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Clínica de Vela Jovem: Time brasileiro está pronto para competições internacionais

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Terminou neste domingo na represa de Guarapiranga, em São Paulo, a primeira Clínica de Vela Jovem promovida pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela). Foram três dias de aprendizado intenso, com palestras em terra e muita simulação dentro d’água. No total, 75 crianças e adolescentes de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Recife e Bahia estiveram presentes. Para acompanhar cada uma das oito classes, foram escalados os melhores técnicos do país. Nomes como Bernardo Arndt, o Baby, técnico de Vela Jovem da CBVela, e Bruno di Bernardi, um dos técnicos da Equipe Brasileira de Vela, estiveram presentes no evento.

“A ideia desta primeira clínica era incentivar, além do aprendizado técnico, a amizade entre estes jovens atletas. Queremos criar um espírito de equipe entre eles para que eles não desistam do esporte e, no futuro, quando mudarem de classe, eles já tenham este entrosamento”, ressaltou John Benett, vice-presidente da CBVela.

Para quem acompanhou de perto a clínica, este entrosamento entre eles era visível. Até quem está chegando agora nas classes é acolhido como parte do time. “Estou pensando em fazer campanha de 470 e, por isso estou experimentando o 420 que é bem parecido, mas menor. Os técnicos e os velejadores foram muito atenciosos comigo e a organização está de parabéns. Não vejo a hora da próxima clínica”, disse a baiana Juliana Duque, de 18 anos, vice-campeã mundial Junior na classe Snipe.

Como parte da programação, os velejadores participaram neste domingo de uma palestra sobre regras com o diretor técnico da CBVela Ricardo Blu Lobato. Durante uma hora todos puderam aprender um pouco mais sobre regras básicas e situações específicas de regata.

“No início achei que, por serem velejadores muito jovens, iam estar bem básicos no assunto, mas eles começaram a participar, a interagir e a tirar dúvidas. No geral todos estavam bem interessados em aprender mais”, disse Blu.

Experimentando classes novas – Inicialmente a classe Optimist não fazia parte do programa da clínica, uma vez que um dos objetivos é o desenvolvimento dos atletas que irão disputar o Mundial da Juventude e as Olimpíadas da Juventude, porém a organização achou interessante incluir aqueles atletas que irão disputar o Mundial e o Europeu de Optmist. Além de treinarem com o carioca Filipe Novello, que sempre os acompanha nos principais eventos, os nove velejadores tiveram a oportunidade de experimentar as outras classes. Na Optimist, a criança é obrigada a mudar quando completa 15 anos, então, todos os dias, no final do treino, cada um pôde escolher um outro barco para testar.

“Esta troca de barcos foi muito importante para os velejadores mais novos. Eles puderam conhecer um pouco mais das outras classes antes de trocar em definitivo. Eu, como técnico, costumo sugerir para eles qual a melhor classe de acordo com o biótipo de cada um, mas a decisão final é deles mesmos!”, disse Novello.

E o resultado desta experiência pôde ser vista ainda na cínica. “Eu testei o 420 e adorei. Pretendo sair do Optimist no ano que vem e formar dupla com o Tiago Quevedo, que é do mesmo clube que eu”, disse o gaúcho Gabriel Lopes, de 13 anos.

Mundial da Juventude – O próximo evento da vela jovem brasileira será o Mundial da Juventude da ISAF (Federação Internancional. O evento será realizado entre os dias 12 e 19 de julho em Tavira, Portugal. O Brasil será representado por 12 atletas, em oito classes: Laser Radial masculino e feminino, 420 masculino e feminino, RS:X masculino e feminino, 29er e Hobie Cat.

“Esta clínica foi essencial para a nossa preparação para o Mundial. Aqui pudemos treinar com outros barcos e pusemos em prática algumas situações que podem acontecer durante a regata”, disse o gaúcho Tiago Brito, que completou 18 anos neste sábado, e vai tentar garantir o bi-campeonato da competição na classe 420.

A Clínica de Vela Jovem tem a organização da CBVela e apoio da Team Brazil, Armada Boats e BMW Motorad e tem como sede o Yacht Club Santo Amaro. A CBVela tem o patrocínio do Bradesco e o apoio da Slam.

 

 

 

 

Empate quíntuplo marca primeiro final de semana da Copa Suzuki Jimny em Ilhabela

Durante o primeiro dia as classes C30, IRC, ORC, RGS e RGS Cruiser disputaram duas regatas enquanto a classe HPE25 disputou três.

Com 36 barcos inscritos na segunda etapa do XIV Circuito de Vela de Ilhabela – Copa Suzuki Jimny , o primeiro dia de regatas em Ilhabela surpreendeu pelo bom tempo e clima com um dia belíssimo e ventos em condições excelentes e também pelos resultados. As classes C30, IRC, ORC, RGS e RGS Cruiser disputaram duas regatas de barla-sota de aproximadamente sete milhas náuticas cada, realizadas nas proximidades de Ponta das Canas. Já os barcos da HPE25 realizaram três regatas barla-sota, de aproximadamente cinco milhas náuticas cada.

Na classe C30, houve empate de todos os barcos participantes, com seis pontos cada. “As regatas tiverem um regime de vento bom e este empate mostra o ótimo equilíbrio da classe” diz o comandante do barco Barracuda, Humberto Diniz.

No domingo, o vento não entrou e a disputa foi adiada para o próximo final de semana

HPE
1 – Ginga (Breno Chvaicer) (Reg 1 + Reg 2 + Reg 3) (2+2+1) = 5
2 – Take Ashauer (Marcos Ashauer) (3+1+4) = 8
3 – Bixiga (Pino Di Segni)(1+7+7) = 15
4 – Fit To Fly (Eduardo Mangabeira) (6+5+6) = 17
5 – Suzuki Bond Girl (Rique Wanderley) (4+14 DNF +2) = 20
6 – Conquest (Marco Hidalgo) (12+3+5) = 20
7 – Repeteco (Fernando Haaland) (11+8+3) = 22
8 – F7/Ser Glass (Marcelo Belloti) (10+4+8) = 22
9 – Takra (Luiz Eduardo D’Almeida) (7+9+10) = 26
10 – Aventura 55 (Jose Otavio M. Vita) (9+6+12) = 27
11 – Artemis (Mark Essle) (8+10+9) = 27
12 – Bronco (Caio Prado) (5+12+11) = 28
13 – Xereta (Luiz Rosenfeld) (13+11+13) = 37

RGS
1 – Kanibal (Martin Bonato) (1+2) = 3
2 – BL3 Urca (Pedro Rodrigues) (3+1) = 4
3 – Asbar II (Sergio Klepacz) (2+3) = 5
4 – Xiliky (Fabio Cantanhede) (6+4) = 10
5 – Atlantico (Enio Ferreira) (5+5)= 10
6 – Anequim (Paulo F. Moura) (4+7 DNF) = 11

RGS Cruiser
1 – Jambock (Marco Aleixo) (1+1) = 2
2 – BL3 Wind Nautica (Clauberto Andrade) (2+2) = 4
3 – Boccalupo (Claudio Melaragno) (4+3) = 7
4 – Cocoon (Luiz Marcelo Caggiano) (3+4) = 7

IRC
1 – Rudá (Mario Martinez) (1+1) = 2
2 – Orson (Carlos E. S. Silva) (2+2) = 4
3 – Mussulo III (Jose Guilherme M. P. Caldas) (3+3) = 6

C30
1 – C A Technology (Marcelo Massa) (5+1) = 6
2 – + Realizado (José Luiz Apud) (1+5) = 6
3 – Caiçara Porsche (Marcos de Oliveira Cesar) (4+2) = 6
4 – Caballo Loco (Mauro Dottori) (2+4) = 6
5 – Barracuda (Humberto Diniz) (3+3) = 6

ORC
1 – Chroma (Luis Gustavo de Crescenzo) (2+1) = 3
2 – Orson (Carlos Eduardo Souza e Silva) (1+2) 3

Da assessoria

Vídeo: Objetivo: Vendée Globe

IMOCA Ocean Masters New York to Barcelona é prévia de volta ao mundo

Neste domingo começou em Nova Iorque a regata de dupla IMOCA Ocean Masters New York to Barcelona. A regata de 3720 milhas é uma prévia da Barcelona World Race, que terá largada no segundo semestre. Com cinco barcos na linha, o GAES Centro Auditivo e o Team Neutrogena conseguiram se posicionar melhor e largar na frente, mas logo foram ultrapassados pelo Hugo Boss. Com 24 horas de regata a disputa segue acirrada. Para acompanhar a travessia, clique aqui.

 

Clipper Race: Tripulação feminina do Barco Mission Performance faz pacto para completar a volta ao mundo

As três tripulantes femininas remanecentes do barco Mission Performance fizeram um pacto para completar a circunavegação em conjunto.

Quando a embarcação Mission Performance que compete na Regata Clipper de Volta ao Mundo teve diversas baixas por conta de lesões, as três tripulantes femininas que sobraram,Sophie Hetherton (19) , Kate Davidson (25) e Claire Carroll (37) decidiram que deviam se comprometer umas com as outras para terminar a jornada juntas.

A Inglesa Claire Carroll disse que o trio fez o compromisso de continuar até o fim, uma motivando a outra até completar a volta ao mundo.

“Kate, Sophie e eu, todas descobrimos que tínhamos motivos semelhantes – queríamos competir e fazer o barco correr o máximo possível. A esta altura da competição formamos uma equipe muito unida. Eu sempre digo que a única maneira de voltar para Londres é no barco e como circunavegadora então, se eu não tiver nenhuma complicação mais grave, eu não vou sair daqui.”

A americana Kate Davidson disse que as três sempre foram muito teimosas e que é bom saber que elas terão umas às outras até o fim.

“É uma sensação terrível ver as pessoas que você realmente gosta deixarem o barco, nós não podemos fazer isso com o nosso Capitão Matt.

Para acompanhar a flotilha da Clipper Race 13-14 clique aqui.

 

 

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