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Com vídeo: Emirates Team New Zealand larga na frente na disputa da America´s Cup

Começou neste sábado em São Francisco, EUA, a 34ª edição da America´s Cup. Com quatro regatas realizadas o Emirates Team New Zealand mostrou bastante superioridade e venceu três, somando 3 x -1. O Oracle Team USA começou a competição com menos dois pontos por conta de uma trapaça na disputa da America´s Cup World Series.

No sábado foram disputadas as duas primeiras regatas e o time neozelandês mostrou que conhece muito bem o seu AC 72. Mesmo quando estavam atrás, Dean Barker e companhia conseguiram manter a calma e ultrapassar o adversário.

Já no domingo, os americanos conseguiram colocar um pênalti nos neozelandeses na pré largada da primeira regata e largaram na frente. Mais uma vez o ETNZ se recuperou e ganhou a regata.

Na segunda prova do dia, no entanto, os americanos fizeram uma pré-largada bem parecida, mas sem o pênalti, e dominaram a regata toda. Dean Barker bem que tentou, mas com alguns erros táticos, acabou perdendo a regata por 8 segundos.

O próximo encontro entre eles será nesta terça-feira, a partir das 17h15.

Americanos vencem o Mundial de Star

Os novos campeões mundiais

Os novos campeões mundiais

John MacCausland e Phil Trinter são os mais novos campeões mundiais de Star. A dupla dos Estados Unidos venceu a competição disputada em San Diego, na Califórnia (EUA), com nove pontos de vantagem sobre os também americanos Andrew Campbell e John Von Schwarz. Em terceiro, mais uma dupla americana, formada por Mark Reynolds e Hal Haenel.

Entre os brasileiros, os melhores colocados foram Dino Pascolato e Maguila que ficaram em 12º. Lars Grael e Samuel Gonçalves, que venceram a primeira regata, conseguiram velejar melhor no final e, com um segundo lugar na última prova, terminaram o evento na 17ª colocação. Admar Gonzaga e André Serpa ficaram na 26ª colocação e Fred Viegas e Tinha Moura terminaram em 44º.

Sol, vento e festa marcam o encerramento da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny

Aline Bassi viu o Chroma velejando em Ilhabela

Aline Bassi viu o Chroma velejando em Ilhabela

Ilhabela (SP) – Os veleiros Tangaroa e Loyal seguem absolutos nas classes ORC e C30, respectivamente na Copa Suzuki Jimny de vela oceânica. A liderança do Tangaroa chegou a ser ameaçada pelo Lexus/Chroma, mas se consolidou com duas vitórias na reta final deste domingo(8). Na C30, o Loyal teve a hegemonia quebrada nas duas regatas anteriores pelo Caiçara Porsche e pelo Barracuda, mas a tripulação reagiu no último dia com duas vitórias para a fechar a terceira etapa em primeiro lugar. 

A previsão de vento para o domingo não se confirmou. Em vez de soprar no quadrante nordeste, mudou para sueste, o que possibilitou à Comissão de Regatas montar o trajeto barla-sota (boia a boia), dentro do canal de São Sebastião, bem em frente ao Yacht Club de Ilhabela, conforme desejava a maioria das 40 tripulações. A intensidade estimada entre sete e oito nós, ultrapassou os dez, chegando a 25 km/h no momento da largada. Depois a força diminuiu e a direção se menteve mais ao sul.

“Além de velejarmos bem, tivemos sorte. Era muita pressão na segunda largada por causa da correnteza. A tripulação teve calma na hora certa. Queremos ganhar a Copa, mas para isso é preciso tirar ainda mais rendimento do barco”, analisou Samuel Albrecht, o Samuca, tático e timoneiro do Tangaroa. O comandante da tripulação gaúcha, James Bellini justificou o desempenho. “Não é possível vencer com tripulação boa e um barco ruim e nem com tripulação ruim num barco bom. Nós conseguimos unir as qualidades dos dois componentes”.

O C30 Loyal retomou o rumo das vitórias no último dia de competição. Havia perdido duas regatas para os rivais Caiçara Porsche e Barracuda, que terminou a etapa na segunda colocação. “As derrotas são naturais. Todos estão evoluindo e nós precisamos evitar os erros, mas hoje a nossa vontade foi determinante. Entramos na raia concentrados e contamos com um belo trabalho do Amauri Gonçalves, o nosso eficiente proeiro”, considerou o tático do Loyal, André Fonseca, o Bochecha.

Entre os 14 veleiros da flotilha da HPE. os cinco primeiros foram para a raia separados por apenas seis pontos. Ginga, Fit to Fly, SER Glass Eternity, Jimny/Bond Girl e Relaxa/Next Caixa sustentavam a possibilidade de ganhar a etapa. O vencedor foi o Fit to Fly pela regularidade nas duas regatas: segundo e terceiro lugares. “Foram dois finais de semana maravilhosos. Saímos da quarta para terminarmos na primeira colocação. Com o vento constante a raia foi muito bem montada. Na segunda prova o vento favoreceu o lado de São Sebastião, começou a virar muito e exigiu máxima atenção”, relatou o timoneiro Beto de Jesus.

A tripulação vencedora optou por marcar os rivais mais diretos, que poderiam interferir nos planos de ganhar a etapa.”Mantivemos o Ginga e o Jimny/Bond Girl sempre em nosso visual. Com tantas trocas de posições, nossa preocupação era com eles. Suamos, mas chegamos ao título”, comemorou Beto, que ainda tem na sua equipe o irmão Cesar de Jesus e o sobrinho, Juninho de Jesus, todos nativos de Ilhabela. “Com tanto Jesus a bordo, só poderíamos ganhar”, exclamou o bem humorado timoneiro do Fit to Fly.

A classe RGS A chegou ao último dia com os Barcos Mussulo III, Jazz, Maria Preta e Fram em situação de rigoroso equilíbrio, separados por apenas dois pontos. A tripulação do Jazz foi mais constante e fechou a etapa com um ponto de vantagem sobre o Mussulo III e o Maria Preta. Na classe RGS B, o Asbar II levou a melhor depois de um duelo emocionante com o Kanibal. O Suduca ficou em terceiro. Na Cruiser, o Boccalupo superou os adversários mais próximos, Cocoon e Nimbus, enquanto o Rainha venceu na categoria C. Na ORC B, o Sextante levou a melhor.

A quarta e última etapa da temporada da Copa Suzuki Jimny está marcada para os dias 30 de novembro, 1º, 7 e 8 de dezembro, também no Yacht Club de Ilhabela, incluindo-se no último final de semana a tradicional Regata Volta a Ilha. Antes, no dia 9 de novembro a Caipirinhas Cup, com chegada no Saco do Sombrio, costa leste de Ilhabela, movimenta a flotilha de oceano.

Campeão mundial na Armação – A festa de confraternização entre os velejadores da Copa Suzuki na noite de sábado (7) recebeu um ilustre convidado. O campeão mundial da classe Finn Jorginho Zarif, recém-chegado da Estônia, de onde trouxe a medalha de ouro. Jorginho foi exaustivamente parabenizado pelos velejadores e familiares presentes na pousada Armação dos Ventos. Anunciado pelos organizadores, foi carinhosamente aplaudido.

“Aqui em Ilhabela foi onde tudo começou. Eu detestava correr de Optimist e adorava velejar de oceano. Vinha todos os anos para a Semana de Vela com meu pai”, lembrou Jorginho, campeão em 2005 com o Áries iV, ao lado do pai e velejador olímpico Jorge Zarif, o Guga.

O campeão mundial credita a evolução na Finn a dois personagens. “Tenho o privilégio de ter dois caras muito bons sempre ao meu lado. Acho que niguém tem isso. Um é o técnico espanhol Rafa Trujillo, que me orienta. O outro é o medalhista olímpico Bruno Prada, que pela sua experiência, me ajuda a fazer o que o técnico pede. Corremos um contra o outro na mesma raia, mas trocamos informações como se fôssemos uma equipe”, afirmou Jorginho, demonstrando toda a gratidão ao amigo e adversário na classe Finn.

“Eu e o Bruno sempre treinamos juntos aqui na ilha e já temos um treino marcado para outubro na raia dos Jogos do Rio, com um velejador holandês que está em campanha olímpica e que tem um barco no Brasil. Agora sim estou empolgado para 2016, tendo a certeza de que estou fazendo o que é certo”, resumiu Jorginho que após o término da temporada europeia de verão, vai decidir se correrá as etapas de Melbourne e Miami da Copa do Mundo de Finn da ISAF – Federação Internacional de Vela.

Resultados da terceira etapa:

ORC – após 6 regatas e 1 descarte
1º – Tangaroa (James Bellini) – 5 pontos perdidos (1+[2]+1+1+1+1)
2º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 10 pp (2+1+2+2+3+[5])
3º – Orson/Mapfre (Carlos Eduardo S. Silva) 17 pp (3+3+[8]+3+2+6)

C30 – após 7 regatas e 1 descarte
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 8 pp (1+1+1+3[4]+1+1)
2º – Barracuda (Humberto Diniz) – 13 pp (2+2+2+[4]+1+2+4)
3º – Caiçara Porsche (Marcos Cesar de Oliveira) – 15 pp (3+3+3+1+3+[5]+2)

HPE – após 8 regatas e 1 descarte
1º – Fit to Fly (Eduardo Mangabeira) – 19 pp (4+[6]+4+2+3+1+2+3)
2º – Ginga (Breno Chvaicer) – 20 pp (1+1+1+[8]+7+2+7+1)
3º – Relaxa/Next Caixa (Tomas Mangabeira) – 21 pp (3+5+2+5+[6]+3+1+2)

RGS A – após 6 regatas e 1 descarte
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 12 pp (2+3+2+[5]+3+2)
2º – Mussulo III (Guilherme Caldas) 13 pp (4+2+5+1+1+[6])
3º – Maria Preta (Alberto Barreti) – 13 pp (1+4+[7]+2+2+4)

RGS B – após 6 regatas e 1 descarte
1º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 5,5 pp (1+1,5+[5]+1+1+1)
2º – Kanibal (Martin Bonato) – 8,5 pp ([2]+1,5+1+2+2+2)
3º – Suduca (Marcelo Claro) – 14 pp (3+3+2+3+3+[5])

RGS Cruiser – após 6 regatas e 1 descarte
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 5 pp ([1]+1+1+1+1+1)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 11 pp ([3]+2+2+2+2+3)
3º – Nimbus (André Torrente) – 17 pp (4+4+3+[5]+5+1)

Da ZDL

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