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Vela: Terceiro dia do Mundial da Juventude foi marcado por espera em terra

 

O terceiro dia de regatas do Mundial da Juventude, que está sendo disputado em Tavira, Portugal, foi marcado por muita espera em terra por conta do vento que demorou a aparecer. Quando ele finalmente deu as caras, a equipe brasileira foi para a água para seguir na disputa dos lugares mais altos das classes SL16, 420 e Laser Radial masculino.

“O campeonato está sendo muito disputado, com alto nível de competidores. Estou conseguindo largar bem, com velocidade boa, então tenho uma boa expectativa em brigar por uma medalha. Este é um campeonato que não dá margem para erro, como aconteceu com a bandeira amarela que tomei ontem e me custou várias posições, então tento minimizar estes erros o máximo que posso”, disse Martin Lowy, quarto colocado na classe Laser Radial.

Na classe SL16, Kim Vidal e Antonio Lopes largaram escapados na segunda regata do dia, mas ainda assim conseguiram se manter na terceira colocação geral.

Na 420, Tiago Brito e Philipp Essle foram prejudicados na primeira regata do dia pelo mesmo motivo de Kim e Antonio, porém caíram para a 10ª colocação geral. A diferença de pontuação para o sexto colocado é de apenas cinco pontos e os brasileiros seguem na briga para melhorar a classificação.

“Os velejadores estrangeiros têm a vantagem de velejar sempre com flotilhas numerosas, coisa que não é comum ver no Brasil”, explica Edival Junior, um dos técnicos que acompanha a delegação brasileira.

Entre as meninas do 420, Giuliana Tozzi e Marina Issler fecharam mais um dia na 27ª posição. Nas pranchas da classe RS:X Brano Franciolli ocupa a 18ª posição após seis regatas, enquanto Maria Carolina Cruz está em 20º. Na 29er, Antonio Aranha e Stephan Kunath estão em 26º e Maria Carolina Boabaid está em 17º na Laser Radial Feminina.

A competição é realizada todo ano pela ISAF (federação Internacional) e reúne velejadores do mundo inteiro com idade até 18 anos. O Brasil tem um ótimo retrospecto, com 13 medalhas conquistadas até hoje, sendo seis de ouro, duas de prata e cinco de bronze. As regatas em Tavira seguem até o dia 19 de julho e podem ser acompanhadas ao vivo no site http://bit.ly/1kp7EvV.

A delegação brasileira disputa o Mundial da Juventude da Isaf com o apoio da CBVela. A CBVela tem o patrocínio do Bradesco e o apoio da Slam.

 

Maru e Top conquistam o Paulista de Snipe – Etapa Litoral

O último final de semana foi de muito vento e tempo fechado em Ilhabela, onde ocorreu a disputa do Campeonato Paulista de Snipe – Etapa Litoral. Os velejadores Maru Urban (North Sails) e Daniel de Seixas Claro mostraram que estão embalados por conta da vitória no Leste Brasileiro na semana passada e conquistaram mais um ouro.  “Velejamos muito bem nessas condições e ficamos satisfeitos com nosso desempenho nessas duas semanas”, comentou Maru, “Fomos muito rápidos no vento forte, tanto em Cabo Frio (Leste Brasileiro) quanto aqui em Ilhabela e estamos muito felizes pela dobradinha em dois finais de semana seguidos”

A dupla agora se concentra para a disputa da Semana de Vela de Ilhabela, que começa no próximo domingo.

Vídeo: Segundo dia do Mundial da Juventude em Tavira, Portugal

 

Bruno Fontes disputa eventos preparatórios na raia dos Jogos de 2016

Velejador viaja na próxima semana para a capital carioca onde disputará o Sudeste e na sequencia o “Aquece Rio”, eventos testes para os Jogos Olímpicos em 2016.
O velejador Bruno Fontes (UNIMED/ CBVELA/ MARINHA DO BRASIL/ GOVERNO DO PARANÁ/ AGE DO BRASIL) embarca na próxima semana para o Rio de Janeiro onde participará de duas importantes competições dentro do ciclo olímpico visando os Jogos de 2016. Entre os dias 25 e 27 de julho, Fontes disputa o Campeonato Sudeste de Laser e, na sequência, entre os dias 02 e 09 de agosto, o “Aquece Rio”, evento teste para as Olimpíadas na raia da Baía de Guanabara.

Diversos atletas do mundo inteiro já se encontram no Brasil para as disputas destes dois eventos, visando os Jogos Olímpicos de 2016. Um deles é o atual campeão mundial Junior de Laser, Juan Carlos Perdemo, de Porto Rico. O velejador chegou a Florianópolis no dia 09 de julho e até o próximo dia 22 permanece treinando ao lado de Bruno Fontes, na raia de Jurerê Internacional.

“As próximas semanas serão muito importantes dentro do ciclo olímpico. No “Aquece Rio” nós teremos uma boa prévia do que serão os Jogos Olímpicos. Os principais competidores do mundo estarão no Rio para conhecer melhor a raia da Baía de Guanabara e o evento teste será de alto nível técnico. Ter o Perdomo ao meu lado nessas duas semanas tem sido muito importante, pois ele é um atleta cheio de talento e novo, o que me ajuda muito a melhorar ainda mais nos treinamentos. Estou bastante otimista para as próximas competições”, ressalta Bruno.

Quarto colocado no ranking mundial, Bruno Fontes vem de uma temporada repleta de resultados expressivos com bom desempenho nas etapas de Copa do Mundo e do Circuito Mundial da ISAF. Nos últimos meses, o velejador conquistou a medalha de prata na etapa americana de Long Beach e depois permaneceu por um tempo na Califórnia treinando ao lado dos atletas da seleção dos Estados Unidos de Vela.

“Esses dois últimos meses foram muito intensos na parte de treinamentos. Além das duas semanas com o Juan eu também tive uma boa rotina de preparação nos EUA ao lado dos melhores atletas de lá”, afirma.

No Rio de Janeiro, mais de 300 atletas são esperados na raia da Baía de Guanabara e a Classe Laser sempre é apontada como uma das mais equilibradas e com maior nível técnico.

O velejador Bruno Fontes tem os patrocínios da Unimed, CBVela, Marinha do Brasil, Governo do Estado do Paraná e AGE do Brasil e conta com o apoio do do COB – Comitê Olímpico Brasileiro e Vita Essência.

Para mais informações sobre Bruno Fontes acesse o site do atleta www.brunofontes.com

Classe RGS garante a festa na Ilhabela Sailing Week

Ao mesmo tempo em que são competitivos, barcos da RGS levam a bordo famílias de amantes da vela que compõem a maior parte da flotilha do principal evento de oceano do continente

 

São Paulo (SP) – Por maior que seja o espírito esportivo, o principal objetivo de todo velejador que se propõe a disputar uma regata é cruzar a linha de chegada à frente dos adversários. Na vela oceânica a situação fica mais nítida entre os grupos de embarcações semelhantes que compõem as chamadas classes. A RGS, por exemplo, com suas subdivisões, permite que se concilie o prazer de uma velejada em alto nível com a satisfação de reunir-se amigos e familiares para formar a tripulação.

Neste ano a Ilhabela Sailing Week chega à 41ª edição com 130 veleiros inscritos, entre os quais 52 pertencem à classe RGS. A Regata Alcatrazes por Boreste, em homenagem à Marinha do Brasil, primeira prova da competição, no domingo (20), sendo que a Cerimônia de Abertura está marcada para a véspera. A maioria dos veleiros RGS correrá as 60 milhas (110 km) entre o Yacht Club de Ilhabela e o arquipélago, percurso mais longo da disputa.

“Participo da Ilhabela Sailing Week, com o Suduca II, desde que a RGS se chamava Bico de Proa. Antes, na década de 80, corríamos com o Suduca I. Só deixei de participar em duas edições, primeiro devido a um acidente e depois por motivo de viagem”, recorda Marcelo Claro, comandante do Suduca II, de 38 pés. “Incentivamos a criação da RGS, uma regata simples e que tem se mostrado muito coerente, principalmente para barcos entre 30 e 40 pés”.

Velejadores da RGS idealizaram Alcatrazes – Marcelo participou da criação da Regata Alcatrazes e lembra que a ideia surgiu como uma brincadeira entre amigos da RGS, adotada a partir de 1994. “Estávamos conversando na varanda do clube, eu, Plínio Romeiro e João Lara Mesquita, ambos da Rádio Eldorado e mais alguns velejadores da classe. Decidimos correr até Alcatrazes. Era mais um passeio para os chamados ‘cruzeiristas’. Quem chegasse à frente levava. O pessoal pegou gosto e foi passando a medir na RGS”, conta Marcelo.

À medida que o tempo passa, parece que a empolgação de Marcelo e sua tripulação para correr a Ilhabela Sailing Week aumenta, proporcionalmente. “Nosso barco (Suduca) é um projeto de 1985, todo original, tem cozinha e banheiro completos e, mesmo sem ser tão competitivo, aprendemos a fazer o barco andar. Em 2013 fomos vice-campeões da RGS B na Copa Suzuki Jimny, o Circuito Ilhabela de Oceano”, exclama o comandante.

A flexibilidade da RGS contempla até mesmo as tripulações que não convivem apenas em um ambiente marítimo. O comandante James de Souza, de Curitiba, está entrando em sua quarta Ilhabela Sailing Week, sempre na RGS, porém, pela primeira vez com o Darwin, veleiro de 40 pés, de São Francisco do Sul (SC) que levará uma equipe formada por oito velejadores paulistas e paranaenses, incluindo o tripulante mirim Leonardo, de 10 anos, praticante de Optimist.

Emoção na largada – “É inigualável largar ao lado de 130 barcos em um dos locais mais bonitos do Brasil e do mundo. Para nós, mais do que a competição, vale a festa”, ressalta James a espera da Regata Alcatrazes. “Trouxemos o Darwin de São Francisco até Paraty e em seguida para Ilhabela. Pudemos conhecer melhor o barco e fizemos um belo treino para Alcatrazes. O barco está com boa medição e velas novas. Viemos para a festa, mas deveremos fazer um bom resultado”.

A oportunidade de competir em uma raia democrática, heterogênea também é motivo para atrair James e sua tripulação à principal competição de oceano da América Latina. “Em Ilhabela não é preciso ter uma equipe profissional para esperar por uma largada lado a lado com os velejadores e os barcos mais famosos do País. É uma atmosfera única”, resume o comandante do Darwin.

Classe formadora de velejadores – A BL3 Escola de Iatismo, assídua com seus barcos na classe RGS, está comemorando 20 anos de participação de seus alunos na Ilhabela Sailing Week. Com dois Wind 34, o BL3, na RGS Cruiser e o BL3 URCA, na IRC, a Escola de Iatismo de Ilhabela levará 20 alunos para vivenciarem a emoção da Ilhabela Sailing Week de 2014.

Ao longo de duas décadas os velejadores formados pela BL3 nas raias de Ilhabela, a partir da classe RGS, encontraram espaço em outras embarcações e, hoje, é fácil identifica-los competindo em barcos como, Jazz, Fantasma, Fran, Bocopluppo, Coccoon, Alisios, Newport e Kanibal, entre outros. Em 2013, os vencedores da RGS foram: Quiricomba (A), da Escola Naval; Mandinga (B), Rainha (C) e Jambock (Cruiser).

“Apesar de nosso objetivo ser o aprendizado e não o resultado, preparamos nossos barcos sempre pensando em cada detalhe que pode influenciar nas regatas. Neste ano vamos velejar por um lugar no pódio tanto na RGS Cruiser com os alunos estreantes, quanto na IRC com os mais experientes”, estipula o comandante da BL3, Pedro Rodrigues. “A Ilhabela Sailing Week é sempre um grande desafio, para nós e para as demais tripulações, acredito. Desejamos a todos os participantes bons ventos!”.

A Ilhabela Sailing Week tem a organização do Yacht Club de Ilhabela e os patrocínios de Mitsubishi, Banco do Brasil e Correios. As regatas no Canal de São Sebastião reunirão embarcações das classes S40, ORC, IRC, C30, HPE-25, RGS, RGS Cruiser, Clássicos e Star, sendo que as regatas de ORC e Star também serão válidas pelo Campeonato Sul-americano de ambas as classes.

Programação da 41ª Ilhabela Sailing Week
18/7 – sexta-feira
9h – Abertura da secretaria no YCI (até 23h)

19/7 – sábado
9h – Abertura da secretaria no YCI (até 23h)
19h30 – Cerimônia de Abertura da 41ª Ilhabela Sailing Week

20/7 – domingo
10h – Regata Alcatrazes por Boreste – Marinha do Brasil
Classes e Divisões: ORC, IRC, S40, BRA-RGS (A e B) e RGS Cruiser
10h10 – Regata Renato Frankenthal – Classes e Divisões: HPE25 e Star (regata treino)
10h20 – Regata Ilha de Toque-Toque por Boreste
Classes e Divisões: BRA RGS C, Clássicos e C30

21/7 – segunda-feira
Dia livre para todas as classes

22/7 – terça-feira
12h – Regatas Barla-Sota (todas as classes – exceto Clássicos)
17h – Premiação – Regata Alcatrazes
20h – Coquetel dos comandantes

23/7 – quarta-feira
10h – Regata de Percurso ou Barla-Sota (todas as classes – exceto Clássicos)
17h – Confraternização e música ao vivo no YCI

24/7 – quinta-feira
12h – Regatas para todas as classes
17h – Confraternização no YCI
20h – Prêmio Revista Iate – sede do ICS

25/7 – sexta-feira
12h – Regatas para todas as classes
17h – Premiação por Equipes – Show com a banda Tom Cats

26/7 – sábado
12h – Regatas finais para todas as classes
17h – Confraternização no YCI
20h – Premiação – Entrega de prêmios aos vencedores de todas as classes participantes da 41ª Ilhabela Sailing Week, XVII Campeonato Sul-americano da classe ORC e XLV Campeonato Sul-americano da classe Star.

Programação musical na Vila
19/7 – sábado
20h – Orquestra Popular de Ilhabela
22h – Arnaldo Antunes

20/7 – domingo
22h – Ira!

21/7 – segunda-feira
22h – Brothers of Brazil

22/7 – terça-feira
22h – Zeca Baleiro

23/7 – quarta-feira
20h – Tributo a Luiz Gonzaga
Cinema: “Gonzaga, de Pai para Filho”
Show: Chambinho do Acordeon

24/7 – quinta-feira
22h – Bamboa Samba Club

25 e 26/7 – sexta e sábado
20h – XI Mostra de Dança da Fundaci

Da ZDL

Vela: Brasil segue brigando por medalhas no Mundial da Juventude

Competiçaõ segue até o dia 19 em Tavira, Portugal, e reúne os melhores velejadores do mundo com idade até 18 anos

Selfie da equipe brasileira

Selfie da equipe brasileira

O segundo dia de regatas do Mundial da Juventude foi típico de Tavira, Portugal, sede da competição. Sol e o ventinho ‘social’, na casa dos 10 nós (18 km/h), alegraram os 367 velejadores com idade até 18 anos que disputam o evento em oito classes. O Brasil segue com boas colocações nas classes SL16 e Laser Radial. Na 420, a briga pelo pódio segue aberta e o Brasil luta para chegar mais uma vez ao lugar mais alto.

Martin Lowy tem se destacado na classe Laser Radial em todas as competições que disputou. O paulista, que de vez em quando treina com Robert Scheidt, subiu uma posição e está em segundo lugar.

Kim Vidal, que disputa a competição pela quarta e última vez, desta vez ao lado de Antonio Lopes, caiu duas posições na SL16, mas ainda segue com chances de conquistar o ouro.  “O campeonato começou muito bem. O nervosismo dos estreantes facilita um pouco as coisas para mim, mas mesmo assim eles não deixam de me passar ou chegar bem perto todas as vezes que errei nos detalhes”, diz.

Tiago Brito, da 420, segue na briga para levar novamente o troféu pra casa. Nesta terça-feira ele e seu proeiro Philipp Essle subiram três posições e finalizaram o dia na sexta colocação. Entre as meninas Giuliana Tozzi e Marina Issler ocupam a 27ª colocação.

Nas pranchas da classe RS:X, Maria Carolina Cruz segue na 20ª posição, enquanto Breno Francioli, que não teve um bom dia, caiu para 22º. Na Laser feminina, Maria Carolina Boabaid também sofreu com o vento mais fraco e terminou o dia na 18ª posição. Na 29er, Antonio Aranha e Stephan Kunath ocupam a 28ª posição.

A competição é realizada todo ano pela ISAF (federação Internacional) e reúne velejadores do mundo inteiro com idade até 18 anos. O Brasil tem um ótimo retrospecto, com 13 medalhas conquistadas até hoje, sendo seis de ouro, duas de prata e cinco de bronze. As regatas em Tavira seguem até o dia 19 de julho e podem ser acompanhadas ao vivo no site http://bit.ly/1kp7EvV.

A delegação brasileira disputa o Mundial da Juventude da Isaf com o apoio da CBVela. A CBVela tem o patrocínio do Bradesco e o apoio da Slam.

 

 

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