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VOR: Quatro barcos disputam a liderança da primeira perna da competição

Concentração total a bordo do Team Dongfeng

Concentração total a bordo do Team Dongfeng

A cada atualização, uma surpresa. Quatro barcos disputam quilômetro a quilômetro a liderança da primeira etapa da Volvo Ocean Race, entre Alicante, na Espanha, e a Cidade do Cabo, na África do Sul. Com a aproximação ao destino final, Abu Dhabi, Team Brunel, Team Vestas Wind e Dongfeng confiam em suas estratégias para cruzar a linha de chegada em primeiro. Por isso, as tripulações não param de trabalhar um minuto se quer. Um pequeno erro, por exemplo, pode custar a liderança do Abu Dhabi que, na noite anterior, recuperou a ponta que estava provisoriamente com o holandês Team Brunel. Na sequência aparecem quase colados Team Vestas Wind e Dongfeng. “Os próximos dois dias serão vitais para a definição do vencedor”, disse Ian Walker, comandante do Abu Dhabi.

O repórter a bordo do Abu Dhabi Ocean Racing, Matt Knighton, disse que não há surpresa nessa troca de posições. “Já nos adaptamos a essa nova estratégia de regata. Esse equilíbrio faz parte do novo modelo de barco, o Volvo Ocean 65”.

Já o representante do barco dinamarquês Team Vestas Wind, Brian Carlin, prevê fortes emoções nessa reta final. “Temos uma boa e uma má notícia. A boa é que conseguimos voltar ao pelotão da frente. E a má é que os adversários estão bem perto da gente. Este é um verdadeiro teste para o novo projeto de barco. Ficar apenas três quilômetros de vantagem após 19 dias de regata é impressionante. Os dias seguintes serão muito emocionantes”.

Outro dado interessante: a diferença entre o líder Abu Dhabi para o quarto colocado Dongfeng não chega a 30 quilômetros. Em quinto, aparece o Team Alvimedica, que ainda tenta investir no pelotão da frente. Mais atrás estão MAPFRE, que teve problemas com uma bomba de água, e o Team SCA, sexto e sétimo lugares, respectivamente.

Depois de passar quase uma semana pela costa brasileira, a flotilha já começa a migrar para o lado leste, até a África, dobrando a 45°. A pergunta é: quem vai ser o primeiro a avistar a Table Mountain, cartão postal da Cidade do Cabo, considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo?

Da assessoria

Conferência Anual da Isaf segue para Palma de Maiorca

A partir do dia 1º de novembro o Comitê, Sub-comitê e as Comissões da Isaf estarão reunidos em Palma de Maiorca, na Espanha, para a reunião anual da entidade. Mais de 500 pessoas estarão presentes para definir o futuro da vela. Até o dia 6, muitas sugestões serão dadas e nos dias 7 e 8 as decisões finais serão tomadas.

Durante a reunião, no dia 4, será feita a entrega do prêmio de melhor velejador do ano. E mais uma vez teremos um brasileiro concorrendo. Um não, duas! Martine Grael e Kahena Kunze, líderes do ranking mundial da classe 49er FX, estão na briga com a inglesa Steph Bridge e com a francesa Charline picón.

 

Organização divulga o AR do Circuito Salvador

Entre os dias 16 e 18 de janeiro o Yacht Clube da Bahia vai promover mais uma edição do tradicional Circuito Salvador. Estão convidadas as classes ORC, IRC, RGS, MOCRA, HPE 25, MINI 6,50 e Aberta. As inscrições poderão ser feitas através do site http://www.circuitosalvadorvela.com.br a partir do dia 15/11/2014 e custam R$ 60 por tripulante até 31/12/2014. A partir do dia 1/01/2015 o valor sobe para R$ 100,00 por tripulante.

Skippers de oito nacionalidades disputam a partir deste sábado a Rota do Rum

Tudo pronto para a largada neste final de semana

Tudo pronto para a largada neste final de semana

No próximo dia 2 de novembro, sábado, 91 velejadores, de oito países, estarão na largada da regata em solitário Rota do Rum destino Guadalupe. E dentre eles, sérios candidatos ao título em suas respectivas classes como Alessandro di Benedetto, (IMOCA), Giancarlo Pedote (Classe 40) e Sir Robin Knox-Johnston, que aos 75 anos será o mais velho na linha de largada.

“Esta é a minha primeira participação na regata e é mágico para mim. Estou muito feliz em voltar para Guadalupe, pois foi para onde eu fui em 2002 quando atravessei o Atlântico em solitário a bordo de um Hobie Cat”, disse Benedetto.

Para acompanhar a competição, acesse: http://www.routedurhum.com/

 

Torben Grael é fita-azul da Santos – Rio

A comemoração dos campeões pelas lentes de Fred Hoffmann

A comemoração dos campeões pelas lentes de Fred Hoffmann

Depois de quatro longos dias no mar, terminou nesta segunda-feira a Regata Santos – Rio. A predominância de ventos fracos fez com que 13, dos 28 barcos inscritos, abandonassem a regata. Depois de 55 horas, o primeiro a cruzar a linha de chegada foi o Magia V, de Torben Grael. Menos de 3 minutos depois foi a vez do Sorsa, de Celso Quintela. O último a chegar foi o Grug, de Marcos Pereira, que cruzou a linha já na noite desta segunda-feira.

O resultado completo pode ser visto em http://bit.ly/1FSifMQ.

Volvo Ocean Race: Ataque holandês na costa brasileira funciona e Team Brunel está na liderança

E não está fácil para ninguém. O proeiro do Team Brunel sofre com os fortes ventos conforme a flotilha vai para o sul

E não está fácil para ninguém. O proeiro do Team Brunel sofre com os fortes ventos conforme a flotilha vai para o sul

 

Os holandeses do Team Brunel assumiram a liderança da primeira etapa da Volvo Ocean Race, entre Alicante, na Espanha, e a Cidade do Cabo, na África do Sul. Os árabes Abu Dhabi Ocean Racing, que estavam na ponta por uma semana, não conseguiram conter o ataque do barco da Holanda. A ultrapassagem ocorreu na manhã desta terça-feira (28) na descida pela costa brasileira, mais precisamente em uma linha imaginária com Itajaí (SC).

Mas a vantagem não deixa nenhum holandês animado, pois a posição do Team Brunel reflete apenas a sua colocação no ponto mais oriental da flotilha, o que numa margem ideal, seria o caminho mais rápido até a Cidade do Cabo.

A segunda posição continua com o Abu Dhabi. “É quase como se estivéssemos em um empate com três barcos em três caminhos diferentes. As equipes fazem apostas agora para pegar a melhor rajada”, disse o repórter a bordo do Abu Dhabi Ocean Racing, Matt Knighton.

O Team Alvimedica assumiu a terceira colocação deixando o Vestas em quarto. Completam a classificação provisória: Dongfeng, MAPFRE e Team SCA.

Enquanto isso, as temperaturas estão caindo com a aproximação ao Sul. Todos estão cada vez mais encapuzados! Os barcos devem completar a primeira perna de quase 12 mil quilômetros a partir do dia 5 de novembro, próxima quarta-feira.

Por Flavio Perez

Maior regata de volta ao mundo para amadores segue em busca de tripulantes

“Você precisa entender que é um trabalho incrivelmente difícil. Os candidatos têm que ser totalmente dedicados.”, afirmou este final de semana o diretor da Clipper Race Justin Taylor para justificar a dificuldade do processo seletivo para comandantes da Clipper Race.

Ele, que já foi comandante em outras edições da competição, disse que o processo seletivo é intencionalmente esgotante: “Temos o dever de garantir que encontramos melhores capitães, aptos a liderar as equipes de forma eficaz, através de todos os desafios”.

A próxima edição da regata de volta ao mundo Clipper Race começa em agosto do ano que vem e a organização tem realizado contínuos processos seletivos para encontrar doze comandantes entre os melhores velejadores do planeta.

Uma série de testese cenários avaliam os potenciais capitães durante os três dias de processo seletivo, incluindo o resgate de um homem ao mar, lidar com vítimas, equipamentos danificados econflitos com a tripulação.

“Colocamos candidatossob grande pressão e acrescentamos mais dificuldades para ver como eles se saem”, afirmou o vice-diretor da competição Mark Light. “Muitas pessoas são capazes de velejar, mas poucas são capazes de velejar em um barco da Clipper Round the World Race.”

Os selecionados devem enfrentar os ambientes mais hostis do planeta, incluindo tempestades, ciclones, icebergs, lesões, calor e frio extremos e até mesmo ameaças de pirataria, durante quase um ano e em um percurso de 40.000 milhas com paradas na Europa, América do Sul, África, Austrália, Sudeste Asiático, China e América do Norte, em uma série de 16 corridas, atravessando quatro oceanos.

O fundador e presidente da Clipper Race, Sir Robin Knox Johnston adverte que os candidatos devem estar realmente preparados para ficarem exaustos, fisicamente machucados e surrados, mentalmente cansados e privados de sono durante a viagem 11 meses.

Como contrapartida os selecionados terão um contrato de 18 meses e um bom salário livre de impostos, além de desfrutar de excepcional progressão na carreira. Devem velejar por lugares como aEstátua da Liberdade, a Ponte da Bahia de Sydney, a Table Mountain, na Cidade do Cab, oe a Ponte Golden Gate, em São Francisco.

Para se candidatar você precisa ter o RYA (Yachtmaster Ocean Certificate), experiência pelo menos 30.000 milhas de navegação offshore e em barcos grandes e diversas habilidades que vão muito além dos requisitos profissionais de um trabalho normal.

O programa de recrutamento pode ser acessado no link: www.clipperroundtheworld.com/careers

Da assessoria

Vídeo: Rota do Rum larga no próximo dia 2

Volvo Ocean Race: Abu Dhabi passa em primeiro na Linha do Equador e acelera para Fernando de Noronha (com vídeo)

O Netuno Tony Rae, do Team Vestas batiza Rob Salthouse na sua primeira passagem pela linha do Equador

O Netuno Tony Rae, do Team Vestas batiza Rob Salthouse na sua primeira passagem pela linha do Equador

O Abu Dhabi Ocean Racing venceu a corrida até a Linha do Equador, marco mais significativo da primeira perna da Volvo Ocean Race. O barco árabe cruzou o traço imaginário entre os hemisférios norte e sul na noite desta quinta-feira (23). Depois de escapar do marasmo dos Doldrums, o time terá de cumprir uma obrigação: passar por Fernando de Noronha antes de voltar a proa para a Cidade do Cabo. O waypoint da ilha paradisíaca brasileiro é obrigatório para todas as equipes.

O Team Brunel, barco holandês, e o Team Vestas Wind, time dinamarquês, estão relativamente próximos do líder Abu Dhabi. O restante da flotilha se distanciou em mais de 200 quilômetros. A notícia boa é que todos os sete barcos da Volvo Ocean Race escaparam da calmaria dos Doldrums e estão mais rápidos na aproximação da costa brasileira.

O MAPFRE, do brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca, está em quinto lugar na prova. O velejador catarinense falou das dificuldades dos Doldrums. “Foi muito difícil chegar até a Linha do Equador. Muita chuva e pouco vento. Não deu para descansar nada. Espero que a regata na costa brasileira seja melhor para nosso time”.

“Depois de sermos duramente castigados pelos Doldrums, nós agradecemos que os líderes não tenham dobrado a vantagem”, escreveu Francisco Vignale, do MAPFRE.

Cerimônia

Tradicionalmente, os velejadores que cruzam a Linha do Equador fazem uma cerimônia para marcar a passagem pelos hemisférios. Os tripulantes mais jovens cumpriram um ritual criado pelos companheiros mais experientes, sempre vestidos de Netuno, o deus do mar. Matt Knighton do Abu Dhabi, por exemplo, ganhou um corte moicano no cabelo. “Eu era o único que nunca tinha cruzado o Equador. Foi uma experiência interessante. Tenho certeza de que meu novo corte de cabelo aumentará a nossa performance aerodinâmica”.

Faltam mais de dez dias para acabar a primeira etapa e os barcos ainda não passaram pela metade do caminho. Ao todo, a perna de Alicante, na Espanha, até a Cidade do Cabo, na África do Sul, tem quase 12 mil quilômetros.

Odile Ginaid é campeã sul-americana de Laser 4.7

Odile, no centro, comemora o ouro no Sul-Americano de 4.7

Odile, no centro, comemora o ouro no Sul-Americano de 4.7

Terminou neste domingo em Paracas, no Peru o Sul-Americano de Laser. Foram 10 dias de regatas divididos nas classes Radial, Standard e 4.7. E o Brasil foi muito bem representado, conquistando duas medalhas na classificação geral e mais três nas subdivisões das classes.

Odile Ginaid, da classe 4.7, foi a melhor colocada, com o ouro, deixando pra trás outros 28 competidores, homens e mulheres. Na Standard, Bruno Fontes foi o segundo colocado dentre 26 participantes.

Na Radial, Antonio Rosa, quarto colocado geral, ficou com o ouro na sub-19, Fernanda Decnop, quinta geral, ficou com o bronze entre as meninas e Tina Boabaid ficou com o ouro entre as meninas sub-21,

“Paracas é um deserto a gente velejava olhando para as dunas foi sensacional. O evento serviu como seletiva para o campeonato Pan-Americano, por isso uma quantidade enorme de mulheres estava velejando, o que foi bem legal. Só do Brasil éramos sete! O Brasil já tinha vaga garantida, que eu conquistei no Campeonato Norte Americano, em junho”, disse Odile.

Ate agora estão classificados na Radial: Canadá, Estados Unidos, Brasil, Guatemala, Peru, Venezuela, Argentina, Aruba, Chile e Uruguai.

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