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Com vídeo: Com condições perfeitas, primeiros medalhistas são definidos em Santander

Brasil segue na briga em ao menos duas classes

Martine e Kahena no ventão

Martine e Kahena no ventão

O Mundial de Vela da Federação Internacional (Isaf) está chegando ao fim. Nesta quinta-feira foram realizadas as primeiras medal races (classes Laser Standard e Laser Radial) e consequentemente foram definidos os primeiros campeões. Único brasileiro na regata, Robert Scheidt encerrou a sua participação na 5ª colocação.

“Dei uma boa largada na medal race, cheguei a estar liderando, mas fui penalizado por bombar a vela. Termino o campeonato não muito feliz, mas considero que o quinto lugar no Mundial não é ruim. Sei que fiz o meu melhor e agora é me preparar para a Copa Brasil, em dezembro, para o Pan e para o Mundial em 2015”, disse ele.

O ouro das duas classes ficou com a Holanda, com Marit Bouwmeester entre as mulheres e Nicholas Heiner entre os homens.

Diferente dos outros dias em que o vento não apareceu ou apareceu bastante fraco e rondado, hoje ele entrou firme e forte, variando entre 14 e 20 nós. Todas as classes puderam cumprir o programa do dia e aquelas que estavam na fase classificatória, já chegaram à fase final.

Melhores brasileiras na competição, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze segue na briga por mais uma medalha. As líderes do ranking mundial ocupam a terceira colocação geral na classe 49er FX. As líderes são as dinamarquesas Ida Marie Olsen e Marie Nielsen. Com a realização da quinta regata, a flotilha foi dividida em ouro e prata. A outra dupla brasileira, formada por Juju Senfft e Gabriela Nicolino ficou na prata, na 33ª colocação geral.

“Estávamos em oitavo na primeira regata e só faltava um jibe para seguir para a linha, mas o trapézio novinho da Juju arrebentou e perdemos sete posições. Na última regata estávamos bem novamente, mas tivemos que desviar de um outro barco, que acabou nos jogando para o lado errado e perdemos mais quatro posições. Com isso, ficamos 10 pontos atrás da última vaga da flotilha ouro”, disse Gabriela.

Quem também segue na briga para disputar a medal race são as meninas do 470. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan subiram para a nona colocação, enquanto Renata Decnop e Isabel Swan estão em 13º. As líderes são as neozelandesas Jo Aleh e Polly Powrie. Nesta sexta-feira serão realizadas as duas últimas regatas da série final e a regata da medalha será disputada no sábado pelas dez primeiras colocadas.

“Estávamos em quarto lugar, quando entrou uma rajada de 25 nós (quase 50 km/h) e acabamos virando. O balão ficou todo enrolado e tivemos que desistir da regata para consertar a bagunça”, disse Renata.

RS:X disputam medal race nesta sexta-feira: A partir das 9h15 (horário de Brasília) serão disputadas mais duas medal races. Desta vez estarão na água as classes RS:X masculina e feminina. Infelizmente o Brasil ficou de fora das duas, mas ainda assim obteve uma excelente classificação.

Ricardo Bimba Winicki, que chegou a vencer a segunda regata da série, acabou na 15ª colocação. Albert Carvalho (43) e Gabriel Bastos (71) completaram o time masculino. Estavam inscritos 98 velejadores. Patrícia Freitas, que estreou em terceiro, foi a melhor brasileira na 14ª colocação. Bruna Martinelli, que não conseguiu completar três regatas, ficou em 31º, fechando a flotilha ouro. No total, a feminina tinha 62 inscritas.

Na medal race, que tem pontuação dobrada e participam apenas os dez primeiros colocados, a briga masculina será entre o francês Julien Bontemps, primeiro colocado e os poloneses Piotr Myszka, segundo, e Przemyslaw Miarczynski, terceiro. Entre as meninas, a francesa Charline Picon garantiu a medalha de ouro por antecipação e não precisa correr a regata.

Os resultados completos de cada regata e o acumulado podem ser vistos clicando aqui: http://bit.ly/1uzlQsO.

Quem quiser, poderá acompanhar as regatas ao vivo através do blog da Isaf. Além disso, durante as regatas finais, será possível acompanhar os barcos através de tracking 2D (http://bit.ly/1p3FCHe)  e 3D (http://bit.ly/1COkgrT) e torcer para a equipe brasileira.

Em todo ciclo olímpico a Federação Internacional promove um evento mundial, que visa definir parte das vagas dos Jogos. Em 2007 ele foi realizado em Cascais, Portugal, e em 2011 em Perth, na Austrália. Para este ciclo a ideia foi adiantar o evento em um ano, dando mais tempo para que cada nação possa definir e treinar os seus representantes.

Ao todo estão presentes mais de 1400 atletas, de 80 países, e aqueles que não conseguirem se classificar terão ainda os mundiais das classes do ano que vem para tentar a tão sonhada vaga.

A delegação brasileira disputa o Mundial da Isaf com o apoio da CBVela, do COB e do Ministério do Esporte. A CBVela tem patrocínio oficial do Bradesco, apoio da Lei de Incentivo ao Esporte e conta com a Slam como fornecedora oficial.

Bart’s Bash Regatta poderá bater recorde de maior regata do mundo

O inglês Andrew Simpson era um velejador de ponta e estava treinando para a America´s Cup com a equipe sueca Artemis quando o maxicatamarã virou e ele ficou preso debaixo do barco. Sem respirar, ele veio a falecer. Só que, além de talentoso, Bart, como era conhecido, também tinha muitos amigos que criaram uma associação que leva seu nome e ajuda crianças a se desenvolverem através da vela. E neste sábado a associação irá promover uma regata em homenagem a ele e contará com a participação de mais de 13 mil velejadores, de 748 clubes em 65 países. No Brasil estão inscritos no evento o Yacht Club de Ilhabela, o Yacht Club Itaupu e o Yacht Club Santo Amaro. Toda a ação pode ser acompanhada no site http://www.bartsbash.co.uk/

Australiano da 49er diz que gostou da raia dos Jogos de 2016

Que o Mundial da Isaf em Santander está sendo incrível, ninguém duvida. Porém, o papo que tem rolado por lá estes dias é o comentário do medalhista australiano da classe 49er Nathan Outteridge sobre a raia do Rio 2016. Muito criticado pela poluição e desafiador por conta das correntes e ventos, o local onde serão disputadas as regatas dos Jogos de 2016 foi bastante elogiado por Outteridge.

Todos tinham dúvidas sobre ir para lá e é claro que existem desafios. Mas fiquei impressionado e surpreso em ver como o vento estava bom não só para correr regata como para treinar.

Havia um pouco de um sistema frontal passando por lá. Foi uma raia bastante difícil e acredito que será um bom evento. O maior desafio, no entanto, é a luz do dia, que acaba às 17h e o vento não entra antes das 13h, então temos uma janela de apenas quatro horas para correr as regatas. Como estávamos dividindo a raia com os 49ers FX, tínhamos apenas quatro horas para fazer seis regatas (três para cada).

Se forem mexer nisso, verão que precisaremos de mais dias de regatas, pois terão dias com tempo ruim e não conseguiremos velejar. É preciso mexer nisso, pois a última coisa que queremos é que o nosso campeonato seja encurtado”, disse ele.

 

 

Team Alvimedica escala francês para correr a Volvo Ocean Race

Seb Marsset estará no Team Alvimedica

Seb Marsset estará no Team Alvimedica

O francês Seb Marsset foi convocado pelo time turco/norte-americano para o desafio da Volta ao Mundo. Velejador de 29 anos estava no Groupama, campeão da edição passada, como reserva.

Antes tarde do que nunca! O francês Seb Marsset foi confirmado como tripulante do Team Alvimedica para a Volvo Ocean Race 2014-15. O atleta realiza o sonho de ser titular na regata, após integrar o Groupama na edição passada. Pelo menos pé quente ele é, pois o barco citado foi o campeão de 2011-12. Seb Marsset, de 29 anos, se junta ao grupo, basicamente formado por tripulantes até 30 anos.

“Nós tivemos a sorte de conhecer e ter tempo para avaliar seu desempenho a bordo”, disse Bill Erkelens, CEO do Team Alvimedica.

Seb Marsset trabalhou com o Groupama por quatro anos consecutivos. No ano passado, ele correu o Tour de France à La Voile. Outras experiências do velejador foram obtidas a bordo de trimarãs da MOD 70 e monocascos da Class 40.

Os tripulantes das sete equipes da Volvo Ocean Race agora estão descansando para a regata que começa dia 4 de outubro. Enquanto isso, os barcos estão sob a supervisão do estaleiro oficial do evento, comandado por Nick Bice.

“Agora temos teoria e prática juntas. As equipes podem ver que nós somos profissionais confiando na nossa manutenção”.

America´s Cup World Series terá catamarãs com fólios

O 'voador' Luna Rossa

O ‘voador’ Luna Rossa

Os seis times que participarão da próxima America´s Cup concordaram que o barco a ser usado na ACWorld Series deverá ter fólios, assim como na competição principal. No entanto, um estudo ainda está sendo feito e não se sabe se os barcos serão usados já em 2015 ou se entrarão na água a partir da temporada de 2016.

Clipper Race e Andrew Simpson Sailing Foundation oferecem um lugar na tripulação da maior regata de volta ao mundo

Sir Robin Knox Johnston e Sir Ben Ainslie, uma bela dupla da vela inglesa

Sir Robin Knox Johnston e Sir Ben Ainslie, uma bela dupla da vela inglesa

SirRobin Knox-Johnston e o fundador da Andrew Simpson Sailing Foundation,Sir Ben Ainsliese uniram para anunciar detalhes do concurso que vai proporcionar a um jovem a oportunidade de enfrentar as condiçõesmais difíceis da Mãe Natureza, como parte da tripulação na décima edição de aniversárioda Clipper Race.

Em coletiva de imprensa no PSP Southampton Boat Show, a bordo de um Clipper 70, a dupla revelou um concurso nacionalvoltado para jovens entre 18-24anos, independentemente da experiência anterior na vela, que premia o vencedor com um lugar na tripulação durante a perna do Oceano Pacífico na edição 2015-16da competição.

O prêmio, no valor de mais de 10.000 libras, foi doado peloSir Robin paraa Fundação Andrew Simpson Sailing Foundation,que Sir BenAinslie ajudou a fundar em memória de seu amigo e parceiro de vela olímpica, com o objetivo de transformar a vida de jovens por meio do iatismo.

“Eu compartilhoa paixão da Andrew Simpson Sailing Foundationpor inspirarjovens a mudarem de vida por meio da velae estou muito contente por poder fazer esta doação”, comentou Sir Robin hoje.

“Quando você decide encarar a travessia do Oceano Pacífico está assumindo algo muito, muito especial. Não há nada maior ou mais impressionante neste planeta, você vai ser testado o tempo todo e vai ter que ultrapassar limites que você nem sabia que tinha. Poucas pessoas passaram por isso e agora é sua chance de ser uma delas”.

O fundador da Andrew Simpson Sailing Foundation, SirBen Ainslie acrescentou: “AClipper Race é umaverdadeira maratona ao redor do planeta, e uma realização esportiva e pessoal incrível. Estou emocionado em poder oferecer esta oportunidade”.

Começando na China e terminando na costa oeste dosEstados Unidos, a travessia do Oceano Pacífico é a etapa 6 da Clipper Race, com5.500 milhas de comprimento e duração de cerca de um mês. Muitas vezes durante a travessia, seus vizinhos mais próximos são os austronautas em órbita na estação espacialinternacional.

A oportunidade é restrita a jovens residentes no Reino Unido, com idades entre 18-24 anos. Não é necessária nenhuma experiência anterior na vela, uma vez que os tripulantes passam por um treinamento obrigatório. Para indicar um jovem com estas características basta baixar o formulário de inscrição no linkwww.andrewsimpsonfoundation.co.uk/news .

A data limite para inscrições para o concursoé 14 de Novembro. A lista de cinco finalistas será anunciada no dia 03 de dezembro e ambos, SirRobin Knox-Johnston e Sir Ben Ainslie, farão parte do processo final de votação.O vencedor deve estar disponíveldurante quatro semanas para o treinamentona base da Clipper Race em Gosport, na costa sul do Reino Unido etambém a própria competição que sai da China para aAmérica do Norte, em março de 2016.

 

Se você não tem as características acima, mas está inspiradopara participar na próxima edição da Clipper Race, ainda é possível se inscrever para as etapas que chegam e partem do Brasil. Basta enviar um email paraDavid Cusworth no endereço dcusworth@clipper-ventures.com  ou entrar em contato por telefone no Reino Unido +44 (0) 2392 526 000. As únicas exigências são ter mais que 18 anos e espírito de aventura.

Veja abaixo mais detalhes sobre como participar da Clipper Race

– A edição 2015-16 da Clipper Race terá início em agosto de 2015, a partir do Reino Unido com destino à América do Sul. É uma edição comemorativa de vinte anos e dez edições da Clipper Race.

– A primeira etapa tem duração de cerca de 30 dias e a rota passa pelas Ilhas Canárias. Os barcos permanecem cerca de 15 dias em cada parada antes de sair para a próxima etapa. Para ver a rota completa e detalhes sobre cada etapa da edição 2015-16 acesse: https://www.clipperroundtheworld.com/the-race/15-16/leg-1

– Você pode se inscrever para fazer a circunavegação completa ou apenas uma ou mais etapas. Para se inscrever e saber mais detalhes sobre como você pode fazer parte da Clipper Race acesse o link:https://www.clipperroundtheworld.com/apply/

– Não é necessária nenhuma experiência prévia na vela, nem náutica. Qualquer pessoa acima de 18 anos pode participar da regata, não importando a nacionalidade, profissão, sexo e nem a idade. Espírito de equipe e capacidade de superar desafios são competências importantes.

– Tudo o que você precisa para fazer parte da tripulação será passado no programa de treinamento denominado Curso de Formação Global e aperfeiçoado pela experiência de mais de três milhões de milhas, onde as tripulações são treinadas para o mais alto nível e para enfrentar as situações mais difíceis do planeta.

– Neste programa você aprende com comandantes profissionais e amigos, vivendo a bordo de Barcos de 68 e 70 pés. Desde o primeiro dia que você vai formar equipes, aprender as regras, cozinhar, limpar e competir. Além disso, você vai aprender as noções básicas de manutenção de barcos e de gestão, táticas de competição, sobrevivência no mar e rotas climáticas. A habilidade mais importante que você vai aprender é fazer parte de uma equipe de alto desempenho multidisciplinar que irá funcionar em todas as condições que a Mãe Natureza mandar.

Vídeo: quinto dia de regatas do Mundial de Santander

Mundial de Vela: Martine Grael sobe para o topo da 49er FX, enquanto Scheidt é o único brasileiro na Medal Race da Laser

Competição caminha para o seu final com muita espera por conta do vento

Largada da prancha masculina

Largada da prancha masculina

O vento não quer mesmo colaborar com os participantes do Mundial de Vela, que está sendo realizado na Espanha pela Federação Internacional. Se até ontem o problema era a falta dele, hoje foi o excesso que atrasou o início das regatas. Depois de alguma espera ele diminuiu novamente e impediu a que o programa fosse completado e apenas 20 regatas, das 64 programadas para o dia foram realizadas. Dentre os que velejaram, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, da 49er FX, foi a melhor do dia, terminando empatada com a dupla inglesa Charlotte Dobson e Sophie Ainsworth, da Inglaterra.

Quem também teve um dia bom foi a dupla Renata Decnop e Isabel Swan. Elas foram segundas colocadas na única regata do dia para a classe 470 e subiram para a 14ª colocação. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan foram oitavas na regata e subiram para 11º. As duas duplas seguem com chances de disputar a medal race no dia 20. As líderes são as austríacas Lara Vladau e Jolanta Ogar.

“Tivemos um dia de bastante espera em terra por causa do vento forte e nós tivemos que esperar o 470 masculino voltar para liberar a raia. Quando fomos para a água o vento tinha diminuído um pouco, já estava com menos de 20 nós, e nós fizemos apenas uma regata. Mudamos a regulagem do barco e velejamos com ele muito veloz, o que nos deu uma boa vantagem no início da regata. Ao longo da regata o vento foi caindo e nós conseguimos administrar bem, até cruzar a linha em segundo”, disse Renata.

Já entre os meninos, Geison Mendes e Gustavo Thissen seguem sendo os melhores brasileiros na 35ª colocação, enquanto Henrique Haddad e Beuno Bethlem estão em 58º e Tiago Brito e Andrei Kneipp estão em 64º. Os líderes são os americanos Stuart Mcnay e David Hughes.

Entre os 49ers a melhor dupla brasileira segue sendo Marco Grael e Gabriel Borges. Os dois ocupam a 29ª colocação. Já Dante Bianchi e Thomas Low-beer estão em 62º, pois não completaram a segunda regata e foram desclassificados da terceira. No total, a classe correu 4 provas até agora e os líderes são os neozelandeses Peter Burling e Blair Turke.

A classe Nacra 17 não velejou e João Bulhoes e Juliana Mota seguem na 20ª colocação com duas regatas enquanto Samuel Albrecht e Georgia Silva estão em 61º com uma regata. Na liderança estão os franceses Billy Bresson e Marie Riou.

Na Finn, duas regatas foram realizadas e Jorginho Zarif aparece em 34º. O líder é o inglês Giles Scott.

Entre as pranchas, Bimba sofreu com o vento e caiu para 16º. Albert Carvalho é 45º e Gabriel Bastos, 78º, com duas regatas a menos. O líder é o francês Julien Bontemps.

Entre as meninas, Patrícia Freitas está na 10ª colocação, na zona da medal race. Bruna Martinelli aparece em 31º, sem terminar as três regatas do dia. A líder é a francesa Charline Picon.

A classe RS:X chegará ao último dia da fase final nesta quinta-feira, quando serão definidos os velejadores que disputarão a medal race na sexta-feira.

Classe Laser chega à medal race: Primeira a entrar na água em Santander, a classe Laser também foi a primeira a encerrar a sua participação na competição. Nesta quarta-feira terminou a fase final com uma regata a menos do que o programado e agora apenas os dez melhores da Radial e da Standard velejam amanhã na medal race. A regata tem pontuação dobrada e será disputada bem perto do público. Dentre os brasileiros, só Robert Scheidt estará na água a partir das 9h15, horário de Brasília.

“Foi um dia muito extremo, pois passamos sete horas na água e só fizemos uma regata. Tinha bastante vento de manhã, mas a CR perdeu foi um pouco ineficiente e  perdeu a oportunidade de fazer três regatas e só fez uma. Fiz uma regata regular, não muito boa. Estou em sexto geral, ainda com chance de ficar pelo menos em terceiro. Tenho que fazer uma excelente regata amanhã e vou brigar para ganhar. A ideia é velejar o melhor possível, sem focar em nenhum adversário específico”, disse Scheidt.

“Tinha o objetivo de chegar ao pódio e estive bem perto disso, mas não tive um dia bom e infelizmente encerrei a minha participação na 12ª colocação geral.”, disse Bruno Fontes, que viu a medal race escapar por apenas cinco pontos.

Também estiveram representando o Brasil Alex Veeren, que ficou na 70º colocação geral na Standard, e Fernanda Decnop, 25ª colocada geral na Radial, Tina Boabaid, 64ª, e Odile Ginaid, 79ª na mesma classe.

Laser Radial define vagas para o Rio 2016: Com o encerramento da fase final do Mundial, foram definidas as primeiras vagas das Olimpíadas do Rio 2016 na classe Laser Radial. Se juntam ao Brasil, que já tem vaga garantida nas dez classes, os seguintes países: Bielorússia, Bélgica, Canadá, China, Croácia, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Inglaterra, Irlanda, Itália, Lituânia, Holanda, Nova Zêlandia, Noruega, Cingapura, Suécia e Estados Unidos.

As demais vagas serão definidas no Mundia da classe em 2015 e em competições continentais disputadas até no máximo o dia 1º de junho de 2016.

Os resultados completos de cada regata e o acumulado podem ser vistos clicando aqui: http://bit.ly/1uzlQsO.

Quem quiser, poderá acompanhar as regatas ao vivo através do blog da Isaf. Além disso, durante as regatas finais, será possível acompanhar os barcos através de tracking 2D (http://bit.ly/1p3FCHe)  e 3D (http://bit.ly/1COkgrT) e torcer para a equipe brasileira.

Em todo ciclo olímpico a Federação Internacional promove um evento mundial, que visa definir parte das vagas dos Jogos. Em 2007 ele foi realizado em Cascais, Portugal, e em 2011 em Perth, na Austrália. Para este ciclo a ideia foi adiantar o evento em um ano, dando mais tempo para que cada nação possa definir e treinar os seus representantes.

Ao todo são esperados mais de 1400 atletas, de 80 países, e aqueles que não conseguirem se classificar terão ainda os mundiais das classes do ano que vem para tentar a tão sonhada vaga.

A delegação brasileira disputa o Mundial da Isaf com o apoio da CBVela, do COB e do Ministério do Esporte. A CBVela tem patrocínio oficial do Bradesco, apoio da Lei de Incentivo ao Esporte e conta com a Slam como fornecedora oficial.

 

 

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