Pular para o conteúdo

Arquivo de

Sétima etapa do Circuito Santista de Oceano será disputada neste final de semana

No próximo dia 9 será disputada a 7ª etapa do Circuito Santista de Oceano. Estão convidadas as classes RGS e Cruzeiro. As inscrições custam R$ 30,00 por tripulante e devem ser feitas na sede náutica do Clube Internacional de Regatas.

Mundial de ORC 2014 já está com as inscrições abertas

Pensando em repetir o sucesso do Mundial de ORC 2013, realizado na Itália, os organizadores da edição 2014 abriram as inscrições nesta segunda-feira. O evento será disputado em Kiel, na Alemanha, de 2 a 9 de agosto. As informações iniciais, como as instruções de regata, estão disponíveis no site www.orcworlds2014.com

Com vídeo: Spindrift segue travessia do Atlântico a toda velocidade

A equipe do maxitrimarã Spindrif segue velejando a toda velocidade no quinto dia de travessia do Atlântico na tentativa de quebra de recorde da Rota do Descobrimento. O time comandado por Dona Bertarelli e Yann Guichard ultrapassou a barreira das 1000 milhas para o final da corrida contra o tempo, a uma velocidade média de 29,9 nós. Na manhã desta segunda-feira velejavam a 311,99 milhas à frente do recorde atual.

Mau tempo adia partida da Transat Jacques Vabre para Itajaí

A organização da Transat Jacques Vabre decidiu pela segunda vez adiar a largada da regata oceânica de Le Havre, na França, até Itajaí, no Brasil. Ainda não há previsão de nova data, mas os veleiros não devem deixar o noroeste francês até quinta-feira (7).

Baseada nos relatórios de meteorologia, a comissão achou por bem preservar a segurança dos 88 velejadores e dos barcos inscritos na prova, principalmente os da Classe 40, que são os mais sensíveis a esse tipo de condição. A região sofre com a baixa pressão desde o mês passado, registrando ventos fortes e ondas de até seis metros.

Foi uma decisão que exigiu muita análise da comissão e nossa prioridade é a segurança de todos os participantes. Queremos que a maior parte chegue a Itajaí”, destacou Manfred Ramspacher, diretor técnico da Transat Jacques Vabre 2013. “As condições previstas são extremamente adversas, com ventos de até 90 km/h contra os veleiros. Não há espaço para todos os barcos da Classe 40 passarem pelo estreito Canal Inglês com ondas tão altas. Os fortes ventos os empurrariam, porque são barcos menores”.

No programa oficial, a regata deveria começar no domingo (3), mas os mesmos problemas meteorológicos adiaram a partida para segunda-feira (4). Contudo, em reunião extraordinária na noite de domingo, os organizadores informaram a suspensão temporária da largada.

A regata  é multiclasses, conta com quatro categorias diferentes e não faria sentido autorizar a partida de apenas alguns barcos”, completou Manfred Ramspacher. A categoria Classe 40 conta com 26 barcos, representando mais da metade da flotilha. Os veleiros da IMOCA e MOD70 teriam condições de partir, mas em solidariedade aos ‘menores’, a largada foi adiada para todos.

Da assessoria

Equipe de George Nehm é campeã gaúcha de Soling

Ricardo Pedebos registrou a equipe em ação

Ricardo Pedebos registrou a equipe em ação

A classe Soling conheceu neste domingo o seu campeão Estadual gaúcho de 2013. A equipe Grega Shipping, do Veleiros do Sul, formada por George Nehm, Marcos Pinto Ribeiro e Lúcio Pinto Ribeiro conquistou o título gaúcho após um ótimo retrospecto na competição realizada em dois fins de semanas. Na segunda colocação ficou a tripulação de Cícero Hartmann, Flávio Quevedo e André Renard (Veleiros do Sul).

O trio do barco Grega Shipping nem precisou correr a sétima regata porque já estava com a vitória garantida. “No primeiro fim de semana nós fizemos uma boa média de resultados (2º + 1º + 2º) e isso nos deu mais tranquilidade para correr a etapa final. Como nenhum dos adversários tinham condições de nos ultrapassar na pontuação, mesmo sem descarte, na classificação, resolvemos ir para a terra e não participar da última regata”, disse o tripulante Marcos Pinto Ribeiro. Neste domingo foram disputadas duas regatas na raia de Ipanema com vento oeste de 10 a 15 nós de intensidade. Confira aqui a súmula completa.

Da assessoria

Regata da Marejada será disputada dia 9 em Floripa

No próximo sábado, a partir das 10h, será disputada em Florianópolis a 10ª edição da regata da Marejada. A largada será dada nas proximidades do trapiche da sede de Jurerê e a chegada no alinhamento do través do farol da Ponta de Cabeçudas. Estão convidadas as classes ORC, C30, RGS e Proa Rasa.

Jack Spot é campeão do Circuito Rio

Fred Hoffmann registrou o time dos cinquentões comandados por Pedro Avelino

Fred Hoffmann registrou o time dos cinquentões comandados por Pedro Avelino

Rio de Janeiro – O último dia do 44º Circuito Rio foi bem diferente do início da competição. Ao invés de fazer percurso médio, para fora da baía de Guanabara, a Comissão optou por fazer duas regatas barla-sota na raia onde serão disputados o Jogos Olímpicos de 2016. No final do dia o título da classe ORC, a mais disputada, ficou com o Jack Spot. Na S40 o campeão foi o Crioula. Na IRC deu Lucky e na RGS, Tangará, de Lars Grael.

Apesar da largada estar prevista para as 12h, o vento só apareceu quando já eram quase 13h. Na primeira regata do dia, as classes ORC, IRC e S40 fizeram um percurso de seis pernas, enquanto os barcos da RGS fizeram apenas quatro.  Já na segunda, a ideia era fazer sete pernas para os barcos maiores, porém o vento diminuiu e a prova teve que ser encurtada, terminando com cinco pernas. Os menores fizeram quatro pernas novamente.

A classe mais concorrida foi a classe ORC, com 26 inscritos. No final, contrariando as expectativas, venceu uma tripulação amadora, formada às pressas antes do início da competição. “Estou muito surpreso e, claro, contente. Procuramos manter um espírito alegre a bordo, mesmo com todo o stress que um evento deste nível nos causa”, disse Pedro Avelino, que comandou um time de cinquentões.

Velejando em família, Ralph de Vasconcellos Rosa, comemorou muito o seu sexto título da competição ao subir no lugar mais alto do pódio na classe IRC. “Este evento foi um desafio, com regatas de vento forte nos dois primeiros dias. Tivemos regatas difíceis, mas a tripulação funcionou direitinho”, disse ele, que contou com o reforço dos filhos Ralphinho e Fernando.

Com duas vitórias em quatro regatas, os gaúchos do Crioula foram os campeões entre os S40. O timoneiro Geison Mendes creditou o título ao bom relacionamento da tripulação. “Nós cometemos alguns erros na primeira regata deste domingo, mas assim que cruzamos a linha, conversamos sobre isso e corrigimos para a regata seguinte. Cada campeonato que corremos temos um aprendizado novo e tentamos vencer sempre que entramos na água.” O time está junto há quatro anos, disputando os principais eventos da América do Sul.

Invicto nas quatro regatas, o Tangará, ficou não só com o título do Circuito Rio como também do Brasileiro de RGS. Correndo com uma tripulação de amigos, o comandante terminou o dia bastante satisfeito.

“Nós viemos para valorizar o Circuito, independente de correr em uma classe de cruzeiro. O importante é que estávamos velejando entre amigos”, disse ele.

Este ano o Circuito Rio chegou a sua 44ª edição começando a reviver seus tempos áureos. No total 50 barcos de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói estiveram presentes no evento. “Estou muito satisfeito com o evento e em 2014 espero que mais barcos consigam vir nos prestigiar. O Iate Clube do Rio de Janeiro fez um excelente trabalho, com regatas muito bem organizadas e que agradaram todos os velejadores”, disse o almirante Adalberto Casaes, diretor de vela do clube.

Apesar de não ter participado das regatas, o Comodoro Luiz Carlos Barroso Simão ressalta o esforço do clube em realizar uma competição tão importante para o calendário da vela oceânica nacional. “O Circuito Rio é o evento mais importante para o Iate Clube do Rio de Janeiro ao lado do campeonato de pesca. Sabemos que a vela oceânica não é um esporte barato, ainda assim o departamento de vela se esforçou muito para conseguir juntar tantos barcos na água.”

Resultados finais:

Classe ORC:

1. Jack Spot, Pedro Avelino, 4 pontos perdidos
2. Magia V, Torben Grael, 7 pp
3. Ângela IV, Peter Siemsen, 8 pp

Classe IRC:

1. Lucky, Ralph Rosa, 8 pontos perdidos
2. Magia V, Torben Grael, 8 pp
3. Ângela IV, Peter Siemsen, 9 pp

Classe S40:

1. Crioula, Samuel Albrecht, 4 pontos perdidos
2. Magia V, Torben Grael, 4 pp
3. Carioca, Roberto Martins, 8 pp

Classe BRA-RGS:

1. Tangará, Lars Grael, 4 pontos perdidos
2. Troop, Luiz Lucena, 9 pp
3. Malolu, Paulo Carvalho, 13 pp

Os resultados completos podem ser conferidos em http://icrj.com.br/circuitorio/

Lars Grael comanda Team Brazil na decisão do Extreme Sailing Series

Medalhista olímpico reúne especialistas em veleiros multicascos para as regatas finais da temporada mundial na arena de Florianópolis

Florianópolis (SC) – Os velejadores brasileiros terão a honra de competir na etapa que definirá o barco campeão da temporada do Extreme Sailing Series™, que desde o mês de março já levou a emoção dos velozes catamarãs ‘Extreme 40’ a seis países da Europa e da Ásia. No Brasil, Lars Grael será o coordenador do Team Brasil que representará o País nas regatas contra os melhores velejadores do mundo, na arena montada na capital catarinense, entre os dias 14 e 17 de novembro, no Act 8 Florianópolis do Extreme Sailing Series™, apresentado por Land Rover.

Em cada uma das etapas anteriores, o país-sede formou uma tripulação local. Na passagem pela América do Sul, a última de 2013, Lars Grael reuniu os mais experientes velejadores brasileiros em barcos de dois cascos. O timoneiro do Team Brazil será Clínio de Freitas, proeiro de Lars no pódio olímpico dos Jogos de Seul, em 1988, quando conquistaram a medalha de bronze na classe multicasco, Tornado.

Os parceiros Lars e Clínio formaram a equipe juntos e, diante da falta de tempo para treino que permita adaptação adequada ao barco, optaram por selecionar tripulantes que já tenham intimidade com catamarãs. André Mirsky, que já fez campanha olímpica de Tornado, levará a bordo a experiência da preparação para a Regata Volta do Mundo 2005/06 e de algumas das principais provas na Europa como a Route du Rhum (França) e a Copa de la Reina (Espanha). Aos 10 anos de idade, André já acumulava três mil milhas velejadas. Participou da equipe brasileira no Extreme Sailing Series™ em 2012, na baía de Guanabara.

Convocado para a etapa de Florianópolis, Daniel Santiago também velejou de Extreme 40 com o Team Brazil no Rio em 2012. Tem no currículo o bicampeão nos Jogos Pan-Americanos e o tetra mundial na classe J-24. Bruno Di Bernardi é campeão sul-americano de Tornado e exímio conhecedor da raia, por ser natural de Florianópolis. A tripulante feminina será Cláudia Swan, esposa de Clínio, e representante brasileira da classe 470 na Olimpíada de Barcelona/92. Conquistou o bronze na mesma classe no Pan de Havana. Completa a equipe, André Chang, também catarinense, campeão brasileiro de Tornado e que, além da vela, também disputa provas ciclísticas.

O barco brasileiro já chegou a Florianópolis e será montado para que a equipe possa iniciar, na primeira semana de novembro, os treinos que definirão as posições dos velejadores no barco e quais serão os reservas do time.

Raça e cautela – “A intimidade que todos possuem com multicascos e o fato de já terem velejado juntos, vai nos ajudar muito. Mas é preciso dimensionar de forma exata a expectativa de rendimento. É um circuito que está sendo disputado há sete anos por profissionais da vela que vão chegar ao Brasil, afinadíssimos. Vamos correr para homenagear o País e para mostrarmos a garra e o talento do velejador brasileiro”, considera Lars Grael.

O responsável pelo Team Brazil reforça a intensa relação que a arena náutica estabelece entre o público e as regatas. “O formato do Extreme Sailing Series™ é voltado para os torcedores. Os barcos são muito velozes com manobrabilidade limitada, o que exige perícia do velejador e leva muita emoção ao público. Às vezes é até melhor para quem está assistindo do que para quem está no barco”, opina Lars, referindo-se às capotagens espetaculares, que se tornam comuns quando a intensidade do vento aumenta.

A postura de Lars, cauteloso com a perspectiva de um bom resultado, é compartilhada por Clínio. “O mais importante é a manobra. Com regatas curtas, é muita explosão e pouco tempo para raciocínio. O barco é muito dependente da força. Se o vento não estiver muito forte vai facilitar para gente. Mas tenho a certeza de que vamos fazer bonito em Florianópolis”, prevê o timoneiro do Team Brazil.

Antes do Extreme Sailing Series™, Clínio de Freitas disputa o Campeonato Sul-Americano de Nacra entre os dias 7 e 10 de novembro em Porto Alegre, ao lado da esposa Cláudia Swan. Em campanha para os Jogos Olímpicos Rio/2016, a dupla vai aproveitar a competição da nova classe olímpica como um treino de luxo para as regatas de Florianópolis. O mesmo acontece com Bruno di Bernardi, que estará em Porto Alegre. O barco Nacra também tem casco duplo, porém, mede 17 pés, contra 40 (12 metros) do Extreme.

Parte da equipe brasileira e o barco serão apresentados à imprensa no dia 7 – A imprensa catarinense poderá conhecer o barco brasileiro, em primeira mão, em coletiva programada para o dia 7 de novembro (quinta-feira), a partir das 10 horas da manhã, no Iate Clube Veleiros da Ilha.

Parte do Team Brazil estará presente ao evento, além dos organizadores locais, da Mais Brasil, que mostrarão todos os detalhes da arena que está sendo montada no Trapiche da avenida Beira Mar, local das regatas.

Da ZDL

Scheidt embarca para a disputa do Mundial de Laser em Omã

Maior medalhista olímpico brasileiro viaja no dia 6, para a última fase de treinamentos; competição tem início em 17 de novembro

São Paulo – Depois de oito anos e dois ciclos olímpicos na Star, Robert Scheidt volta a disputar um Mundial de Laser, em busca do 11º título na classe que o consagrou. Maior medalhista olímpico brasileiro, o velejador embarca para Mussanah, em Omã, no próximo dia 6, onde fará a aclimatação e os últimos treinos para a competição, que tem início em 17 de novembro.

“A expectativa é maior, porque o último Mundial que disputei na Laser foi em 2005. Naquele ano, em Fortaleza, venci a competição em grande forma, em casa, e depois parti para a Star. Muita coisa mudou de lá para cá, e são pouquíssimos os velejadores da época que ainda velejam de Laser”, observa Robert Scheidt. “Hoje estou ainda mais experiente e pretendo usar isto ao meu favor.”

Os dois últimos meses de Scheidt foram dedicados a sessões de treinamento intenso, em Garda, na Itália, onde vive. “Estou bem tranquilo, me sentindo bem. Agora, tenho mais sete ou oito dias de treinos em Omã. Vou dar o meu melhor e ver até onde isso me leva em termos de colocação”, garante o velejador.

O Mundial de Laser de Omã será disputado entre 17 e 23 de novembro, com previsão de 14 regatas, duas por dia, a partir das 11 horas (5 horas no Brasil). As disputas serão divididas em série qualificatória e série final, com possibilidade de dois descartes do pior resultado, um em cada fase. No torneio, o brasileiro deverá reencontrar os primeiros colocados do ranking mundial da classe: o australiano Tim Burton (líder), o croata Tonci Stipanovic (vice-líder), o compatriota Bruno Fontes (3º), o sueco Jesper Stalheim (4º) e o australiano Ashley Brunning (8º).

Bicampeão olímpico na Laser, Scheidt voltou à antiga classe em setembro de 2012, depois de dois ciclos olímpicos na Star e, buscando a readaptação, optou por disputar poucas competições. Apesar dos excelentes resultados, apenas quatro delas contaram para a classificação do ranking e somente uma, a Semana Olímpica Francesa, em Hyères, oferecia pontuação máxima da Isaf (Federação Internacional de Vela), deixando o velejador momentaneamente na 71ª posição. “Estou indo sem pressão por resultados, talvez seja a primeira vez em muitos anos que chego a um mundial, seja de Laser ou Star, e não sou considerado como franco favorito”, lembra.

Patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex, Prada e Deloitte, Scheidt deve enfrentar condições climáticas opostas às do Europeu de Laser, na Irlanda, quando os velejadores foram castigados pelo frio e por ventos fortíssimos.”Será um campeonato dificílimo, com muito calor e ventos fracos. Mas treinei bastante com vento fraco, ultimamente, e o calor não é mau para os brasileiros. Serão sete dias de competição, um torneio longo e desgastante. Portanto, a regularidade e o foco, até o final, serão fundamentais.”

Da Local

Decisão do Campeonato Estadual de Hobie Cat 16 é neste sábado

Acontece neste sábado, dia 2 de novembro, a decisão do Campeonato Gaúcho da Classe Hobie Cat 16. Realizada pela Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers), a competição iniciou no último domingo, dia 27 de outubro, e conta com a participação de 13 duplas. A liderança é dos velejadores Mario Dubeux e Karoline Bauermann, do Clube dos Jangadeiros, que venceram as quatro regatas disputadas até o momento. O segundo lugar é de Claudio Mika da Silva e Marcelo Pillar, pai e filho, que também representam o Jangadeiros. As provas decisivas serão realizadas na raia da Pedra Redonda, em Porto Alegre, a partir das 14h. Estão programadas quatro regatas.

Classificação:

1º Mario Dubeux / Karoline Bauermann (CDJ) – 4 pontos perdidos
2º Claudio Mika / Marcelo Pillar (CDJ) – 10 pp
3º Gustavo Lis / Cláudia Lis (VDS) –15 pp
4º Aleks Vasconcellos / Daniela Saffer (CDJ) – 17 pp
5º Luis Schneider / Nicolas L. Müeller (VDS) – 24 pp

Da assessoria do Jangadeiros

%d blogueiros gostam disto: