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Escola de vela do Jangadeiros está com inscrições abertas

Gostaria de passar um tempo agradável ao lado seu filho, sobrinho ou neto? Então que tal largar a televisão e embarcar em uma divertida aula do curso de Iniciação à Vela Oceânica da Escola de Vela Barra Limpa, do Clube dos Jangadeiros? As inscrições para a próxima turma estão abertas e não é necessário ser sócio para participar. Serão quatro domingos (dias 10, 17 e 24 de novembro e 1º de dezembro), com aulas das 9h às 15h. Informações pelo telefone (51) 3094-5770 ou pelo e-mail escoladevela@jangadeiros.com.br.

Da assessoria

Sul-americano de Nacra começa nesta quinta no Veleiros do Sul

Clinio e Cacau são uns dos favoritos ao título

Clinio e Cacau são uns dos favoritos ao título

Começa o amanhã no Veleiros do Sul o Campeonato Sul-americano da classe Nacra 17. A partir das 14h as regatas têm início na raia do Cristal. Serão oito os participantes de Brasil e Uruguai a correrem no primeiro evento da classe no continente. Um dos principais articuladores da classe Nacra 17 no país, o velejador olímpico Clínio de Freitas, 49 anos, venceu o primeiro campeonato brasileiro da classe, realizado em junho no Rio de Janeiro, junto com a esposa Cláudia Swan.

A dupla também foi à única representante do Brasil no Mundial da Holanda, em julho. Clínio possui grande experiência em barcos multicascos. Na Olimpíada de Seul em 1988 foi medalha de bronze na classe Tornado, com Lars Grael no timão, enquanto Cláudia competiu na classe 470 feminina na Olimpíada de Barcelona em 1992.

O Nacra 17 é seu grande desafio no retorno a uma classe olímpica, mas o velejador sabe que as tripulações brasileiras precisarão reverter a desvantagem com relação aos adversários europeus. “Estamos atrasados em um ano, os barcos começaram a chegar aqui somente no início de 2013. Senti isso na Holanda, fiquei meio perdido, mas agora considero que já estamos melhor preparados. Precisamos de muito treino e participações em campeonatos para nos igualarmos”, afirma.

O barco Nacra 17 é muito veloz, mas um dos mais instáveis entre os multicascos. Por isso exige maior treino para sua navegabilidade. “Há uma correlação com o Tornado, mas o Nacra é um designer moderno, casco de linhas arrojadas e bolinas curvas, uma tendência de agora, que faz os cascos levantarem acima da água. Acho que o Sul-americano, assim como todos os campeonatos, será importante para o entrosamento da classe brasileira”, compara Clínio.

A velejadora olímpica Adriana Kostiw também está investindo na nova classe na dupla com Jucyan Okretic e corre seu segundo campeonato. “O catamarã é um barco bem rápido e por ser tripulação mista, tem forças diferentes. Já havia corrido o Brasileiro, mas foi um campeonato em que a gente tirou o barco do container e três dias depois tava na raia”. Ela comenta que esse sul-americano é um campeonato de apreendizado para quem vai correr. “Entre os brasileiros, o Clínio tem uma vantagem sobre todas as tripulações pela experiência que ele tem, já são 20 anos velejando de catamarã e uma medalha de bronze. Mas tem a dupla uruguaia que também correu mundial, tem experiência lá fora. A gente tá mesmo aprendendo, tem que ter paciência e coragem”, brinca Adriana.

Da assessoria

Clube Naval Charitas promove regata comemorativa aos 440 anos de Niterói

No dia 30 de novembro, mês do aniversário de Niterói, será realizada a 1ª Grand Regatta, uma competição náutica voltada para barcos oceano. Na ocasião também será realizado o Encontro Nacional sobre Segurança do Velejador e mais uma edição do Festival de Vela – um evento organizado pela Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro e o Clube Naval.

À semelhança do que ocorre em várias partes do mundo, onde datas significativas para importantes cidades portuárias contemplam eventos náuticos em suas comemorações, o Departamento Náutico do Clube Naval desenvolve o projeto Grand Regatta, como parte de uma série de eventos, em contribuição às comemorações de aniversário das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói.

Enquanto a Grand Regatta terá sua primeira edição associada aos 440 anos de fundação de Niterói, todos os esforços estão sendo envidados para que também ocorra a versão do mês de março de 2014, alusiva ao aniversário de 449 anos do Rio, com cerimônia de premiação na Ilha Fiscal.  Dessa forma, as regatas passarão a fazer parte do calendário náutico de ambas as cidades.

Da assessoria

Depois de adiada, largada da Transat Jacques Vabre deverá ser dada nesta quinta-feira

PRB é um dos inscritos na regata

PRB é um dos inscritos na regata

Os 44 barcos inscritos na tradicional Transat Jacques Vabre partem para o Brasil nesta quinta-feira (7), às 13h (10h no horário de Brasília), após quase uma semana de atrasado. A organização da regata se baseou nos relatórios precisos da agência de meteorologia Météo-France para confirmar a largada, mas algumas medidas de segurança ainda serão adotadas.

A previsão do tempo para as primeiras milhas da travessia indica ventos fortes e ondas acima da média. Se for necessário, as equipes das classes 40 e Multi50 serão obrigadas a parar em um pequeno porto de Roscoff, na região da Bretanha, parte mais ocidental da França, até que o mau tempo diminua. A Marinha francesa também fará a segurança das embarcações que sairão da área portuária de Le Havre, local da partida, enviando o navio-patrulha Flamant para auxiliar a organização. “Antes da largada desta quinta-feira, a comissão vai informar aos velejadores se será necessário ou não atracar em Roscoff. Vamos analisar mais uma vez a situação meteorológica após o briefing da agência Météo-France para adotarmos a medida mais segura”, disse Sylvie Viant, diretora de prova.

As 400 milhas iniciais da descida para o Brasil são as mais perigosas, já que o estreito Canal da Mancha, ou Canal Inglês para os europeus, têm aproximadamente 50 quilômetros de largura e concentra 20% de toda circulação marítima do mundo. Além disso, nessa época do ano, com entrada do inverno no Velho Continente, as zonas de baixa pressão deixam a velejada ainda mais arriscada, principalmente para embarcações menores. “Todos os barcos vão partir nesta quinta-feira, mas os veleiros menores poderão esperar até 12 horas em Roscoff para esperar o tempo acalmar e seguir viagem”, emendou Sylvie Viant.

O tiro de largada será às 13h (10h Horário de Brasília) para os 26 veleiros da Classe 40. Na sequência partem os 10 da IMOCA, os seis Multi50 e os dois da MOD70, que devem ser os primeiros a chegar em Itajaí (SC). De acordo com a Météo-France, os ventos devem variar de 10 a 20 nós em Le Havre.

Ao todo, a Transat Jacques Vabre terá 5.450 milhas náuticas, ou quase 10 mil quilômetros entre França e Brasil, mais precisamente entre Le Havre e Itajaí (SC). A regata completa 20 anos nessa temporada e é sempre disputada em duplas. Os tipos de barcos são: Classe 40 (monocasco), Multi50 (multicasco), IMOCA (monocasco) e MOD70 (multicasco).

Mais sobre a largada

Os barcos começarão a se posicionar em uma linha reta na bacia Bellot, canal que dá acesso da bacia de Paul Vatine ao Canal da Mancha, no início da manhã. O navio da Marinha francesa “Flamand” conduzirá a saída dos 44 veleiros até o local da largada. Os primeiros a partir de Le Havre serão os da Classe40, entre 9h30 e 10h20 (6h30 às 7h20 Horário de Brasília), seguidos dos IMOCA, das 10h22 até às 10h40 (7h22 às 7h40 Horário de Brasília), dos Multi50, 10h42 às 10h52 (7h42 às 7h52 Horário de Brasília) e dos MOD70 (7h54 às 10h56).

da assessoria

Vídeo: Contagem regressiva para a última etapa do Extreme Sailing Series em Floripa

Última etapa do Circuito Marreco será disputada neste sábado na Guarapiranga

A grande final do II Circuito Marreco será realizada neste sábado, 09 de novembro, com largada em frente ao Clube de Campo do Castelo, sede da sétima e última regata, a partir das 13h30.

A regata anterior, disputada no início de dezembro com sede no SPYC – São Paulo Yatch Club, foi cheia de motivação e desafios, pois todos queriam caprichar na raia para melhorar suas pontuações.  Dirante a barla-sota surgiram novos destaques entre os competidores da Categoria I (que não usam balão): o My Dream, veleiro do clube sede, fez as honras da casa chegando em segundo lugar, e por pouco não bateu o vencedor, que foi novamente o Felicittá.  O terceiro lugar ficou com o Intruso, seguido de Capiroba, Reverie I e Forgada.

Na categoria II (com balão), após algumas alternâncias nas colocações, cruzaram a linha bem próximos um dos outros o Poita, o Sweet Eagle e o Adesso.  Marlin XIV, Pisa N’água e Banzeiro fecharam a raia.

O SPYC brindou os velejadores com um delicioso jantar, durante o qual houve projeção de fotos das outras etapas. Após a premiação, a animação tomou conta da festa com o sorteio dos cobiçados brindes cedidos pelos patrocinadores e pela música do DJ da casa.

A Velamar Náutica, uma das patrocinadoras, irá sortear entre os velejadores que tiverem participado de pelo menos 60% das etapas um curso básico de vela oceânica, por meio de um acordo entre a empresa (www.velamar.com.br) e a Escola de Vela Cusco Baldoso do Juca Andrade.

Maxitrimarã Spindrift bate o recorde de travessia da Rota do Descobrimento

Ao cruzar a linha da Rota do Descobrimento em San Salvador, nas Bahamas, nesta quarta-feira, o maxitrimarã Spindrift estabeleceu uma nova marca par ao percurso. Foram necessários 6 dias, 14 horas, 29 minutos e 21 segundos para a equipe de dona Bertarelli e Yann Guichard completar as 3880 milhas desde Cadiz, na Espanha. A equipe foi 20 horas, 29 minutos e 32 segundos mais rápida do que o Groupama, último recordista. A velocidade média do Spindrift foi de 28,4 nós, com a máxima de 48,08 nós. 

Tsansat Jacques Vabre parte rumo a Itajaí

Largada da regata

Largada da regata

A bientot, Brasil! Os 44 veleiros de oceano partiram na tarde desta quinta-feira (7) de Le Havre, na França, com destino a Itajaí, no Brasil, para um desafio de quase 10 mil quilômetros. E, logo de cara, os barcos da Transat Jacques Vabre 2013 se depararam com tempo ruim na entrada do Canal da Mancha. Os termômetros marcavam 12 graus, mas a sensação térmica era ainda menor. Chuva, mar agitado e vento contrário devem fazer parte da rotina das duplas nos primeiros 400 quilômetros de travessia. Na prática serão, no mínimo, dois dias ‘molhados’ para as tripulações. A prova conta com 44 barcos divididos nas categorias Classe 40, Multi50, IMOCA e MOD70.

Por medida de segurança, os barcos da Classe 40 farão uma parada em Roscoff, cidade da região da Bretanha. O pit-stop foi definido pela organização para evitar que os veleiros de 40 pés tenham algum problema por causa dos fortes ventos no Canal da Mancha. Os 26 barcos devem demorar até um mês para chegar ao sul do Brasil. Na sequência, partiram os veleiros IMOCA, Multi50 e MOD70.

Os dois barcos idênticos da classe MOD70, velozes trimarãs de 70 pés, foram os últimos a deixar Le Havre. Contudo, certamente serão os primeiros a chegar a Itajaí. A média de velocidade dessas máquinas da regata é de até 20 nós, cerca de 36 quilômetros por hora. Os veleiros Edmond de Rothschild e Oman Air Musandam farão um duelo particular na descida do Atlântico.

“As primeiras horas da regata serão estratégicas e fisicamente desgastantes. Depois da passagem pelo Cabo Finisterre (no norte da Espanha), o tempo deve melhorar. Em 35 horas de prova podemos alcançar latitudes mais agradáveis”, explicou Sébastien Josse, skipper de Edmond de Rothschild.

Na vela, uma disputa de dois barcos iguais para cruzar a linha de chegada é chamada de match race. Não haverá segundo lugar nessa disputa até Itajaí na classe MOD 70. “Será uma regata e tanto na classe MOD70. Como são dois barcos, o suspense sobre o vencedor vai até o final”, disse Sidney Gavignet, skipper do Oman Air Musandam.

Em Itajaí, destino dos 88 velejadores, a promessa é de numeroso público para a chegada dos barcos. A recepção programada é para uma calorosa festa brasileira, não só pelo aconchego dos itajaienses, mas também pelo clima tropical que os aguarda. “A diferença de temperatura é a motivação para a regata. Vamos atrás do calor”,  disse Thibaut Vauchel-Camus, copiloto do veleiro Solidaires Em Peloton (Classe40). E os heróis do mar não vão se decepcionar. Enquanto no noroeste da França os termômetros marcam no máximo 12°C, no litoral sul do Brasil a temperatura pode chegar até 30oC nessa época do ano. 

Da assessoria

Mini Transat seguirá direto para Guadalupe, sem paradas

Depois de muita espera e mudanças de curso, a organização da Mini Transat decidiu que a regata terá apenas uma perna, de Sada, na Espanha, até Pointe-a-Pitre, em Guadalupe. A largada está prevista para o dia 12.

Inicialmente programada para o dia 13 de outubro, a largada em Douarnenez, na França, foi adiada por conta dos fortes ventos na região de Biscane. Com isso a flotilha fez uma primeira etapa até Sada, no norte da Espanha, para esperar o vento diminuir. A parada seguinte seria Lanzarote, mas a organização optou por eliminá-la e mandar os barcos direto para o outro lado do Atlântico.

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