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Vento forte cancela o segundo dia de regatas do Mundial de Snipe

Com apenas três regatas disputadas, baianos Maru e Foguinho lideram a competição

Marcos Mendez registrou os espanhois voando baixo na baía de Guanabara

Fred Hoffmann registrou os espanhois voando baixo na baía de Guanabara

Rio de Janeiro – Mais uma vez o vento cancelou as regatas do Mundial de Snipe, que está sendo disputado no Rio de Janeiro até o próximo sábado (21). Mas, diferente de segunda-feira quando ele não apareceu, nesta quarta-feira ele entrou forte demais, com rajadas de até 31 nós (quase 56 km/h). Com isso os baianos Maru Urban e Foguinho seguem na liderança da competição.

“O vento estava muito rondado e foi melhor não ter regata para não prejudicar ninguém”, disse um sorridente Maru.

A classe Snipe, que faz parte do programa pan-americano, tem regras próprias, que impede a realização de regatas quando o vento está mais forte do que 25 nós (45 km/h). Além disso, como sua direção variava muito, a Comissão de Regatas não conseguiu posicionar as boias. Por isso os velejadores foram para a água e tentaram se proteger do vento se escondendo na baía da Escola Naval.

“As condições estavam muito complicadas. Se tivesse regata, os resultados iam depender mais de sorte do que de técnica. Este vento oeste que entrou hoje não costuma vir com tanta intensidade. Se soubéssemos antes que seria assim, a Comissão não deveria nem ter mandado a gente para a água”, disse Felipe Sabino, velejador de Niterói.

Quem também comemorou a volta para casa foram os argentinos Gonzalo Ramos Vertis e Rene Hormazabal. Os dois são amigos há muito tempo e velejam juntos em outras classes, mas se juntaram há pouco para vir para o Mundial. “Além de estarmos muito leves, nós não treinamos nada. Esta é a primeira vez que subimos juntos em um Snipe e se a regata não tivesse sido cancelada, teríamos voltado antes para terra”, disse Rene.

Para esta quinta-feira estão programadas três regatas, com largada a partir do meio dia. A previsão indica vento forte novamente.

Resultados após três regatas:

  1. Maru Urban e Foguinho, BRA, 17 pontos perdidos
  2. Bruno Bethlem e Dante Bianchi, BRA, 24 pp
  3. Alexandre Tinoco e Matheus Gonçalves, BRA, 25 pp
  4. Mateus Tavares e Daniel de Seixas Claro, BRA, 28 pp
  5. Luis Soubie e Diego Lipszyc, ARG, 35 pp
  6. Raul Santaella e Antolin Oña, ESP, 38 pp
  7. Koji Kamiya e Kenta Shinoda, JPN, 40 pp
  8. Bernardo Assis e Pedro Leão, BRA, 41 pp
  9. Rafael Gagliotti e Henrique Winsiewski, BRA, 47 pp
  10. Augie Diaz e Kathleen Tocke, USA, 54 pp

Os Campeonatos Mundiais Jr e Sênior da classe Snipe têm a organização do ICRJ, SCIRA Brasil, CBVela e apoio da Olimpic Sails

 

Julia Silva conquista o bronze feminino no Sul-americano de Laser 4.7

Berni Grez registrou a Julia

Berni Grez registrou a Julia

O Campeonato Centro Sul-americano de Laser encerrou no domingo em Algarrobo, no Chile com bronze feminino para o Veleiros do Sul. Júlia Fernanda da Silva conquistou o terceiro lugar feminino e sétimo lugar geral na classe 4.7. Também representou o Clube no Laser Standard André Passow, que terminou em 23º lugar.

O Brasil ficou com o título na Laser standard, conquistado pelo catarinense Bruno Fontes. Em segundo lugar ficou o argentino Julio Alsogaray. Foram realizadas 10 regatas.

Brasil é bronze no Mundial da classe Soling

Equipe de Nelson Ilha

Equipe de Nelson Ilha

A equipe Notiluca dos gaúchos Nelson Ilha, Fernando Ilha e Felipe Ilha, do Veleiros do Sul, ficou em terceiro lugar no Campeonato Mundial da classe Soling que encerrou nesta quarta-feira no lago Balaton, na Hungria. Os húngaros Farkas Litkey, Vezer Karoly e Csaba Weinhard foram os vencedores da competição que teve a presença de 31 barcos de 13 países. O Brasil contou ainda com a participação da equipe El Demolidor, de Kadu Berghental, Eduardo Cavalli e Vilnei Goldmeier (South Incorporadora), que terminou em 16º lugar na geral. O Mundial de Soling havia inciado no dia 19 e teve oito regatas realizadas.

Parem as máquinas! Oracle ultrapassa TNZ, vence a 19ª regata e a 34ª Copa América.

Parabéns aos campeões!

Parabéns aos campeões!

Olá amigos e amigas, acaba de acabar a 34ª copa da escuna América, conhecida também na língua de Shakespeare como America’s Cup. E bota América nisso!!

Os defensores, que levaram de volta para os EUA a taça que morou lá por 132 anos e depois deu um rolê na Austrália, Nova Zelândia e Suíça, conseguiram segurar o caneco em São Francisco por mais uma temporada. E de forma brilhante!

Na semana passada os neozelandeses tinham uma liderança de 8 a 1 e ficaram a apenas uma vitória do título. Parecia apenas questão de tempo este 9º e derradeiro triunfo maori que levaria a Auld Mug de volta à Auckland. Quando quatro dias atrás os kiwis lideravam a regata na merreca franciscana que se abateu na baía e por conta do tempo-limite, de 40 minutos máximos por prova, deixaram de fechar a tampa do caixão ianque na última boia do percurso com uma liderança de mais de 1km, parecia que era apenas um azar momentâneo. Parecia…

Com a entrada de Ben Ainslie como tático do Oracle e principalmente com o pulo do gato de aprender a voar nos fólios também contra o vento (coisa que os incríveis kiwis aprenderam de um dia para o outro, literalmente), o OracleUSA não mais parou de vencer regatas e transformou o 8 a 1 em um 9 a 1 histórico que parece até mentira!

Tanto que já rola até uma teoria da conspiração. Mas não creio nisso. Não na vela de alto nível que estes dois times mostraram para o mundo. É só ver as expressões de alegria e desapontamento de cada lado do ringue que percebemos que foi uma luta árdua para todos. Dois grandes times!

Hoje o Oracle foi implacável e, após, como ontem, montar as duas primeiras boias atrás, esperou chegar o contravento e fez sua mágica. Não perdeu mais!!

Com o menino mimado Larry Ellison à frente, os americanos logo atraíram uma enorme torcida contra, inclusive em seu próprio território. E o mundo da vela internacional claramente preferia (eu também, confesso!) os neozelandeses à frente da 35ª disputa da copa. A tradição mais comedida versus a inovação de custo bilionário. Temos que dar o braço a torcer agora.

De fato, os inacreditáveis AC72, catamarãs voadores de 72 pés e vela-asa rígida, com suas velocidades incríveis e visual futurista sempre foram o ponto alto desta 34ª Copa América. O que não se imaginava é que de fato haveria um verdadeiro match race entre eles. E até houve! Dos bons!! Depois a diferença de velocidade dos americanos falou mais alto. Mas o espetáculo visual prometido e a volta dos barcos da copa como os mais velozes de todos os veleiros do planeta também prometida, foi cumprida à risca. Outras coisas deixaram a desejar, mas este não é o momento de falar.

Agora temos apenas que congratular James Spithill, Ben Ainslie (que vencedor!), Tom Slingsby e toda a tripula do Oracle pelo seu incrível feito desportivo que já os coloca nos livros de história do esporte que serão editados no futuro. Arrebentaram!

Fui!!

Murillo Novaes

Martine Grael e Kahena Kunze terminam o primeiro dia do Mundial de FX entre as 10

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Dupla brasileira venceu a primeira regata do dia e entra na água amanhã novamente para mais três regatas

Começou nessa terça-feira, 24/09, em Marseille, na França, o Campeonato Mundial de 49erFX. Representando o Brasil, Martine Grael e Kahena Kunze terminaram o primeiro dia de disputas em oitavo lugar, com 12 pontos. A dupla, que é atual número dois do ranking da Federação Internacional de Vela, venceu a primeira regata do dia, superando 26 barcos adversários. Na segunda disputa Martine e Kahena terminaram em décimo primeiro lugar.

As 53 duplas que participam do Mundial foram dividas em duas equipes, amarela e azul. Martine e Kahena estão no time azul e amanhã caem na água novamente para correr mais três regatas. Esse é o primeiro mundial da classe 49erFX, que foi oficializada em novembro de 2012. A competição acontece até domingo, 29/09, e será disputada ao longo de seis dias. Os três primeiros dias serão dedicados para a fase classificatória. As semifinais serão disputadas em 27 e 28 de setembro e a final acontece no dia 29.

Há quase um ano competindo juntas, Martine e Kahena já conquistaram excelentes resultados. No primeiro semestre foram campeãs da Copa Norte-Americana de Vela, da etapa de Miami da Copa do Mundo e da Miami ORC. A conquista mais recente da dupla foi o vice-campeonato Europeu de F49er, disputado no começo de julho na Dinamarca.

Da MktMix Assessoria

Será que é hoje? Copa América a até 3 regatas do fim!

A Auld Mug, incrivelmente, corre o risco de continuar morando em São rancisco por um tempo. Quem diria?

A Auld Mug, incrivelmente, corre o risco de continuar morando em São Francisco por um tempo. Quem diria?

Querido amigo e queridíssima amiga, eis que os 162 anos contínuos de história da copa da escuna América resultaram precisamente nesta terça-feira de nosso senhor. E que terça! Com duas regatinhas previstas para hoje (a partir das 17:15 na ESPN+ e no YouTube) e com as possibilidades agora bem divididas entre o defensor OracleUSA e o desafiante Emirates Team New Zealand, esta 34ª copa até que está saindo melhor que a encomenda. Antes de mais nada agradeço à galera da ESPN e ao amigo Marcos Ferrari pela carinhosa menção deste jornalístico manza das letrinhas e dos ventos com direito a elogios ao vivo e até menção do www.murillonovaes.com. Quem tem amigos, tem tudo! Valeu!!

Voltemos à Copa!! Pois é, por lá, na fria baía do seu Francisco das nortenhas califórnias, na cara de Alcatraz que sempre remete a um bom filme, o enredo está tão bom, tão bom, que já surgiram até teorias conspiratórias sobre um acerto comercial entre os times. Não creio nisso. Embora em tempos de Assad químico à solta, embargos infringentes e adstringentes, corrupção globalizada e generalizada mundo afora e capitalismo cada vez mais selvagem, tudo seja possível. Mas o fato é que o TNZ chegou a fazer  8 a 1 e a nona e derradeira vitória que levaria o título para Auckland (ou Wellington, se preferir a capital meeesmo) parecia questão de pouco tempo. Parecia!!

O que se viu depois daquele 8 a 1 no placar- na verdade, 8 a 3 porque os pontos das duas primeiras vitórias do Oracle foram (bem) confiscados pelo júri internacional -, pode entrar para os anais da história (e também nos anais dos torcedores do TNZ. Incluindo este que vos fala…) como uma das maiores viradas de todos os tempos do desporto mundial. Com provas adiadas pelos mais diversos motivos, algumas abandonadas com o kiwis na frente e outros golpes do destino e que tais, o que se passou é que nas cinco regatas que valeram os renascidos americanos venceram todas. Cem porcento de aproveitamento! E mais, somando as duas vitórias confiscadas na tabela, na água empataram tudo com 8 vitórias para cada lado. Incrível! E ainda salvaram nada menos que cinco “match points” seguidos, como mencionei ontem no tuíte. 

A mudança no afterguard do Oracle, com John Kostecki nas docas e Ben Ainslie taticando à bordo, uma sensível melhora nas manobras e a mágica de velejar o contravento também sobre os fólios (coisa que os neozelandeses parece que já aprenderam) surtiram um surpreendente efeito e chegamos a esta nossa falada terça-feira. Agora os americanos estão a três vitórias do triunfo final e os neozelandeses ainda a apenas uma. E com duas regatas previstas, pode ser que hoje a “Auld Mug”, como é carinhosamente chamada a taça presenteada pela rainha Vitória em 1851, mude de mãos ou permaneça pelo menos mais um dia em São Francisco para um eletrizante e absolutamente improvável match final amanhã. E de amanhã não passa meu povo!! Quem viver verá! Fique ligado!!

Fui!!

Murillo Novaes

 

Trofeu Cayru deverá receber 200 velejadores no Guaíba

Evento acontece nos dias 19 e 20 de outubro 

Os preparativos para a mais tradicional competição de vela de oceano do Rio Grande do Sul, o Troféu Cayru, já começaram. Criado em 1991 para homenagear o patrono e fundador do Clube dos Jangadeiros, Leopoldo Geyer, e seu barco Cayru, o evento acontecerá nos dias 19 e 20 de outubro e promete colorir o Guaíba, com velas ao vento e veleiros de todos os tipos e tamanhos.

Em sua 23ª edição, o Troféu Cayru de Vela de Oceano deve reunir cerca de 50 barcos e mais de 200 competidores, que representarão os principais clubes náuticos do estado. Serão dois dias de regatas, disputas e confraternização, encerrando com a entrega de prêmios em uma cerimônia que será realizada em um dos cartões postais de Porto Alegre, a Ilha dos Jangadeiros.

Parte do calendário oficial das regatas da classe de Oceano da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers), o 23º Troféu Cayru de Vela de Oceano conta com o patrocínio do Banrisul e da Fundergs.

Da assessoria

Melhor brasileiro no Sul-americano de Laser Radial, Antônio Cavalcanti é bronze na competição

O Campeonato Centro Sul-americano da classe Laser Radial encerrou nesta quarta-feira em Algarrobo no Chile. O velejador Antonio Cavalcanti Rosa, o Totó, do Veleiros do Sul, foi o melhor brasileiro classificado ao terminar em terceiro lugar na classificação geral.

A representante do VDS na categoria feminina, Júlia Fernanda da Silva, ficou em 24º. O melhor resultado entre as velejadoras do Brasil ficou com Fernanda Decnop, com o 10º lugar na geral e primeiro sênior e terceiro feminino. O peruano Stefano Peschiera foi o campeão e na vice-colocação a argentina Lucia Falasca, primeira Sub 21. Participaram do campeonato Radial 74 velejadores divididos nas flotilhas ouro e prata. Veja aqui os resultados completos.

Júlia permanece em Algarrobo e desta quarta até o dia 22 compete no 4.7 e no Laser Standard o velejador André Passow corre pelo Veleiros do Sul.

VDS será sede do Centro Sul-americano em 2015 – Nesta quarta-feira foi realizada a Assembleia Geral da classe Laser em Algarrobo. Após assembléia foi definido o local do Centro Sul-americano de Laser da seguinte forma: 2014, em Paracas, Peru e 2015, em Porto Alegre, no Veleiros do Sul, Brasil. “Havia um compromisso da classe sul-americana de realizar no Peru em 2014 e não conseguimos reverter este acordo, mas da mesma forma conseguimos assegurar o compromisso da classe com relação à sede de 2015”, comentou o gerente esportivo do Veleiros do Sul, Odécio Adam, que foi enviado para representar o Clube na reunião em Algarrobo.

Da assessoria

Decisão do Extreme Sailing Series será feita em Florianópolis

Veleiros que atingem velocidade superior a 30 nós (mais de 60 km/h) competem, pela primeira vez, na ‘Arena de Florianópolis’, em novembro

Florianópolis(SC) – Os barcos ‘voadores’ fazem um desafio inédito em Florianópolis. O Brasil está confirmado para receber a última etapa da mais veloz competição da vela mundial. A oitava etapa do Extreme Sailing Series, apresentado por Land Rover, chega ao Brasil pela segunda vez. As disputas entre os veleiros de dois cascos, considerados voadores pela velocidade que adquirem, estendem-se entre os dias 14 e 17 de novembro.

Um Race Village montado em frente ao Trapiche da Beira Mar Norte (avenida Rubens de Arruda Ramos/Praça de Portugal) transformará o local em uma autêntica arena de vela e levará ao público o privilégio de conferir as manobras dos bólidos a poucos metros de distância e de sentir de perto a adrenalina dos atletas.

Os catamarãs Extreme 40 super velozes têm 40 pés de comprimento (12 metros), são fabricados em fibra de carbono e levam a bordo cinco tripulantes, mais um convidado. Os barcos de dois cascos são idênticos e os percursos curtos tornam-se extremamente táticos, fazendo com que o público sinta-se numa arena. O espetáculo promovido, de forma pioneira, pela OC Sport, foi idealizado com este formato para favorecer o espectador, o que não acontece na vela.

A OC Sport é a organizadora mundial da competição e seu presidente executivo, Mark Turner, está certo de que a cidade vai realizar uma ótima final de campeonato, sem deixar nada a desejar para qualquer outra sede. “Florianópolis preenche todos os requisitos necessários para se fazer um grande evento e não há dúvida de que será um local espetacular para encerrarmos nosso sétimo ano de competição.”

A visualização do que acontece na raia é simples: vence aquele que chega na frente, o que facilita o entendimento do público e permite que a torcida incentive o seu time preferido. Além disso, um locutor narra a prova, explicando cada detalhe técnico da regata. Uma tripulação nacional vai se juntar a outras equipes internacionais para compor a flotilha de oito embarcações. Os detalhes da equipe brasileira serão anunciados em breve.

Serão até oito regatas por dia, todos velejando contra todos, e as regatas finais, no domingo, terão transmissão, ao vivo, pela TV.

No ano em que o Extreme Sailing Series comemora a 7ª edição, o circuito visita três continentes: Muscat (Omã), Singapura, Qingdao (China), Porto (Portugal), Cardiff (País de Gales), Nice (França) e Florianópolis (Brasil). Em 2012, pela primeira vez na América do Sul, os Extreme 40 competiram na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, com a participação de uma equipe brasileira comandada pelo bicampeão olímpico Torben Grael.

Na última etapa deste ano, em agosto, em Cardiff, País de Gales, o time The Wave Muscat, de Omã, ficou em primeiro lugar, acompanhado por um público de 120 mil fãs da vela. Na classificação geral da temporada, depois de cinco etapas disputadas entre as sete previstas, a liderança é do The Wave Muscat, com 46 pontos, seguido pelo time suíco Alinghi, com 45 e o Red Bull, com 37 pontos O próximo encontro dos barcos voadores será em Nice, sul da França, entre os dias 3 e 6 de outubro, última parada antes do desembarque em águas brasileiras.

A etapa brasileira do Extreme Sailing Series será promovida e organizada pela empresa Mais Brasil Esportes, que tem a direção de Carlos Col, empresário responsável por resgatar a credibilidade da Stock Car, hoje a principal e mais profissional categoria do automobilismo brasileiro.

Escolha de Florianópolis – A capital do Estado de Santa Catarina, região Sul do Brasil, famosa por suas 42 praias de areias brancas espalhadas por uma costa de 33 quilômetros de extensão, vai além da vocação náutica, especialmente a vela. As ondas também atraem surfistas não apenas da região, mas de todo o País.

O Governo do Estado de Santa Catarina e a Prefeitura Municipal de Florianópolis apoiam o evento e a intenção é de que o compromisso com a cidade seja assumido a longo prazo. A secretária de Turismo, Maria Cláudia Evangelista, relaciona a beleza natural de Florianópolis com o arrojado design dos modelos Extreme 40. “É uma honra acolher esta competição mundial de vela. Nossa cidade, cercada por água, vai ficar ainda mais bonita com a flotilha de barcos extremamente velozes”.

Sobre a capacidade de Florianópolis para receber eventos de grande porte, Maria Cláudia acrescenta. “A excelente infraestrutura, a geografia privilegiada e o clima maravilhoso são ideais para a prática de esportes. A ilha de Santa Catarina é um polo turístico que tem plena capacidade para sediar o Extreme Sailing Series Land Rover, fato constatado pela Associação Internacional de Congressos e Convenções que nomeou Florianópolis como a sexta cidade no topo mundial para eventos internacionais. O vento está soprando a favor e estamos ansiosos para receber os barcos”.

O Extreme Sailing Series é um circuito mundial que pertence a OC Sport, com patrocínio da Land Rover. A organização da etapa brasileira está sob a responsabilidade da Mais Brasil Esportes, com apoio do Governo do Estado de Santa Catarina e da Prefeitura Municipal de Florianópolis.

Sobre o Extreme Sailing Series™
Criado em 2007, o Extreme Sailing Series™ é um circuito mundial de regatas disputado em ‘arenas’ projetadas especificamente para que os espetadores tenham a oportunidade de acompanhar as manobras de veleiros de altíssimo rendimento junto à costa. O formato exclusivo da competição atrai os melhores velejadores do mundo. Os velozes multicascos de 40 pés disputam provas de curta duração no torneio que atravessa o planeta passando por Oriente Médio, Ásia, América do Sul e Europa. O Extreme Sailing Series ™ também oferece uma experiência exclusiva aos convidados VIP, que têm o privilégio de embarcar e competir durante as regatas. Os fãs da vela em todo o mundo podem acompanhar a transmissão do evento ao vivo pela TV.

Desde 2007, o valor de mídia do Extreme Sailing Series™ tem crescido a cada ano. Em 2012 a quantia foi estimada em 27,8 milhões de euros (83 milhões de reais), incluindo uma série de TV distribuída para emissoras em todo o mundo e oferecendo uma proposta atraente para os parceiros do circuito como o principal deles, Land Rover, e outras marcas multinacionais. Para mais informações sobre os nossos parceiros clique aqui.

Com foco na construção de um Race Village interativo, com música ao vivo e diversas formas de entretenimento, o pioneiro circuito segue em direção ao futuro com a proposta de inovar. O Extreme Sailing Series™ recebeu da ISAF (Federação Internacional de Vela) o “Estatuto de Evento Especial”, um aval para que a vela continue sendo promovida e levada para novos mercados e novos públicos.

Da ZDL

Alexandre Tinoco e Matheus Gonçalves vencem regata de abertura do Mundial de Snipe

Evento reúne 80 duplas de 15 países e segue até o próximo sábado na raia olímpica de 2016

Rio de Janeiro – Começou neste domingo no Iate Clube do Rio de Janeiro o Mundial da classe Snipe. Dos oitenta barcos inscritos, 52 disputaram a regata de abertura, que não conta ponto para o campeonato. Diz a lenda que quem vence esta regata não vence o campeonato e, por isso, muitos dos velejadores não cruzaram a linha de chegada. Dentre os que completaram, os brasileiros Alexandre Tinoco, atual campeão mundial e pan-americano, e Matheus Gonçalves, seu proeiro, foram os campeões.

A largada da regata foi dada pontualmente às 13h, com vento de 8 a 11 nós. Na primeira montagem de boia, a flotilha brasileira já mostrou que é favorita ao título, com nove barcos entre os dez primeiros. E os estrangeiros já sabem que não será fácil vencer na raia onde serão disputados os Jogos Olímpicos de 2016.

“Esta regata é sempre muito divertida, mas não podemos considerar os resultados. Ainda assim deu pra ver que a raia é complicada e que os brasileiros certamente levam vantagem por velejarem sempre aqui”, disse o espanhol Damian Borras, atual campeão europeu.

“O dia hoje foi de teste e gostamos bastante do que vimos. Com o vento sudoeste, como hoje, a maré não influencia tanto e a velejada fica melhor”, disse o uruguaio Pablo Defazio, segundo lugar no Pan do Rio em 2007.

Nesta segunda-feira, a partir das 13h, serão disputadas as duas primeiras regatas da série. A previsão indica ventos mais fortes, o que deixará a competição mais acirrada.

 

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