Pular para o conteúdo

Arquivo de

C’est la Vie é tetracampeão do Circuito Conesul de Vela de Oceano

Competição mais importante da vela de Oceano gaúcha encerrou neste domingo no Veleiros do Sul

 

O Circuito Conesul de Vela de Oceano terminou neste fim de semana no Veleiros do Sul, em Porto Alegre. As regatas finais com percurso de longa distância, o 44º Troféu Seival e a 25ª Regata Farroupilha foram concluídas na madrugada deste domingo. O título na classe ORC Internacional ficou com o barco C’est la vie VI, comandado por Henrique Dias que começa a fazer história na competição. Ele tornou-se tetracampeão do Circuito Conesul (2004, 2011, 2012 e 2014) e do Troféu Seival (2005, 2010, 2012 e 2014). E em segundo lugar ficou o Patron, de João Ritzel.

Na classe RGS a vitória no Circuito foi do barco Alga, de Adriano Santos, que também arrebatou o título da 25ª Regata Farroupilha. Em segundo lugar ficou o Taz, de Augusto Moreira. E na Microtoner 19, o Batucada, de Tiago Jacobus foi o campeão da classe e em vice o 14 Bis, de Humberto Blattner. Com o mesmo entusiasmo de 10 anos atrás, quando estreou com o barco C’est la vie  no Circuito, Henrique Dias, 26 anos, comemorou a sua quarta vitória e apontou alguns fatores do seu bom desempenho, assinalando a sua tripulação que nesta edição foi composta por Vilnei Goldmeier, Marília Bassoa (Alexis Knebel e Klaus Burmeister) Rodolfo Streibel, Frederico Sidou e Isaak Radin.

“Havia muita expectativa para este Circuito pela reestreia da classe ORC Internacional. Não tínhamos ideia clara de como os barcos se comportariam na medição por ser mais justa que a RGS. Procurei preparar o barco para o melhor rendimento possível. Mas a vitória é da minha tripulação, que conta com alguns velejadores que estão comigo desde 2002 e da intimidade com o barco”, diz Henrique Dias.

Regatas Longas: A etapa final do Circuito foi com a disputa das regatas de maior peso na competição. A largada ocorreu no sábado às 11h20min, atrás do Centro Cultural Usina do Gasômetro, zona central da Cidade. O 44º Troféu Seival, com 68 milhas de distância, era destinado apenas para os barcos das classes ORC Internacional e Bico de Proa. O C’est la vie VI, foi o vencedor no tempo corrigido com a marca de 8h41min40s de prova. Em segundo ficoi o Hobart, de Airton Schneider.

“O Seival era decisivo na definição do Circuito, pois estávamos empatados em pontos com o Patron. Nós não fizemos uma boa largada e ficamos meio para trás dos concorrentes, mas na altura da Ponta Grossa teve início nossa recuperação e melhoramos nossa posição na flotilha. A entrada de vento constante e forte à noite foi fundamental para concluirmos uma boa regata”, contou Henrique.

O barco Congere, de Sérgio Neumann, levou a Taça Xodó por ter sido o primeiro a cruzar a linha de chegada, próxima a ilha das Pedras Brancas no Guaíba, às 00h13min25s de domingo e com isso garantiu a vitória na classe Bico de Proa.

A largada foi de vento oeste/sudoeste com intensidade de 10 nós. A forte correnteza em direção sul no Guaíba fez os barcos velejaram com mais velocidade. No entanto à noite,  um vento sul fraco juntou os barcos da flotilha no Canal do Campista e dificultou a entrada na Lagoa dos Patos. O trecho de Itapuã ao farolete da ilha da Barba Negra foi o mais demorado da regata, mas na perna de volta com vento sul a favor e na intensidade 16 a 18 nós os barcos velejaram com boa velocidade até a linha de chegada, próxima a ilha das Pedras Brancas no Guaíba.

Na 25ª Regata Farroupilha para barcos da RGS, com percurso de 50 milhas de distância, a vitória foi do Alga ao obter o tempo corrigido de 10h17min45s. Em segundo o Taz, com 10h19min01s.  E na classe Microtoner 19 o barco Batucada, de Tiago Jacobus, ficou em primeiro lugar na regata e em segundo o 14 Bis, de Humberto Blattner. Junto com as regatas longas foi realizado o 17º Velejaço Farroupilha.

O 23º Circuito Conesul de Vela de Oceano teve três regatas realizadas em dois fins de semana contou com o apoio da Delta Yachts.

Da assessoria do VDS

 

Com a medalha de ouro do Mundial, Martine e Kahena desembarcam no Rio sob aplausos

A dupla de ouro no aeroporto

A dupla de ouro no aeroporto

Sorriso no rosto, medalha de ouro no peito e sensação de dever cumprido. Foi assim que as velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze, que no domingo conquistaram o título do Mundial de Vela em Santander, na Espanha, desembarcaram no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, no final da tarde desta segunda-feira, 22/09. Após mais de 10 horas de voo, o avião que decolou de Madri pousou na capital carioca com as mais novas estrelas do esporte brasileiro.

Martine e Kahena foram recebidas com aplausos no saguão do aeroporto e retribuíram o carinho do público. Apesar do cansaço aparente, atenderam os jornalistas que registravam a chegada das campeãs e posaram para fotos.

“A ficha está caindo aos poucos. Vivemos dias maravilhosos na Espanha e percebemos uma torcida muito grande. O campeonato foi complicado, o vento não favoreceu, mas sabíamos que tínhamos condições de vencer e só pensamos nisso. É até difícil descrever a emoção que sentimos”, disse Kahena Kunze.

Ao faturar o Mundial, a dupla brasileira, que lidera o ranking Mundial da classe 49erFX, alcançou seu objetivo maior na temporada e comprovou o momento mágico na carreira. Este foi o sexto título de Martine e Kahena em 2014. As velejadoras também conquistaram as etapas de Hyères e Mallorca da Copa do Mundo de Vela da ISAF, a Semana Olímpica de Garda Trentino, a Copa Brasil de Vela e a medalha de ouro no Aquece Rio International Sailing Regatta, evento teste para os Jogos Olímpicos, em agosto, no Rio. Além disso, foram também vice-campeãs dos campeonatos norte-americano e europeu, além do quarto lugar na etapa de Miami da Copa do Mundo de Vela.

“Nós sonhamos com esse momento e treinamos muito para que ele chegasse. Vamos aproveitar para comemorar agora, mas não podemos diminuir o ritmo, temos que manter o foco e a determinação, pois nossas adversárias são muito boas”, avalia Martine Grael, que, após a conquista histórica para a vela brasileira, terá um curto período de férias. As atletas só voltam a treinar em meados de outubro.

Martine Grael e Kahena Kunze começaram a competir juntas na 49erFX no final de 2012, quando a classe foi oficializada pela ISAF. Mas a parceria de sucesso começou em 2009, quando a dupla foi campeã mundial junior na classe 420.

Na primeira temporada pela nova classe olímpica, em 2013, Martine e Kahena foram vice-campeãs mundiais, vice-campeãs europeias, campeãs do norte-americano de vela, campeãs da etapa de Miami da Copa do Mundo de Vela e campeãs sul-americanas. Resultados que garantiram a liderança do ranking mundial da classe em novembro do ano passado. Desde então, a dupla brasileira reina absoluta no topo da classificação.

Da assessoria

Brasileiros estreiam na terceira colocação do Mundial de J/24

Começou nesta segunda-feira em Newport, nos Estados Unidos, o Mundial de J/24. E o Brasil estreou na terceira colocação com a equipe Bruschetta, comandada por Maurício Santa Cruz. No total 71 equipes participam da competição. Os líderes são os americanos liderados por Mark Hillman, seguidos pelos chilenos do time de Robert Vernon. Os resultados completos podem ser vistos aqui: http://bit.ly/XVUwcj

Isaf divulga novo ranking mundial e Brasil lidera em três classes

Patrícia Freitas é 10a no ranking da RS:X

Patrícia Freitas é 10a no ranking da RS:X

Com o término do Mundial de Santander, a Isaf divulgou nesta terça-feira os novos rankings mundiais de classes Olímpicas. E o Brasil continua entre os dez melhores em cinco classes, sendo três no topo.

Martine Grael e Kahena Kunze, seguem na liderança da 49er FX após levarem o ouro na Espanha. Ricardo Bimba Winicki, na RS:X, também segue no topo, mesmo tendo ficado fora da medal race no Mundial. Já Scheidt, único brasileiro a terminar entre os dez em Santander, subiu quatro posições no ranking e também aparece em primeiro.

Ainda na Laser Standard, Bruno Fontes, 12º no Mundial, caiu duas posições e agora está em sexto lugar.

Na 470 as duas principais duplas femininas do Brasil seguem entre as dez melhores do mundo. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan são as melhores brasileiras, em 6º, subindo três posições, enquanto Renata Decnop e Isabel Swan estão na nona colocação, caindo duas..

Patricia Freitas, que estava em 14º na classe RS:X subiu para a 10ª posição.

Na Finn, Jorginho Zarif sofreu com o regime de ventos do Mundial e caiu da sexta para a 11ª colocação. Na Radial, Fernanda Decnop, melhor brasileira, segue na 22ª posição. Na Nacra 17, os melhores brasileiros são Samuel Albrecht e Geórgia Silva, que subiram 16 posições e aparecem em 50º. Na 49er, as duas principais equipes brasileiras estão bem próximas no ranking: Marco Grael e Gabriel Borges foram de 40º para 38º, enquanto Dante Bianchi e Thomas Low-beer caíram uma posição, de 43º para 44º. O mesmo acontece na 470 masculina, mas com uma disputa ainda mais acirrada, Geison Mendes e Gustavo Thiessen são 26º, enquanto Henrique Haddad e Bruno Bethlem são 27º.

%d blogueiros gostam disto: