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Equipe holandesa confirma participação na Volvo Ocean Race

Amsterdam – O holandês Bouwe Bekking está de volta a Volvo Ocean Race comandando o Team Brunel. Será a sétima participação do experiente velejador na regata.

A organização da Volvo Ocean Race anunciou, nesta terça-feira (3), a entrada de mais um barco na próxima edição da Volta ao Mundo. O Team Brunel, comandado pelo experiente Bouwe Bekking, será o representante da Holanda na regata, que começa em outubro de 2014 na Espanha. A equipe é a quarta confirmada para a aventura de quase 73 mil quilômetros pelos mares do mundo, e se junta a SCA (Suécia), Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) e Team Dongfeng (China).

O Team Brunel patrocina um barco pela terceira vez na regata e resgata uma tradição da Holanda na Volvo Ocean Race. Do país europeu saíram atletas de alto nível para a vela oceânica e barcos de ponta, que foram campeões do evento. “Nossa nação é conhecida em todo o mundo como o país dos moinhos de vento, dos diques, das tulipas, do queijo, dos tamancos de madeira e da Volvo Ocean Race. A regata está no nossa sangue”, disse Bouwe Bekking.

O comandante do barco Team Brunel espera inspirar a nova geração da vela holandesa correndo a Volvo Ocean Race. “Seguimos nossa história e podemos deixar um legado para os próximos velejadores que vão surgir. Participaremos da melhor regata do mundo”.

O skipper holandês, que estreou na edição 1985-86, terá a chance também de fazer história na competição. Será a sua sétima participação na regata, igualando o recorde do sueco Roger Nilson. Bouwe Bekking foi comandante duas vezes e tambem tem dois vice-campeonatos em sete participacoês.

Os holandeses têm tradição no evento desde que a regata era chamada de Whitbread Round the World Race. Em 1977-1978, o lendário Conny van Rietschoten foi comandande do Flyer. Ele triunfou novamente em 1981-82 e continua sendo o único skipper a ter vencido a Volvo Ocean Race por duas vezes.

Sobre a parceria com a Brunel, Bouwe Bekking acrescentou: “É uma grande oportunidade para reforçar ao mundo o que a Brunel significa: diversidade, dinamismo e presença internacional. A Volvo Ocean Race é o veículo perfeito para passar essa mensagem”.

O CEO da Brunel, Jan Arie van Barneveld, declarou: “Estamos muito felizes que a Brunel tenha novamente uma máquina de regata na competição mais prestigiada do mundo. A fórmula de disputa está melhor. Os barcos são idênticos e, por isso, as equipes fazem a diferença”.

A Brunel fez sua estreia na Volta ao Mundo na edição de 1997-1998 com o BrunelSunergy. A empresa voltou a patrocinar um time na edição de 2005-06, que acabou sendo vencida por um time holandês, o ABN AMRO ONE.

Veterano de três edições da Volvo Ocean Race e presidente da Sailing Holland, Gideon Messink, está preparado para o desafio de colocar o barco na disputa pelo título. “Nosso objetivo é competir com uma equipe profissional e vencer. O barco Volvo Ocean 65 é tecnológico e com várias novidades. Agora é com a nossa equipe. Vamos usar nossa experiência no novo time. Temos um dos melhores velejadores do mundo, que é o Bouwe Bekking. Outro nome é Gerd-Jan Poortman”.

O presidente da Sailing Holland, Gideon Messink Brunel, falou mais sobre o Team Brunel: “A nossa organização tem conhecimento e experiência na modalidade, tanto na área de negócios quanto na parte esportiva. Teremos o apoio da torcida holandesa”.

O CEO da Volvo Ocean, Knut Frostad, também comemorou a chegada do Team Brunel na regata. “A Brunel entra pela terceira vez na disputa e podemos dizer que já faz parte da família Volvo Ocean Race. O time entra pra ganhar, pois o Bouwe Bekking é um experiente e talentoso velejador. Ele chegou perto da vitória por algumas vezes e tenho certeza de que os tripulantes vão treinar para alcançar o objetivo”.

O Team Brunel tem mais um patrocinador. A Moduleo ®, uma divisão do Grupo IVC na fabricação de pisos e pavimentos, vai apoiar a equipe holandesa.

Regata da Marinha fecha o calendário de regatas da Baixada Santista

No próximo dia 14 será disputada em Santos a 41ª Regata Da Marinha, que fecha o calendário de vela da baixada santista. Estão convidadas as classes Snipe, Dingue, Holder, Laser, Open Bic, RGS e Cruzeiro. A largada dos oceanos está prevista para as 12h, enquanto a dos monotipos deverá ser feita às 12h45. Após a regata haverá uma festa de premiação na sede do CIR. Não serão cobradas taxas de inscrição.

Vídeo: Primeiro dia de disputas da final da Star Sailors League

Slideshow do Brasileiro de Ranger 22 por Fred Hoffmann

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Dois barcos da Clipper Race vão para o estaleiro após colisão

A largada da quinta etapa da Clipper Race em Albany, na Austrália, não foi nada legal para os barcos Great Britain e PSP Logistics. Os dois se chocaram e tiveram que ir para o estaleiro. A equipe de terra da regata está trabalhando a todo vapor para que eles possam relargar nesta quarta-feira. Um júri independente será responsável por definir as punições para cada barco, baseado em relatos e vídeos. 

Quarta equipe a confirmar participação na Volvo, Team Brunel terá Bowe Bekking a bordo

O holandês Bowe Bekking estará de volta à disputa da Volvo Ocean Race, desta vez a bordo do Team Brunel. Aos 50 anos, o velejador garante que tem negócios mal resolvidos com a regata de volta ao mundo, já que disputou a prova sete vezes, sem vencer nenhuma.

“Nossa nação é conhecida mundialmente pelos moinhos de vento, tulipas, queijos – e a Volvo Ocean Race. A regata está em nosso sangue”, diz Bekking.

Por duas vezes Bekking bateu na trave: em 1995-96, quando ainda era Whitbread, terminando em segundo a bordo do Philips Innovator, e em 1997-98, quando também ficou em segundo, a bordo do Merit Cup.

Faltando exatos 11 meses para a largada da regata, no dia 4 de outubro, em Alicante, na Espanha, o Team Brunel se junta ao Team Dongfeng, ao Abu Dhabi Ocean Racing e ao Team SCA, com tripulação 100% feminina, na lista de inscritos da competição. Serão 9 meses de regata e 39.379 mil milhas a serem percorridas. Esta é a terceira vez que a empresa participa como patrocinadora de uma equipe. A primeira foi em 1997-98, com o BrunelSunergy, que terminou na 8ª colocação. Em 2005-06 eles voltaram com o Brunel, e terminaram em 7º, perdendo a competição para os compatriotas do ABN Amro One.

Copa Suzuki Jimny termina neste final de semana em Ilhabela

Último fim de semana da quarta etapa (dias 7 e 8) contará com a presença da Marinha do Brasil e jantar ao som de rock clássico no Yatch Club de Ilhabela

São Paulo (SP) – O encerramento da quarta etapa da Copa Suzuki Jimny, neste final de semana (dias 7 e 8), em Ilhabela, promete uma grande festa para os velejadores que brigam pelo título da temporada. Regatas especiais em comemoração ao Dia do Marinheiro, com a presença da Marinha do Brasil, e um jantar de premiação ao som da banda de rock Tom Cats animarão os tripulantes no sábado, no Yatch Club de Ilhabela (YCI). Já no domingo, as tripulações voltam à raia no litoral paulista para definir os campeões de 2013 da competição, uma das mais importantes da vela oceânica brasileira.

“Vamos fechar a Copa Suzuki deste ano em grande estilo. O YCI está oferecendo uma festa com show de música, além das premiações especiais no sábado. No final da tarde do domingo também teremos a premiações dos campeões da temporada”, destaca Cuca Sodré, diretor da Comissão de Regatas. Durante a festa de sábado, será sorteado um kit Suzuki Adventure contendo mochila, squeeze, chaveiro, ecobag e capa de neoprene para Ipad. Outro kit será entregue ao ‘driver owner’, o melhor comandante da classe HPE na temporada de 2013.

Para as tripulações que buscam o pódio da Copa Suzuki Jimny, o desafio será maior neste final de semana. Devido à falta de vento na abertura da quarta etapa, apenas a tradicional Regata Volta à Ilha – Sir Peter Blake foi realizada, no sábado passado (30/11), com os barcos acima de 30 pés (nove metros). Com isso, as classes participantes terão no máximo seis regatas – caso da HPE, que pode fazer até três provas por dia – para alcançar o título da temporada 2013. Estão sendo esperados cerca de 40 barcos para as classes ORC, C30, HPE e RGS A, B, C e Cruiser.

Da Local

Scheidt e Prada estreiam na liderança da Star Sailors League

Dupla brasileira, de volta à classe Star, encerra o primeiro dia à frente da dupla italiana, após quatro regatas em Nassau

As estrelas que disputam a final da Star Sailors League

As estrelas que disputam a final da Star Sailors League

Nassau (BAH) – Robert Scheidt e Bruno Brada foram além do objetivo de encerrar o primeiro dia de regatas da Star Sailors League, em Nassau, entre os dez melhores nas Bahamas. No retorno à classe que rendeu a eles duas medalhas olímpicas, a dupla obteve segundo, quarto, primeiro e terceiro lugares nas regatas desta quarta-feira (4), pela fase de classificação, e lidera a competição com 6 pontos perdidos.

A raia foi montada em mar aberto, a oito quilômetros do Yacht Club Nassau, no extremo norte do arquipélago que forma as Bahamas, próximo ao limite imaginário que separa o Mar do Caribe do Atlântico Norte (320 quilômetros a sueste de Miami). O vento leste de até 14 nós  contribuiu para o desempenho das 18 duplas que disputaram quatro regatas barla-sota com 1,4 milha  cada, divididas em quatro pernas.

Mesmo sem competir desde a vitória na Semana de Vela de Ilhabela, em julho, a dupla brasileira não perdeu o entrosamento e nem a afinidade com o barco. Chegou em segundo lugar na primeira regata, sendo que na última perna, a diferença para a dupla Negri e Lambertenghi caiu de 40 para dez segundos. Os italianos venceram com 42m44 e voltaram a ganhar a segunda prova, com 49s56. Robert e Bruno ganharam dez posições entre a primeira marca e a linha de chegada e cruzaram em quarto, apenas um segundo à frente dos alemães Stanjek e Kleen.

Na terceira prova do dia, Scheidt e Prada estavam em quinto após a largada. Tiveram o privilégio de contornar a primeira marca em terceiro lugar e, assim, passaram ilesos pela condição crítica estabelecida alguns segundos depois. A flotilha chegou praticamente ao mesmo tempo junto à boia. Metade dos barcos não conseguiu contorná-la na primeira manobra. Os brasileiros assumiram a liderança na segunda marca e a sustentaram até o final, cruzando a linha de chegada com 48m03, à frente de Stanjek e Kleen, com Mendelblatt e Fatih em terceiro.

Aproveitando as boas condições da raia, a Comissão de Regatas resolveu partir para uma quarta largada, que surpreendeu até os próprios velejadores. Foi o suficiente para levar os brasileiros à liderança. Os tricampeões mundiais de Star chegaram em terceiro. Os italianos Negri e Lambertenghi, que lideravam, ficaram em nono. A vitória coube aos irmãos Marazzi, da Suíça. Considerando-se o descarte, que será único, após as nove regatas dos três dias da fase de classificação, Scheidt lidera com seis pontos, Negri soma oito e Mendelblatt acumula dez pontos perdidos.

“Foi um dia muito consistente, fazer uma recuperação como fizemos nas regatas dois e quatro, com uma flotilha forte como essa mostra que estamos fortes, principalmente no vento em popa. A quarta regata não estava no programa, mas estamos aqui para velejar. Não interessa muito a liderança agora, o que importa é ficar entre os dez primeiros. Amanhã começa tudo de novo”, analisou Scheidt.

Outras três regatas estão previstas para esta quinta-feira (5), segundo dia de disputas. Os dez primeiros colocados, na classificação geral, farão três regatas decisivas no sábado: quartas de final, semifinal e final.

Cerimônia de abertura

A Star Sailors League foi oficialmente aberta na noite de terça-feira(3) no Yacht Club Nassau com a presença do ganhador da primeira medalha de ouro das Bahamas na história das Olímpíadas, Sir Durward Knowles, campeão da classe Star nos Jogos de Tóquio, em 1964, ao lado de Cecil Cooke. As outras quatro medalhas olímpicas de ouro das Bahamas, foram ganhas no atletismo, sendo a última delas com o revezamento 4 x 400m nos Jogos de Londres.

Associado do clube, Knowles foi carinhosamente abraçado por todos os velejadores e desejou sucesso à liga criada neste ano. Na Olimpíada de 1956, em Melbourne, já havia ganho o bronze na mesma classe. Disputou oito edições dos Jogos Olímpicos, a última delas em 1988. Sinônimo de vela nas Bahamas, Knowles foi homenageado por Paul Hutton-Ashkenny, diretor de regata na Star Sailors League Final e ex-comodoro do Nassau Yacht Club Nassau.

“Nossa missão no Yacht Club Nassau é mostrar o que acreditamos que este é um dos melhores lugares do mundo para se velejar, além da hospitalidade das Bahamas. O clube e os seus associados têm o prazer de receber um evento de vela extremamente profissional, reunindo os melhores velejadores do mundo”, considerou o dirigente e velejador britânico.

Junto com Knowles, Scheidt e Paul Cayard estiveram entre os velejadores mais solicitados pelos convidados principalmente para fotografias, justificando a importância dos três ícones da vela mundial. Knowles com seu pioneirismo, Scheidt com seus três títulos mundiais de Star e 11 de Laser, além das cinco medalhas olímpicas, e Cayard por seus sete títulos mundiais nas classes Star (1988), IMS, ILC40, Fifty, One Ton, Maxi e Louis Vuitton Cup.

Patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex, Prada e Deloitte, Scheidt conta com os apoios do COB e da CBVela na campanha olímpica para 2016. Já Bruno Prada tem os patrocínios do Banco do Brasil, Oakley, Zhik, Club Athletico Paulistano, COB e CBVela.

Classificação após quatro regatas e um descarte

1. Robert Scheidt/Bruno Prada (BRA) – 6 pp (2+[4]+1+3)
2. Diego Negri/Sergio Lambertenghi (ITA) – 8 pontos perdidos (1+1+6+[9])
3. Mark Mendelblatt/Brian Fatih (USA) – 10 pp ([6]+2+3+5)
4. Mateusz Kusznierewicz/Dominik Zycki (POL) – 14 pp (4+[14]+4+6)
5. Eivind Melleby/Mark Strube (NOR) – 15 pp (3+8+[11]+4)
6. Xavier Rohart/Pierre-Alexis Ponsot (FRA) – 18 pp (7+6+5+[10])
7. Robert Stanjek/Frithjof Kleen (ALE) – 20 pp (13+5+2+[16])
8. Jonathan Lobert/Pascal Rambeau (FRA) – 22 pp ([18]+3+8+11)
9. Augie Diaz/Jon Von Schwarz (USA) – 22 pp (8+7+7+[13])
10. Pieter-Jan Postma/Edoardo Natucci (NED) – 27 pp (12+13+[18]+2)

Da Local

Slideshow do Match Race Brasil por Fred Hoffmann

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