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Semana de Vela de Ilhabela 2015 já tem data marcada

Disputada neste ano por 130 barcos e considerada uma das melhores edições da história, Ilhabela Sailing Week já tem data marcada para 2015: entre os dias 4 e 11 de julho

Equipe do Zeus comemora a vitória na classe C30

Equipe do Zeus comemora a vitória na classe C30

Ilhabela (SP) – A 41ª edição da Ilhabela Sailing Week trouxe novamente medalhistas olímpicos e campeões mundiais de diversas classes às raias de Ilhabela. Torben e Lars Grael, Bruno Prada, Reinaldo Conrad, Maurício Santa Cruz, André Fonseca, o argentino Santiago Lange ajudaram a elevar o nível da competição e já sabem que em 2015 a principal competição de oceano do País será disputada entre os dias 4 e 11 de julho.

“Parabéns a todos que participaram da Ilhabela Sailing Week. Agradeço aos apoiadores e aos velejadores que proporcionam a festa no mar e na terra. Espero ver todos novamente em 2015”, pronunciou o comodoro do Yacht Club de Ilhabela (YCI), José Yunes, na tradicional festa de encerramento em que o palco preparado para a Banda Tom Cats foi transformado em pódio para receber os campeões de cada classe, antes do show que embalou as tripulações até o início da madrugada de domingo (27).

A festa foi considerada a melhor da história das 41 edições da Ilhabela Sailing Week. A banda tocou mais de três horas, com um repertório baseado em sucessos do rock dos anos 70, 80 e 90. O público não queria permitir que o show terminasse e a melhor definição foi do tripulante do BL3 Urca, o engenheiro civil Osvaldo Ferraz: “Parecia aquela festa de formatura do colégio em que ninguém queria que acabasse e todos se confraternizavam no fim, entre alegres e tristes, porque não se encontrariam diariamente a partir do dia seguinte”.

O diretor de Vela do YCI, Carlos Eduardo Souza e Silva, expressou a satisfação por ter recebido cerca de mil velejadores durante a semana. “Estou super feliz com o resultado. Por mais um ano conseguimos manter o padrão Yacht Clube de Ilhabela. Um dos objetivos para 2015 é aprimorar a Regata por Equipes, transformando-a em um interclubes ou em uma disputa regional que possa estimular as tripulações”. Neste ano de estreia, a competição movimentou 16 barcos de quatro equipes: Escola Naval (RJ), que foi a campeã, Santos, Ilhabela e Clube Naval Charitas, de Niterói.

“Evoluímos muito na organização dentro do clube nos últimos anos. Queremos expandir a longo prazo para, por exemplo, estabelecer parcerias com o Iate Clube de Santos, Pindá Iate Clube, envolver a programação cultural e musical da cidade com a esportiva e fortalecer o turismo de inverno em Ilhabela”, considerou Kalu.

Esta edição já teve um importante apoio da Prefeitura que montou uma das melhores programações culturais dos últimos anos, com destaque para os shows do Ira, Zeca Baleiro e Arnaldo Antunes. Segundo dados da secretaria de turismo de Ilhabela, a Ilhabela Sailing Week contribuiu para que cinco mil pessoas estivessem na cidade durante o evento.

Depois de um mês de junho muito fraco, na opinião geral dos comerciantes, a Ilhabela Sailing Week colaborou para incrementar o turismo de inverno. “Nossa pousada (a Armação dos Ventos) estava com 95% de ocupação e a escola de vela BL3 trabalhou com 100%, tanto que tivemos dois barcos competindo com tripulação completa. Para melhorar ainda mais, fomos campeões na classe RGS-Cruiser”, explicou Pedro Rodrigues. “Entendo que esta edição foi uma das melhores pela integração de vários aspectos, qualidade de regatas na água, atendimento dos velejadores e convidados no YCI após as provas, além da boa programação cultural da Vila”, completou.

Eficiência na terra e no mar – Na parte técnica, que inclui Comissão de Regata (CR), juízes e velejadores, a avaliação feita pelo diretor da CR, Carlos Sodré, é mais uma vez positivo. “Houve um respeito mútuo entre juízes e tripulações, o que contribui diretamente para fortalecer as ações na água e elevar o nível do campeonato disputado pela elite da vela do Brasil”.

Encerrada a Ilhabela Sailing Week, os velejadores em campanha olímpica para os Jogos do Rio mudam o foco para o Evento Teste que será disputado a partir do dia 2 de agosto nas raias das regatas de 2016. Entre eles, Bruno Prada, Marco Grael, Henrique Haddad, Samuel Albrecht, Gustavo Thiesen e Geison Mendes.

Consciência olímpica – O medalhista olímpico Lars Grael, campeão sul-americano de Star ao lado de Samuel Gonçalves na Ilhabela Sailing Week, analisa prós e contras para os brasileiros que estarão competindo em casa. “É bom você conhecer a pista, a quadra, a raia, a piscina, mas tem atletas que conseguem usar a torcida a favor e outros que sentem a pressão. Não adianta também esperar que os locais de disputa tenham um efeito La Bombonera”, aconselha.

Na vela especificamente, Lars recomenda que os brasileiros não se atenham exclusivamente no conhecimento da raia. “Em 1996, nos Jogos de Atlanta, o Brasil foi o melhor país na vela em uma raia dificílima de Savana. Os americanos, que possuíam as informações mais detalhadas, ganharam apenas dois bronzes. Priorizaram os dados e deixaram de lado a intuição”.

Em relação à equipe brasileira, Lars considera que existe um equilíbrio entre os mais experientes e a nova geração. “Existe uma expectativa muito grande sobre a Martine e a Kahena na classe 49erFX, que têm obtido resultados importantes em competições internacionais e por outro lado você tem o Robert Scheidt que pode conquistar a sexta medalha”.

Ciente de que não há mágica existente para se despoluir a Baia de Guanabara em até 80%, como foi vendido durante a campanha do Rio para se tornar sede dos Jogos, Lars aconselha que se atue dentro da realidade. “Pior do que aceitar, é negar a existência do problema. As regatas serão disputadas na raia mais degradada da história olímpica. Agora é preciso mostrar força de vontade e agir com decência. Ninguém vai resolver nada até 2016, mas podemos amenizar a situação”.

Espírito de equipe – A principal novidade da 41ª edição da Ilhabela Sailing Week, a Regata por Equipes contemplou o Grêmio de Vela da Escola Naval, do Rio de Janeiro. Os representantes da Marinha venceram com os barcos: Brekelé, Quiricomba, Dourado e Bijupirá, das classes ORC e RGS.

“É uma vocação natural da Marinha do Brasil, alimentar o espírito de equipe. Foi uma vantagem nossa sobre os outros três times. Para 2015 vamos nos preparar ainda melhor para a defesa do Troféu Pen Duick II, de posse transitória”, antecipa Ricardo Lebreiro, o Riquinha, há 30 anos professor de vela na Escola Naval. Aos nove anos já velejava na classe Pinguim. “Tem aluno meu que hoje é almirante”, orgulha-se com humildade o instrutor de 61 anos.

Campeões da 41a. edição

S40 – Pajero (Sérgio Rocha)
C30 – Zeus (Inacio Vandresen)
HPE – Ginga (Breno Chvaicer)
ORC A – Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad)
ORC B – Lucky V (Ralph de Vasconcellos Rosa)
ORC C -Bravísismo 4 (Ian Muniz)
ORC Geral – Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad)
IRC – Rudá (Guilherme Hernandes)
RGS A – Montecristo (Julio Cechetto)
RGS B – Total Balance (Sérgio Klepacz)
RGS C – Azulão (Marcelo Polonio)
RGS Cruiser – BL3 (Clauberto Andrade)
RGS Geral – Azulão (Marcelo Polonio)
Por equipes – Escola Naval (Bijupirá/Breklé/Dourado/Quiricomba)
Sul-Americano de Star – Lars Grael/Samuel Gonçalves
Sul-Americano de ORC 500 – Seu Tatá (Paulo César Haddad)
Sul-Americano de ORC 600 – Orson (Carlos Eduardo Souza e Silva)

Resultados completos no site oficial:

http://www.ilhabelasw.com.br/2014/resultados/#tit

Da assessoria

Tiago Brito e Andrei Kneipp são os melhores brasileiros na estreia do Mundial de 420

A festa brasileira na abertura do Mundial de 420 captada por Christian Beeck

A festa brasileira na abertura do Mundial de 420 captada por Christian Beeck

Começou nesta segunda-feira em Travemunde, na Alemanha, o Mundial da classe 420. Cento e onze duplas masculinas e mistas e 84 duplas femininas estão na competição e destas dez são brasileiras. Este primeiro dia de regatas não foi fácil, com vento fraco e uma raia bem complicada de trabalhar. Se deu bem quem conseguiu largar melhor nas duas provas. No final, Tiago Brito e Andrei Kneipp, na 12ª colocação no evento aberto, e Leticia Nicolino e Mareana Gouveia, em 65º no feminino, são os melhores brasileiros. Para esta terça a previsão melhora um pouco, com ventos de até 15 nós. Ainda faltam quatro regatas para acabar a fase classificatória e definir quem ficará em qual flotilha.

Os resultados completos podem ser vistos clicando aqui: http://bit.ly/1rYDchj

CBVela e COB apresentam nesta terça a equipe que disputa o Evento Teste

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) apresentam nesta terça-feira, dia 29, às 10h, no Rio Yacht Club, em Niterói, a equipe brasileira que disputará o evento teste para os Jogos Rio 2016, na Baia de Guanabara, entre os dias 2 e 9 de agosto.

O Rio Yacht Club será a base da equipe brasileira durante o evento, e será testado como possível base da vela brasileira em 2016. No clube, o COB montou toda a estrutura de apoio para a seleção.

No total, 30 atletas estarão presentes à apresentação, entre eles Robert Scheidt, Bruno Prada, Fernanda Oliveira, Isabel Swan, Jorge Zarif e Martine Grael. O treinador chefe da vela brasileira, Torben Grael, também estará presente, assim como sua comissão técnica.

A equipe brasileira participará do evento-teste com duas embarcações para cada uma das dez classes olímpicas.

Do COB

Scheidt conquista, na raia olímpica, o Sudeste de Laser

Com vitória em duas das três regatas deste domingo (27), maior atleta olímpico brasileiro mostrou que está bem adaptado ao cenário dos Jogos de 2016

Fred Hoffmann registrou a 'briga' do brasileiro com o holandês

Fred Hoffmann registrou a ‘briga’ do brasileiro com o holandês

São Paulo – Robert Scheidt classificou o encerramento do Sudeste Brasileiro de Laser, neste domingo (27), como surpreendente. Depois de um acidente com um equipamento do barco, que lhe rendeu o 11º lugar, o brasileiro venceu as duas últimas regatas, garantindo a vitória da competição com 16 pontos perdidos. A pontuação é a mesma do holandês Rutger Van Schaardenburg, vice-campeão, com quem Scheidt travou um duelo na Baía de Guanabara, raia olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro/2016.

“Na primeira regata, o burro (peça usada para deixar a vela mais chata nos ventos fortes) quebrou, e tive que improvisar, para chegar em 11º. Mesmo com esse incidente, consegui velejar muito bem e vencer as outras duas regatas, o que não deixou de ser uma surpresa”, apontou Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze) e 14 títulos mundiais, entre Laser e Star. “Além disso, consegui o título do campeonato no critério de desempate em cima do holandês, que vinha muito forte.”

Competição regional, o Sudeste Brasileiro de Laser mostrou nível elevado com a participação de vários nomes fortes da classe, em campanha olímpica, que já estão no Rio de Janeiro para o Aquece Rio International Regatta, primeiro evento-teste do ano para os Jogos de 2016, entre 2 e 9 de agosto. “Foi um evento bem técnico, com ventos rondados. Acertei bem a maneira de velejar, acho que estou bem adaptado à raia. Mas o evento-teste será uma competição completamente diferente, numa situação diferente. Vou aproveitar esta última semana para reforçar o treinamento”, observou o brasileiro, patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex e Deloitte, com os apoios de Audi, COB e CBVela.

Classificação final após cinco regatas

1. Robert Scheidt (BRA) – 16 pontos perdidos (1+2+11+1+1)
2. Rutger Van Schaardenburg (NED) – 16 pp (2+1+4+5+4)
3. Charlie Buckingham (USA) – 30 pp (12+5+3+4+6)
4. Andy Maloney (NZL) – 32 pp (5+8+7+3+9)
5. Sam Meech (NZL) – 46 pp (4+16+1+11+14)

Da assessoria

Geison Mendes e Gustavo Thiesen disputam Sul-americano de 470 no Rio

Gaúchos do Veleiros do Sul defendem título continental nesta semana

Integrantes da Equipe Brasileira de Vela Olímpica de 2014, os gaúchos Geison Mendes e Gustavo Thiesen participam do Campeonato Sul-americano de 470. O evento começa nesta quarta-feira (30) e ocorre até o dia 1º de agosto no Iate Clube do Rio de Janeiro. Atletas do Veleiros do Sul, Geison e Gustavo irão defender o título de campeões da categoria masculina de classe olímpica conquistado na última edição em 2013.

“Além de disputarmos mais uma vez o título continental, o sul-americano ocorre logo antes do Aquece Rio International Regatta, o evento teste para a Olímpíada de 2016 (de 02 a 09 de agosto na Marina da Glória), já estaremos muito bem ambientados e isso é muito favorável”, diz o velejador Geison.

No último ano a dupla gaúcha, que é a 21º colocada no ranking mundial da classe 470 masculina, participou das etapas da Copa do Mundo de Vela em Melbourne, Miami, Hyères e Palma de Mallorca e venceu o Campeonato Italiano de 470. A equipe conta com patrocínio do Banrisul Esportes, Corsan e Fallgatter, Vipal e North Sails e com o apoio da Confederação Brasileira de Vela e do Comitê Olímpico Brasileiro.

Da assessoria

ISAF divulga novo ranking de classes olímpicas e Brasil segue no topo em duas classes

Às vésperas do Evento Teste dos Rio 2016, a ISAF divulgou a última atualização do ranking de classes olímpicas. O Brasil continua com excelentes resultados e tem dez atletas entre os dez primeiros colocados.

Na 49er FX, Martine Grael e Kahena Kunze seguem no topo da lista, assim como Ricardo ‘Bimba’ Winicki, na RS:X.

Depois de conquistarem o sexto lugar no Europeu de 470, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan subiram cinco posições e aparecem na nona colocação. Renata Decnop e Isabel Swan, que ficaram em 16º no Europeu, também subiram e estão na 7ª colocação.

Robert Scheidt, que na última atualização estava em 1º, caiu para a 5ª colocação, já que soma menos campeonatos que o croata Tonci Stipanovic, primeiro colocado, mas ainda assim segue sendo considerado por muitos um dos melhores velejadores da atualidade. Já Bruno Fontes, se manteve na quarta colocação, como o melhor brasileiro.

Na Finn, Jorginho Zarif subiu da 8ª para a 6ª colocação geral e fecha o ranking dos top 10 atletas brasileiros.

Também tiveram bons resultados neste último ciclo: Patricía Freitas, da RS:X, que subiu 5 posições, da 19ª para a 14ª. Dante Bianchi e Thomas Low-beer, que foram da 53ª para a 43ª posição na 49er.

Os resultados completos podem ser vistos aqui: http://bit.ly/1qbWeyI

Em preparação para o Evento Teste, Scheidt estreia na liderança do Sudeste de Laser no Rio de Janeiro

Maior atleta olímpico do Brasil venceu a única regata do dia, no Sudeste Brasileiro de Laser

Fred Hoffmann registrou o multicampeão nas águas da Guanabara

Fred Hoffmann registrou o multicampeão nas águas da Guanabara

São Paulo – Robert Scheidt mostrou, nesta sexta-feira (25) que está bem afinado com a velejada na raia olímpica montada na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. O velejador venceu sem dificuldades a regata de estreia do Sudeste Brasileiro de Laser, superando outros nomes fortes da classe, como o holandês Rutger Van Schaardenburg, o australiano Tom Burton e o inglês Nick Thompson.

A competição, embora regional, reúne alguns dos principais velejadores em campanha para os Jogos Olímpicos de 2016, que já estão treinando no Rio para o Aquece Rio International Regatta, de 2 a 9 de agosto, elevando o nível da disputa. Para o Sudeste Brasileiro de Laser, estão previstas seis regatas, a partir das 12 horas, até domingo (27).

“Velejei bem, hoje, e montei a primeira boia já na liderança. Sinto que a minha velejada está bem afinada, mas esta foi só a primeira regata. Ainda é cedo para avaliar o que é preciso mudar ou reforçar para o evento-teste, em agosto”, destacou Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze) e 14 títulos mundiais, entre Laser e Star.

A frente fria que chegou nesta sexta-feira (25) ao Rio de Janeiro atrapalhou os velejadores, que fizeram a única regata do dia com vento rondado, inconstante. Devido à chuva forte na parte da tarde, a segunda prova do dia foi cancelada pela Comissão de Regata.

“É uma pena que não tenhamos tido a segunda regata, porque precisamos velejar muito para ganhar ritmo para o evento-teste. Espero que o tempo melhore nos próximos dias”, acrescentou o brasileiro, patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex e Deloitte, com os apoios de Audi, COB e CBVela.

Classificação após uma regata

1. Robert Scheidt (BRA) – 1 ponto perdido
2. Rutger Van Schaardenburg (NED) – 2 pp
3. Nick Thompson (GBR) – 3 pp
4. Andy Maloney (NZL) – 4 pp
5. Sam Meech (NZL) – 5 pp

Da assessoria

Team Brunel vence prévia da Volvo Ocean Race

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Barco holandês venceu a regata nas Ilhas Canárias contra dois adversários da Volta ao Mundo. Team SCA e o time espanhol também aprovaram VO65. A equipe de Bouwe Bekking completou o percurso de 650 milhas náuticas em 57 horas e 39 minutos. Com o resultado, o Team Brunel garantiu o primeiro lugar e recorde da regata Marina Rubicón Round Canary Islands. Em segundo lugar na classe Volvo Ocean 65 chegou o Team Campos, equipe espanhola, e em terceiro, o Team SCA.

“A regata foi muito divertida, com várias condições diferentes durante o percurso”, disse Rokas Milevičius, do Team Brunel. “Nós tivemos vento forte, vento fraco, períodos sem vento e muito mais”.

Com sete ilhas, e uma série de zonas de transições complicadas, o percurso, como disse Rokas, não foi nada fácil. “Foi uma experiência e tanto. Nós sabíamos exatamente o que esperar, porque Andrew ‘Capey”, nosso navegador, fez a prova antes.

Os espanhóis comandados por Iker Martínez terminaram a prova em 59 horas e 40 minutos, apenas 10 minutos atrás dos rivais holandeses. “Viemos aqui para ver nosso nível e foi uma surpresa chegar em segundo. A verdade é que estamos melhor do pensei”. Em terceiro chegou o Team SCA, barco formado por mulheres.

Enquanto isso, o time chinês do Dongfeng Race Team continua treinando na Espanha e seus tripulantes fizeram aulas de Tai Chi. A arte marcial antiga, famosa por seus inúmeros benefícios à saúde e bem-estar, tem origem na cidade de Shiyan, um dos parceiros da equipe chinesa. “É interessante para o grupo ocidental descobrir coisas novas”, disse o comandante francês Charles Caudrelier.

O Team Alvimedica e o Abu Dhabi Ocean Racing já chegaram em Southampton, no Reino Unido, após uma travessia pelo Oceano Atlântico desde Newport, Rhode Island. “Foi realmente um treino”, disse Simon Fisher do Abu Dhabi.

As equipes participam, em agosto, de regatas no Reino Unido.

Lars e Samuel vencem Sul-Americano de Star em Ilhabela; demais títulos serão definidos neste sábado

Ao lado de Samuel Gonçalves, velejador olímpico ganha o campeonato por antecipação nesta sexta. Decisão das demais classes fica para este sábado

Lars e Samuel lideram regata de Star

Lars e Samuel lideram regata de Star

Ilhabela (SP) – O inédito Campeonato Sul-americano da classe Star incluindo na Ilhabela Sailing Week terminou nesta sexta-feira (25) com a vitória de um tradicional campeão. Lars Grael levantou o troféu pela quarta vez (2005, 2008 e 201) enquanto Samuel Gonçalves comemorou sua primeira conquista continental. A campanha da dupla em 2014 é incontestável.

Lars e Samuca velejaram durante a semana em uma flotilha de 18 barcos, sendo quatro tripulações argentinas. As presenças do atual campeão Bruno Prada, Guilherme de Almeida, Dino Pascolato e Reinaldo Conrad entre outros, garantiram o elevado nível técnico da competição.

“O Bruno, tricampeão mundial, o argentino Torkel, o Dino são grandes velejadores e tornaram o campeonato difícil para nós. Começamos com um ritmo forte, com três vitórias em quatro regatas, o que nos deixou em posição vantajosa”, comentou o campeão Lars. “Hoje (sexta) fomos mais conservadores e ao vencermos a sexta regata, nem precisamos correr a última, descartamos o resultado”.

Antes do Sul-americano, a dupla fez com que um barco brasileiro vencesse pela primeira vez a competitiva Bacardi Cup, em Miami, em seguida conquistaram o Campeonato do Hemisfério Ocidental da classe Star. “Por um equívoco da Comissão de Regatas deixamos de ganhar o Mundial de Star”, resignou-se Lars, consciente sobre o potencial da dupla com Samuca.

O proeiro credita a vitória na Ilhabela Sailing Week justamente ao treino para o Mundial da Itália. “Não foi um campeonato fácil, mas estamos muito bem treinados devido à preparação para o Mundial. A pressão estava toda em cima da gente”, analisou Samuca, que terá mais duas importantes competições para fechar a temporada, o 7º Distrito de Star no Rio de Janeiro e o Brasileiro no Lago Paranoá (DF).

Próximos do título – Enquanto Lars e Samuca comemoram, tripulações de outras classes entram nas regatas finais deste sábado brigando pelo título. Na S40, o Carioca venceu por oito segundos a prova de médio percurso disputada no Canal de São Sebastião com vento de sueste a sudoeste entre 10 e 14 nós (18 a 25 km/h), em um dia cinzento em que a temperatura não ultrapassou os 19ºC. A liderança da classe permanece com o Pajero Mitsubishi que quase conseguiu a ultrapassagem em cima da linha de chegada. A vantagem é de dois pontos, considerando-se o descarte.

“Corremos a regata toda longe do Carioca. No popa final, retornando do norte, recuperamos a velocidade e chegamos no final a dois barcos deles”, comentou o comandante do Pajero Mitsubishi, Sérgio Rocha, que elogiou o tático argentino Santiago Lange e a manutenção da equipe vice-campeã mundial de TP52. “Vamos continuar concentrados e torcer para termos uma boa regata neste sábado”.

A previsão para o dia decisivo da Ilhabela Sailing Week é de ventos fracos, na direção sul, entre 3 e 4 nós, abaixo de 8 km/h, o que pode dificultar a realização das regatas finais. A largada está mantida para o meio-dia, com tendência de trajetos barla-sota (boia a boia) para todas as classes.

Encalhe no Veloso – O veleiro Samsara, um Skipper 30 da classe ORC, encalhou em uma laje próxima à Praia do Veloso, sul de Ilhabela, durante a perna de contravento da regata de percurso médio desta sexta-feira. O comandante Fabrício Ness e a tripulação catarinense deixou o barco, que permanece encalhado, e foi resgatada sem qualquer risco por outras embarcações. A intenção era fugir da correnteza do meio do Canal de São Sebastião.

Dezenove barcos foram desclassificados por ultrapassar o limite da raia estipulado pela Comissão de Regatas, aproximando-se do baixio ao arriscarem a mesma tática para escapar da correnteza.

Força dos homens não intimida – A classe HPE é a única entre as oito da Ilhabela Sailing Week com o privilégio de proporcionar um duelo exclusivamente feminino. Dois barcos, entre os 22 inscritos, têm a bordo cinco mulheres. O Xereta, da Marina Lisarb, de Ilhabela, tem no comando Mariana Matheus. O Grifth Corum, do Iate Clube de Santos (ICS), é comandado por Juliana Duque.

Mariana, natural de Ilhabela, era tripulante do veleiro de oceano Jazz e competiu na Semana de Monotipos na classe Laser. Daniele Cardial veleja de Snipe e 420, além de ter morado em um veleiro durante sete meses. Completam a tripulação, Ariela Souza e Marisa Matheus, mãe da comandante Mariana.

“A Zonda nos emprestou o barco e estamos aprendendo muito porque a classe é uma novidade para nós. No primeiro dia, assim como a maior parte da flotilha, não conseguimos completar o percurso. Depois, nossa vela- balão rasgou, mas seguimos em frente com o objetivo de evoluir”, relatou Mariana que aproveita a boa vontade de dona Marisa para compensar a falta de um tripulante masculino.

“Minha mãe é a mais forte a bordo, por isso ajuda na proa. Em casa ela vive me dando bronca por causa da bagunça no meu quarto, mas no barco sou eu quem fala. Nas manobras eu grito: ‘vai mãe, caça logo!’ , e às vezes vem junto naturalmente um palavrão”, divertiu-se Mariana que inclusive trabalhou na organização do evento em 2013.

Enquanto o barco HPE de 25 pés (8 metros) é tripulado por quatro homens, a regra da classe permite que uma tripulação feminina seja formada por cinco velejadoras. “Há tarefas a bordo que exigem duas ou três mulheres. Em um barco de homens, bastaria um velejador para executá-la. A gente sai do barco, muito cansada, mas o esforço é gratificante”, justificou a comandante do Xereta que considera a tripulação rival, do Corum, mais bem treinada e que gostaria de ver mais mulheres na raia na Ilhabela Sailing Week de 2015.

A classificação da HPE confirma a observação de Mariana, com a equipe de Santos algumas posições à frente do time de Ilhabela. O barco do ICS tem o comando de Juliana Duque, medalha de bronze na categoria feminina do Mundial Universitário de Match Race no início do mês, na Itália. Completam a tripulação, Luciana Kopschitz, Mariana Peccicacco, Marina Jardim e Kyra Penido, filha do campeão olímpico Edu Penido.

A equipe é coordenada pelo diretor de Vela do Iate Clube de Santos, Odoardo Lantieri, que há três anos inscreve uma equipe de mulheres para correr em Ilhabela. “Com o apoio da Grifth Corum estamos investindo na vela feminina, ainda pouco representada nas grandes regatas. A ideia é de aumentarmos essa participação nos próximos anos”.

O ICS estabeleceu parceria com o Projeto Navega, da Prefeitura de Praia Grande para apoiar meninos e meninas que tenham interesse pela vela. “Doamos barcos e estamos oferecendo todo o suporte para que, por meio de uma ação social, possamos buscar novos talentos. Quero também, estimular as filhas dos associados a criarem o gosto pela vela”, enfatizou o também velejador Odoardo.

Resultados

Classificação final do Sul-Americano de Star – 7 regatas c/ 1 descarte
1.- Lars Grael/Samuel Gonçalves – 11 pp (1+1+1+2+5+1+[19])
2.- Bruno Prada/Guilherme Almeida – 18 pp ([4]+3+3+1+4+4+3)
3.- Marcelo Bellotti/Antonio Moreira – 21 pp (2+4+4+[10]+7+2+2)
4.- Fábio Bruggioni/Marcelo Sansone – 21 pp (3+[5]+5+4+2+3+4)
5.- Dino Pascholato/Henry Boening – 22 pp ([7]+2+6+3+1+5+5)

S40 – 6 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- Carioca (Roberto Martins)

Acumulado:
1.- Pajero (Sérgio Rocha) – 7 pp (2+[3]+1+1+1+2)
2.- Carioca (Roberto Martins) – 9 pp (1+[4]+3+2+2+1)
3.- Crioula 29 (Samuel Albrecht) – 13 pp ([3]+2+2+3+3+3)

C30 – 6 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- CA Technologies (Marcelo Massa)

Acumulado:
1.- Zeus (Inacio Vandersen) – 8 pp ([3]+1+2+2+1+2)
2.- Relaxa Next Caixa (Roberto Mangabeira) – 16 pp (2+[7]+1+1+5+7)
3.- Caballo Locco (Mauro Dottori) – 16 pp ([5]+2+4+5+2+3)

HPE – 8 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- Take Ashauer (Marcos Ashauer)
Sétima regata – 1.- Ginga (Breno Chvaicer)
Oitava regata – 1.- Ginga (Breno Chvaicer)

Acumulado:
1.- Ginga (Breno Chvaicer) – 12 pp (1+1_+4+2+2+[9]+1+1)
2.- Atrevido (Fábio Bocciarelli) – 26 pp ([23]+10+3+1+1+2+2+7)
3.- Take Ashauer (Marcos Ashauer) – 30 pp (3+4+6+6+[23]+1+4+6)

ORC A – 6 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- Angela VI (Peter Siemsen)

Acumulado:
1.- Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad) – 7 pp (2+2+1+1+1+[5])
2.- Angela VI (Peter Siemsen) – 9 pp ([3]+1+2+2+3+1)
3.- Lexus/Chroma (Gustavo Crescenzo) – 11 pp (1+[4]+3+3+2+2)

ORC B – 6 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- Ventanero (Renato Cunha)

Acumulado:
1.- Lucky V – 7 pp ([4]+1+1+1+1+[3])
2.- Absoluto (Pedro Prosdócimo Neto) – 14 pp (3+[4]+4+3+2+2)
3.- Santa Fé V (Nélson Ávila Thomé Jr.) – 17 pp (1+2+2+5+7+[10])

ORC C – 6 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- Rocket Power (Luiz Augusto Lopes de Castro) –

Acumulado
1.- Bravísismo 4 – 5 pp (1+1+1+1+1+[6])
2.- Rocket Power (Luiz Augusto Lopes de Castro) – 12,5 pp (4+3+3+2,5+3+1)
3.- Prozak (Márcio Finamore) – 13,5 pp (3+2+2+2,5+4+ [6])

ORC Geral – 6 regatas, 1 descarte
1.- Seu Tatá – 14 pp (5+6+1+1+1+[19])
2.- Lucky V – 14 pp ([7]+1+3+3+3+4)
3.- Angela VI – 17 pp ([10]+4+2+5+5+1)

IRC – 6 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- Rudá (Guilherme Hernandes)

Acumulado
1.- Rudá – 5 pp ([1]+1+1+1+1+1)
2.- Mandinga (Jonas Penteado) – 11 pp (2+2+2+2+[3]+3)
3.- Terroso (Carlos Augusto Matos) – 13 pp ([3]+3+3+3+2+2)

RGS A – 6 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- Quiricomba (Marinha)

Acumulado
1.- Montecristo (Julio Cechetto) – 18 pp (2+[7]+2+4+2+1)

2.- Quiricomba – 13 pp (8+2+1+1+1+[11])
3.- Fram (Felipe Aidar) – 17 pp (1+3+6+[7]+5+2)

RGS B – 6 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- Total Balance (Sérgio Klepacz)

Acumulado
1.- Total Balance – 5 pp (1+1+[13]+1+1+1)
2.- Bruxo (Luiz Schaefer) – 13 pp (2+2+1+5+3+[6])
3.- Albatroz (Marinha) – 18 (3+6+2+2+5+[13])

RGS C – 6 regatas, 1 descarte
Sexta regata – 1.- Azulão (Marcelo Polonio)

Acumulado
1.- Azulão – 7 pp (1+2+2+[4]+1+1)
2.- Xiliki (Renato Bosso)- 11 pp ([5]+3+1+3+2+2)
2.- Garrotilho (Paulo Linhares) – 12 pp (2+1+3+2+[16]+4)

RGS Cruiser – 5 regatas
Sexta regata – 1.- BL3 (Clauberto Andrade)

Acumulado
1.- BL3 (Clauberto Andrade) – 10 pp (1+3+4+1+1)
2.- Jambock (Marco Aleixo) – 18 pp (3+2+5+2+6)
2.- Boccaluppo (Claudio Meranagno) – 23 pp (8+4+1+6+4)

RGS Geral – 5 regatas
1.- Azulão – 31 pp (4+4+14+5+4)
2.- Montecristo – 37 pp (21+6+6+3+1)
3.- Xiliki – 38 pp (6+3+12++8+9)

Por equipes – 6 regatas, 1 descarte

1.- Escola Naval (Bijupirá/Breklé/Dourado/Quiricomba) – 131 pontos
2.- Iate Clube de Santos (Chroma/Pi/Ciao/Saba) – 158 pontos
3.- Charitas (Lucky V/Santa Fé V/Albatroz/Zeppa) – 173 pontos
4.- Yacht Club de Ilhabela (Orson/Fantasma/Kanibal/Jazz) – 204 pontos

Resultados completos no site oficial:

http://www.ilhabelasw.com.br/2014/resultados/#tit

Falta de vento anula regatas do último dia na Semana de Vela de Ilhabela

Pajero Mitsubishi venceu na S40, a classe dos barcos mais velozes; título da competitiva C30 ficou com os catarinenses do Zeus Team

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Ilhabela (SP) – O veleiro Pajero Mitsubishi, de Santos, conquistou o título da S40, a classe mais veloz da 41ª edição da Ilhabela Sailing Week. O cancelamento das regatas do último dia de competição, por falta de vento, confirmou a superioridade da tripulação multinacional, com o retrospecto de três vitórias em seis regatas. O vice-campeão Carioca, do Rio de Janeiro, ganhou duas e ficou à frente do Crioula, de Porto Alegre, campeão em 2013. O Magia Energisa, do bicampeão olímpico Torben Grael, também venceu uma regata.

Cinco nações contribuíram para que o Pajero Mitsubishi colocasse dois pontos de vantagem sobre o Carioca, de Roberto Martins. Brasil, Argentina, Uruguai, Espanha e Itália estavam representados entre os tripulantes, que recentemente conquistaram o vice-campeonato mundial de TP52 na Itália, um dos trunfos para a vitória em Ilhabela, em uma classe tão equilibrada.

“Só tivemos a confirmação de que a base da tripulação seria mantida na Ilhabela Sailing Week, em cima da hora. Não sabíamos quem viria. Além do mais, o barco é novo e não tivemos tempo para treinar, mas o entrosamento da equipe do TP52 superou as dificuldades”, relatou o timoneiro André Fonseca, o Bochecha. “Foi um grande resultado”.

Ao mesmo tempo em que cumpriu o objetivo de conquistar o título, os tripulantes mantiveram-se em treino para a Copa do Rei, tradicional competição de oceano em Palma de Mallorca (ESP), a partir de 4 de agosto. “Como treino, Ilhabela foi importantíssima. Antes da próxima regata, só teremos tempo de sair do barco e entrar direto no avião”, brincou o bem humorado Bochecha.

Supremacia catarinense – A classe C30, sempre muito disputada, reuniu sete barcos e teve como campeão o Zeus Team, de Santa Catarina. A tripulação comandada por Inácio Vandresen é participante assídua em Ilhabela e conseguiu quebrar a hegemonia do bicampeão CA Technologies Loyal. “Esperava vencer, mas nosso desempenho foi surpreendente”, analisou Inácio.

“A equipe é muito unida e durante as regatas manteve-se concentrada em cada detalhe. Tivemos pouquíssimos erros a bordo e a tática foi perfeita”, elogiou Inácio, referindo-se principalmente aos tripulantes Felipe Linhares, o Fipa, e Fábio Pillar, responsáveis pela ‘leitura’ da raia. “Agora é hora de comemorar. Merecemos um bom vinho e um bom espumante”. A tripulação veleja junta há dez anos e já tem os próximos objetivos traçados: Campeonato Brasileiro de C30 em outubro, também em Ilhabela, e Circuito Ilha de Santa Catarina, em fevereiro de 2015.

O Caiçara Porshe, quarto colocado, atrás do Relaxa Next Caixa e do Caballo Loco, ganhou durante a semana o reforço de Maurício Santa Cruz, o Santinha, vindo do Campeonato Norte-americano de J70 e que teve o primeiro contato com um C30. “Achei o barco super legal. É simples estável e fácil de manobrar. Ideal para se velejar nas condições climáticas do Brasil”, avaliou Santinha, que permanecerá na tripulação para correr as próximas competições da classe. Em 2015 terá a missão de brigar pelo tricampeonato pan-americano da classe J24 nos Jogos de Toronto, no Canadá

Força de Porto Rico – Na classe IRC, o Rudá também comemorou o bicampeonato, com a mesma tripulação de 2013. “Conhecemos o barco, um First 40, na Volta de Antígua, onde corremos no veleiro de dois amigos portorriquenhos. Gostamos e há dois anos compramos um barco igual na Bahia”, informou o comandante Mario Martinez.

A hegemonia do Rudá neste ano, fez com que a equipe tivesse o privilégio de descartar um primeiro lugar. “Conseguimos andar na frente de barcos maiores, foi o que garantiu o título. Durante anos aplaudimos os ganhadores e sei muito bem como é difícil vencer aqui na Ilha”, emendou o ituano Martinez, que convidou os dois portorriquenhos para reforçar a tripulação. Em outubro de 2013, o barco venceu a classe IRC na Regata Santos-Rio.

Jaime Torres, de Porto Rico, exímio conhecedor do First 40, é o responsável pela regulagem do barco. “É o meu segundo ano em Ilhabela. A melhor experiência que já tive. O público é muito envolvido com o evento, todos se envolvem com a vela. É similar ao que acontece nas regatas na Nova Zelândia”, exaltou Jaime, acostumado a velejar em vários países.

Vitória em família – O Azulão foi o primeiro colocado na classe RGS C e Geral. A união entre pai, mãe e filho contribuiu para que a tripulação trabalhasse em harmonia. “Velejamos juntos há dez anos na Represa de Guarapiranga e estamos bastante entrosados”, comentou o comandante Marcello Polonio, que leva o barco no leme enquanto a esposa Lígia cuida das velas balão e genoa e o filho Lucca, tripulante mirim, faz as tarefas de proa.

Nos dois anos anteriores, o Azulão havia obtido dois terceiros lugares na RGS C. Serviu como aprendizado para que a vitória em família fosse comemorada na 41ª edição da Ilhabela Sailing Week. “Acumulamos a experiência necessária e nos dedicamos muito para corrigirmos os erros. Alcançamos nosso objetivo e tiramos a pressão”, contou aliviada a esposa, mãe e trimmer, Lígia.

Orson vence o Sul-americano de ORC – O barco do Yacht Club de Ilhabela foi campeão na classe ORC 600, somando-se as participações no Circuito Punta del Este, em janeiro, e na Ilhabela Sailing Week, segunda e última etapa do Sul-americano de 2014. O Seu Tatá, do Rio de Janeiro ganhou na ORC 500.

“Nós sempre corremos as duas etapas e depois, os barcos do cone sul vêm a Ilhabela, mas neste ano os melhores do Chile, Uruguai e Argentina não vieram porque a maioria dos tripulantes esteve no Brasil somente para a Copa do Mundo de Futebol”, afirmou o comandante do Orson, Carlos Eduardo Souza e Silva, o Kalu, também diretor de Vela do Yacht Club de Ilhabela.

“Somos bicampeões, já havíamos vencido o circuito em 2007 também com tripulação de Ilhabela. Fomos vice lá e ganhamos aqui. A primeira etapa é mais desafiadora, devido à travessia Buenos Aires-Punta del Este, disputada no Rio da Prata, mas as regatas em Punta del Este e em Ilhabela são mais técnicas”, comparou Kalu.

Prêmio aos mais bem vestidos – A noite de quinta-feira foi especial para duas tripulações da 41a. edição da Ilhabela Sailing Week. O Caballo Loco, de Mauro Dottori, e o time feminino do Corum, comandado por Juliana Duque, foram os vencedores do 5• Prêmio Revista Iate, que elege as equipes masculina e feminina mais bem vestidas da competição. O evento, realizado no Iate Clube de Santos, foi prestigiado por cerca de 600 pessoas.

Resultados finais da 41a. edição

S40 – 6 regatas, 1 descarte
1.- Pajero (Sérgio Rocha) – 7 pp (2+[3]+1+1+1+2)
2.- Carioca (Roberto Martins) – 9 pp (1+[4]+3+2+2+1)
3.- Crioula 29 (Samuel Albrecht) – 13 pp ([3]+2+2+3+3+3)

C30 – 6 regatas, 1 descarte
1.- Zeus (Inacio Vandresen) – 8 pp ([3]+1+2+2+1+2)
2.- Relaxa Next Caixa (Roberto Mangabeira) – 16 pp (2+[7]+1+1+5+7)
3.- Caballo Locco (Mauro Dottori) – 16 pp ([5]+2+4+5+2+3)

HPE – 8 regatas, 1 descarte
1.- Ginga (Breno Chvaicer) – 12 pp (1+1_+4+2+2+[9]+1+1)
2.- Atrevido (Fábio Bocciarelli) – 26 pp ([23]+10+3+1+1+2+2+7)
3.- Take Ashauer (Marcos Ashauer) – 30 pp (3+4+6+6+[23]+1+4+6)

ORC A – 6 regatas, 1 descarte
1.- Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad) – 7 pp (2+2+1+1+1+[5])
2.- Angela VI (Peter Siemsen) – 9 pp ([3]+1+2+2+3+1)
3.- Lexus/Chroma (Gustavo Crescenzo) – 11 pp (1+[4]+3+3+2+2)

ORC B – 6 regatas, 1 descarte
1.- Lucky V (Ralph de Vasconcellos Rosa) – 7 pp ([4]+1+1+1+1+[3])
2.- Absoluto (Pedro Prosdócimo Neto) – 14 pp (3+[4]+4+3+2+2)
3.- Santa Fé V (Nélson Ávila Thomé Jr.) – 17 pp (1+2+2+5+7+[10])

ORC C – 6 regatas, 1 descarte
1.- Bravísismo 4 (Ian Muniz)- 5 pp (1+1+1+1+1+[6])
2.- Rocket Power (Luiz Augusto Lopes de Castro) – 12,5 pp (4+3+3+2,5+3+1)
3.- Prozak (Márcio Finamore) – 13,5 pp (3+2+2+2,5+4+ [6])

ORC Geral – 6 regatas, 1 descarte
1.- Seu Tatá – 14 pp (5+6+1+1+1+[19])
2.- Lucky V – 14 pp ([7]+1+3+3+3+4)
3.- Angela VI – 17 pp ([10]+4+2+5+5+1)

IRC – 6 regatas, 1 descarte
1.- Rudá (Guilherme Hernandes) – 5 pp ([1]+1+1+1+1+1)
2.- Mandinga (Jonas Penteado) – 11 pp (2+2+2+2+[3]+3)
3.- Terroso (Carlos Augusto Matos) – 13 pp ([3]+3+3+3+2+2)

RGS A – 6 regatas, 1 descarte
1.- Montecristo (Julio Cechetto) – 18 pp (2+[7]+2+4+2+1)
2.- Quiricomba (Marinha) – 13 pp (8+2+1+1+1+[11])
3.- Fram (Felipe Aidar) – 17 pp (1+3+6+[7]+5+2)

RGS B – 6 regatas, 1 descarte
1.- Total Balance (Sérgio Klepacz)- 5 pp (1+1+[13]+1+1+1)
2.- Bruxo (Luiz Schaefer) – 13 pp (2+2+1+5+3+[6])
3.- Albatroz (Marinha) – 18 (3+6+2+2+5+[13])

RGS C – 6 regatas, 1 descarte
1.- Azulão (Marcelo Polonio) – 7 pp (1+2+2+[4]+1+1)
2.- Xiliki (Renato Bosso)- 11 pp ([5]+3+1+3+2+2)
2.- Garrotilho (Paulo Linhares) – 12 pp (2+1+3+2+[16]+4)

RGS Cruiser – 5 regatas
1.- BL3 (Clauberto Andrade) – 10 pp (1+3+4+1+1)
2.- Thalassa (Maurício Duarte)
3.- Jambock (Marco Aleixo) – 18 pp (3+2+5+2+6)

RGS Geral – 5 regatas
1.- Azulão (Marcelo Polonio) – 31 pp (4+4+14+5+4)
2.- Montecristo (Julio Cechetto) – 37 pp (21+6+6+3+1)
3.- Xiliki (Renato Bosso) – 38 pp (6+3+12++8+9)

Por equipes – 6 regatas, 1 descarte
1.- Escola Naval (Bijupirá/Breklé/Dourado/Quiricomba) – 131 pontos
2.- Iate Clube de Santos (Chroma/Pi/Ciao/Saba) – 158 pontos
3.- Charitas (Lucky V/Santa Fé V/Albatroz/Zeppa) – 173 pontos
4.- Yacht Club de Ilhabela (Orson/Fantasma/Kanibal/Jazz) – 204 pontos

Sul-Americano de Star – 7 regatas c/ 1 descarte
1.- Lars Grael/Samuel Gonçalves – 11 pp (1+1+1+2+5+1+[19])
2.- Bruno Prada/Guilherme Almeida – 18 pp ([4]+3+3+1+4+4+3)
3.- Marcelo Bellotti/Antonio Moreira – 21 pp (2+4+4+[10]+7+2+2)
4.- Fábio Bruggioni/Marcelo Sansone – 21 pp (3+[5]+5+4+2+3+4)
5.- Dino Pascholato/Henry Boening – 22 pp ([7]+2+6+3+1+5+5)

Sul-Americano de ORC 500
1.- Seu Tatá (Paulo César Haddad)
2.- Gaucho (ARG-Carlos Belchor)
3.- Sirtecom (Chi – Walter Astorga)

Sul-Americano de ORC 600
1.- Orson (Carlos Eduardo Souza e Silva)
2.- Lucky V (Ralph de Vasconcellos Rosa)
3.- Brujas (ARG)

Resultados completos no site oficial:

http://www.ilhabelasw.com.br/2014/resultados/#tit

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