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Brasil conquista três medalhas no Sul-Americano de Laser

Fernanda Decnop foi a melhor entre as meninas do Brasil

Fernanda Decnop foi a melhor entre as meninas do Brasil

Terminou nesta terça-feira em Paracas, no Peru, o Sul-Americano de Laser Radial. Com 12 regatas disputadas, o Brasil colocou nada menos que quatro barcos entre os dez primeiros. Os melhores foram Antonio Rosa, terceiro colocado geral e primeiro masculino sub-19 e Fernanda Decnop, que está em campanha olímpica para o Rio 2016, na terceira colocação entre as meninas e quarta geral. Tina Boabaid, que também tenta uma vaga para o Rio 2016, foi a melhor na categoria feminina sub-21. O título ficou com o peruano Stefano Peschiera, seguido por Andrea Aldana, da Guatemala, e Paloma Schmidt, também do Peru.

O resultado completo pode ser conferido aqui: http://bit.ly/10mWxk1

Brasil estreia no Mundial de OP na 44a colocação

Gustavo Abdulklech na foto de Matias Capizzano

Gustavo Abdulklech na foto de Matias Capizzano

Nesta quarta-feira começou para valer o Mundial de Optimist, com 207 atletas, de 51 países. O dia não foi muito bom para a equipe brasileira, que demorou para se achar no vento de 7 a 12 nós no Rio da Prata. Depois de duas regatas disputadas, o melhor brasileiro é Tiago Quevedo, na 44ª colocação. Gustavo Abdulklech vem em seguida, em 59º. Gabriel Lopes é 75º, Tiago Monteiro, 104º e Clara Penteado, 178º. O líder é o argentino Dante Cittadini.

“Tivemos um dia repleto de ansiedade e vontade para demonstrar toda a nossa força, talento e dedicação. Estivemos algumas vezes entre os melhores de cada bateria, mas não conseguimos emplacar bons resultados no dia de hoje. Temos plena convicção de que podemos e iremos melhorar”, disse Jônatas Gonçalves, chefe da equipe brasileira.

Depois da calmaria, barcos têm Linha do Equador e Fernando de Noronha como novas metas

Adil Khalid , do Abu Dhabi Ocean Racing. aproveita para se ensaboar que a chuva deve chegar

Adil Khalid , do Abu Dhabi Ocean Racing. aproveita para se ensaboar que a chuva deve chegar

 

A disputa da primeira etapa da Volvo Ocean Race no Oceano Atlântico continua bastante acirrada. Depois de passar pela zona de calmaria dos Doldruns, os barcos têm como meta cruzar a Linha do Equador e chegar o mais rápido possível por Fernando de Noronha, passagem obrigatória antes da chegada na Cidade do Cabo, na África do Sul. Depois de 11 dias de regata, a liderança provisória é do Abu Dhabi, seguido bem de perto pelo Team Brunel. Árabes e holandeses conseguiram negociar bem a passagem pela calmaria entre os trópicos, local considerado um dos mais indecifráveis do oceano. O último levantamento foi feito às 15h40 UTC.

Com sete Volvo Ocean Race no currículo, o holandês Bouwe Bekking, comandante do Team Brunel, sabe de cor e salteado das dificuldades e das frustrações por falta de vento dos Doldruns. “O único segredo é manter a calma e confiar na sua estratégia. Acreditar no seu jogo é fundamental nesta regata. É um jogo de dados, muitas vezes a sorte não vem”.

Atrás dos líderes e ainda cruzando os Doldruns aparecem Team Vestas Wind, Dongfeng, Team Alvimedica, MAPFRE e Team SCA. Os cinco que perderam contato dos líderes devem, por sorte, pegar ventos mais favoráveis de 13 e 15 nós de vento, um pouco a mais do que os primeiros no fim desta quarta-feira (22). No entanto, de acordo com Gonzalo Infante – diretor de meteorologia da Volvo Ocean Race, a situação não vai mudar muito as coisas, apenas diminuir o estresse de quem está sem vento e com calor a bordo. “Foi um calvário. A temperatura chegou a bater 31 graus à noite”, disse Francisco Vignale, repórter a bordo do MAPFRE, barco espanhol na Volta ao Mundo. “Não deu para dormir”.

Pelo menos, como manda o ritual, os velejadores vão fazer festa ao cruzar a Linha do Equador. A maioria cria uma fantasia e registra esse momento simbólico. A tendência é que os primeiros passem pela linha nesta quinta-feira (23) no período da noite.

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