Regata Volta à Ilha é a mais desafiadora da Copa Suzuki Jimny
Barcos irão contornar Ilhabela no próximo dia 30, na abertura da etapa decisiva da competição de vela oceânica iniciada em abril
São Paulo – A Copa Suzuki Jimny, uma das principais competições da vela oceânica no País, começa a ser decidida no último final de semana de novembro com a esperada Regata Volta à Ilha – Sir Peter Blake, incluída na programação do Circuito Ilhabela em 2002, justamente para homenagear a passagem do lendário velejador neozelandês pelo litoral norte paulista e que inclusive visitou o Yacht Club de Ilhabela no ano anterior. São 38 milhas, sob as mais variadas condições de mar e de vento.
Tripulações de barcos como o Tangaroa (ORC), Loyal (C30) e Jazz (RGS), terão a oportunidade de ampliar a vantagem na liderança de suas respectivas classes e se aproximarem do título da temporada. Os campeões de 2013 serão conhecidos ao final da quarta e última etapa, com as regatas decisivas nos dias 30/11, 1º, 7 e 8/12. A classe HPE 25, com o veleiro Relaxa/Next Caixa liderando a maior flotilha da competição, deve correr uma prova alternativa ‘de percurso’, no Canal de São Sebastião. A instrução de regata impede que barcos com menos de 30 pés contornem a Ilha.
“Essa regata é disputada só uma vez por ano e pelos desafios que oferece, costuma atrair barcos maiores que são inscritos apenas para disputá-la. Nas edições mais recentes, tivemos as inscrições do S40 Carioca, Sessentão, Montecristo e do Torben Grael com o Magia/Energisa. Outro atrativo é a bela paisagem das praias e da Mata Atlântica no em torno de Ilhabela”, descreve o juiz internacional Cuca Sodré, responsável pela Comissão de Regatas na Copa Suzuki Jimny. “Não é apenas a mais longa e técnica, mas também a mais bonita regata do circuito”.
Em 2012, o Fita Azul da regata “Volta à Ilha – Sir Peter Blake”, válida pela 12ª edição da Copa Suzuki Jimny, foi o veleiro Lexus/Chroma, de Santos, com o tempo de 9h51m05, seguido pelo Loyal, com o Montecristo em terceiro lugar no tempo real. A regata larga tradicionalmente na Ponta das Canas, extremo norte do Canal de São Sebastião, com chegada prevista na Ponta da Sela, ao sul, no sentido horário.
Inscrições – O Yacht Club de Ilhabela deverá receber novamente mais de 40 tripulações. As inscrições serão feitas nos dias 29 (18h às 21h) e 30 de novembro (8h às 11h) na secretaria do evento no YCI, ao valor de R$ 80,00 por tripulante. Os velejadores mirins estão isentos de taxa.
Pontuação acumulada após três etapas (considerando-se os descartes)
ORC
1º – Tangaroa (James Bellini) – 11 pontos perdidos
2º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 17 pp
3º – Orson/Mapfre (Carlos Eduardo S. Silva) – 27 pp
C30
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 14 pp
2º – Barracuda (Humberto Diniz) – 27 pp
3º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 39 pp
HPE
1º – Relaxa/Next Caixa (Tomas Mangabeira) – 33 pp
2º – Ginga (Breno Chvaicer) – 41 pp
3º – SER Glass (Marcelo Bellotti) – 50 pp
RGS A
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 14 pp
2º – Urca/BL3 (Pedro Rodrigues) – 31pp
3º – Maria Preta (Alberto Barreti) – 34 pp
RGS B
1º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 12,5 pp
2º – Suduca (Marcelo Claro) – 18 pp
3º – Kanibal (Martin Bonato) – 22,5 pp
RGS C
1º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 11 pp
2º – Ariel (Andreas Kugler) – 20 pp
RGS Cruiser
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 12 pp
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 19 pp
3º – Brazuca (José Rubens Bueno) – 28 pp