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34ª America´s Cup começa neste sábado

© ACEA 2013/ Photo Gilles MARTIN-RAGET

© ACEA 2013/ Photo Gilles MARTIN-RAGET

Neste sábado a partir das 17h15 começam em São Francisco as disputas da 34ª America´s Cup. Os defensores do Oracle Team USA já começam perdendo dois pontos contra o Emirates Team New Zealand por conta de uma ‘trapaça’ na disputa da America´s Cup World Series.

Para levar o troféu mais antigo do mundo ainda em disputa, ganha quem marcar nove pontos primeiro. Estão programadas até duas regatas por dia, nos próximos sábados, domingos, terça e quinta-feiras.

Scheidt é vice-campeão europeu de Laser

Maior medalhista olímpico brasileiro, velejador ficou a apenas um ponto do croata Tonci Stipanovic

São Paulo – Robert Scheidt provou, nesta sexta-feira (6), porque continua a ser um dos principais nomes da Laser no mundo. O velejador entrou na raia em Dublin, Irlanda, como quinto colocado. Mas, mostrando poder de recuperação, fez um 2º e um 7º lugares nas regatas do dia, para conquistar a medalha de prata do Campeonato Europeu de Laser. Ficou a apenas um ponto do campeão, o croata Tonci Stipanovic.

No encerramento do Europeu de Laser, a baixa temperatura, que não passou dos 14 graus, foi um teste a mais para os velejadores, que disputaram as últimas duas regatas sob ventos moderados, entre 10 e 12 nós, e rajadas de até 14 nós. Robert Scheidt fechou a primeira disputa do dia na liderança da competição, empatado com o croata Tonci Stipanovic e um ponto à frente do sueco Jesper Stalheim.

“Foi um dia bastante intenso. Velejei muito bem a primeira regata, começando em 14º e me recuperando até fechar em segundo lugar. Na segunda regata, larguei atrás do croata e do sueco e consegui ultrapassá-los. O Stipanovic só passou a minha frente nos metros finais, e foi onde perdi o título”, contou Robert Scheidt. “Foi uma disputa emocionante, digna de final de campeonato. Uma pena perder o título assim, porque foi por muito pouco, por detalhes. E a gente sempre quer o primeiro lugar. Mas saio muito contente com o vice-campeonato.”

Dono de cinco medalhas olímpicas, três delas na Laser (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000) e outras duas na Star (prata em Pequim/2008 e bronze em Londres 2012), o velejador também destacou o equilíbrio da competição na Irlanda. “Os primeiros colocados terminaram muito próximos na classificação, com cinco pontos de diferença entre o primeiro e o quinto, o que reflete o altíssimo nível das regatas”.

Scheidt, que vai brigar pelo 11º título mundial de sua carreira na Laser, a partir de 22 de novembro, em Omã, deixa a competição já focado nos treinos para seu próximo desafio. “Esta semana foi um grande teste, com ventos muito fortes, na maior parte do tempo, e dias de ventos fracos. Acho que mostrei que posso velejar bem nessas duas situações. Mas tenho de ser mais consistente. Os cinco primeiros colocados aqui em Dublin com certeza estarão muito bem no Mundial. E ainda faltam alguns nomes, como o Tom Burton (australiano, líder do ranking mundial da classe) e o Bruno Fontes(representante brasileiro da Laser em Londres/2012)“, apontou. 

Patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex, Prada e Deloitte, Scheidt voltou à Laser em setembro de 2012, com a saída da Star do programa olímpico, e acumulou uma série de conquistas: vitórias no Campeonato Italiano de Classes Olímpicas, o Brasileiro da categoria, seu 12º título nacional, a Semana Brasileira de Vela, em fevereiro, e a Laser Europa Cup, em março, além da medalha de prata na Semana de Kiel, em junho. As vitórias somam-se a dez mundiais na classe, um deles juvenil, além de três medalhas olímpicas (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000). 

Resultado final, após doze regatas e dois descartes

1- Tonci Stipanovic (CRO) – 45 pontos perdidos (3+4+1+[8]+3+1+8+7+4+[16]+8+6)
2- Robert Scheidt (BRA) – 46 pp ([4]+3+2+1+2+2+23+3+1+[24]+2+7)
3- Rutger Schaardenburg (NED) – 47 pp (1+1+4+5+2+[43]+5+9+5+[15]+13+2)
4- Jesper Stalheim (SUE) – 49 pp (1+1+4+11+[43]+1+1+13+[24]+3+5+9)
5- Nick Thompson (GBR) – 50 pp (5+4+[8]+2+7+4+3+2+[30]+2+17+4)
6- Mathew Wearn (AUS) – 80 pp (9+4+7+[11]+5+7+[24]+5+15+12+11+5)
7- Jean Baptiste Bernaz (FRA) – 81 pp (4+5+1+[10]+1+4+14+11+[33]+9+19+13)
8- Kapcer Zieminski (POL) – 86 pp (2+9+3+14+[16]+2+7+6+22+6+15+[43])
9- Ashley Brunning (AUS) – 87 pp (3+1+1+2+10+[39]+13+15+28+5+9+[43])
10- Daniel Mihelic (CRO) – 91 pp (2+6+5+3+9+[13]+37+26+[43]+1+1+1)

Da Local

Equilíbrio nas regatas e previsão de sol animam velejadores em Ilhabela

Terceira etapa será concluída neste final de semana (7 e 8/9), em Ilhabela, com equilíbrio nas primeiras posições da maioria das classes

Ilhabela (SP) – O equilíbrio e as vitórias inéditas no último final de semana deixaram as tripulações ainda mais motivadas para retornar rapidamente ao Yacht Club de Ilhabela (YCI) e correr as regatas finais da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny de vela oceânica neste sábado e domingo (7 e 8). São esperados mais de 40 barcos das classes ORC, RGS, C30 e HPE.

A vontade de velejar estará redobrada especialmente para algumas das tripulações que obtiveram suas primeiras vitórias na temporada. Caiçara/Porsche, na classe C30; Jimny/Bond Girl, na HPE; Infinity e Kanibal, na RGS estão entre os barcos que passaram a ter o privilégio de cruzar a linha de chegada à frente dos adversários da classe.

Na HPE, que levou à raia exatamente um terço da flotilha, 13 dos 39 inscritos, o equilíbrio tornou-se ainda mais nítido. Apenas um ponto separa os três primeiros na etapa. O líder Ginga tem 10 pontos perdidos. Jimny/Bond Girl e SER Glass Eternity vêm a seguir com 11. “Estamos treinando pouco. Chegamos ao clube em cima da hora, por isso temos velejado melhor no domingo do que no sábado. Às vezes a gente sabe o que tem de fazer, mas não consegue”, analisa o timoneiro do Jimny/Bond Girl, Rique Wanderley, que no último domingo venceu as duas regatas da classe.

“Estamos correndo contra tripulações muito regulares. O Ginga é muito bem treinado e leva uma equipe local. Nossa confiança aumentou, mas, só posso prever que será mais um final de semana muito equilibrado com as regatas sendo decididas em cima da linha (de chegada). O vento também deve ajudar”, projeta Rique para as próximas provas.

Clima favorável no final de semana – A previsão é de ventos entre 11 e14 nós, (20 a 25 km/h, aproximadamente), variando de nordeste a leste. “No último final de semana a qualidade das regatas e a quantidade de barcos superou a expectativa. Todos estavam empolgados para voltar a competir. Agora, se confirmados os ventos de intensidade média para forte e novamente com o tempo aberto, deve ficar melhor ainda para se velejar”, estima o presidente da Comissão Técnica, Carlos Eduardo Sodré, o Cuca. “A ideia é de fazer nos dois dias, quatro regatas do tipo barla-sota (boia a boia) ou duas barla-sota e uma de percurso. Vai depender da direção do vento,” completa.

Os outros barcos que sentiram o inédito gosto da vitória também terão disputas equilibradas contra os rivais de suas classes. Na C30, o Caiçara Porsche quebrou a série de vitórias do líder Loyal e soma 10 pontos perdidos, mesma pontuação do Barrucada, O Loyal perdeu apenas seis. Na RGS A, com a primeira vitória, o Infinity, que também mediu na ORC A, subiu para a terceira colocação. Tem 11 pontos, ao lado do Fram, ambos com quatro a mais do que o líder Jazz. O primeiro lugar do Kanibal valeu a liderança da RGS B, com vantagem de três pontos para o segundo colocado Asbar II.

Novidade – As tripulações que desejarem receber informações e orientações com a finalidade de otimizar o rendimento de seus barcos, poderão contar com o suporte da Olimpic Sails no YCI. Um técnico da sede da veleria em Ilhabela estará à disposição para auxiliar na regulagem do mastro, trimagem das velas e checar as condições gerais do barco. A consultoria a bordo pode ser realizada na sexta-feira (6) ou agendada para depois das regatas. Basta marcar o dia e o horário na loja da Olimpic Sails, vizinha ao YCI.

Festa na Armação – O feriado da Independência (7/9), penúltimo dia da etapa, será intenso para os velejadores dentro e fora da água, durante o dia e à noite também. A Pousada Armação dos Ventos, estrategicamente localizada no morro em frete à praia da Armação, um dos principais redutos dos velejadores em Ilhabela, vai receber os participantes do campeonato para uma festa de confraternização.

Uma das atrações da noite será o sorteio de uma bicicleta Suzuki, entre os competidores que preencherem o cupom no estande da Suzuki, no YCI, onde estão expostos os novos modelos do Grand Vitara 2014. A Armação dos Ventos fica no topo de uma das elevações na verde paisagem ao norte da Ilha e oferece uma visão privilegiada da movimentação das embarcações em dias de regata, próximo ao cartão postal da Ponta das Canas.

Resultados parciais da terceira etapa:

ORC A – após 3 regatas
1º – Tangaroa (James Bellini) – 4 pontos perdidos (1+2+1)
2º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 5 pp (2+1+2)
3º – Infinity (Haroldo Monteiro) 11 pp (4+4+3)

C30 – após 4 regatas
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 6 pp (1+1+1+3)
2º – Caiçara Porsche (Marcos Cesar de Oliveira) – 10 pp (3+3+3+1)
3º – Barracuda (Humberto Diniz) – 10 pp (2+2+2+4)

HPE – após 5 regatas e 1 descarte
1º – Ginga (Breno Chvaicer) – 10 pp (1+1+1+[8]+7)
2º – Jimny/Bond Girl (Carlos Henrique Wanderley) – 11 pp (6+[8]+3+1+1)
3º – Ser Glass Eternity (Marcelo Bellotti) – 11 pp (2+3+[6]+4+2)

RGS A – após 3 regatas
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 7 pp (2+3+2)
2º – Fram (Felipe Aidar) – 11 pp (6+1+4)
3º – Infinity (Haroldo Monteiro) – 11 pp (5+5+1)

RGS B – após 3 regatas
1º – Kanibal (Martin Bonato) – 4,5 pp (2+1,5+1)
2º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 7,5 pp (1+1,5+5)
3º – Suduca (Marcelo Claro) – 8 pp (3+3+2)

RGS Cruiser – após 3 regatas
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 3 pp (1+1+1)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 7 pp (3+2+2)
3º – Charlie Bravo – 10 pp (2+3+5)

Da ZDL

Torben Grael treina para o Circuito Oceânico de Niterói, no próximo fim de semana

Velejador é o novo técnico-chefe da equipe brasileira de vela para os Jogos Rio 2016

O velejador e bicampeão olímpico Torben Grael participará do Circuito Oceânico de Niterói, que acontecerá entre os dias 6 e 8, na Baía de Guanabara, com sede no Clube Naval Charitas. O novo técnico-chefe da equipebrasileira comandará o barco Magia V/Energisa, da classe Soto 40, com dez tripulantes. Recentemente,atripulação conquistou, em Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, o vice-campeonato da Taça Eduardo Souza Ramos, primeira etapa do Campeonato Brasileiro da classe.

O XVI Circuito Oceânico de Niterói é uma realização do Clube Naval Charitas, com a autorização e o apoio da Federação de Vela do Rio de Janeiro (FEVERJ), Associação Brasileira de Veleiros de Oceano (ABVO) e da Confederação Brasileira de Vela (CBVELA). A competição é aberta a todas as classes de veleiros de Oceano e deve reunir cerca de 500 velejadores na Baía de Guanabara no próximo fim de semana.

Samuel Albrecht e Caroline Boening são a nova aposta brasileira do Nacra 17

O Veleiros do Sul é o primeiro clube gaúcho a contar com barco da classe olímpica Nacra 17. A dupla formada por Samuel Albrecht e Caroline Boening iniciou nesta quinta-feira a montagem do catamarã de tripulação mista que fará parte da Olimpíada Rio 2016. O Nacra 17 é a volta dos multicascos ao programa de vela olímpico.

“É a tendência da vela atual, pode-se ver que as maiores competições mundiais, como America’s Cup, Extreme Sailing, são feitas com este tipo de barco. Por serem velozes com ventos fracos ou fortes, não nos tornamos reféns das condições do vento, e regatas muito emocionantes por sua rapidez”, diz Samuca.

Eles nunca velejaram nesta classe e por isso tudo é novidade sobre como se comporta nas manobras. O trabalho da dupla agora se intensificará para o próximo ciclo olímpico. “Temos que recuperar o tempo parado, meu contato mais próximo com o Nacra foi quando velejei de F18 (catamarã semelhante) em junho passado no Rio”, diz Samuel.

A Nacra 17 tem um pouco mais de um ano. Em julho passado foi realizado o primeiro campeonato mundial, na Holanda. Os vencedores foram os franceses Billy Besson e Marie Riou. Os brasileiros Clínio de Freitas e Claudia Freitas ficaram em 30º. Para Samuca apesar de ser nova, a classe já conta com muita gente de alto nível que migrou de outros multicascos. “Um exemplo é o espanhol Iker Martinez que já passou pelo catamarã Groupama e agora está na Nacra, assim como outros”, compara.

O Nacra 17 é fabricado na Holanda e seu projeto é considerado arrojado. Os cascos possuem desenhos para que a proa fure as ondas, resultando menor arrasto na água. As suas bolinas são curvadas, que permitem menor atrito do barco na água, tanto no contravento como no vento a favor e melhor controle do barco em condições de vento extremas. O mastro é de fibra de carbono.

Os treinos no Guaíba iniciarão na próxima semana e eles já têm um desafio em casa. Em novembro, de 7 a 10, o Veleiros do Sul realizará o primeiro Campeonato Sul-Americano da classe Nacra 17, com a participação de tripulações do Brasil, Argentina e Venezuela. Deverá ter a presença da argentina Cecília Saroli, que está entre as 10 melhores da classe.

Do VDS

Dino Pascolato e Maguila sobem na súmula do Mundial de Star

Com a realização da quinta regata do Mundial de Star, realizada nesta sexta-feira o pior resultado de cada dupla foi descartado. Com isso, os americanos John MacCausland e Phil Trinter abriram sete pontos de vantagem sobre os franceses Xavie Rohart e Serge Pulfer. Os vencedores da regata desta quinta foram os americanos Andrew Campbell e John Von Schwarz. Entre os brasileiros, Dino Pascolato e Maguila subiram para a 15ª colocação geral. Lars Grael e Samuel Gonçalves estão em 23º, enquanto Admar Gonzaga e André Serpa estão em 26º. 

Scheidt cai para quinto, mas segue na disputa pelo título do Europeu de Laser

Velejador fez um 1º e um 24º lugares em mais um dia irregular, mas ainda mantêm chances de chegar ao pódio

São Paulo – Robert Scheidt tem um desafio pela frente no encerramento do Campeonato Europeu de Laser. Em mais um dia irregular, o velejador venceu a primeira regata desta quinta-feira (5), em Dublin, Irlanda, mas foi apenas o 24º na segunda e viu o britânico Nick Thompson assumir a ponta. Com 8 pontos a mais do que o líder, Scheidt precisa de dois bons resultados para subir ao pódio, nesta sexta-feira.

O penúltimo dia do Europeu de Laser teve ventos bem mais fracos que a média dos dias anteriores, em torno de 8 nós, com muita oscilação e mudanças bruscas de direção, levando os velejadores da flotilha ouro a desempenhos irregulares.

“Na primeira regata, tomei decisões que se mostraram acertadas. Montei a primeira boia em sexto lugar, mas me recuperei e consegui a vitória. Na segunda, acreditei no lado direito da raia, meu grande erro. Fiquei um bom tempo praticamente parado. Tive de velejar entre os últimos, buscando posições e acabei em 24º”, explicou Robert Scheidt, frustrado pelo segundo resultado ruim em dois dias. “Foi uma pena, porque um bom resultado nessa corrida me colocaria numa situação bem favorável para amanhã.”

A competição se encerra nesta sexta-feira (6), com mais duas regatas, a partir das 12 horas (8 horas no Brasil). “Tenho que engolir o 23º lugar (resultado de quarta-feira que passa a somar na pontuação com o descarte do 24º) e velejar o melhor possível. Ficou tudo muito embolado, o título vai ser definido só amanhã. Eu vou brigar até o fim pela vitória, mas se terminar entre os seis primeiros, que era o meu objetivo inicial, já ficarei satisfeito”, disse Scheidt.

Classificação após dez regatas e dois descartes

1- Nick Thompson (GBR) – 29 pontos perdidos (5+4+[8]+2+7+4+3+2+[31]+2)
2- Tonci Stipanovic (CRO) – 31 pp (3+4+1+[8]+3+1+8+7+4+[16])
3- Rutger Schaardenburg (NED) – 32 pp (1+1+4+5+2+[43]+5+9+5+[15])
4- Jesper Stalheim (SUE) – 35 pp (1+1+4+11+[43]+1+1+13+[24]+3)
5- Robert Scheidt (BRA) – 37 pp ([4]+3+2+1+2+2+23+3+1+[24])
6- Jean Baptiste Bernaz (FRA) – 49 pp (4+5+1+[10]+1+4+14+11+[34]+9)
7- Kapcer Zieminski (POL) – 49 pp (2+9+3+14+[16]+2+7+6+[22]+6)
8- Ashley Brunning (AUS) – 50 pp (3+1+1+2+10+[39]+13+15+[29]+5)
9- Nicholas Heiner (NED) – 54 pp (8+3+[11]+1+7+7+4+10+14+[25])
10- Karl-Martin Rammo (EST) – 57 pp ([12]+12+7+3+8+12+6+1+8+[13])

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