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Match Race Brasil é o principal evento da modalidade no país

Rio de Janeiro (RJ) – Considerada como uma das maiores competições do País no formato barco contra barco, o Match Race Brasil inaugura sua segunda década com a edição 2013 entre 28 de novembro e 1º de dezembro, na Baia de Guanabara, com sede no Iate Clube do Rio de Janeiro.

Um dos principais segredos do sucesso do campeonato está no seu formato, que é voltado ao público e à mídia, permitindo que amadores e fãs da vela, completem tripulações profissionais, em um modelo de estrutura diferenciada, que privilegia os patrocinadores e a transmissão pela TV. Quem assiste, geralmente nas escunas transformadas em arquibancada, compreende perfeitamente o que acontece na raia, uma vez que os barcos idênticos eliminam a necessidade do chamado ‘rating’, a fórmula adotada para se estabelecer o vencedor da regata.

As disputas são rápidas, com duração máxima de 20 minutos, em um percurso barla-sota, entre boias. No caso do Match Race Brasil, os veleiros escolhidos são da classe J-24, incluída nos Jogos Pan-Americanos. O que faz a diferença é o talento e o entrosamento das tripulações para superar os adversários. O time que larga melhor conquista vantagem estratégica, o que garante a adrenalina a bordo em cada procedimento de largada.

A inspiração do Match Race veio do evento de vela mais tradicional do mundo, a America´s Cup, com mais de 150 anos de existência. Campeões olímpicos e mundiais como Torben Grael, Robert Scheidt, Eduardo Penido, Marcos Soares, Lars Grael, Bruno Prada, André ´Bochecha´ Fonseca, Joca Signorini, Horácio Carabelli, Fernanda Oliveira e Isabel Swan já passaram pelo Match Race Brasil, que é disputado desde 2003.

Reta final de inscrições – As inscrições para o Match Race Brasil 2013 seguem abertas. O pedido dos clubes para participar da disputa termina no dia 25 deste mês e os times são formados por quatro velejadores, mais um convidado. A premiação total será de 100 mil reais, divididos entre os oito primeiros colocados, e estará em disputa o troféu de posse transitória Roger Wright. A equipe campeã será premiada com um total de 26 mil reais.

O grande desafio da edição será quebrar o domínio dos aspirantes da Escola Naval da Marinha do Brasil, que conquistaram o bicampeonato nos anos de 2011 e 2012, com uma tripulação comandada pelo jovem Henrique Haddad, de 26 anos. Na última edição, o Veleiros do Sul, com o timoneiro Samuel Albrecht, ficou em segundo lugar e a família Grael, sob comando do filho de Torben, Marco, terminou na terceira posição representando o Rio Yacht Club.

Classificação em 2012:
1º – Marinha do Brasil – Henrique Haddad
2º – Veleiros do Sul – Samuel Albrecht
3º – Rio Yacht Club – Marco Grael
4º – Búzios Vela Clube – Alexandre Saldanha
5º – Yacht Club Ilhabela – Maurício Santa Cruz
6º – Iate Clube do Rio de Janeiro – Thomas Low-Beer
7º – Ciaga – Renata Decnop
8º – Clube Naval Charitas – Rafael Pariz

O Match Race Brasil 2013 tem o patrocínio de Volvo, Sportv, Lorenzetti e TIM. A promoção é da IMX, com apoios da Marinha do Brasil e do Iate Clube do Rio de Janeiro. O projeto foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte. A realização é da Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro.

Da ZDL

Scheidt segue na liderança do Mundial de Laser; Fontes cai pra nono

São Paulo – Robert Scheidt só precisou de mais uma vitória para encerrar a fase classificatória do Mundial de Laser do Omã na liderança. Mesmo com um 28º lugar na outra regata desta quarta-feira (20), resultado descartado, o velejador aumentou para cinco pontos a vantagem sobre o vice-líder, Pavlos Kontides, do Chipre. Já Bruno Fontes não teve um bom dia e caiu três posições, terminando na nona colocação. 

O quarto dia de disputas do Mundial de Laser, último da fase classificatória, teve ventos fracos e inconstantes, com intensidade variando de 4 a 14 nós, na raia de Mussanah. “Fiz escolhas erradas na primeira regata em relação ao lado da raia, que me deixaram com a 28ª posição. Mas velejei bem melhor na segunda regata e consegui vencer”, explicou Scheidt, velejador mais bem sucedido na história da Laser, com dez títulos mundiais (um deles juvenil) e três medalhas olímpicas, além de outras duas na Star.

Os velejadores seguem para a fase final da competição reagrupados nas flotilhas ouro, que brigará pelo pódio, e na prata. Nesta fase, estão programadas mais seis regatas, duas por dia, a partir das 11 horas (5h em Brasília), com possibilidade de apenas mais um descarte do pior resultado. “O nível aumentará muito a partir de amanhã (quinta-feira), e consequentemente as regatas ficarão bem mais difíceis”, previu o velejador, que conta com o patrocínio do Banco do Brasil, Rolex, Prada e Deloitte para o novo ciclo olímpico e disputa o Mundial com os apoios do COB e da CBVela.

O torneio reúne 128 barcos, entre os quais estão os primeiros colocados do ranking mundial da Laser: os australianos Tom Burton (1º), Ryan Palk (5º) e Ashley Brunning (8º), o croata Tonci Stipanovic (2º), o também brasileiro Bruno Fontes (3º), o sueco Jesper Stalheim (4º) e o francês Jean Baptiste Bernaz (6º).

Classificação após oito regatas e um descarte

1- Robert Scheidt (BRA) – 15 pontos perdidos (4+5+1+1+2+1+[28]+1)
2- Pavlos Kontides (CYP) – 20 pp (2+5+3+3+4+2+1+[10])
3- Jesper Stalhein (SWE) – 24 pp (3+2+6+1+4+4+[26]+4)
4- Tonci Stipanovic (CRO) – 26 pp (1+8+1+5+3+2+[43]+6)
5- Rutger Schaardenburg (NED) – 38 pp (19+3+4+4+1+[38]+5+2)
6- Phillip Buhl (ALE) – 41 pp (1+17+3+4+2+12+[18]+2)
7 – Jean-baptiste Bernaz (FRA) – 52 pp (6+3+9+[12]+8+10+7+9)
8- Bruno Fontes (BRA) – 53 pp (5+6+2+[14]+9+6+13+12)
9- Mathew Wearn (AUS) – 60 pp (18+14+7+7+6+4+4+[52])
10- Tom Burton (AUS) – 63 pp (8+1+4+17+14+7+[21]+12)

Da Local

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