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Regata da Escola Naval será realizada dia 13 de outubro

O maior evento náutico da América Latina deverá reunir este ano cerca de 850 embarcações na Baía de Guanabara. A tradicional Regata Escola Naval chega a sua 68ª edição no próximo dia 13 de outubro e traz novidades: incluiu este ano uma prova de Stand-up Paddle, nas categorias profissional e amador, divididos em masculino e feminino. Haverá percursos distintos para cada categoria, com largada nas proximidades da Escola Naval, passagem pela Enseada de Botafogo, Praia da Urca e a Laje, na saída da Baía de Guanabara.

Organizada pelo Grêmio de Vela da Escola Naval, a regata, criada em 1946 com o nome de Taça Escola Naval, representa uma grande confraternização entre velejadores. Mais de dois mil atletas, entre canoístas e velejadores são esperados,  além de competidores estrangeiros do Chile, Holanda, Portugal, Uruguai, Equador e Argentina.

Participam desde grandes veleiros de oceano aos monotipos, além de diversas modalidades de canoagem. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Grêmio de Vela da Escola Naval (http://www.gven.org.br) ou no dia da regata, até as 11h, nos postos de inscrição montados na Escola Naval e nos clubes coirmãos.

Crianças atendidas por projetos sociais também encontram espaço para conhecer e praticar o iatismo. Jovens que integram os projetos Grael, Mar Vip Social e Navega São Paulo terão participação ativa na regata.

No dia 13, às 8h30, a programação terá início com a largada do Stand-up Paddle e na sequência, a XXIV Meia-Maratona de Canoagem Oceânica de Villegagnon. Às 09h, os competidores iniciam a regata de veleiros radio controlado. E, às 13h, será dada a largada para a principal regata, reunindo barcos de diferentes classes. A premiação dos vencedores acontece no dia 23 de outubro, durante uma confraternização na Escola Naval.

Aberto ao público, o evento deverá levar à Ilha de Villegagnon cerca de três mil visitantes. A programação conta com diferentes atrações, como exposição de grande variedade de material militar da Marinha, incluindo equipamentos de mergulho, helicópteros, mísseis e carros de combate. São montadas tendas de exposição de organizações militares da Marinha e de empresas parceiras do evento. Destaque também para as apresentações da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais, Banda Marcial do Colégio Dom Oton Mota e bandas de outras Organizações Militares, apresentação do grupo de dança Tereza Petsold, apresentação de cães da Companhia de Polícia, desfile de moda e praça de alimentação com atrações musicais. São programadas, ainda, várias atividades esportivas e recreativas para a garotada, como escalada “indoor”, lutas marciais, espaço kids, esgrima e gincanas.

Este ano, a Regata Escola Naval conta com o patrocínio da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), CAPEMISA, FEMAR, TRANSPETRO, FHE/POUPEX, Estaleiro BRASA, Instituto Mackenzie e Caixa Econômica Federal.

Da assessoria

Bruno Betlhem e Dante Bianchi conquistam o bicampeonato mundial de Snipe

Brasil ainda ficou com a prata e o bronze, em evento disputado no Rio de Janeiro

Dante e Bebum comemoram o título

Dante e Bebum comemoram o título

Rio de Janeiro – Ouro, prata e bronze. Foi assim que o Brasil terminou no Mundial de Snipe, disputado no Iate Clube do Rio de Janeiro até este sábado. Correndo em casa, Bruno Bethlem e Dante Bianchi tiveram o apoio da torcida ao cruzarem a linha e comemorarem o bicampeonato na classe, deixando para trás outras 79 duplas. Os baianos Maru Urban e Foguinho, e os gaúchos Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling completam o pódio.

“Ganhar em casa é muito bom, tem mais gente, mais torcida. Este foi o Mundial com mais barcos na história da classe e nós participamos da organização, então tem um gostinho diferente. No começo da semana tinha um vento que não estávamos acostumados e isso nos atrapalhou um pouco, fora que na primeira regata nós largamos escapados, então não foi nada fácil vencer”, disse Dante.

“Foi um dia bastante difícil, estávamos em dúvida se iam ter duas ou três regatas, então quisemos sempre velejar pra frente, ao invés de marcar as outras duplas. Vencer em casa tem um gosto especial. Nós não tivemos esta torcida em San Diego e isso nos deixou ainda mais motivados”, completa Bruno.

A largada da primeira regata foi dada pontualmente ao meio dia e já na primeira boia deu pra ver que a disputa ia ser acirrada. A troca de posições foi constante até a linha de chegada, com a vitória de Bruno e Dante.  Nas duas regatas seguintes deu Estados Unidos , com os barcos comandados por Ernesto Rodriguez e Brian Kamillar, enquanto os brasileiros seguiam na briga por posições.

“Só de termos conseguido vir para este mundial já estava bom”, disse Maru. A dupla foi a última do Brasil a conquistar a vaga para o evento e não teve muito tempo para se preparar. “Felizmente estamos acostumados com vento forte e conseguimos brigar pelo título até a última regata”, completa.

Quem também ficou feliz foi Alexandre Paradeda. Depois de um começou ruim, o campeão mundial de 2001 foi pegando ritmo de regata e ainda subiu duas posições neste sábado, para ficar com o bronze. “Estou mais do que satisfeito. Praticamente ressurgimos das trevas”, brincou ele.

Resultados após onze regatas e dois descartes:

  1. Bruno Bethlem e Dante Bianchi, BRA, 47 pontos perdidos
  2. Maru Urban e Foguinho, BRA, 63 pp
  3. Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling, BRA, 70 pp
  4. Alexandre Tinoco e Matheus Gonçalves, BRA, 74pp
  5. Luis Soubie e Diego Lipszyc, ARG, 81 pp
  6. Rafael Gagliotti e Henrique Winsiewski, BRA, 81 pp
  7. Mateus Tavares e Daniel de Seixas Claro, BRA, 83 pp
  8. Juninho de Jesus e Binho, BRA, 90 pp
  9. Raul Santaella e Antolin Oña, ESP, 93 pp
  10. Henrique Haddad e Rodrigo Lins, BRA, 112 pp

Os Campeonatos Mundiais Jr e Sênior da classe Snipe têm a organização do ICRJ, SCIRA Brasil, CBVela e apoio da Olimpic Sails

Velejadores brasileiros seguem bem posicionados no ranking da Isaf

A Isaf divulgou no último dia 30 a última atualização do ranking mundial. E o Brasil segue bem posicionado. Com o vice-campeonato mundial, conquistado no último final de semana, Martine Grael e Kahena Kunze seguem na segunda colocação do ranking de 49er FX. Esta também é a colocação de Fernanda Oliveira e Ana Barbachan na classe 470. Entre os homens, Ricardo Winick também está em segundo na classe RS:X. Na Laser Standard, Bruno Fontes se manteve na 9ª posição. 

Iate Clube australiano é o novo desafiante da America´s Cup

O Hamilton Island Yacht Club é o novo desafiante da America´s Cup. Assim que o evento acabou, o clube localizado em Queensland, na Austrália, conversou com o Golden Gate Yacht Club, que aceitou o desafio para a disputa da 35ª edição da competição.

O clube australiano tem tradição na vela, tendo sediado nos últimos anos a Audi Hamilton Island Race Week, com mais de 200 barcos inscritos. Seu principal sócio é Bob Oatley, dono do Wild Oats, vencedor de seis das últimas oito Sidney Hobart.

Martine Grael e Kahena Kunze são vicecampeãs mundiais de 49er FX

Martine e Kahena em Marselha

Martine e Kahena em Marselha

A dupla de velejadoras brasileira Martine Grael e Kahena Kunze sagrou-se vice-campeã mundial da classe 49erFX na tarde desse domingo, 29/09, em Marseille, na França. Desde o primeiro dia de provas, Martine e Kahena se mantiveram entre as dez melhores duplas da competição e na disputa final mostram todo o seu talento e conquistaram o vice-campeonato mundial com 98 pontos. O título do Mundial de 49erFX 2013 ficou com a dupla neozelandesa Alexandra Maloney e Molly Meech, atual número um do ranking da Federação Internacional de Vela, que chegou ao final da competição com 78 pontos.

O Mundial de 49erFX começou na última terça-feira, 24/09, e reuniu 53 duplas. Martine e Kahena chegaram às regatas finais ao se classificarem em oitavo lugar na semifinal e carregaram 80 pontos das etapas classificatórias. Dez duplas disputaram a Gold Fleet e na primeira regata do dia as brasileiras chegaram em oitavo lugar. Para as duas regatas finais, Martine e Kahena partiram para a recuperação e conseguiram o sexto lugar na regata dois e o quarto na última disputa do dia.

Esse foi o primeiro mundial de 49erFX, classe que foi oficializada pela Federação Internacional de Vela em novembro de 2012 e que fará sua estreia em Jogos Olímpicos em Rio-2016. O vice-campeonato mundial é mais uma importante conquista da dupla Martine Grael e Kahena Kunze, que está competindo junta há quase um ano. No primeiro semestre elas foram campeãs do Campeonato Norte-Americano de 49erFX e da Miami OCR, competição válida pela segunda etapa da Copa do Mundo de Vela. Em julho foram vice-campeãs do Campeonato Europeu de 49er.

Resultado Mundial de 49erFX 2013
1°) Alexandra Maloney / Molly Meech (NZL) – 78 pontos
2°) Martine Grael / Kahena Kunze (BRA) – 98 pontos
3°) Sarah Steyaert / Julie Bossard (FRA) – 100 pontos

Da assessoria

Barco de Torben Grael sobe a costa brasileira para buscar recorde na Recife-Noronha

O barco Magia V/Energisa, do bicampeão olímpico Torben Grael, já está em Recife, onde participará da XXV regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno), que parte dia 05 de outubro do Marco Zero. O veleiro, da classe Soto 40, é considerado um barco de Oceano de alta performance e velocidade. Por conta disso, o comandante Torben Grael quer conquistar o recorde de singradura (espaço que o barco percorre em um dia) entre os monocascos nas 300 milhas náuticas (cerca de 545 km) entre a capital pernambucana e a paradisíaca Fernando de Noronha.

“Na última vez que eu participei da Refeno, estava a bordo do barco que conquistou o recorde entre os monocascos. Agora, eu e minha tripulação estamos determinados a conquistar esse recorde o Magia (barco)”, aponta Torben, atual técnico-chefe da equipe brasileira de vela para os Jogos 2016.

A XXV regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno) é organizada pelo Cabanga Iate Clube, em parceria com a Federação Pernambucana de Vela eMotor. A prova é considerada a primeira regata oceânica do país, criada em 1986 por um número pequeno de velejadores pernambucanos que desbravaram os mares até Noronha. Atualmente, a competição reúne mais de 150 barcos participantes.

Pela primeira vez dois HPE 25 disputarão a Santos – Rio

Duas tripulações esperam completar o percurso de 354 km em cerca de 40 horas no final de outubro em barcos de apenas oito metros, sem cabine

São Paulo – A Regata Santos-Rio, quase obrigatória no currículo dos principais velejadores do País, chega neste ano à 63ª edição e ganha a proporção de aventura para duas tripulações. Os experientes velejadores Marcelo Bellotti e Luiz Rosenfeld vão desafiar as 220 milhas náuticas (354 km) entre as duas cidades no comando de duas embarcações da classe HPE, barco de 25 pés (8 metros), mais adequado às velejadas costeiras. Está lançado o inédito ‘Desafio Santos-Rio de HPE’.

Será a primeira vez em 63 anos que dois barcos pequenos, sem cabine, encaram a proeza na mais tradicional regata oceânica do País. A intenção dos velejadores, devidamente autorizados pela Marinha do Brasil, é de cumprir o percurso entre 36 e 48 horas, dependendo das condições de vento e mar. A largada está prevista para o dia 26 de outubro, sábado, a partir do Iate Clube de Santos com destino ao Iate Clube do Rio de Janeiro.

Um dos barcos, o SER Glass, será capitaneado por Marcelo Bellotti, que tem disputado as principais competições de HPE do Brasil com resultados relevantes. É vice-campeão mundial de Lightning e sul-americano de Snipe, ao lado de Duda Molina, que também estará entre os quatro tripulantes para correr o Desafio Santos-Rio de HPE. Em 2012, ambos foram vice-campeões da classe na Copa Suzuki Jimny com o veleiro SER Glass Eternity. Neste ano, estão novamente brigando pelo título da competição com o mesmo veleiro em Ilhabela.

“Tive a ideia em uma viagem a trabalho, em Angola. Sonhei com uma planada que demos de HPE em Ilhabela e pensei: tenho de fazer uma regata longa com esse barco. Comecei a falar sobre essa vontade com amigos e todos diziam que eu estava ficando louco. Menos o Duda e o Rosenfeld que se empolgaram e levaram o projeto adiante”, revela Bellotti.

A realização do sonho representa para o velejador a quarta disputa da Santos-Rio. Foram duas participações como timoneiro do Touché e uma como tático do Montecristo. A travessia terá a escolta de um bote Zonda de 32 pés, conduzido pelo juiz internacional de regatas, Carlos Eduardo Sodré, Cuca, que ficará responsável pela segurança e logística. Com o apoio do bote, cada um dos dois barcos de oito metros deve levar alimento para as primeiras 24 horas e apenas um colchonete impermeável para o descanso em turnos entre os quatro tripulantes.

O outro veleiro, o Suzuki Jimny, terá o comando de Luiz Rosenfeld, construtor dos barcos HPE, com participações nas principais competições da vela de oceano, como a própria Santos-Rio e a Rolex Ilhabela Sailing Week, além da presença e do o apoio frequente aos eventos náuticos.

“O Desafio Santos-Rio de HPE tem um significado especial. Será um teste definitivo para os barcos de minha construção e me lembra dos dois anos em que passei a bordo de um pequeno barco de 6,5m. São desafios como este que nos proporcionam momentos inesquecíveis!”, revela Luiz Rosenfeld.

Enquanto os desafiantes da HPE estimam superar a aventura no Atlântico Sul em até dois dias, já houve quem rompesse o trajeto entre os dois iates clubes em menos de um dia. O recorde da regata pertence ao Sorsa III, comandado por Celso Quintela. O barco cruzou a linha de chegada em 2006 com o tempo de 19h33m40. A bordo, uma tripulação de peso que soube aproveitar da melhor forma a subida de uma frente fria. Entre os que conquistaram a ‘Fita Azul’ para estabelecer a nova marca, estavam: Eduardo Penido, Joca Signorini, Kiko Pelicano e Maurício Santa Cruz, que dez anos antes, registrara o recorde anterior com o Magia III, de Torben Grael.

O Desafio Santos-Rio de HPE é uma realização da Agência Brado, com apoio técnico da Zonta Boats, que disponibilizará o barco de apoio para acompanhar os dois veleiros ao longo da regata. A Suzuki Veículos e a SER Glass, empresas que se tornaram assíduas no incentivado ao esporte à vela, patrocinam o Desafio, que ainda busca mais alguns apoiadores.

Da Local

Vídeo: Final do Mundial de 49er FX

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