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Vila da Transat Jacques Vabre já está agitada em Itajaí

Brasileiros aparecem em peso na premiação da regata

Brasileiros aparecem em peso na premiação da regata

A cidade de Itajaí acompanhou neste domingo (24) a chegada dos primeiros barcos da classe IMOCA, veleiros de 60 pés ultramodernos e preparados para velejadores darem a volta ao mundo em solitário. Depois de quase 10 mil quilômetros da França até o sul do Brasil, as embarcações mostraram que são prontas e seguras para esse desafio. Apenas um problema mais sério estrutural foi registrado com o MACIF. O primeiro a chegar a Itajaí (SC) foi o PRB, que fez o percurso em 17 dias. Na sequência apareceram Safran e Maître CoQ.

Os barcos ficam ancorados no píer da Vila da Regata ou na nova estrutura montada no Saco da Fazenda para que os fãs da vela oceânica vejam de perto os IMOCA e os demais veleiros que participam da Transat Jacques Vabre. A imprensa internacional, principalmente a francesa, destacou a regata da classe IMOCA com bastante atenção. Afinal de contas, comandar um modelo de 60 pés na Transat Jacques Vabre ou numa Vandée Globe é como chegar à alta patente nas forças armadas, por exemplo. “Quem me dera se pudesse participar de uma travessia transatlântica em um barco de 60 pés com menos idade”, disse o campeão Vicent Riou, do PRB, campeão da Transat Jacques Vabre.

O velejador é um dos mais experientes do mundo e um verdadeiro ídolo na França. Vicent Riou se tornou referência para outros nomes da modalidade como Francois Gobbart, que também foi campeão de uma volta ao mundo em solitário. “A vela é muito especial. Quando comecei a praticar a modalidade entre os 14 e 15 anos de idade, eu lia tudo a respeito dos velejadores. Depois de 10 anos eu comecei a correr regatas com e contra os meus ídolos. A vida útil de um velejador é diferente dos atletas das outras modalidades”, completou.

No Brasil, a classe IMOCA (International Monohull Open Class Association) não tem representante e a chegada dos primeiros barcos a Itajaí torna ainda mais especial o evento. Os barcos de 60 pés ou 18,28 metros foram idealizados a partir de 1991 e se tornaram máquinas rápidas e sofisticadas. A nova geração e os mais antigos, como o próprio Vicent Riou, agitam a categoria.

Terceiro colocado da Multi 50 chega nesta terça: 

O muiticasco Rennes Metropole / Saint-Malo Agglomeration completa nesta terça-feira (26) a Transat Jacques Vabre após 19 dias de velejada entre Le Havre, na França, e Itajaí, no Brasil. O barco da Multi50 será o terceiro da categoria a cruzar a linha de chegada e a organização espera receber a dupla entre 19h e 21h.

O Rennes Metropole, comandado pelo francês Gilles Lamiré e pelo italiano Andrea Mura, ficará com a medalha de bronze da Multi50. Na linha reta de Itajaí (SC), a embarcação acelera com média de 23 km/h nas últimas 24 horas. Faltam menos de 200 quilômetros para o fim.

O próximo e último multicasco a terminar a aventura de quase 10 mil quilômetros será o Vers um Monde sans SIDA, que percorre o litoral paulista nesta terça-feira. A tendência é que o barco termine a prova às 9h desta quarta-feira (27).

Os primeiros a chegar foram FenêtréA Cardial e Actual, que cruzaram a linha no domingo (24). A classe largou com seis multicascos, mas dois acabaram desistindo: Arkema, que capotou perto de Portugal, e Maître Jacques, com uma perfuração no casco direito.

Da assessoria

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