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Barcos da Marinha se destacam entre os melhores da classe RGS na Ilhabela Sailing Week

Entre os sete veleiros trazidos do Rio de Janeiro a Ilhabela pelo Grêmio de Vela da Escola Naval e pelo Colégio Naval, os destaques são Brekelé, Quiricomba e Albatroz

Largada da ORC

Largada da ORC

Ilhabela (SP) – Há 25 anos os barcos da Marinha do Brasil competem na Ilhabela Sailing Week reforçando a flotilha e acirrando a briga pelas primeiras colocações em várias classes. Neste ano, os alunos do Grêmio de Vela da Escola Naval e do Colégio Naval trouxeram sete das 130 embarcações que disputam a 41ª edição do principal evento náutico da América Latina. Após cinco regatas, o Quiricomba, campeão em 2013, lidera a classe RGS A, enquanto o Brekelé ocupa o segundo lugar.

Nesta quarta-feira (23), três barcos da Marinha do Brasil, colocaram-se entre os melhores da RGS em uma flotilha de 36 embarcações. O Quiricomba ficou em segundo lugar nas duas provas. Na classificação geral, que tem o Azulão como líder, o Brekelé é o segundo e o Quiricomba, o quarto. Os dois ocupam a primeira e a segunda colocação na RGS A, respectivamente. O Albatroz é o terceiro na RGS B.

A Marinha do Brasil participa com cinco veleiros do Grêmio de Vela da Escola Naval, do Rio de Janeiro: Albatroz, Brekelé, Quiricomba, Dourado e Bijupirá; e mais dois do Colégio Naval, de Angra dos Reis: Ubá e Cação, sendo que Dourado e Bijupirá estão correndo na classe ORC. Em fevereiro, o Dourado representou o País na Buenos Aires-Rio. As três regatas de abertura da Ilhabela Sailing Week, Alcatrazes, Toque-Toque e Renato Frankenthal, são disputadas em homenagem à Marinha, como reconhecimento ao apoio de oficiais e aspirantes à competição.

“Consideramos a Ilhabela Sailing Week o principal circuito entre os campeonatos dos quais participamos, por isso nos preparamos desde o início do ano”, justificou o aspirante Lerbak, em relação aos bons resultados obtidos pela Escola Naval. “É gratificante para os futuros oficiais da Marinha, competir junto com a sociedade civil. Sempre fomos muito respeitados, principalmente pelos resultados. Apesar do prazer de se velejar, mostramos que o nosso trabalho é sério”.

Representantes do País – O aspirante, timoneiro do Albatroz, também é o comodoro do Grêmio de Vela da Escola Naval e responsável pelas tripulações da Marinha em Ilhabela. “Considero a prática da vela uma das principais atividades náuticas. Além de competir, é uma honra também representar o País em um evento com mais mil velejadores”, destacou Lerbak, que se tornará oficial ao concluir o quarto ano da Escola Naval no fim de 2014.

Um dos nove tripulantes do Albatroz é o capitão-tenente Gomes Ferreira, único oficial que acompanha a flotilha da Marinha em Ilhabela. “A vela na Escola Naval é importante para despertar o espírito de marinheiro. O contato com o mar, o trabalho em equipe, o serviço de marinharia (ajuste de cabos, velas e aparelhos eletrônicos) e as noções de meteorologia, fazem com que a vela tenha um papel fundamental na formação dos oficiais”, considerou Gomes Ferreira.

Dia de dobradinhas em várias classes – Na mesma raia da classe RGS, os veleiros da classe S40 travaram duelos emocionantes, proporcionados pelo vento, que durante as duas regatas do terceiro dia de competição, rondou de nordeste para sueste, subindo de oito para 12 nós (20 km/h), com uma quarta-feira de calor e céu completamente azul.

O Pajero Mitsubishi venceu as duas provas no formato barla-sota (boia a boia) com 7,5 milhas (14 km), seguido por Crioula e Carioca, e manteve a liderança da classe mais veloz da Ilhabela Sailing Week.

“Na primeira regata, largamos escapado, tivemos de retornar e depois foi uma briga, principalmente com o Crioula, para recuperarmos metro a metro. Na segunda, o duelo foi com o Carioca, que montou em primeiro no contravento e conseguimos ultrapassá-lo no popa. Foram duas vitórias muito apertadas. Ganhamos nos detalhes”, relatou o navegador do Pajero Mitsubishi, Ricardo Campos, destacando ainda a vantagem do entrosamento da tripulação vice-campeã mundial da classe TP52, recentemente na Itália. “Desde o início do ano, já devemos ter passado 40 ou 50 dias juntos somando-se todas as regatas”.

Na Raia 2 também teve dobradinha. Foi na classe HPE, com o veleiro Atrevido, comandado por Fábio Bocciarelli. “O Ginga montou todas as boias na nossa frente na segunda regata. Só fomos ultrapassá-los a 30 metros da linha de chegada, no popa. Largamos bem nas duas regatas e foi possível perceber que o barco está muito bem regulado tanto para popa quanto no contravento. É um prazer ganhar do Ginga”, comemorou Bocciarelli. Com dois segundos lugares, o Ginga manteve a liderança da classe com folga. Na Star, os líderes Lars Grael e Samuel Gonçalves venceram mais uma. A outra vitória foi da dupla Bruno Prada e Guilherme de Almeida.

Quem também teve muitos motivos para comemorar foi a tripulação do Seu Tatá, na classe ORC. O barco do Iate Clube do Rio venceu as duas regatas do dia, acumulando três vitórias em cinco provas, o que garante a primeira colocação na ORC A e geral. “As regatas estavam muito bem estruturadas. Estamos com velas novas e conseguimos acertar a regulagem. Soma-se a tudo isso a disposição da nossa garotada”, opinou o comandante Paulo Cesar Haddad, sobre os motivos que levam o Seu Tatá à liderança.

“Ainda tem muita regata pela frente, mas se conseguirmos manter essa regularidade, ficaremos entre os três primeiros. Esse é o nosso objetivo”, estipulou Haddad que deu nome à embarcação em homenagem ao sogro falecido recentemente e que tinha pavor de entrar na água. “Seu Tatá não entrava no mar de jeito nenhum e nunca veio a bordo. Quem sabe se agora ele está dando uma forcinha para a tripulação”.

Resultados

S40
Quarta regata – 1.- Pajero (André Fonseca)
Quinta regata – 1.- Pajero (André Fonseca)

Acumulado:
1.- Pajero – 8 pp (2+3+1+1+1)
2.- Carioca (Roberto Martins) – 12 pp (1+4+3+2+2)
3.- Crioula 29 (Samuel Albrecht) – 13 pp (3+2+2+3+3)

C30
Quarta regata – 1.- Relaxa Next Caixa (Roberto Mangabeira)
Quinta regata – 1.- Zeus (Inácio Vandersen)

Acumulado:
1.- Zeus – 9 pp (3+1+2+2+1)
2.- Relaxa Next Caixa – 16 pp (2+7+1+1+5)
3.- Caiçara-Porsche (Marcos de Oliveira Cesar) – 16 (4+3+3+3+3)

HPE
Quarta regata – 1.- Atrevido (Fábio Bocciarelli)
Quinta regata – 1.- Atrevido (Fábio Bocciarelli)

Acumulado:
1.- Ginga (Breno Chvaicer) – 10 pp (1+1_+4+2+2)
2.- Bixiga (Pino di Segni) – 20 pp (6+5+2+3+4)
3.- Fit to Fly (Eduardo Mangabeira) – 25 pp (5+2+1+9+8)

Star
Terceira regata – 1.- Lars Grael/Samuel Gonçalves
Quarta regata – 1.- Bruno Prada/Guilherme Almeida

Acumulado:
1.- Lars Grael/Samuel Gonçalves – 5 pp (1+1+1+2)
2.- Bruno Prada/Guilherme Almeida – 11 pp (4+3+3+1)
3.- Fábio Bruggioni/Marcelo Sansone – 17 pp (3+5+5+4)

ORC A
Quarta regata – 1.- Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad)
Quinta regata – 1.- Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad)

Acumulado:
1.- Seu Tatá – 7 pp (2+2+1+1+1)
2.- Angela VI (Peter Siemsen) – 11 pp (3+1+2+2+3)
3.- Lexus/Chroma (Gustavo Crescenzo) – 13 pp (1+4+3+3+2)

ORC B
Quarta regata – 1.- Lucky V (Ralph de Vasconcellos Rosa)
Quinta regata – 1.- Lucky V

Acumulado:
1.- Lucky V – 8 pp (4+1+1+1+1)
2.- Absoluto (Pedro Prosdócimo Neto) – 16 pp (3+4+4+3+2)
3.- Santa Fé V (Nélson Ávila Thomé Jr.) – 17 pp (1+2+2+5+7)

ORC C
Quarta regata – 1.- Bravíssimo 4 (Ian Muniz)
Quinta regata – 1.- Bravíssimo 4 (Ian Muniz)

Acumulado
1.- Bravísismo 4 – 5 pp (1+1+1+1+1)
2.- Prozak (Márcio Finamore) – 13,5 pp (3+2+2+2,5+4)
3.- Rocket Power (Luiz Augusto Lopes de Castro) – 15,5 pp (4+3+3+2,5+3)

ORC Geral
1.- Seu Tatá – 14 pp (5+6+1+1+1)
2.- Lucky V – 17 pp (7+1+3+3+3)
3.- Bravíssimo 4 – 23 pp (6+3+5+2+7)

IRC
Quarta regata – 1.- Rudá (Guilherme Hernandes)
Quinta regata – 1.- Rudá (Guilherme Hernandes)

Acumulado
1.- Rudá – 5 pp (1+1+1+1+1)
2.- Mandinga (Jonas Penteado) – 11 pp (2+2+2+2+3)
3.- Terroso (Carlos Augusto Matos) – 14 pp (3+3+3+3+2)

RGS A
Quarta regata – 1.- Quiricomba (Marinha)
Quinta regata – 1.- Quiricomba (Marinha)

Acumulado
1.- Quiricomba – 13 pp (8+2+1+1+1)
2.- Brekelé (Marinha) – 13 pp (4+1+3+3+2)
3.- Montecristo (Julio Cechetto) – 18 pp (2+7+2+4+3)

RGS B
Quarta regata – 1.- Total Balance (Sérgio Klepacz)
Quinta regata – 1.- total Balance (Sérgio Klepacz)

Acumulado
1.- Bruxo (Luiz Schaefer) – 13 pp (2+2+1+5+3)
2.- Total Balance – 17 pp (1+1+13+1+1)
3.- Albatroz (Marinha) – 18 (3+6+2+2+5)

RGS C
Quarta regata – 1.- Rainha (Leonardo Pacheco)
Quinta regata – 1.- Azulão (Marcelo Polonio)

Acumulado
1.- Azulão – 10 pp (1+2+2+4+1)
2.- Xiliki (Renato Bosso)- 14 pp (5+3+1+3+2)
2.- Rainha – 19 pp (4+5+6+1+3)

RGS Cruiser
Terceira regata – 1.- Boccalupo (Cláudio Meragno)
Quarta regata – 1.- BL3 (Clauberto Andrade)

Acumulado
1.- BL3 (Clauberto Andrade) – 9 pp (1+3+4+1)
2.- Thalassa (Maurício Duarte) – 10 pp (2+1+2+5)
3.- Jambock (Marco Aleixo) – 12 pp (3+2+5+2)

RGS Geral
1.- Azulão – 29 pp (1+4+4+14+6)
2.- Brekelé – 34 pp (16+3+8+4+3)
3.- Xiliki – 35 pp (5+6+3+12+9)

Resultados completos no site oficial:

http://www.ilhabelasw.com.br/2014/resultados/#tit

Da assessoria

Scheidt e Fontes disputam o Sudeste de Laser em preparação para o Evento Teste, no RJ

Em ritmo de preparação, Robert Scheidt vai antecipar as disputas na raia da Olimpíada do Rio de Janeiro/2016. O maior atleta olímpico brasileiro estreia nesta sexta-feira (25) no Campeonato Sudeste Brasileiro de Laser, na Baía de Guanabara. Scheidt reencontrará na competição alguns de seus principais adversários, também em campanha para os Jogos, como o holandês Rutger Van Schaardenburg e o francês Jean Baptiste Bernaz, além do brasileiro Bruno Fontes.

“Será uma competição excelente, com muitos velejadores importantes, o que vai elevar bastante o nível da disputa. Velejar na raia olímpica uma semana antes do primeiro evento-teste, com a participação dos neozelandeses, holandeses, franceses, entre outros, é uma ótima oportunidade”, destaca Scheidt.

Embalado pelo vice-campeonato no Campeonato Americano, Fontes chega confiante ao Rio de Janeiro, mas sabe que enfrentará boa parte dos melhores velejadores do ranking mundial. O fato de competir com os atletas de ponta motiva ainda mais o atleta brasileiro.

“É muito bom participar de eventos deste porte, pois dá para ter uma real noção de como estão indo os treinamentos e a preparação para as grandes competições. Manter-se em alto nível é muito difícil e para que isso aconteça é preciso sempre encarar os melhores velejadores”, encerra o atual quarto colocado no ranking mundial.
Para o Campeonato Sudeste Brasileiro de Laser, estão previstas seis regatas divididas em três dias de disputa, a partir das 12 horas. A competição reúne mais de 40 barcos, 21 apenas na Laser Standard, de Scheidt. “A previsão é de entrar uma frente fria neste final de semana, com pouco vento, por isso será importante ter uma boa estratégia durante as regatas”, observa ele.

Uma semana depois do evento, o brasileiro segue para a disputa do Aquece Rio International Regatta, entre os dias 2 e 9 de agosto. Na sequência, Scheidt enfrentará o seu principal desafio na temporada, o Mundial de Vela 2014, em Santander, Espanha, em setembro.

Semana de Vela de Ilhabela conquista equipe sul-africana

Equipe WindPower, do Royal Cape Yacht Club, da África do Sul, compete na S40, a classe dos barcos mais velozes. Na C30, a liderança é do Zeus, após a quinta-feira sem regatas por falta de vento

A equipe Sul-Africana

A equipe Sul-Africana

Ilhabela (SP) – Desde a década de 80, a Ilhabela Sailing Week atrai velejadores internacionais pelas condições da raia, estrutura do Yacht Club de Ilhabela e qualidade dos velejadores. Neste ano, a Equipe WindPower, do Royal Cape Yatch Club, da Cidade do Cabo, na África do Sul, é a mais longínqua entre as 130 que competem na principal disputa de oceano da América Latina.

A Equipe WindPower foi formada há quatro anos e costuma disputar as regatas oceânicas de Cape Town em um Landmark 43 ou com um Simonis 63. Em Ilhabela, estão correndo pela primeira vez com um S40, o Crioula 03, do Veleiros do Sul (RS).

Um dos mais experientes da tripulação sul-africana é o timoneiro Mark Sadler, de 37 anos. O velejador teve contato com a modalidade aos dez anos na classe Optimist e se consolidou na vela oceânica como timoneiro do primeiro barco do continente africano na America’s Cup, o Shosholoza, na histórica participação de 2007, em Valência, na Espanha. Em Ilhabela, estão aprendendo a manejar o barco e por isso ocupam a quinta colocação entre os cinco da classe, mas já conseguiram chegar à frente do Magia Energisa, de Torben Grael.

“É uma competição fantástica, em uma atmosfera especial, que contagia os velejadores. As pessoas são muito amáveis e proporcionam um clima de confraternização no clube e de disputas incríveis na raia. Estou adorando velejar em Ilhabela”, enalteceu Mark, admirador do adversário brasileiro, dono do cinco medalhas olímpicas.

“A vela oceânica brasileira, em relação aos barcos e às tripulações, está em um nível similar ao da África do Sul, o que difere é a eficiência dos velejadores ‘top’ de monotipos, como Torben Grael e Robert Scheidt. Não temos velejadores como eles”, comparou o timoneiro sul-africano. “Os velejadores olímpicos brasileiros estão entre os melhores do mundo”, resumiu Mark.

Merecida lembrança – O tático da Equipe WindPower, Rick Nankin, veterano na vela, ao ouvir as palavras de Mark, fez questão de intervir. “Considero Joerg Bruder um dos mais completos velejadores que já vi. Quando falarmos dos melhores do Brasil, temos de incluí-lo”, acrescentou Rick com entusiasmo pelo brasileiro tricampeão mundial e bi pan-americano da classe Finn, vítima do acidente aéreo de Orly em 1973.

O motivo que trouxe a tripulação sul-africana ao Brasil foi o investimento que o comandante da equipe, Phil Gutsche, em empresas multinacionais instaladas no Brasil. “O Phil, responsável por fábricas da Coca-Cola na África do Sul, está investindo em indústrias brasileiras da marca. Como estou morando há um ano em Goiânia, a relação entre os dois países fica mais estreita. A Regata Cape Town-Rio também ajudou”, esclareceu o trimmer (regulador de velas) Charles Nankin, filho de Rick.

Enquanto Charles veleja, a esposa Flávia, de Goiás, dá aula de Zumba, modalidade de ginástica aeróbica, no Yacht Club de Ilhabela. Ela é o motivo de Charles estar morando em Goiânia. “Quero aproveitar para agradecer ao Eduardo Plass e ao Samuel Albrecht pela força que estão nos dando para velejarmos no barco deles. Esse intercâmbio é fundamental para a evolução da classe e da vela em geral”, completou Charles.

Catarinenses lideram na C30 – A exemplo da S40, a classe C30 também consegue ser competitiva pela qualidade das tripulações. São sete barcos disputando metro a metro nas raias de Ilhabela. Apesar do equilíbrio, o Zeus Team, de Santa Catarina, conseguiu uma vantagem de sete pontos sobre o segundo colocado, Relaxa Next Caixa, que tem a mesma pontuação do Caiçara Porsche, o terceiro.

“Nossa tripulação está junta há muito tempo e nossa diferença é que temos três táticos a bordo. Eu, o Fábio Pillar e o Guilherme Lima. Um ajuda ao outro o tempo todo”, brinca o timoneiro Felipe Linhares, o Fipa, em relação ao acúmulo de funções. “Também melhoramos a mastreação para correr a Ilhabela Sailing Week”.

A liderança relativamente folgada, não dá ao timoneiro a certeza de um bom resultado ao final da competição. “No Zeus anterior perdemos o campeonato por um ponto, no último dia. Em outro campeonato, fomos superados no desempate. Sei que é importante manter os pés no chão e a regularidade até o último instante”, recomendou Fipa

“A diferença entre chegar em primeiro ou em quinto é mínima, apenas um detalhe. O Relaxa está velejando muito bem, o CA Technologies, atual campeão, ganhou o reforço do Santinha (Maurício Santa Cruz). Todas as tripulações têm profissionais e estão aprendendo cada vez mais, o que eleva o nível da C30 a cada campeonato”, afirmou o polivalente tripulante.

Dia sem regatas – A falta de vento na quinta-feira (24), quarto dia da Ilhabela Sailing Week, provocou o cancelamento das regatas em todas as classes. Com a bandeira recon (largada retardada) hasteada no Yacht Club de Ilhabela, os velejadores sequer embarcaram, exceto as classes Star e HPE que chegaram a ir para a água, mas o vento, fraco e rondado, impediu que a Comissão de Regatas (CR) desse a largada.

As tripulações aproveitaram o dia para colocar a conversa em dia na varanda do clube enquanto a CR se esforçava, em vão, para tentar organizar pelo menos uma regata. Após o cancelamento oficial a confraternização prosseguiu com os velejadores embalados pela canoa de cerveja ao som do violinista Conrado Pouza.

Nesta sexta (25), com a previsão da chegada da frente fria, com ventos de quadrante sul, todas as classes, exceto Star e HPE, estão convocadas para a largada antecipada para as 10h. A intenção da CR é de fazer uma regata de percurso médio no Canal de São Sebastião.

Resultados

S40
Quarta regata – 1.- Pajero (André Fonseca)
Quinta regata – 1.- Pajero (André Fonseca)

Acumulado:
1.- Pajero – 8 pp (2+3+1+1+1)
2.- Carioca (Roberto Martins) – 12 pp (1+4+3+2+2)
3.- Crioula 29 (Samuel Albrecht) – 13 pp (3+2+2+3+3)

C30
Quarta regata – 1.- Relaxa Next Caixa (Roberto Mangabeira)
Quinta regata – 1.- Zeus (Inácio Vandersen)

Acumulado:
1.- Zeus – 9 pp (3+1+2+2+1)
2.- Relaxa Next Caixa – 16 pp (2+7+1+1+5)
3.- Caiçara-Porsche (Marcos de Oliveira Cesar) – 16 (4+3+3+3+3)

HPE
Quarta regata – 1.- Atrevido (Fábio Bocciarelli)
Quinta regata – 1.- Atrevido (Fábio Bocciarelli)

Acumulado:
1.- Ginga (Breno Chvaicer) – 10 pp (1+1_+4+2+2)
2.- Bixiga (Pino di Segni) – 20 pp (6+5+2+3+4)
3.- Fit to Fly (Eduardo Mangabeira) – 25 pp (5+2+1+9+8)

Star
Terceira regata – 1.- Lars Grael/Samuel Gonçalves
Quarta regata – 1.- Bruno Prada/Guilherme Almeida

Acumulado:
1.- Lars Grael/Samuel Gonçalves – 5 pp (1+1+1+2)
2.- Bruno Prada/Guilherme Almeida – 11 pp (4+3+3+1)
3.- Fábio Bruggioni/Marcelo Sansone – 17 pp (3+5+5+4)

ORC A
Quarta regata – 1.- Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad)
Quinta regata – 1.- Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad)

Acumulado:
1.- Seu Tatá – 7 pp (2+2+1+1+1)
2.- Angela VI (Peter Siemsen) – 11 pp (3+1+2+2+3)
3.- Lexus/Chroma (Gustavo Crescenzo) – 13 pp (1+4+3+3+2)

ORC B
Quarta regata – 1.- Lucky V (Ralph de Vasconcellos Rosa)
Quinta regata – 1.- Lucky V

Acumulado:
1.- Lucky V – 8 pp (4+1+1+1+1)
2.- Absoluto (Pedro Prosdócimo Neto) – 16 pp (3+4+4+3+2)
3.- Santa Fé V (Nélson Ávila Thomé Jr.) – 17 pp (1+2+2+5+7)

ORC C
Quarta regata – 1.- Bravíssimo 4 (Ian Muniz)
Quinta regata – 1.- Bravíssimo 4 (Ian Muniz)

Acumulado
1.- Bravísismo 4 – 5 pp (1+1+1+1+1)
2.- Prozak (Márcio Finamore) – 13,5 pp (3+2+2+2,5+4)
3.- Rocket Power (Luiz Augusto Lopes de Castro) – 15,5 pp (4+3+3+2,5+3)

ORC Geral
1.- Seu Tatá – 14 pp (5+6+1+1+1)
2.- Lucky V – 17 pp (7+1+3+3+3)
3.- Bravíssimo 4 – 23 pp (6+3+5+2+7)

IRC
Quarta regata – 1.- Rudá (Guilherme Hernandes)
Quinta regata – 1.- Rudá (Guilherme Hernandes)

Acumulado
1.- Rudá – 5 pp (1+1+1+1+1)
2.- Mandinga (Jonas Penteado) – 11 pp (2+2+2+2+3)
3.- Terroso (Carlos Augusto Matos) – 14 pp (3+3+3+3+2)

RGS A
Quarta regata – 1.- Quiricomba (Marinha)
Quinta regata – 1.- Quiricomba (Marinha)

Acumulado
1.- Quiricomba – 13 pp (8+2+1+1+1)
2.- Brekelé (Marinha) – 13 pp (4+1+3+3+2)
3.- Montecristo (Julio Cechetto) – 18 pp (2+7+2+4+3)

RGS B
Quarta regata – 1.- Total Balance (Sérgio Klepacz)
Quinta regata – 1.- total Balance (Sérgio Klepacz)

Acumulado
1.- Bruxo (Luiz Schaefer) – 13 pp (2+2+1+5+3)
2.- Total Balance – 17 pp (1+1+13+1+1)
3.- Albatroz (Marinha) – 18 (3+6+2+2+5)

RGS C
Quarta regata – 1.- Rainha (Leonardo Pacheco)
Quinta regata – 1.- Azulão (Marcelo Polonio)

Acumulado
1.- Azulão – 10 pp (1+2+2+4+1)
2.- Xiliki (Renato Bosso)- 14 pp (5+3+1+3+2)
2.- Rainha – 19 pp (4+5+6+1+3)

RGS Cruiser
Terceira regata – 1.- Boccalupo (Cláudio Meragno)
Quarta regata – 1.- BL3 (Clauberto Andrade)

Acumulado
1.- BL3 (Clauberto Andrade) – 9 pp (1+3+4+1)
2.- Thalassa (Maurício Duarte) – 10 pp (2+1+2+5)
3.- Jambock (Marco Aleixo) – 12 pp (3+2+5+2)

RGS Geral
1.- Azulão – 29 pp (1+4+4+14+6)
2.- Brekelé – 34 pp (16+3+8+4+3)
3.- Xiliki – 35 pp (5+6+3+12+9)

Por equipes – após 5 regatas
1.- Escola Naval (Bijupirá/Breklé/Dourado/Quiricomba) – 156 pontos
2.- Charitas (Lucky V/Santa Fé V/Albatroz/Zeppa) – 182 pontos
3.- Iate Clube de Santos (Chroma/Pi/Ciao/Saba) – 198 pontos
4.- Yacht Club de Ilhabela (Orson/Fantasma/Kanibal/Jazz) – 274 pontos

Resultados completos no site oficial:

http://www.ilhabelasw.com.br/2014/resultados/#tit

Da assessoria

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