Maior atleta olímpico brasileiro estreia nesta segunda-feira (9), em Split, na Croácia

Scheidt é o novo líder do ranking mundial de Laser
São Paulo – Robert Scheidt chega ao Campeonato Europeu de Laser como um dos principais nomes da classe e velejador a ser batido. Depois de vencer a Semana Olímpica de Garda Trentino, em maio, na Itália, o bicampeão olímpico assumiu a liderança do ranking mundial da classe. Mas terá de superar as dificuldades em Split. O croata Tonci Stipanovic, profundo conhecedor da raia, é outro forte candidato ao pódio – em 2013 venceu a competição com apenas um ponto de vantagem sobre Scheidt.
“Faltam poucos nomes da Laser para o Europeu ter o mesmo nível do Mundial. O Stipanovic sem dúvida será meu principal adversário, porque além de ser muito bom, é croata e conhece bem a raia. Ele vai brigar para vencer em casa. Mas a competição terá ainda outros competidores muito fortes, como os australianos (como Tom Burton e Ashley Brunning) e os neozelandeses (entre eles, Andy Maloney)“, destaca Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze) e 14 títulos mundiais, entre Laser e Star.
Há quatro dias treinando na raia da competição, o brasileiro dispensa o favoritismo e aposta em fazer uma boa média para chegar à fase final com chances de medalha. “Claro que estar na liderança do ranking é muito bom, mas não interfere em nada aqui em Split”, diz Scheidt. “O clima está quente, com ventos médios, uma condição muito boa. Torço para que continue assim. O importante é manter um desempenho regular na primeira fase, já que não podemos ter mais de um resultado ruim em cada etapa. No ano passado, por exemplo, a disputa só foi definida nos últimos metros da última regata.”
Como em 2013, quando Scheidt foi o vice-campeão do Europeu em Dublin, o campeonato terá 12 regatas para a classe Laser, divididas entre a fase classificatória e a fase final. Os dois piores resultados poderão ser descartados, mas apenas um em cada etapa. “Vou lutar pelo pódio, mas sem uma grande pressão, porque nem sou europeu. A competição é importante para ajustar detalhes da minha velejada, como preparação para o Mundial, em setembro, meu principal objetivo”, lembra Scheidt, patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex e Deloitte, com os apoios de Audi, COB e CBVela.
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