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Volvo Ocean Race: Abu Dhabi passa em primeiro na Linha do Equador e acelera para Fernando de Noronha (com vídeo)

O Netuno Tony Rae, do Team Vestas batiza Rob Salthouse na sua primeira passagem pela linha do Equador

O Netuno Tony Rae, do Team Vestas batiza Rob Salthouse na sua primeira passagem pela linha do Equador

O Abu Dhabi Ocean Racing venceu a corrida até a Linha do Equador, marco mais significativo da primeira perna da Volvo Ocean Race. O barco árabe cruzou o traço imaginário entre os hemisférios norte e sul na noite desta quinta-feira (23). Depois de escapar do marasmo dos Doldrums, o time terá de cumprir uma obrigação: passar por Fernando de Noronha antes de voltar a proa para a Cidade do Cabo. O waypoint da ilha paradisíaca brasileiro é obrigatório para todas as equipes.

O Team Brunel, barco holandês, e o Team Vestas Wind, time dinamarquês, estão relativamente próximos do líder Abu Dhabi. O restante da flotilha se distanciou em mais de 200 quilômetros. A notícia boa é que todos os sete barcos da Volvo Ocean Race escaparam da calmaria dos Doldrums e estão mais rápidos na aproximação da costa brasileira.

O MAPFRE, do brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca, está em quinto lugar na prova. O velejador catarinense falou das dificuldades dos Doldrums. “Foi muito difícil chegar até a Linha do Equador. Muita chuva e pouco vento. Não deu para descansar nada. Espero que a regata na costa brasileira seja melhor para nosso time”.

“Depois de sermos duramente castigados pelos Doldrums, nós agradecemos que os líderes não tenham dobrado a vantagem”, escreveu Francisco Vignale, do MAPFRE.

Cerimônia

Tradicionalmente, os velejadores que cruzam a Linha do Equador fazem uma cerimônia para marcar a passagem pelos hemisférios. Os tripulantes mais jovens cumpriram um ritual criado pelos companheiros mais experientes, sempre vestidos de Netuno, o deus do mar. Matt Knighton do Abu Dhabi, por exemplo, ganhou um corte moicano no cabelo. “Eu era o único que nunca tinha cruzado o Equador. Foi uma experiência interessante. Tenho certeza de que meu novo corte de cabelo aumentará a nossa performance aerodinâmica”.

Faltam mais de dez dias para acabar a primeira etapa e os barcos ainda não passaram pela metade do caminho. Ao todo, a perna de Alicante, na Espanha, até a Cidade do Cabo, na África do Sul, tem quase 12 mil quilômetros.

Odile Ginaid é campeã sul-americana de Laser 4.7

Odile, no centro, comemora o ouro no Sul-Americano de 4.7

Odile, no centro, comemora o ouro no Sul-Americano de 4.7

Terminou neste domingo em Paracas, no Peru o Sul-Americano de Laser. Foram 10 dias de regatas divididos nas classes Radial, Standard e 4.7. E o Brasil foi muito bem representado, conquistando duas medalhas na classificação geral e mais três nas subdivisões das classes.

Odile Ginaid, da classe 4.7, foi a melhor colocada, com o ouro, deixando pra trás outros 28 competidores, homens e mulheres. Na Standard, Bruno Fontes foi o segundo colocado dentre 26 participantes.

Na Radial, Antonio Rosa, quarto colocado geral, ficou com o ouro na sub-19, Fernanda Decnop, quinta geral, ficou com o bronze entre as meninas e Tina Boabaid ficou com o ouro entre as meninas sub-21,

“Paracas é um deserto a gente velejava olhando para as dunas foi sensacional. O evento serviu como seletiva para o campeonato Pan-Americano, por isso uma quantidade enorme de mulheres estava velejando, o que foi bem legal. Só do Brasil éramos sete! O Brasil já tinha vaga garantida, que eu conquistei no Campeonato Norte Americano, em junho”, disse Odile.

Ate agora estão classificados na Radial: Canadá, Estados Unidos, Brasil, Guatemala, Peru, Venezuela, Argentina, Aruba, Chile e Uruguai.

Gaúcho Tiago Quevedo é oitavo no Mundial de Optimist na Argentina

Tiago é 8 no Mundial de OP

Tiago é 8 no Mundial de OP

A equipe brasileira está mostrando garra e competitividade no Mundial de Optimist na Argentina em San Isidro com dois velejadores no top 10 e vaga na final entre equipes que será disputada neste domingo.
No campeonato individual, o atleta do Veleiros do Sul Tiago Quevedo venceu duas regatas é o oitavo colocado na disputa, enquanto Gustavo Abdulklech é o décimo na classificação geral. Também atleta do VDS, Gabriel Lopes é o 83º. Tiago Monteiro é o 97º e Clara Penteado é a 180º. A competição tem a participação de 207 velejadores de 50 países. Quem lidera é a eslovena Mara Turin seguida dos suíços Nick Zeltner e Nicolas Rolaz.
Neste domingo ocorre a final entre equipes. Estão com o Brasil no Grid B Suécia, Holanda, Autrália, Portugal, Espanha e Turquia. No grid A estão Argentina, Dinamarca, Thailândia, Nova Zelândia, Noruega, Singapura, Inglaterra e Peru. Na segunda será dia de folga para os velejadores. O campeonato individual será retomado na terça, dia em que o Veleiros do Sul apresenta candidatura para sediar o Mundial em 2016.

Inscrições com desconto para o Circuito Rio estão chegando ao final

O Circuito Rio, um dos mais tradicionais eventos da vela oceânica nacional, já começou com a regata Santos – Rio. Mas, para aqueles que não curtem uma aventura tão longa, entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro serão realizadas regatas mais curtas e barla-sota. Os associados da ABVO terão 50% de desconto na inscrição até o dia 30. O valor normal é de R$ 120,00 por tripulante.

Vela: Copa Suzuki Jimny chega ao momento decisivo, em Ilhabela, em novembro

Quarta e última etapa do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica terá regatas decisivas nos dias 29 e 30/11, 6 e 7/12

São Paulo (SP) – A Copa Suzuki Jimny, 14ª edição do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, se aproxima dos momentos finais. Os campeões da temporada serão definidos na quarta e decisiva etapa, marcada para os finais de semana de 29 e 30 de novembro e 6 e 7 de dezembro. Com sede no Yacht Club de Ilhabela (YCI), a competição reúne embarcações das classes ORC, HPE, IRC, C30 e RGS. A regata mais esperada da temporada, “Volta à Ilha – Sir Peter Blake”, em homenagem ao velejador neozelandês que participou da primeira edição, está prevista para 29/11.

“É uma regata muito bonita pelo cenário que o contorno da ilha proporciona aos velejadores. Temos de aproveitar porque só temos duas oportunidades por ano de correr provas mais longas no litoral norte: Alcatrazes, na Ilhabela Sailing Week, e a Peter Blake, na Copa Suzuki Jimny. Com certeza vai atrair muitos barcos”, espera Carlos Eduardo Souza e Silva, o Kalu, diretor de Vela do YCI e comandante do Orson, segundo colocado na classe IRC, três pontos atrás do Rudá (Mário Martinez).

“O pessoal de Santos e de Ubatuba deve comparecer em peso. Costuma ser a etapa mais forte do ano”, prevê Kalu. “Precisamos velejar bem e nos preparar para defender em 2015 o título sul-americano de ORC conquistado pelo Orson neste ano, somando-se o Circuito Punta del Este de Oceano e a Ilhabela Sailing Week”. Além da Regata Volta à Ilha – Peter Blake, a festa de encerramento, marcada para 6 de dezembro na Pousada Armação dos Ventos BL3, motiva a confraternização dos velejadores na Capital Nacional da Vela. Haverá duas premiações distintas. Uma exclusiva para a quarta etapa e outra para os melhores do circuito anual em cada classe.

A última etapa promete emoção na maioria das classes inscritas. Na competitiva C30, a liderança é do CA Technologies (Marcelo Massa), campeão em 2013 como Loyal. A tripulação comandada por Marcelo tem 12 pontos perdidos, seguida de perto pelo Caballo Loco (Mauro Dottori), com 18. Na HPE, o Ginga (Breno Chvaicer), também atual campeão lidera com folga de 20 pontos sobre o segundo colocado, 15 a 35 contra o Fit To Fly (Eduardo Mangabeira).

Nas disputas da RGS predomina o equilíbrio. Na A, o BL3 Urca (Pedro Rodrigues) soma 12 pontos perdidos contra 17 do Montecristo (Julio Cechetto). Na RGS B a diferença é um pouco maior. O Asbar II (Sergio Klepacz) tem oito pontos enquanto o Kanibal (Martin Bonato) possui 18. Na C, o Zeppa (Diego Zaragoza) aparece na primeira colocação, com Rainha (Leonardo Pacheco) em segundo, 18 a 23 pontos perdidos. Na Cruiser, apenas três pontos separam o líder BL3 Wind Nautica (Clauberto Andrade) do Jambock (Marco Aleixo).

Resultados acumulados após três etapas, considerando-se os descartes:

C30
1º – CA Technologies (Marcelo Massa) – 12 pp
2º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 18 pp
3º – Caiçara Porsche (Marcos de Oliveira Cesar) – 26 pp

HPE
1º – Ginga (Breno Chvaicer) – 15 pp
2º – Fit to Fly (Eduardo Mangabeira) – 35 pp
3º – Suzuki Bond Girl (Rique Wanderley) – 39 pp

RGS A
1º – BL3 Urca (Pedro Rodrigues) – 12 pp
2º – Montecristo (Julio Cechetto) – 17 pp
3º – Fram (Felipe Aidar) – 20 pp

RGS B
1º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 8 pp
2º – Kanibal (Martin Bonato) – 18 pp
3º – Helios (Marcos Gama Lobo) – 20 pp

RGS C
1º – Zeppa (Diego Zaragoza) – 18 pp
2º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 23 pp
3º – Sextante (Thomas Shaw) – 28 pp

RGS Cruiser
1º – BL3 Wind Náutica (Clauberto Andrade) – 8 pp
2º – Jambock (Marco Aleixo) – 11 pp
3º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 20 pp

IRC
1º – Rudá (Mario Martinez) – 4 pp
2º – Orson (Carlos E. S. Silva) – 7 pp
3º – Mussulo III (José Guilherme Caldas) – 12 pp

Fan page no Facebook – A Copa Suzuki Jimny tem página no Facebook para divulgar as informações sobre a competição, velejadores e classes. Além disso, o espaço na internet é um ponto de encontro virtual para atletas, árbitros e fãs da modalidade. Para curtir e ter acesso às atualizações, basta acessar o Facebook e digitar Copa Suzuki Jimny – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica.

A Copa Suzuki Jimny/XIV Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio máster da Suzuki Veículos e co-patrocínios de SER Glass e F7 Blindagens. Apoiam o evento: Prefeitura Municipal de Ilhabela, North Sails, Pousada Armação dos Ventos, Rádio Antena 1 Litoral Norte, Revista Mariner, Mar&Vela, Sail Station.com e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.

Da assessoria

Sir Robin Knox-Johnston parte do Reino Unido para competir na regata transatlântica Rota do Rum, com destino a Guadalupe.  

O lendário velejador de 75 anos já partiu de Portsmouth, na Inglaterra, a bordo de seu Open 60 chamado Grey Power, para chegar a tempo do início da competição.

Sir Robin Knox-Johnston será o velejador mais velho a largar nesta edição

Sir Robin Knox-Johnston será o velejador mais velho a largar nesta edição

Oprimeiro homem dar a volta ao mundo em solitário e sem escalas em 1968/69 e também fundadorda Clipper Race, Sir Robin Knox Johnston, participará da famosa competiçãotransatlântica francesa de 3500 milhas, que parte de Saint Malo, na França, com destino a ilha caribenha de Guadalupe.

 

Sir Robin será o velejador mais velho na largada da competição, no dia 02 de novembro.

 

Foi depois de velejar a Rolex Sydney HobartRace com a tripulação da Clipper Race em dezembro do ano passado que Robin Knox-Johnston tomou a decisão de voltar a competir em solitário.

 

“Me sinto muito forte e ansioso para chegar lá” disse Knox Johnston. “Idade não tem nada a ver, eu estou mais apto que a maioria dos velejadores. Tenho trabalhado muito para preparar meu barco e saído bastante para treinar, inclusive participando de competições como a “Round the Island Race.”

 

A equipe da Clipper Race acompanhou a saída do velejador a bordo de um dos barcos da frota de 70 pés, recentemente construídos para o desafio de volta ao mundo.

 

“Velejando de oceano em solitário é quando me sinto mais em casa. A Rota do Rum – Destino Guadalupe é uma ótima competição com destino a uma ilha encantadora. Eu não vou ganhar, mas com certeza será muito divertido participar.”

Da assessoria

Bruno Fontes é vice-campeão Sul-Americano e Alex Veeren termina em 9º

Bruno Fontes, na foto de Beri Grez

Bruno Fontes, na foto de Beri Grez

Terminou neste domingo (26) o Sul-Americano de Laser Standard, disputado em Paracas, no Peru, com o velejador Bruno Fontes, do Iate Clube de Santa Catarina, terminando o evento na segunda posição.  Alex Veeren, também conseguiu um ótimo resultado terminando entre os 10 primeiros da competição.

“Estou feliz com o resultado. Não posso esconder que o meu objetivo era o ouro, mas a viagem da China após a Copa do Mundo foi muita cansativa. Eu estou sentindo um pouco, pois foram muitas competições, mas não se pode dizer que a prata é um resultado ruim. Agora quero descansar um pouco para depois retomar os treinamentos visando a Copa Brasil de Vela”, explica Bruno, em referência ao evento que acontece no mês de dezembro, na raia dos Jogos Olímpicos de 2016 do Rio de Janeiro.

Bruno chegou ao último dia de competições brigando com o guatemalteco Juan Ignácio Maegli pelo título. O atleta da América Central levava vantagem sobre Bruno, mas o brasileiro brigou pelo ouro até o fim.  No último dia Bruno somou um 1º, um 3º, um 4º e um 6º lugares nas regatas finalizando a competição com 31 pontos perdidos.

Já Alex conquistou no último dia um sétimo, um oitavo, um nono e um 27º (que entrou para o descarte). Com 99 pontos perdidos, o jovem velejador do Iate Clube de Santa Catarina fechou o evento em 10º lugar.

Classificação final após onze regatas e um descarte:

1º Juan Ignácio Maegli (GUA) – 22pp

2º Bruno Fontes (BRA) – 31pp

3º Julio Alsogaray (ARG) – 31pp

4º Stefano Peschiera (PER) – 33pp

5º Matias Del Solar (PER) – 45pp

6º Enrique Arathoon (ESA) – 65pp

7º Juan Pablo Bisco (ARG) 71pp

8º Joaquin Blanco (ESP) – 76pp

9º Alex Veeren (BRA) – 99pp

10º Andrey Quinteros (COL) – 106pp

Da assessoria

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