Catamarãs de 40 pés chegaram embalados em containers e começam a ser montados para o espetáculo final da temporada na arena do Trapiche da Beira Mar

Velejadores começam a chegar em Floripa
Florianópolis(SC) – Os velozes barcos da classe ‘Extreme 40’, astros principais do Ato 8 Florianópolis do Extreme Sailing Series™, apresentado por Land Rover, já estão em solo brasileiro. O processo artesanal de montagem está em andamento para que a partir de terça-feira (12) estejam à disposição das sete equipes internacionais para o início dos treinos na orla catarinense. As regatas que vão definir o campeão de 2013 serão disputadas entre os dias 14 e 17. Os equipamentos armazenados em containers e transportados por 20 carretas, foram descarregados no final de semana no Trapiche da Av. Beira Mar, onde está sendo instalada a arena náutica, que o público terá acesso gratuito a partir do dia 15 (sexta-feira).
A equipe de Omã, The Wave Muscat, vai lutar pelo inédito tricampeonato no Atlântico Sul. Os representantes do Oriente Médio têm apenas dois pontos de vantagem sobre o vice-líder suíço Alinghi. “A briga vai continuar e será intensa em Florianópolis. O Alinghi tem um espírito de equipe muito forte o que os torna duro de serem batidos. Vamos velejar pensando na flotilha, como sempre fizemos, e não apenas no Alinghi. O trabalho em conjunto da nossa tripulação será fundamental”, analisa o comandante do time omani, o britânico Leigh McMillan.
Como a etapa final oferece pontuação dobrada, os cinco primeiros colocados têm chance de conquistar o título no Brasil, incluindo-se Red Bull Sailing Team, da Áustria, SAP Extreme Sailing Team, da Dinamarca e o também suíço Realteam. A oitava equipe, o Team Brazil Mapfre, recebeu seu barco antecipadamente para que a tripulação começasse a treinar na semana passada, com o tempo mínimo para adaptação ao catamarã de 40 pés. O barco cedido aos brasileiros, compete com uma tripulação local em cada país-sede e ocupa o sétimo lugar na classificação geral.
Mais um título na arena de Floripa – Nesta segunda-feira (11) Clínio de Freitas e Cláudia Swan juntam-se ao Team Brazil Mapfre em Florianópolis, comemorando a conquista da medalha de ouro no primeiro Campeonato Sul-Americano da classe Nacra 17, conquistada domingo em Porto Alegre. “Estou muito feliz por termos nos recuperado, vencendo as duas regatas finais e deixando os favoritos argentinos Esteban Blando e Eugenia Bosco na segunda colocação”, comemorou Clínio, que adotou a competição no Rio Guaíba como um treino de luxo para o Extreme Sailing Series.
O barco da nova classe olímpica, Nacra 17, também possui casco duplo, como o Extreme 40. Clínio foi proeiro do coordenador do Team Brazil Mapfre, Lars Grael, na conquista da medalha de bronze da classe Tornado nos Jogos de Seul, em 1988. Com a esposa Cláudia, já havia ganhado o Brasileiro da classe em ‘casa’, no Rio de Janeiro e foram os únicos representantes brasileiros no Mundial da Holanda. O catarinense Bruno di Bernardi, que também correu em Porto Alegre, vai defender o País na arena de Florianópolis. O Sul-Americano contou com nove duplas de Brasil, Argentina e Uruguai.
Copa Mais Brasil de Monotipos – Florianópolis vai levar aos fãs de esporte que comparecerem à arena náutica uma emoção única, que irá além da disputa do título do Extreme Sailing Series™. No sábado (16) e no domingo (17), antes dos veleiros mais velozes do mundo ingressarem na raia, barcos das classes Optimist, Laser, Snipe e Dingue, vão aquecer o clima para a competição, com a Copa Mais Brasil de Monotipos.
Os monotipos irão correr entre 10h e 12h, sendo que os oito ‘Extreme 40’, incluindo o Team Brazil Mapfre, largam nos quatro dias às 14h. O Iate Clube de Santa Catarina, ponto de suporte para o Extreme Sailing Series, contará com os apoios do Iate Clube de Joinville, Lagoa Iate Clube e Associação Náutica de Itajaí, que já confirmaram a participação. A estimativa é de que cerca de 35 veleiros das quatro classes disputem as regatas.
A competição preliminar ao Extreme Sailing Series™ terá um formato inusitado. Os barcos largarão juntos, independentemente da classe. Como as velocidades serão diferentes, devido ao tamanho do casco, área vélica e desenho, será adotada uma fórmula para se corrigir os tempos de chegada a fim de se estabelecer uma comparação justa entre os desempenhos de cada veleiro, o chamado ‘rating’.
A classe Optimist, para critério de premiação, será dividida em duas categorias: estreante (primeiro ano de vela) e veterano, incluindo os que já disputaram campeonato Brasileiro ou Sul-Americano. Os três primeiros de cada categoria serão premiados. Para as demais classes haverá premiação geral da primeira à quinta colocação. O limite para o término das regatas nos dois dias será 11h59. Caso ninguém tenha terminado a prova até esse horário, o vencedor será aquele que tiver o maior número de voltas no percurso.
Da assessoria
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