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Exclusivo: entrevista com o proeiro fita-azul da regata Buenos Aires – Rio

Joaquin Duarte Argerich, proeiro do Fuga. Foto por Regatas CUBA

Joaquin Duarte Argerich, proeiro do Fuga. Foto por Regatas CUBA

O veleiro argentino Fuga foi o fita-azul da regata Buenos Aires – Rio ao cruzar a linha de chegada na última terça-feira, depois de 9 dias e 18 horas no mar. Nós aproveitamos o tempo da equipe no Rio de Janeiro para um bate papo rápido, mas exclusivo, com o proeiro Joaquin Duarte Argerich, o Oveja, que contou desde o preparo para a regata, até disputa da regata em si. Oveja é um velejador bastante experiente, tendo disputado algumas Semanas de Vela de Ilhabela, o Pan de 2007, e inúmeros campeonatos internacionais nas mais diversas classes.

A sua equipe veleja junta há algum tempo e há algum tempo estão planejando correr esta regata, certo? Como surgiu a ideia? Alguém mais já tinha participado?

Oveja: A maioria da tripulação veleja junta há bastante tempo. Cinco dos dez tripulantes já tinham corrido as últimas três edições da regata, vencendo duas. Nós gostamos de regatas longas e esta é uma das mais tradicionais e duras que existem, então a nossa ideia de disputá-la é bem antiga.

Como foi a preparação? Quanto tempo antes vocês começaram a treinar?

Oveja: A preparação durou mais de um ano. Parte da equipe começou a testar o barco uns seis meses antes, mas ainda falta muito conhecimento para que possamos exigir o máximo que o barco pode nos dar. O Fuga é um barco projetado por German Frers de 45 pés e é tripulado por dez pessoas.

Em relação à regata, como foi? Qual foi a parte mais complicada?

Oveja: Esta foi a regata mais dura que já corri em toda a minha vida. Foi um contravento eterno, com vento quase sempre de nordeste. Tivemos que velejar 1983 milhas para fazer um percurso que em linha reta tem 1180. A média de vento deve ter sido de uns 20 nós e tivemos alguns dias de tempestades muito difíceis, com muita onda e vento. A parte mais complicada do percurso foi cruzar o cabo de Santa Marta por conta dos ventos fortes. A chegada no Rio de Janeiro com nada de vento também foi bem difícil. Acabamos perdendo umas sete horas na entrada da baía de Guanabara.

Tripulação fita-azul da Buenos Aires – Rio 2014:

Armador: Mariano Delgui
Timoneiro: Gerardo Della Torre
Tático e estrategista: Daniel Della Torre
Navegador: Esteban kallay
Trimmer: Marcelo Tufarolo
Trimmer: Juan Pablo Marchesoni
Taylor: Jorge Stanlejnek
Secretaria: Jorge EIbarborde
Proa 2: Santiago Della Torre
Proa 1: Joaquin Ovelha Duarte Argerich

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