caiu para 8,5 nós.
04:00 h – BISCAYA ao través da Ponta do Boi, Ilhabela, sua média de velocidade era de 6 nós.
06:00 h – ABAITARÉ II o vento continua forte de Sul, com chuva, a tripulação não tinha mais roupas secas. Navegava só com a Buja.
08:00 h – ABAITARÉ II avistou o SIRROCO pela popa, içou a segunda Buja.
16:00 h – ABAITARÉ II a meio caminho entre Ponta da Guaratiba e as Ilhas Tijucas, navegava por terra, o vento começou a rondar
para Leste, foi necessário virar de bordo.
17:10 h – VENDAVAL consagra-se Fita Azul da 1ª Regata Santos Rio. Fazendo o percurso em 24 horas, tempo de regata que só foi
superado pelo WA WA TOO III, em 1974.
19:01 h – SIROCCO chega em 2º lugar no tempo real, comandado por Walter Von Hütschler experiente regatista da Classe Star, foi
campeão mundial da classe Star em 1938 e 1939.
20:00 h – O vento rondou para o Leste. O ABAITARÉ II foi obrigado a fazer um rizo na Vela Grande e neste momento a adriça
enroscou na cruzeta ficando sem Vela Grande entre as Ilhas Tijuca e as Ilhas Cagarras.
21:23 h – ONDINA terceiro a cruzar a linha de chegada consagrando-se Campeão da 1ª Regata Santos – Rio no tempo corrigido.
21:50 h – MAJOY e CAIRU II cruzam a linha de chagada praticamente juntos.
23:55 h – ABAITARÉ II cruza a linha de chegada.
Dia 20 de outubro – vento Leste.
01:44 h – BAMBINO cruza a linha de chegada seguido do ARACATY, BISCAYA, VENTO PERSO e ALDEBARAN.
Dia 21 de outubro às 02:20 h o HIRONDELLE cruza a linha de chegada encerrado a 1ª Regata Santos – Rio.

Veleiros do Sul realiza 22º Circuito Conesul de Vela de Oceano

A competição mais tradicional da vela de Oceano gaúcha retorna no próximo mês, nos finais de semana de 13 a 15 e 20 a 22 de setembro. É a 22ª edição do Circuito Conesul que neste ano traz uma novidade: o Troféu Seival será antecipado para a sexta-feira, feriado de 20 de setembro, com largada às 11h. Realizado pelo Veleiros do Sul, o Circuito Conesul prevê regatas de percurso longo e médio BRA RGS A, BRA RGS B, J24, Microtoner 19.

No dia 20 de setembro, celebrando a data máxima da cultura gaúcha, ocorrem o 43ª Troféu Seival (para BRA RGS A e Bico de Proa acima de 27 pés com percurso até o Farolete do Barba Negra), a 24ª Regata Troféu Farroupilha (para BRA RGS B com percurso até o Cotovelo e Classe Microtoner 19 até bóia 119) e o 16º Velejaço Farroupilha para classes de Cruzeiro.

As inscrições para o Circuito Conesul podem ser feitas na Secretaria Esportiva do Veleiros do Sul (informações pelo e-mail esportiva@vds.com.br) e ocorrem até o dia 14/09 no valor de R$ 35 por tripulante. Para embarcações que pretendem participar somente das regatas Seival ou Farroupilha serão aceitas inscrições até o dia 20/09 com o custo de R$ 20 por tripulante.

Da assessoria do VDS

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