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Torben Grael é fita-azul da Santos – Rio

A comemoração dos campeões pelas lentes de Fred Hoffmann

A comemoração dos campeões pelas lentes de Fred Hoffmann

Depois de quatro longos dias no mar, terminou nesta segunda-feira a Regata Santos – Rio. A predominância de ventos fracos fez com que 13, dos 28 barcos inscritos, abandonassem a regata. Depois de 55 horas, o primeiro a cruzar a linha de chegada foi o Magia V, de Torben Grael. Menos de 3 minutos depois foi a vez do Sorsa, de Celso Quintela. O último a chegar foi o Grug, de Marcos Pereira, que cruzou a linha já na noite desta segunda-feira.

O resultado completo pode ser visto em http://bit.ly/1FSifMQ.

Volvo Ocean Race: Ataque holandês na costa brasileira funciona e Team Brunel está na liderança

E não está fácil para ninguém. O proeiro do Team Brunel sofre com os fortes ventos conforme a flotilha vai para o sul

E não está fácil para ninguém. O proeiro do Team Brunel sofre com os fortes ventos conforme a flotilha vai para o sul

 

Os holandeses do Team Brunel assumiram a liderança da primeira etapa da Volvo Ocean Race, entre Alicante, na Espanha, e a Cidade do Cabo, na África do Sul. Os árabes Abu Dhabi Ocean Racing, que estavam na ponta por uma semana, não conseguiram conter o ataque do barco da Holanda. A ultrapassagem ocorreu na manhã desta terça-feira (28) na descida pela costa brasileira, mais precisamente em uma linha imaginária com Itajaí (SC).

Mas a vantagem não deixa nenhum holandês animado, pois a posição do Team Brunel reflete apenas a sua colocação no ponto mais oriental da flotilha, o que numa margem ideal, seria o caminho mais rápido até a Cidade do Cabo.

A segunda posição continua com o Abu Dhabi. “É quase como se estivéssemos em um empate com três barcos em três caminhos diferentes. As equipes fazem apostas agora para pegar a melhor rajada”, disse o repórter a bordo do Abu Dhabi Ocean Racing, Matt Knighton.

O Team Alvimedica assumiu a terceira colocação deixando o Vestas em quarto. Completam a classificação provisória: Dongfeng, MAPFRE e Team SCA.

Enquanto isso, as temperaturas estão caindo com a aproximação ao Sul. Todos estão cada vez mais encapuzados! Os barcos devem completar a primeira perna de quase 12 mil quilômetros a partir do dia 5 de novembro, próxima quarta-feira.

Por Flavio Perez

Maior regata de volta ao mundo para amadores segue em busca de tripulantes

“Você precisa entender que é um trabalho incrivelmente difícil. Os candidatos têm que ser totalmente dedicados.”, afirmou este final de semana o diretor da Clipper Race Justin Taylor para justificar a dificuldade do processo seletivo para comandantes da Clipper Race.

Ele, que já foi comandante em outras edições da competição, disse que o processo seletivo é intencionalmente esgotante: “Temos o dever de garantir que encontramos melhores capitães, aptos a liderar as equipes de forma eficaz, através de todos os desafios”.

A próxima edição da regata de volta ao mundo Clipper Race começa em agosto do ano que vem e a organização tem realizado contínuos processos seletivos para encontrar doze comandantes entre os melhores velejadores do planeta.

Uma série de testese cenários avaliam os potenciais capitães durante os três dias de processo seletivo, incluindo o resgate de um homem ao mar, lidar com vítimas, equipamentos danificados econflitos com a tripulação.

“Colocamos candidatossob grande pressão e acrescentamos mais dificuldades para ver como eles se saem”, afirmou o vice-diretor da competição Mark Light. “Muitas pessoas são capazes de velejar, mas poucas são capazes de velejar em um barco da Clipper Round the World Race.”

Os selecionados devem enfrentar os ambientes mais hostis do planeta, incluindo tempestades, ciclones, icebergs, lesões, calor e frio extremos e até mesmo ameaças de pirataria, durante quase um ano e em um percurso de 40.000 milhas com paradas na Europa, América do Sul, África, Austrália, Sudeste Asiático, China e América do Norte, em uma série de 16 corridas, atravessando quatro oceanos.

O fundador e presidente da Clipper Race, Sir Robin Knox Johnston adverte que os candidatos devem estar realmente preparados para ficarem exaustos, fisicamente machucados e surrados, mentalmente cansados e privados de sono durante a viagem 11 meses.

Como contrapartida os selecionados terão um contrato de 18 meses e um bom salário livre de impostos, além de desfrutar de excepcional progressão na carreira. Devem velejar por lugares como aEstátua da Liberdade, a Ponte da Bahia de Sydney, a Table Mountain, na Cidade do Cab, oe a Ponte Golden Gate, em São Francisco.

Para se candidatar você precisa ter o RYA (Yachtmaster Ocean Certificate), experiência pelo menos 30.000 milhas de navegação offshore e em barcos grandes e diversas habilidades que vão muito além dos requisitos profissionais de um trabalho normal.

O programa de recrutamento pode ser acessado no link: www.clipperroundtheworld.com/careers

Da assessoria

Vídeo: Rota do Rum larga no próximo dia 2

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