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Isaf divulga sistema de classificação para a final da Copa do Mundo

 

Entre os dias 27 e 30 de novembro os 20 melhores velejadores de cada classe olímpica estarão reunidos nos Emirados Árabes para a disputa da final da Copa do Mundo da Isaf. A primeira seletiva para definir quem participa do evento será feita em Santander, durante o Mundial da entidade, e a segunda, será definida de acordo com o ranking divulgado em 22 de setembro. Para ler os requisitos completos, clique aqui.

 

Equipe de sucesso na vela, San Chico agora oferece aulas a bordo do barco novo

A equipe do San Chico, vencedora em diversas regatas de oceano pelo país, está oferecendo aulas de vela a bordo do barco, um BB 42. São quatro níveis diferentes, sempre com aulas das 9 às 18h.

Nível 1 = Primeiro contato com um barco a vela, sua nomenclatura básica, montagem do barco, navegação de través, funções, nós básicos, comandos, orientações, manobras e segurança a bordo.

Nível 2 = Marinharia, navegação contra o vento, controle das velas, fundeio, aperfeiçoamentos de manobras, trabalho em equipe, nós, funcionamento e procedimentos no rádio VHF.

Nível 3 = Atracação e desembarque, aproximação de porto, redução da mestra (rizo), trimagem das velas, regulagens do mastro, asa de pombo, marcas e luzes, carta náutica e bússola.

Nível 4 = Neste nível, além de todos os ensinamentos de navegação, navegação por GPS, utilização de carta náutica.

A ideia do curso é oferecer imersão total com direito a janta, pernoite em alguma enseada e velejo noturno. Valores e Inscrições devem ser realizadas por e-mail através do francisco.freitas@4ti.com.br ou por telefone 51 81370007.

 

Brasil estreia na liderança do Sul-Americano de 470

Renata e Bel na foto de Fred Hoffmann

Renata e Bel na foto de Fred Hoffmann

Começou nesta quarta-feira no Iate Clube do Rio de Janeiro o Sul-Americano da classe 470. O evento está reunindo 37 duplas brasileiras e estrangeiras na raia olímpica de 2016. Após duas regatas o Brasil estreia na liderança, com Geison Mendes e Gustavo Thiesen entre os homens, e Renata Decnop e Isabel Swan entre as mulheres. As outras duas duplas brasileiras também tiveram um dia bom e Henrique Haddad e Bruno Bethlem aparecem em terceiro, mesma posição de Fernanda Oliveira e Ana Barbachan. A competição segue até a próxima sexta-feira, véspera do início do Evento Teste.

As quatro duplas brasileiras contam com o apoio da CBVela. A CBVela tem patrocínio do Bradesco e apoio da Slam.

 

Iate Clube de Brasília promove Regata Comodoro

Nos dias 2 e 3 de agosto o Iate Clube de Brasília vai promover a Regata Comodoro. Nos sábado vão para a água as classes Optimist, Star, Finn, Snipe, Dingue, Laser Standard, Radial e 4.7. No domingo é a vez dos Oceanos SMP2, RGS – Regata A e B, Grupo Cruzeiro e Flotilhas Delta 26, Fast 230, Ranger 22, Velamar 22 e Micro 19. Haverá dois percursos para os oceanos: longo para Regata A (RGS) e SMP2, Reduzido para Regata B e Cruzeiros da RGS. As inscrições devem ser feitas na secretaria náutica do Iate

CBVela e COB apresentam equipe que disputará Evento Teste da Olimpíada

Competição começa no próximo dia 2 de agosto na Marina da Glória

Fred Hoffmann estava lá com a equipe brasileira

Fred Hoffmann estava lá com a equipe brasileira

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apresentaram oficialmente para a imprensa nesta terça-feira a Equipe Brasileira de Vela Olímpica. O evento foi realizado no Rio Yacht Club, em Niterói, uma das bases da equipe. Os 30 atletas que fazem parte do time disputarão a partir do próximo dia 2 o Evento Teste, primeiro grande evento esportivo após a Copa do Mundo, já pensando nos Jogos de 2016.

“Hoje o Brasil tem a melhor equipe olímpica do Mundo. Sabemos que existem outras equipes muito boas e por isso as medalhas virão nos detalhes. O apoio do COB tem sido essencial para nós e nosso time está bastante unido e focado no objetivo de fazer bonito dentro d’água”, disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.

O COB tem atuado em conjunto com a CBVela há um ano e meio e os resultados já estão sendo vistos. Na última atualização do ranking de classes olímpicas da Federação Internacional de Vela (ISAF), divulgada nesta segunda-feira, dez atletas apareceram entre os dez melhores do mundo, incluindo Martine Grael e Kahena Kunze, da 49er FX, e Ricardo ‘Bimba’ Winicki, da RS:X, que estão na primeira colocação.

“A vela é uma das prioridades de investimento do COB devido à qualidade dos atletas e dos técnicos, além do histórico de resultados. Acreditamos que será uma das modalidades que terá grande sucesso em 2016”, disse Jorge Bichara, Gerente Geral de Performance Esportiva da entidade.

Como parte do apoio que o COB está dando aos atletas da CBVela está a contratação de treinadores brasileiros e estrangeiros, a compra de 20 barcos novos (dois por classe) que ficarão no país e na base da equipe brasileira em Nice, na França, além de quatro bases de fisioterapia que serão usadas durante o Evento Teste, sendo duas em Niterói, no hotel onde a delegação está hospedada e no Rio Yacht Club (base permanente que atende os atletas da cidade), e duas no Rio de Janeiro, sendo uma no Iate Clube do Rio de Janeiro (permanente, que atende os atletas do Rio de Janeiro), e uma na Marina da Glória, sede do evento, que terá duas banheiras de crioimersão.

Evento teste reúne melhores velejadores do mundo – O Aquece Rio International Sailing Regatta, é o primeiro teste para os Jogos Olímpicos Rio 2016 e está sendo considerado o maior evento de vela olímpica já realizado no Brasil. Estarão presentes 324 atletas, de 34 países, em cada uma das dez classes. O país será representado por 30 velejadores (dois barcos em cada classe).

“Esta será uma grande oportunidade para todos os atletas testarem a raia na mesma época em que será disputada a olimpíada. Vou para a água como em todas as outras competições, com vontade de ganhar, mas sem a pressão ainda de poder cometer nenhum erro. Chego embalado pela vitória no Sudeste de Laser, disputado na semana passada, que contou com a presença de alguns velejadores estrangeiros”, disse Robert Scheidt.

Durante toda esta semana os brasileiros estarão na água treinando e correndo regata, como é o caso da classe 470, que terá o Campeonato Sul-Americano entre os dias 30 de julho e 1 de agosto.

“Esta semana será muito interessante para nós, pois as melhores velejadoras do mundo já estão aqui e assim posso velejar em casa, com uma flotilha mais numerosa e de alto nível”, disse Fernanda Decnop, da classe Laser Radial.

A delegação brasileira disputa o Evento Teste com o apoio da Confederação Brasileira de Vela e do COB. A CBVela tem o patrocínio do Bradesco e o apoio da Slam.

 

Catarinenses foram destaque na Semana de Vela de Ilhabela

Falta de vento no último dia do evento, manteve os resultados

Com as regatas canceladas no último dia da 41ª edição da Ilhabela Sailing Week, por falta de vento, o veleiro Zeus Team garantiu a vitória na categoria C30, quebrando a supremacia do bicampeão CA Technologies Loyal.

A tripulação que esta junta há 10 anos, manteve a regularidade durante toda a semana, culminando na liderança relativamente folgada. “É claro que a gente espera vencer, mas nosso desempenho surpreendeu. Nossa tripulação se manteve concentrada, com poucos erros e uma tática perfeita. A regularidade aliada a nossa tripulação foi crucial para garantirmos o título” conta o comandante Inacio Vandressen.

O também catarinense, Relaxa Next/Caixa ficou com a segunda posição, enquanto os vencedores do 5º Prêmio Revista Iate – que elege as equipes mais bem vestidas- a tripulação do Caballo Loco fechou o pódio.

O Caiçara Porshe, quarto colocado, ganhou reforço de Maurício Santa Cruz, o Santinha, que estreou na disputada classe C30 e permanece na tripulação para as próximas competições. “Foi uma ótima experiência. É uma classe bastante competitiva e os barcos são bem legais, estáveis e ideais para as condições climáticas do Brasil” analisou Santinha.

Os sete barcos que participaram da competição já têm suas novas metas definidas: o Campeonato Brasileiro de C30 que acontece em outubro, também em Ilhabela.

da assessoria

Semana de Vela de Ilhabela 2015 já tem data marcada

Disputada neste ano por 130 barcos e considerada uma das melhores edições da história, Ilhabela Sailing Week já tem data marcada para 2015: entre os dias 4 e 11 de julho

Equipe do Zeus comemora a vitória na classe C30

Equipe do Zeus comemora a vitória na classe C30

Ilhabela (SP) – A 41ª edição da Ilhabela Sailing Week trouxe novamente medalhistas olímpicos e campeões mundiais de diversas classes às raias de Ilhabela. Torben e Lars Grael, Bruno Prada, Reinaldo Conrad, Maurício Santa Cruz, André Fonseca, o argentino Santiago Lange ajudaram a elevar o nível da competição e já sabem que em 2015 a principal competição de oceano do País será disputada entre os dias 4 e 11 de julho.

“Parabéns a todos que participaram da Ilhabela Sailing Week. Agradeço aos apoiadores e aos velejadores que proporcionam a festa no mar e na terra. Espero ver todos novamente em 2015”, pronunciou o comodoro do Yacht Club de Ilhabela (YCI), José Yunes, na tradicional festa de encerramento em que o palco preparado para a Banda Tom Cats foi transformado em pódio para receber os campeões de cada classe, antes do show que embalou as tripulações até o início da madrugada de domingo (27).

A festa foi considerada a melhor da história das 41 edições da Ilhabela Sailing Week. A banda tocou mais de três horas, com um repertório baseado em sucessos do rock dos anos 70, 80 e 90. O público não queria permitir que o show terminasse e a melhor definição foi do tripulante do BL3 Urca, o engenheiro civil Osvaldo Ferraz: “Parecia aquela festa de formatura do colégio em que ninguém queria que acabasse e todos se confraternizavam no fim, entre alegres e tristes, porque não se encontrariam diariamente a partir do dia seguinte”.

O diretor de Vela do YCI, Carlos Eduardo Souza e Silva, expressou a satisfação por ter recebido cerca de mil velejadores durante a semana. “Estou super feliz com o resultado. Por mais um ano conseguimos manter o padrão Yacht Clube de Ilhabela. Um dos objetivos para 2015 é aprimorar a Regata por Equipes, transformando-a em um interclubes ou em uma disputa regional que possa estimular as tripulações”. Neste ano de estreia, a competição movimentou 16 barcos de quatro equipes: Escola Naval (RJ), que foi a campeã, Santos, Ilhabela e Clube Naval Charitas, de Niterói.

“Evoluímos muito na organização dentro do clube nos últimos anos. Queremos expandir a longo prazo para, por exemplo, estabelecer parcerias com o Iate Clube de Santos, Pindá Iate Clube, envolver a programação cultural e musical da cidade com a esportiva e fortalecer o turismo de inverno em Ilhabela”, considerou Kalu.

Esta edição já teve um importante apoio da Prefeitura que montou uma das melhores programações culturais dos últimos anos, com destaque para os shows do Ira, Zeca Baleiro e Arnaldo Antunes. Segundo dados da secretaria de turismo de Ilhabela, a Ilhabela Sailing Week contribuiu para que cinco mil pessoas estivessem na cidade durante o evento.

Depois de um mês de junho muito fraco, na opinião geral dos comerciantes, a Ilhabela Sailing Week colaborou para incrementar o turismo de inverno. “Nossa pousada (a Armação dos Ventos) estava com 95% de ocupação e a escola de vela BL3 trabalhou com 100%, tanto que tivemos dois barcos competindo com tripulação completa. Para melhorar ainda mais, fomos campeões na classe RGS-Cruiser”, explicou Pedro Rodrigues. “Entendo que esta edição foi uma das melhores pela integração de vários aspectos, qualidade de regatas na água, atendimento dos velejadores e convidados no YCI após as provas, além da boa programação cultural da Vila”, completou.

Eficiência na terra e no mar – Na parte técnica, que inclui Comissão de Regata (CR), juízes e velejadores, a avaliação feita pelo diretor da CR, Carlos Sodré, é mais uma vez positivo. “Houve um respeito mútuo entre juízes e tripulações, o que contribui diretamente para fortalecer as ações na água e elevar o nível do campeonato disputado pela elite da vela do Brasil”.

Encerrada a Ilhabela Sailing Week, os velejadores em campanha olímpica para os Jogos do Rio mudam o foco para o Evento Teste que será disputado a partir do dia 2 de agosto nas raias das regatas de 2016. Entre eles, Bruno Prada, Marco Grael, Henrique Haddad, Samuel Albrecht, Gustavo Thiesen e Geison Mendes.

Consciência olímpica – O medalhista olímpico Lars Grael, campeão sul-americano de Star ao lado de Samuel Gonçalves na Ilhabela Sailing Week, analisa prós e contras para os brasileiros que estarão competindo em casa. “É bom você conhecer a pista, a quadra, a raia, a piscina, mas tem atletas que conseguem usar a torcida a favor e outros que sentem a pressão. Não adianta também esperar que os locais de disputa tenham um efeito La Bombonera”, aconselha.

Na vela especificamente, Lars recomenda que os brasileiros não se atenham exclusivamente no conhecimento da raia. “Em 1996, nos Jogos de Atlanta, o Brasil foi o melhor país na vela em uma raia dificílima de Savana. Os americanos, que possuíam as informações mais detalhadas, ganharam apenas dois bronzes. Priorizaram os dados e deixaram de lado a intuição”.

Em relação à equipe brasileira, Lars considera que existe um equilíbrio entre os mais experientes e a nova geração. “Existe uma expectativa muito grande sobre a Martine e a Kahena na classe 49erFX, que têm obtido resultados importantes em competições internacionais e por outro lado você tem o Robert Scheidt que pode conquistar a sexta medalha”.

Ciente de que não há mágica existente para se despoluir a Baia de Guanabara em até 80%, como foi vendido durante a campanha do Rio para se tornar sede dos Jogos, Lars aconselha que se atue dentro da realidade. “Pior do que aceitar, é negar a existência do problema. As regatas serão disputadas na raia mais degradada da história olímpica. Agora é preciso mostrar força de vontade e agir com decência. Ninguém vai resolver nada até 2016, mas podemos amenizar a situação”.

Espírito de equipe – A principal novidade da 41ª edição da Ilhabela Sailing Week, a Regata por Equipes contemplou o Grêmio de Vela da Escola Naval, do Rio de Janeiro. Os representantes da Marinha venceram com os barcos: Brekelé, Quiricomba, Dourado e Bijupirá, das classes ORC e RGS.

“É uma vocação natural da Marinha do Brasil, alimentar o espírito de equipe. Foi uma vantagem nossa sobre os outros três times. Para 2015 vamos nos preparar ainda melhor para a defesa do Troféu Pen Duick II, de posse transitória”, antecipa Ricardo Lebreiro, o Riquinha, há 30 anos professor de vela na Escola Naval. Aos nove anos já velejava na classe Pinguim. “Tem aluno meu que hoje é almirante”, orgulha-se com humildade o instrutor de 61 anos.

Campeões da 41a. edição

S40 – Pajero (Sérgio Rocha)
C30 – Zeus (Inacio Vandresen)
HPE – Ginga (Breno Chvaicer)
ORC A – Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad)
ORC B – Lucky V (Ralph de Vasconcellos Rosa)
ORC C -Bravísismo 4 (Ian Muniz)
ORC Geral – Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad)
IRC – Rudá (Guilherme Hernandes)
RGS A – Montecristo (Julio Cechetto)
RGS B – Total Balance (Sérgio Klepacz)
RGS C – Azulão (Marcelo Polonio)
RGS Cruiser – BL3 (Clauberto Andrade)
RGS Geral – Azulão (Marcelo Polonio)
Por equipes – Escola Naval (Bijupirá/Breklé/Dourado/Quiricomba)
Sul-Americano de Star – Lars Grael/Samuel Gonçalves
Sul-Americano de ORC 500 – Seu Tatá (Paulo César Haddad)
Sul-Americano de ORC 600 – Orson (Carlos Eduardo Souza e Silva)

Resultados completos no site oficial:

http://www.ilhabelasw.com.br/2014/resultados/#tit

Da assessoria

Tiago Brito e Andrei Kneipp são os melhores brasileiros na estreia do Mundial de 420

A festa brasileira na abertura do Mundial de 420 captada por Christian Beeck

A festa brasileira na abertura do Mundial de 420 captada por Christian Beeck

Começou nesta segunda-feira em Travemunde, na Alemanha, o Mundial da classe 420. Cento e onze duplas masculinas e mistas e 84 duplas femininas estão na competição e destas dez são brasileiras. Este primeiro dia de regatas não foi fácil, com vento fraco e uma raia bem complicada de trabalhar. Se deu bem quem conseguiu largar melhor nas duas provas. No final, Tiago Brito e Andrei Kneipp, na 12ª colocação no evento aberto, e Leticia Nicolino e Mareana Gouveia, em 65º no feminino, são os melhores brasileiros. Para esta terça a previsão melhora um pouco, com ventos de até 15 nós. Ainda faltam quatro regatas para acabar a fase classificatória e definir quem ficará em qual flotilha.

Os resultados completos podem ser vistos clicando aqui: http://bit.ly/1rYDchj

CBVela e COB apresentam nesta terça a equipe que disputa o Evento Teste

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) apresentam nesta terça-feira, dia 29, às 10h, no Rio Yacht Club, em Niterói, a equipe brasileira que disputará o evento teste para os Jogos Rio 2016, na Baia de Guanabara, entre os dias 2 e 9 de agosto.

O Rio Yacht Club será a base da equipe brasileira durante o evento, e será testado como possível base da vela brasileira em 2016. No clube, o COB montou toda a estrutura de apoio para a seleção.

No total, 30 atletas estarão presentes à apresentação, entre eles Robert Scheidt, Bruno Prada, Fernanda Oliveira, Isabel Swan, Jorge Zarif e Martine Grael. O treinador chefe da vela brasileira, Torben Grael, também estará presente, assim como sua comissão técnica.

A equipe brasileira participará do evento-teste com duas embarcações para cada uma das dez classes olímpicas.

Do COB

Scheidt conquista, na raia olímpica, o Sudeste de Laser

Com vitória em duas das três regatas deste domingo (27), maior atleta olímpico brasileiro mostrou que está bem adaptado ao cenário dos Jogos de 2016

Fred Hoffmann registrou a 'briga' do brasileiro com o holandês

Fred Hoffmann registrou a ‘briga’ do brasileiro com o holandês

São Paulo – Robert Scheidt classificou o encerramento do Sudeste Brasileiro de Laser, neste domingo (27), como surpreendente. Depois de um acidente com um equipamento do barco, que lhe rendeu o 11º lugar, o brasileiro venceu as duas últimas regatas, garantindo a vitória da competição com 16 pontos perdidos. A pontuação é a mesma do holandês Rutger Van Schaardenburg, vice-campeão, com quem Scheidt travou um duelo na Baía de Guanabara, raia olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro/2016.

“Na primeira regata, o burro (peça usada para deixar a vela mais chata nos ventos fortes) quebrou, e tive que improvisar, para chegar em 11º. Mesmo com esse incidente, consegui velejar muito bem e vencer as outras duas regatas, o que não deixou de ser uma surpresa”, apontou Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze) e 14 títulos mundiais, entre Laser e Star. “Além disso, consegui o título do campeonato no critério de desempate em cima do holandês, que vinha muito forte.”

Competição regional, o Sudeste Brasileiro de Laser mostrou nível elevado com a participação de vários nomes fortes da classe, em campanha olímpica, que já estão no Rio de Janeiro para o Aquece Rio International Regatta, primeiro evento-teste do ano para os Jogos de 2016, entre 2 e 9 de agosto. “Foi um evento bem técnico, com ventos rondados. Acertei bem a maneira de velejar, acho que estou bem adaptado à raia. Mas o evento-teste será uma competição completamente diferente, numa situação diferente. Vou aproveitar esta última semana para reforçar o treinamento”, observou o brasileiro, patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex e Deloitte, com os apoios de Audi, COB e CBVela.

Classificação final após cinco regatas

1. Robert Scheidt (BRA) – 16 pontos perdidos (1+2+11+1+1)
2. Rutger Van Schaardenburg (NED) – 16 pp (2+1+4+5+4)
3. Charlie Buckingham (USA) – 30 pp (12+5+3+4+6)
4. Andy Maloney (NZL) – 32 pp (5+8+7+3+9)
5. Sam Meech (NZL) – 46 pp (4+16+1+11+14)

Da assessoria

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