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Tiago Quevedo voltará ao Nordeste para defender título e garantir vaga para o Mundial de Optimist

O atual campeão Brasileiro da classe Optimist, o gaúcho Tiago Quevedo, do  Veleiros do Sul, terá que defender o título do Campeonato Norte-nordeste menos de três meses depois de ter vencido a edição de 2013, realizada em dezembro, em Pernambuco.  Mas seu objetivo mesmo é garantir sua participação do Mundial de Optimist. Devido a Copa do Mundo de futebol, o 41º N-NE será excepcionalmente realizado de 11 a 15 de março, no Yacht Clube na Bahia, e será válido como uma das seletivas para o Mundial da classe Optimist, que ocorrerá em outubro na Argentina. Tiago Quevedo, 13 anos, seguirá com a flotilha Minuano no dia 8 de março para Salvador. Juntos também irão Gabriel Lopes, atual campeão Sul-americano de Optimist, Ana Paula do Canto, Erik Hoffmann e Gabriel Rímoli.  

Da assessoria do Jangadeiros

 

Yacht Club de Santo Amaro recebe seletiva para a Olimpíada da Juventude

Regatas da classe Byte serão disputadas na Represa de Guarapiranga entre 1º e 6 de março e classificam seis velejadores para os Jogos de Nanquim, na China, em agosto

A flotilha de Byte treina na Guarapiranga

A flotilha de Byte treina na Guarapiranga

São Paulo (SP) – O Yacht Club de Santo Amaro (YCSA) será o responsável pela organização do Campeonato Centro-Sul Americano da Classe Byte CII, que reunirá entre os dias 1º e 6 de março, 28 velejadores de sete países: Brasil, Peru, Argentina, Colômbia, Venezuela, Chile e Equador. Estarão em disputa, três vagas na categoria masculina e outras três na feminina para a Olimpíada da Juventude, entre os dias 16 e 28 de agosto deste ano em Nanquim, na China.

O campeonato que traz as chancelas da ISAF (Federação Internacional de Vela) e da CBVela, é aberto a todos os velejadores da classe Byte, mas apenas os que têm entre 15 e 16 anos vão disputar a vaga para a Olimpíada da Juventude. Se houver brasileiro entre os três primeiros em cada categoria, esse atleta estará com a vaga garantida para os Jogos da China. Os demais países que chegarem ao pódio, ainda devem fazer uma seletiva nacional para definir seu representante.

“É uma satisfação para nós do YCSA, recebermos uma competição desse porte. Com certeza projeta o clube no cenário internacional e ainda pode colocar o velejador brasileiro em vantagem porque já conhece a raia”, considera Marcos Biekarck, um dos organizadores da seletiva. “O Brasil terá sete atletas e acredito que o Pedro Correa, do YCSA, esteja muito bem preparado. Ele vem treinando no Canal de São Sebastião e tem um biótipo adequado para a classe”, prevê Biekarck. O Brasil estará representado por três velejadores do litoral norte paulista, um de Brasília e outros três do YCSA, todos integrantes do recém-criado Audi YCSA Sailing Team.

Entre as atletas, Helena de Marchi, que está se transferindo do Clube de Campo São Paulo para o YCSA, vai viver uma nova experiência. “Para saber se terei chances, preciso esperar o campeonato começar e observar as adversárias. Até hoje só disputei seletivas internacionais de Optimist. É muito diferente correr de Byte. Não pela tática, mas pela regulagem do barco”, analisa a futura associada do YCSA, que tem conciliado as aulas do ensino médio com a clínica de Byte do novo clube como preparação para a seletiva sul-americana.

Na primeira edição da Olimpíada da Juventude, em 2010, dois atletas do YCSA classificaram-se para correr as regatas de Byte em Singapura: Claudia Mazzaferro e Alexander Elstrodt. O Sul Americano da Classe Byte CII será aberto no sábado de Carnaval com o chamado pré-campeonato, com até três regatas, que somadas atribuirão pontuação de apenas uma prova. Até quinta (6/3), serão disputadas mais 12 regatas, com o máximo de quatro largadas por dia. A promoção do evento é da Armada Boats, fabricante dos barcos, e da FEVESP – Federação de Vela do Estado de São Paulo.

Classe Byte no Brasil– O Brasil entrou para a seleta lista dos países construtores de um dos barcos que mais se vende em todo o mundo, o Byte, em 2004. A Armada Boats adquiriu os direitos de fabricação do modelo desenhado pelo canadense Ian Bruce e passou a produzi-lo em São Paulo. Sem uma flotilha consistente no Brasil, o Byte é uma embarcação individual de alta performance, mede 3,8 metros, pesa cerca de 45 kg e é indicado para velejadores de 40 a 70 kg, muito usado por jovens e mulheres.

O preço competitivo aliado ao desempenho é o principal motivo da popularidade do barco em outros países. A economia na fabricação e no preço do Byte é resultado da experiência que Ian Bruce acumulou no projeto do Laser do qual foi um dos colaboradores. Para a criação da nova versão, o Byte CII, foi desenvolvido um processo contínuo de laminação, que torna todas as etapas mais baratas e confere ao barco uma estrutura altamente resistente.

Em relação ao modelo original, o Byte CII ganhou também mastro de carbono e um novo desenho para a vela, melhorando seu rendimento. Com mais de quatro mil embarcações espalhadas pelo mundo, o Byte é fabricado no Canadá, Reino Unido, Itália, Singapura, Austrália, Polônia e Argentina, além do Brasil.

Da ZDL

Abu Dhabi: Novo barco Azzam é visto pela primeira vez

O Volvo Ocean Race 65 da tripulação árabe de Ian Walker deve navegar nas próximas semanas

Ian Roman e o novo barco da equipe

Ian Roman e o novo barco da equipe


Reino Unido – O Azzam para a Volvo Ocean Race 2014-15 já foi revelado pelo estaleiro Green Marine, em Southampton, na Inglaterra. Na manhã desta quinta-feira (27), o barco da equipe do Abu Dhabi Ocean Racing foi retirado da área de construção e içado para depois ser levado à água nas próximas semanas. O comandante Ian Walker e os integrantes do time acompanharam o processo. O veleiro chamou a atenção pelas cores, misturando prata e amarelo com linhas em vermelho e dourado. Todo o processo de construção do Abu Dhabi levou quase 2 mi horas.

“É fantástico. A equipe de pintura deu vida à embarcação. Após a colocação das velas a impressão deve ser ainda melhor. Todo projeto foi muito complexo”, disse Ian Walker.

O comandante Ian Walker falou mais sobre a nova campanha na Volvo Ocean Race. “São várias etapas até a largada e a saída do barco do estaleiro é um marco importante. Não posso esperar para levá-lo pra água e colocar as velas”. O novo Azzam é um dos oito barcos de 65 pés projetados e construídos de maneira idêntica para a próxima edição da regata.

Depois do lançamento do barco e o teste de pull-down, a equipe do Abu Dhabi fará a pré-temporada em Cascais, em Portugal. A Volvo Ocean Race 2014-15 começa em 4 de outubro com a In-port Race de Alicante

SOBRE ABU DHABI

O setor de turismo e cultura de Abu Dhabi tem o objetivo de divulgar a cultura e promover o patrimônio dos Emirados Árabes Unidos. A autoridade comercializa o destino internacionalmente por meio de uma ampla gama de atividades destinadas a atrair visitantes e investimentos. Suas políticas, planos e programas são relacionados à preservação do patrimônio e da cultura, incluindo a proteção de sítios arqueológicos e históricos. Os museus também são destaques como o Louvre Abu Dhabi, Museu Nacional Zayed e Guggenheim Abu Dhabi. A secretaria apoia atividades intelectuais e artísticas. Abu Dhabi foi nomeada como destino de esportes no mundo pela World Travel Awards 2013.

Da assessoria

Segunda etapa do Circuito Santista de Oceano será disputada dia 15

No próximo dia 15 de março será disputada a segunda etapa do Circuito Santista de Oceano. Desta vez o percurso será barla-sota. A largada está prevista para as 12h. A premiação será em seguida na sede náutica, no Guarujá. As inscrições até o dia 14 custam R$ 30,00 por tripulante e devem ser feitas através do email náutica@inter.org.br. No dia 15 o valor sobe para R$ 50,00. 

Exclusivo: entrevista com o proeiro fita-azul da regata Buenos Aires – Rio

Joaquin Duarte Argerich, proeiro do Fuga. Foto por Regatas CUBA

Joaquin Duarte Argerich, proeiro do Fuga. Foto por Regatas CUBA

O veleiro argentino Fuga foi o fita-azul da regata Buenos Aires – Rio ao cruzar a linha de chegada na última terça-feira, depois de 9 dias e 18 horas no mar. Nós aproveitamos o tempo da equipe no Rio de Janeiro para um bate papo rápido, mas exclusivo, com o proeiro Joaquin Duarte Argerich, o Oveja, que contou desde o preparo para a regata, até disputa da regata em si. Oveja é um velejador bastante experiente, tendo disputado algumas Semanas de Vela de Ilhabela, o Pan de 2007, e inúmeros campeonatos internacionais nas mais diversas classes.

A sua equipe veleja junta há algum tempo e há algum tempo estão planejando correr esta regata, certo? Como surgiu a ideia? Alguém mais já tinha participado?

Oveja: A maioria da tripulação veleja junta há bastante tempo. Cinco dos dez tripulantes já tinham corrido as últimas três edições da regata, vencendo duas. Nós gostamos de regatas longas e esta é uma das mais tradicionais e duras que existem, então a nossa ideia de disputá-la é bem antiga.

Como foi a preparação? Quanto tempo antes vocês começaram a treinar?

Oveja: A preparação durou mais de um ano. Parte da equipe começou a testar o barco uns seis meses antes, mas ainda falta muito conhecimento para que possamos exigir o máximo que o barco pode nos dar. O Fuga é um barco projetado por German Frers de 45 pés e é tripulado por dez pessoas.

Em relação à regata, como foi? Qual foi a parte mais complicada?

Oveja: Esta foi a regata mais dura que já corri em toda a minha vida. Foi um contravento eterno, com vento quase sempre de nordeste. Tivemos que velejar 1983 milhas para fazer um percurso que em linha reta tem 1180. A média de vento deve ter sido de uns 20 nós e tivemos alguns dias de tempestades muito difíceis, com muita onda e vento. A parte mais complicada do percurso foi cruzar o cabo de Santa Marta por conta dos ventos fortes. A chegada no Rio de Janeiro com nada de vento também foi bem difícil. Acabamos perdendo umas sete horas na entrada da baía de Guanabara.

Tripulação fita-azul da Buenos Aires – Rio 2014:

Armador: Mariano Delgui
Timoneiro: Gerardo Della Torre
Tático e estrategista: Daniel Della Torre
Navegador: Esteban kallay
Trimmer: Marcelo Tufarolo
Trimmer: Juan Pablo Marchesoni
Taylor: Jorge Stanlejnek
Secretaria: Jorge EIbarborde
Proa 2: Santiago Della Torre
Proa 1: Joaquin Ovelha Duarte Argerich

Francês campeão da Volvo Ocean Race assume Dongfeng Race Team

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Sanya, China – Charles Caudrelier completa 40 anos nesta quarta-feira e recebe um presente especial: o francês será o comandante do Dongfeng Race Team na Volvo Ocean Race 2014-15. “Será uma realização como homem e velejador”, contou o atleta.

Charles Caudrelier, atual campeão da Volvo Ocean Race com o Groupama, está novamente escalado para a Volta ao Mundo. Desta vez, o francês será o comandante do barco chinês Dongfeng Race Team na aventura de 38.739 milhas náuticas, que começa em outubro deste ano. Preparado para o desafio, o velejador quer fazer história na regata, mais uma vez.

“Ser um comandante da Volvo Ocean Race é uma responsabilidade enorme. Eu vi isso na figura de Franck Cammas na edição passada. Aprendi bastante e quero melhorar ainda mais”, destacou Charles Caudrelier, um dos maiores velejadores franceses. Recentemente, o atleta foi campeão da Transat Jacques Vabre, regata transatlântica da França até Itajaí (Brasil), ao lado de Seb Josse a bordo do trimarã Edmond de Rothschild.

Charles Caudrelier, que completa 40 anos nesta quarta-feira (26), completou: “Chegar aos 40 anos hoje é simbólico pra mim, pois dou um passo importante na minha carreira. Eu nunca imaginei que chegaria nesta posição, que ídolos como Eric Tabarly e Peter Blake tiveram no passado”.

O batismo oficial do barco Volvo Ocean 65 do Dongfeng Race Team e a confirmação de Charles Caudrelier ocorreram ao mesmo tempo em Sanya e reuniram autoridades locais e da Volvo Ocean Race.

“Charles é um dos melhores velejadores com personalidade ideal para assumir o desafio de integrar os chineses com o resto da tripulação”, disse Knut Frostad, CEO da Volvo Ocean Race. “O francês está focado em ganhar a regata, mas, em paralelo, é um cara que está sempre disposto a compartilhar seus conhecimentos e ajudar a formar velejadores para as próximas edições da Volvo Ocean Race”.

A próxima fase para Charles Caudrelier e o Dongfeng será selecionar os quatro velejadores locais para a regata. “Nossos candidatos chineses são muito dedicados e estão trabalhando duro. No entanto, poucos deles sabem sobre a vela oceânica. Teremos seis meses para preparar tudo”, citou Charles Caudrelier. “Quero fazer a minha parte e ajudar a vela chinesa e o Dongfeng Race Team”.

Charles Caudrelier pretende anunciar sua equipe completa até o final de março. A ideia do comandante é ter 50% de velejadores internacionais e a outra metade de chineses.

“Eu já tenho falado com velejadores que já correram a regata, mas não será fácil. Quem entrar precisa abraçar a ideia. Vamos ser claros: a campanha chinesa é um desafio. Eu quero criar um bom ambiente a bordo recrutando atletas com capacidade de compartilhar conhecimento, além do interesse na cultura chinesa”. O barco ficará em Sanya até o final de março. Depois, a equipe parte para treinos em Auckland , na Nova Zelândia.

Da assessoria

Vídeo: RORC Caribbean 600 2014

Jangadeiros terá dois representantes no Sul-Americano de OP

Os velejadores com o técnico Átila na foto de Ivan Netto

Os velejadores com o técnico Átila na foto de Ivan Netto

Os jovens Guilherme Plentz e João Emílio Vasconcellos estão entre os 15 velejadores brasileiros que representarão o País no próximo Campeonato Sul-Americano da classe Optimist, que acontecerá de 10 a 20 de abril, em Punda Del Este, no Uruguai. Integrantes da Flotilha da Jangada, do Clube dos Jangadeiros, eles garantiram as vagas para a tradicional competição após excelentes desempenhos no último campeonato brasileiro, realizado na praia de Maria Farinha, em Pernambuco. 

No Uruguai, Guilherme e João Emílio contarão com o apoio de um velho conhecido, o técnico Átila Pellin, também da Flotilha da Jangada, que foi escolhido pelos próprios velejadores para comandar a equipe brasileira, juntamente com o carioca Filipe Novello. Esta é a terceira vez em quatro anos que Átila ocupará o cargo. Detalhe: o técnico do Jangadeiros soma duas conquistas (Tiago Brito – Chile/2011 e Gabriel Lopes – Porto Alegre/2013).

Para mais informações sobre a competição, clique aqui. 

Jimmy Cornell lança regata de volta ao mundo para amadores com duas paradas no Brasil

Jimmy Cornell, conhecido por organizar o ARC, rally transatlântico, está programando mais um evento que promete ter bastante sucesso. Trata-se de uma regata de volta ao mundo para amadores passando pelos três grandes cabos do hemisfério sul. “Quero dar a oportunidade para que velejadores comuns possam velejar nessas condições”, disse Cornell.

Segundo ele, o pedido veio dos próprios velejadores amadores. “Nos últimos anos eu conversei com muitos donos de barcos que tinham a vontade de correr uma prova competitiva de volta ao mundo, mas se viram excluídos pela dominância das regatas offshore que patrocinam veleiros de alta tecnologia e com tripulações profissionais”, completa.

A ideia é que a regata seja disputada entre 2016 e 2017 em monocascos que tenham entre 40 e 60 pés. O custo de uma competição com 11 paradas será de aproximadamente € 20 mil.

Datas provisórias:

1. Porto de largada – Arrecife (Lanzarote), sábado, 23.07.16
2. Arrecife – Rio de Janeiro, 3650 milhas náuticas, terça-feira, 4.08.16
3. Rio de Janeiro – Cidade do Cabo, 3320MN, quarta-feira, 7.09.16
4. Cidade do Cabo – Fremantle, 4720MN, domingo, 9.10.16
5. Fremantle – Melbourne, 1720MN, domingo, 20.11.16
6. Melbourne – Wellington, 1660MN, sexta-feira, 10.12.16
7. Wellington – Ushuaia, 4600MN, segunda-feira, 2.01.17
8. Ushuaia – Mar del Plata, 1180MN, domingo, 19.02.17
9. Mar del Plata – Salvador (Bahia), 1920MN, quinta-feira, 8.03.17
10.Salvador – Horta Azores, 3200MN, domingo, 26.03.17
11. Horta – Porto de chegada, domingo, 23.04.17

Argentino Fuga é fita-azul da Buenos Aires – Rio

A tripulação do Fuga. Foto por Regatas CUBA

A tripulação do Fuga. Foto por Regatas CUBA

Depois de nove dias de regata o Fuga foi o primeiro barco a cruzar a linha de chegada da Buenos Aires – Rio. Os argentinos levaram 9 dias e 18 horas para completar o percurso que, segundo o proeiro Joaquin ‘Oveja’ Argerich “foi muito difícil”. A equipe agora espera para saber se o título também vai ser deles, uma vez que Camba e Bonanza também estão se aproximando do Rio e podem vencer no tempo corrigido. Para acompanhar o trajeto de cada barco, clique aqui.

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