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Henrique Haddad busca o tri no Match Race Brasil

Em campanha olímpica para os Jogos do Rio, jovem velejador pode repetir conquistas de 2011 e 2012 a partir de quinta-feira (28), na Baía de Guanabara

Henrique Haddad quer o tri na competição

Henrique Haddad quer o tri na competição

São Paulo (SP) – Atual bicampeão da mais importante competição no formato ‘match race’ (barco contra barco) do País, Henrique Haddad, o Gigante, pode se tornar tricampeão em edições consecutivas do Match Race Brasil, que chega ao 11º ano e será disputado de 28/11 a 1º/12 na Baía de Guanabara, com sede no Iate Clube do Rio de Janeiro.

Henrique correu as duas últimas edições pela equipe da Marinha do Brasil, a qual defende desde 2011 quando representou o País nos Jogos Mundiais Militares do Rio de Janeiro na classe J-24, a mesma que será utilizada nos duelos do Match Race Brasil deste ano. A convivência com o ídolo Torben Grael ajudou Haddad a tornar-se um especialista em Match Race. A campanha olímpica para 2016 na classe 470 com Bruno Bethlem, atual campeão mundial de Snipe, é a prioridade do velejador carioca de 26 anos.

“Tenho velejado diariamente de 470, tecnicamente um barco completo. Quem veleja nessa classe, está preparado para correr em qualquer monocasco. Vai me ajudar muito no Match Race Brasil. O J-24 também é um barco que exige muita técnica. Vai elevar o nível do campeonato e deixá-lo mais competitivo, porque estamos mais acostumados à classe”, considera Henrique, que terá como tripulantes na equipe do Iate Clube do Rio de Janeiro, Pedro Caldas, Victor Demaison e Mário Trindade. O quarteto velejou pela Marinha em 2012.

Nos dois últimos anos, a tripulação da Marinha desenvolveu campanhas perfeitas no Rio de Janeiro. Em 2011 não perdeu uma regata sequer. No ano seguinte venceu todos os duelos e chegou em segundo lugar na regata de flotilha, vencida pela equipe do Veleiros do Sul, vice-campeão, após uma final equilibrada e emocionante contra o time de Henrique Haddad.

Henrique tem a vela no sangue e o Match Race no coração. Quando tinha 15 anos, na estreia da competição no Brasil, acompanhava o pai, Alexandre Haddad, cinegrafista especializado em regatas, a bordo de uma lancha. Não imaginava que um dia velejaria na mesma raia contra Torben e ainda venceria o ídolo, como aconteceu em 2012. O apelido Gigante é devido à estatura: 1m65.

Reta final de inscrições – As inscrições para o Match Race Brasil 2013 seguem abertas. O pedido dos clubes para participar da disputa termina na segunda-feira (25) e os times são formados por quatro velejadores, mais um convidado. A premiação total será de 100 mil reais, divididos entre os oito primeiros colocados, e estará em disputa o troféu de posse transitória Roger Wright. A equipe campeã será premiada com um total de 26 mil reais.

Na última edição, com o bicampeonato da Escola Naval, o Veleiros do Sul, do timoneiro Samuel Albrecht, ficou em segundo lugar e a família Grael, sob comando do filho de Torben, Marco, terminou na terceira posição representando o Rio Yacht Club, de Niterói.

Classificação em 2012:
1º – Marinha do Brasil – Henrique Haddad
2º – Veleiros do Sul – Samuel Albrecht
3º – Rio Yacht Club – Marco Grael
4º – Búzios Vela Clube – Alexandre Saldanha
5º – Yacht Club Ilhabela – Maurício Santa Cruz
6º – Iate Clube do Rio de Janeiro – Thomas Low-Beer
7º – Ciaga – Renata Decnop
8º – Clube Naval Charitas – Rafael Pariz

O Match Race Brasil 2013 tem o patrocínio de Volvo, Sportv, Lorenzetti e TIM. A promoção é da IMX, com apoios da Marinha do Brasil e do Iate Clube do Rio de Janeiro. O projeto foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte. A realização é da Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro.

Fernando Pasqualin lidera o Brasileiro de Raceboard em Itaparica (Com Slideshow por Rê Freitas)

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O primeiro dia do segundo final de semana da Club Med Sailing Week, que está sendo disputada em Itaparica, na Bahia, foi mais do que perfeito para Fernando Pasqualin. O paulista, técnico de Bimba, venceu as três regatas disputadas e lidera o evento, que também é válido como Brasileiro de Raceboard. Atrás dele, Gabriel Pereira e Udo Schenker estão empatados, com cinco pontos a mais.

“O dia foi muito divertido. Deu tudo certo, mas sei que o Gabriel tem condições de me passar se não cometer nenhum erro”, disse Fernando, que é o atual campeão da categoria.

A partir deste sábado as classes Laser, Dingue e Hobie Cat também estarão na água. As regatas estão programadas para começarem a partir das 12h na Marina Itaparica.

 

Aos 40, Scheidt conquista mais um Mundial de Laser

Velejador brasileiro se confirma como o maior nome da classe, encerrando a competição com vitória na única regata deste sábado (23)

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São Paulo – A vitória na única regata deste sábado (23) consagrou Robert Scheidt campeão do Mundial de Laser de Omã, confirmando-o como o maior nome da história da classe. O título, 11º de sua carreira na Laser, junta-se a três medalhas olímpicas (duas delas de ouro) e marca o retorno triunfal do velejador à categoria, após oito anos velejando na Star. O pódio foi completado pelo cipriota Pavlos Kontides (prata) e o alemão Phillip Buhl (bronze).

“Talvez seja o título mais especial da minha carreira, pela volta à Laser após oito anos de ausência e por estar num momento diferente da minha vida”, vibrou Robert Scheidt. “Hoje meus maiores incentivadores são minha esposa e meus filhos. Retornar à Laser aos 40 anos, idade elevada para a classe, e superar competidores bem mais novos e muito fortes, é uma honra. Ainda não sei qual é o meu limite, mas estou muito feliz em levar mais esse título para o Brasil e quero muito disputar a Olimpíada de 2016 em casa.”

Scheidt demonstrou o desempenho mais regular entre os 126 competidores reunidos na raia de Mussanah e liderou a competição a partir do terceiro dia de disputas, superando os primeiros colocados do ranking mundial, entre eles o australiano Tom Burton (1º), o croata Tonci Stipanovic (2º), o compatriota Bruno Fontes (3º) e o sueco Jesper Stalheim (4º). Neste sábado, final do Mundial, os ventos fracos em torno de 10 nós (abaixo de 20 km/h) levaram à realização de uma só regata. Separado por apenas um ponto do cipriota Pavlos Kontides, Scheidt precisava de um bom resultado para garantir sua posição.

“Liderei de ponta a ponta, foi uma regata excelente”, vibrou o velejador. No formato escolhido para o Mundial de Laser, não houve medal race (que vale pontos dobrados). “Quero agradecer aos meus patrocinadores, Banco do Brasil, Rolex, Prada e Deloitte, por apostarem em mim neste novo ciclo olímpico, e ao COB e a CBVela por me apoiarem no Mundial.”

Próxima competição é de Star, nas Bahamas – Além de confirmar sua supremacia na Laser, Scheidt velejou de Star nos últimos anos e conquistou três títulos mundiais e duas medalhas olímpicas (prata e bronze), ao lado de Bruno Prada.

É justamente essa dupla que representará o Brasil na Star Sailors League (SSL), que reunirá os melhores velejadores do mundo, na classe, em Nassau, Bahamas, pela primeira vez desde os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Robert e Bruno Prada vão compor uma flotilha de 18 barcos, entre 3 e 8 de dezembro.

O evento com sede no Nassau Yacht Club é exclusivo para duplas convidadas e que ocupam as primeiras colocações no ranking mundial de Star. Serão nove regatas nos três primeiros dias e o quarto, reservado para a final entre os dez melhores colocados. O prêmio da primeira edição da SSL é de 200 mil dólares.

Entre duplas de 11 países, destacam-se como adversários de Robert e Bruno, o lendário americano Paul Cayard, sete vezes campeão mundial e vencedor da Louis Vuitton Cup, o francês Xavier Rohart, o sueco Freddy Loof, o suíço Flávio Marazzi, o norueguês Eivind Melleby e o também americano Mark Mendelblat.

Classificação final do Mundial – após 12 regatas e dois descartes

1- Robert Scheidt (BRA) – 29 pontos perdidos (4+5+1+1+2+1+[28]+1+12+1+[26]+1)
2- Pavlos Kontides (CYP) – 42 pp (2+5+3+3+4+2+1+[10]+[16]+3+6+13)
3- Phillip Buhl (ALE) – 68 pp (1+17+3+4+2+12+[18]+2+2+15+[64]+10)
4- Rutger Schaardenburg (NED) – 68 pp (19+3+4+4+1+[38]+5+2+[23]+14+13+3)
5- Jesper Stalhein (SWE) – 69 pp (3+2+6+1+4+4+[26]+4+18+26+2+[37])
6- Tonci Stipanovic (CRO) – 70 pp (1+8+1+5+3+2+[43]+6+[43]+6+3+35)
7- Juan Maegli (GUA) – 80 pp ([27]+13+13+16+3+12+6+3+4+[19]+5+5)
8- Bruno Fontes (BRA) – 101 pp (5+6+2+[14]+9+6+13+12+31+4+[30]+14)
9- Tom Burton (AUS) – 105 pp (8+1+4+17+14+7+[21]+12+15+9+18+[31])
10- Mathew Wearn (AUS) – 118 pp (18+14+7+7+6+4+4+[52]+13+42+4+[52])
38- Matheus Dellagnelo (BRA) – 226 pp (22+38+11+26+19+[41]+18+37+25+[50]+12+18)

Da Local

Fernando Pasqualin segue na liderança do Brasileiro de Raceboard em Itaparica

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O segundo dia da Club Med Sailing Week foi marcado mais uma vez por ventos fracos. Os velejadores tiveram que esperar por mais de uma hora antes de irem para a água para a disputa da primeira regata do dia. A novidade ficou por conta dos veleiros, que voltaram para a raia de Itaparica. Se no último final de semana foi a vez dos Snipes e dos Optmists, desta vez estão na água os Laseres 4.7, Hobie Cat 16 e Dingue.

Entre as pranchas, o paulista Fernando Pasqualin segue na liderança da competição, que vale também como Brasileiro de Raceboard. Ele está a apenas um ponto de Gabriel Pereira, de Vitória, que venceu as duas regatas do dia.

“Hoje ventou um pouco mais que ontem e por isso consegui andar mais que o Fernando. Para este domingo a ideia é velejar bem para tentar garantir o título da competição”, disse Gabriel, atual vice-campeão brasileiro de RS:X.

Vale destacar a grande presença de velejadores com idade abaixo de 20 anos, o que mostra que a prancha a vela está se renovando e atraindo velejadores de todas as idades.

 

 

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