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Campeonato Baiano de Oceano será disputado em Itaparica de 6 a 8 de dezembro

Entre os dias 6 e 8 de dezembro a Feneb e a FVOBA vão promover o Campeonato Baiano de Oceano. Estão convidadas as classes RGS Cruzeiro (A, B e C), MOCRA, Multicascos Aberta, Trinidad 37, Aberta, ORC 500, 600 e 700, RGS Regata (A, B e C), Mini 6,50, HPE. As inscrições custam R$ 20,00 por tripulante e devem ser feitas nas secretarias dos clubes náuticos, durante a reunião de comandantes ou por depósito bancário até o dia 4/12. As informações sobre a conta e a ficha de inscrição estão no AR, no site da ABVO.

Robert Scheidt e Bruno Prada defendem título da Star Sailors League

Dupla retorna à classe Star para competir entre os dias 2 e 7 em Nassau, nas Bahamas, em flotilha de 20 barcos repleta de medalhistas olímpicos e campeões mundiais

Dupla de ouro vai em busca de mais um título

Dupla de ouro vai em busca de mais um título

São Paulo – Robert Scheidt e Bruno Prada estão de volta à classe Star para defender o título da Star Sailors League (SSL) Finals conquistado em dezembro de 2013 nas Bahamas. As regatas deste ano serão disputadas entre os dias 2 e 7 no mesmo local: a raia de Paradise Island, com sede no Nassau Yacht Club (NYC). A flotilha formada por 20 embarcações leva a bordo a elite mundial da Star com atletas ganhadores de 20 medalhas olímpicas (seis ouros, cinco pratas e nove bronzes) e 73 em campeonatos mundiais (33 ouros, 24 pratas e 16 bronzes).

Na segunda edição da SSL Finals, liga criada para suprir a ausência da classe Star no programa dos Jogos Rio 2016, Robert e Bruno terão entre os principais adversários, medalhistas olímpicos como Torben Grael (BRA), Freddy Loof (SWE), Mateus Kusznierewicz (POL) e Xavier Rohart (FRA), além de outros renomados velejadores como, o líder do ranking da SSL, Diego Negri (ITA); o tetracampeão mundial de Snipe, Augie Diaz (USA); e o campeão mundial de Star de 2014, Robert Stanjek (GER). Em 2013, Kusznierewicz foi o segundo colocado, com Dominik Zycky; Mark Mendelblatt (USA), o terceiro, com Brian Fatih. Neste ano brigarão novamente pelo pódio.

“Eu e o Bruno trazemos toneladas de experiência na Star. Competimos juntos há 10 anos. Mesmo sem tempo para treinarmos juntos nesta temporada devido aos nossos compromissos na Laser e na Finn, respectivamente, estamos confiantes em nosso desempenho. Sabemos muito bem como é o barco. Faremos um preparação rápida, porém intensa em Nassau, suficiente para readquirirmos a velocidade que impusemos ao barco no ano passado”, prevê Robert, ganhador de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze) além de 14 títulos mundiais entre Laser e Star.

Na classe Star, Robert e Bruno conquistaram a prata nos Jogos de Pequim e o bronze em Londres, em 2012, além do tricampeonato mundial. Em 2013 foram os únicos representantes brasileiros na SSL Finals. “O Brasil terá uma equipe brilhante neste ano. A Star é uma classe muito prestigiada no País. Depois de Diego Negri, que tem treinado mais do que qualquer um de nós, creio que Torben, Jorginho e Marcelo, chegarão muito bem preparados a Nassau”, afirma Robert.

Entre as quatro tripulações brasileiras, Torben formará dupla com Guilherme de Almeida. Ambos venceram o campeonato norte-americano em outubro. Jorginho Zarif, campeão mundial de Finn, correrá com Henry Boening, enquanto outra dupla terá Marcelo Fuchs e Ronie Seifert, brasileiros mais bem colocados no Mundial de Star de 2014. Ficaram em quinto na Itália.

Para Robert, a disputa em Nassau está aberta devido ao elevado número de favoritos. “Desta vez a série final será mais ainda difícil. Torben é sempre muito forte. Um dos melhores do mundo e com experiência inquestionável. Vai ser ótimo também voltar a velejar contra o Freddy Loof (ouro em Londres) novamente. Não nos vemos desde os Jogos Olímpicos. O nível técnico da competição será mais elevado do que no ano passado”, considera Robert patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex e Deloitte, com os apoios de Audi, COB e CBVela.

Volvo Ocean Race: Chineses novamente têm problemas no barco, mas acham solução temporária

Chineses tentam arrumar o mastro

Chineses tentam arrumar o mastro

Os chineses do Dongfeng novamente abriram sua caixa de ferramentas e solucionaram, pelo menos de maneira paliativa, mais um problema no barco. Uma peça ligada ao mastro rompeu e os tripulantes foram obrigados a realizar o conserto no meio do Oceano Índico, mesmo disputando as primeiras colocações da segunda etapa da Volvo Ocean Race, entre a África do Sul e os Emirados Árabes Unidos. Aparentemente, o barco voltou para a disputa, mas as condições das próximas horas devem exigir mais das embarcações e dos atletas. Ventos fortes de até 100 km/h são esperados.

A peça ligada à vela principal é uma espécie de trilho de cortina e arrumar é essencial para o Volvo 65, principalmente em condições de ventos fortes. Nesta quinta-feira (27), o proeiro Kevin Escoffier teve o duro trabalho de subir até a metade do mastro de 30 metros e fazer o reparo. O barco se aproximava das ilhas Reunion e Maurícios.

Foi o terceiro problema registrado pela equipe chinesa nessa edição da Volvo Ocean Race. Na primeira etapa, a equipe do Dongfeng perdeu horas no Oceano Atlântico após colidir com um objetivo não identificado. Dias depois, o time teve que se desdobrar para resolver uma falha na vela. Mesmo assim chegaram em segundo lugar, 12 minutos atrás do vencedor.

A liderança provisória segue com o espanhol MAPFRE, seguido de perto por Abu Dhabi, Team Brunel e o próprio Dongfeng, que está em quarto, com menos de 10 quilômetros atrás dos espanhóis. Team Vestas Wind, Team Alvimedica e Team SCA estão mais atrás, mas também podem pular na frente dependendo da escolha.

Geison Mendes e Gustavo Thiesen são campeões gaúchos de 470

Disputa acirrada no Guaíba

Disputa acirrada no Guaíba

 

 

A dupla Geison Mendes e Gustavo Thiesen (Banrisul/Corsan)  venceu o Campeonato Estadual da classe 470 que encerrou nesta quinta-feira no Veleiros do Sul. Em segundo lugar ficaram Fernanda Oliveira e Ana Barbachan ( Clube dos Jangadeiros). E em terceiro Fábio Pillar e Rolf Peter Nehm (CDJ). O Estadual teve seis regatas realizadas na raia do Cristal no Guaíba.

“Tivemos poucos barcos, mas todas as tripulações muito competitivas. O Estadual  serviu para a flotilha de  470  competir junta em Porto Alegre e também para a nossa preparação para a Copa do Brasil (13 a 20 de dezembro no RJ), porque todos os velejadores brasileiros que estão em campanha olímpica serão avaliados pela Comissão Técnica da CBVela que definirá a Equipe Brasileira de Vela Olímpica de 2015”, disse Geison Mendes.

Brasil lidera o Mundial de Soling em Punta Del Este

Equipe do Don't Let Me Down

Equipe do Don’t Let Me Down

O trio do barco Dont’ Let Me Down velejou nesta quinta-feira ainda melhor do que fazendo em Punta Del Este e começa a despontar como favorito ao título do Mundial de Soling de 2014. Os gaúchos Cícero Hartmann, Flávio Quevedo e André Renard chegaram em segundo lugar na quinta regata e venceram a sexta.  Com esses resultados começam a solidificar a boa média de pontos até agora e podem deslumbrar uma promessa de vitória quando faltam apenas três regatas para o término do campeonato.

Os argentinos Martin Busch, Eduardo Zimmermann e Máximo Feldtmann também se mantêm  em segundo lugar na classificação geral, mas ficaram mais afastados dos líderes na pontuação.  E na terceira colocação continua a tripulação do barco Bossa Nova com  George Nehm, Frederico Sidou e Lúcio Pinto Ribeiro.  O Mundial terá mais duas regatas nesta sexta-feira e uma no sábado, final da competição. A flotilha gaúcha, com nove barcos, que representa o Brasil no Mundial conta com o apoio da FUNDERGS.

Resultados completos aqui: http://www.soling.com/results/ShowResults.asp?ID=848

da assessoria do VDS

Final de semana movimentado para a vela pernambucana

Velejadores das classes Oceano e Snipe disputarão regatas de olho no título estadual

Este final de semana será movimentado para os velejadores do Cabanga Iate Clube de Pernambuco. Velejadores das classes Oceano e Snipe disputarão regatas de olho no título estadual de 2014. A primeira competição será neste sábado (29), a IV Rosa dos Ventos – Recife/Porto de Galinhas. A disputa, organizada para a Flotilha Recifense de Veleiros de Oceano (Frevo), é válida pela 12ª etapa do Campeonato Pernambucano de Veleiros de Oceano 2014, com largada marcada para as 9h, do Marco Zero.

A regata será disputada de acordo com as regras da ISAF. Participarão embarcações das classes RGS A, RGA B, Mocra e Mocra Regata. A expectativa é que mais de 15 barcos disputem a competição. Na última edição, os barcos Patoruzu (Mocra Regata), Morning Breeze (RGS A) e Templários (RGS B) venceram em suas respectivas classes.

No domingo (30), será realizada a última etapa do Campeonato Pernambucano 2014 de Snipe. No Estadual, a liderança está nas mãos de Daniel e Vitor, seguidos por Júnior/Mateus e Yuri/Vitor.

Neste ano, a classe contou com oito etapas disputadas pelo Ranking. Nessa competição, a dupla Ted/Rafael Monteiro está na ponta da tabela com 11 pontos conquistados. Daniel/Vitor e Júnior/Mateus são segundos e terceiros colocados, com 20 e 23 pontos, respectivamente.

Os pontos de ambas as competições são válidos para definir o campeão da temporada 2014 e consequentemente os classificados para o campeonato Brasileiro 2015 de Snipe, que será realizado entre os dias 23 e 31 de janeiro, no Iate Clube de Brasília.

Regata Volta à Ilha leva tripulações ao maior desafio da Copa Suzuki Jimny

Mais de 40 barcos são esperados na abertura da quarta e decisiva etapa do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica neste sábado (29)

O Rudá na foto de Marcos Méndez

O Rudá na foto de Marcos Méndez

São Paulo (SP) – O desafio está lançado. As tripulações da Copa Suzuki Jimny têm de romper percurso que pode chegar a 50 milhas (92 km) neste sábado (29) na Volta à Ilha – Sir Peter Blake. A largada está prevista para meio-dia no Canal de São Sebastião para veleiros das classes ORC, IRC, C30, RGS Cruiser e RGS A e B. As classes HPE e RGS C correrão regata de percurso médio ou barla-sota (entre boias) no próprio canal ou nas imediações do Farol da Ponta das Canas, extremo norte de Ilhabela. A flotilha deve reunir cerca de 40 barcos.

O percurso da Volta à Ilha pode variar de acordo com a direção do vento. Leste indica largar na Ponta das Canas e chegar à Ponta da Sela em sentido horário com cerca de 40 milhas (74 km). O vento sul permite que a largada seja em frente ao Yacht Club de Ilhabela (YCI) e a chegada na Ponta das Canas, em sentido anti-horário com cerca de 50 milhas. A Comissão de Regatas define o percurso. A Tempo Ok! prevê para sábado vento leste entre 9 e 12 nós (16 a 21km/h) e para domingo, mesma direção, porém, com intensidade entre 13 e 17 nós (24 a 30 km/h). Nos dois dias a temperatura no período da tarde deve oscilar entre 22 e 24°.

As inscrições para a Volta à Ilha, válida pela 4ª etapa da XIV Copa Suzuki Jimny, devem ser feitas na secretaria do evento no YCI nesta sexta (das 18 às 21 h) e sábado (das 8h às 11h) ao valor de R$ 85,00 por tripulante (exceto tripulante-mirim, isento de taxa).

A Volta à Ilha, em homenagem ao velejador neozelandês Peter Blake, duas vezes campeão da America’s Cup e recordista da Whitbread Volta ao Mundo, abre a etapa decisiva marcada para os dois próximos finais de semana. Além de impor às tripulações o desafio de superar a maior distância de uma prova na competição, a regata oferece uma visão privilegiada das praias e enseadas da costa de Ilhabela voltada para mar aberto, a inexplorada face leste, com acesso apenas por rota marítima.

Hora de decisão – Exceção ao veleiro Ginga, o ‘papa-títulos de Ilhabela’, líder folgado na HPE, a última etapa da temporada promete emoção nas demais classes. A C30 tem à frente o CA Technologies. O primeiro colocado na IRC é o Rudá. Nas divisões da RGS, dois barcos da BL3 – Escola de Iatismo lideram: BL3 Urca na ‘A’ e BL3 Wind Náutica na Cruiser. Asbar II é o líder na ‘B’, enquanto o Zeppa é o primeiro na ‘C’.

“Depois de um ano de muitas regatas a BL3 chega à quarta etapa com muita ansiedade, pois lideramos duas classes. A expectativa em relação à Volta à Ilha é de repetirmos a vitória obtida na Cruiser na Regata Alcatrazes para garantir o primeiro lugar”, antecipa Pedro Rodrigues, comandante do BL3 Urca. “A Volta à Ilha, além de permitir aos nossos alunos conhecer os encantos de Ilhabela, oferece a eles a oportunidade de vivenciarem diferentes condições de mar e vento. A BL3 participa desde a primeira edição, quando tivemos a felicidade de conhecer Peter Blake, que tanto nos inspira em nossas velejadas”, enaltece Pedro.

Em 2013, o Fita Azul, primeiro a cruzar a linha de chegada, foi o Lexus Chroma, com 8h31m48, apenas 54 segundos à frente do Caballo Loco, vencedor da classe C30. Na primeira edição, em 2000, Peter Blake estava de passagem por Ilhabela, participou da prova com seu veleiro de alumínio Polar Seamaster e entregou os prêmios aos vencedores no Yacht Club de Ilhabela (YCI).

Sorteio após a regata – No sábado (6/12), penúltimo dia de competição, a Wind Charter vai sortear, entre os participantes da Copa Suzuki Jimny, um voucher para duas diárias em um Jeanneau Sun Odyssey 439. O sorteio será no YCI, antes da palestra ‘Mussulo III – Regatas e Travessias Oceânicas’ do comandante José Guilherme Caldas. A tripulação premiada terá prazo de um ano para aproveitar a velejada, exceto em feriados prolongados.

Fundada, em 2013, em Parati, a Wind Charter tem como objetivo proporcionar novas experiências, tanto para aqueles que já têm alguma intimidade com o mar quanto para marinheiros de primeira viagem. Em seu portfólio estão dez barcos novíssimos, de 34 a 50 pés (11 a 16 metros), disponíveis para imensa gama de atividades. Ao chegar à base, na Marina do Engenho, é possível, por exemplo, optar entre alugar um barco com um skipper ou sair sozinho para curtir um ou mais dias a bordo com a família e amigos.

Resultados acumulados após três etapas, considerando-se os descartes:

C30
1º – CA Technologies (Marcelo Massa) – 12 pp
2º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 18 pp
3º – Caiçara Porsche (Marcos de Oliveira Cesar) – 26 pp

ORC
1º – Lexus/Chroma (Luis Gustavo de Crescenzo) – 5 pp
2º – Orson (Carlos Eduardo Souza e Silva) – 7 pp

HPE
1º – Ginga (Breno Chvaicer) – 15 pp
2º – Fit to Fly (Eduardo Mangabeira) – 35 pp
3º – Suzuki Bond Girl (Rique Wanderley) – 39 pp

RGS A
1º – BL3 Urca (Pedro Rodrigues) – 12 pp
2º – Montecristo (Julio Cechetto) – 17 pp
3º – Fram (Felipe Aidar) – 20 pp

RGS B
1º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 8 pp
2º – Kanibal (Martin Bonato) – 18 pp
3º – Helios (Marcos Gama Lobo) – 20 pp

RGS C
1º – Zeppa (Diego Zaragoza) – 18 pp
2º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 23 pp
3º – Sextante (Thomas Shaw) – 28 pp

RGS Cruiser
1º – BL3 Wind Náutica (Clauberto Andrade) – 8 pp
2º – Jambock (Marco Aleixo) – 11 pp
3º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 20 pp

IRC
1º – Rudá (Mario Martinez) – 4 pp
2º – Orson (Carlos E. S. Silva) – 7 pp
3º – Mussulo III (José Guilherme Caldas) – 12 pp

Copa Brasil de Vela é treino de luxo para Olimpíadas

Alto nível técnico da competição e possibilidade de treinar na raia olímpica atrai velejadores estrangeiros

Marit Bouwmeester, da Holanda, virá mais uma vez brigar pelo ouro. Foto Fred Hoffmann

Marit Bouwmeester, da Holanda, virá mais uma vez brigar pelo ouro. Foto Fred Hoffmann

O alto nível da competição e a possibilidade de treinar na raia dos Jogos Olímpicos Rio 2016 estão atraindo diversos velejadores estrangeiros para a 2ª edição da Copa Brasil de Vela. O evento será realizado na praia de São Francisco, em Niterói, de 13 a 20 de dezembro, e contará com a presença de alguns dos melhores velejadores do mundo que estão em busca de uma vaga para as Olimpíadas.

Nomes como o holandês Dorian Van Rijsselberge, medalha de ouro em Londres na classe RS:X, os britânicos Nick Thompson, bronze no Mundial de Laser Standard, e Giles Scott, campeão mundial de Finn, os australianos Mathew Belcher e Will Ryan, ouro em Londres e no Mundial de 470, Billy Besson e Marie Riou, campeões mundiais de Nacra, e a holandesa Marit Bouwmeester, medalha de prata nos Jogos de Londres 2012 e campeã mundial este ano na classe Laser Radial, já confirmaram a sua presença.

“É muito importante para a nossa equipe treinar o máximo possível no Rio para poder aprender o máximo sobre a baía de Guanabara. Além do mais, a Copa Brasil de Vela é um evento muito bom na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, disse Maike Willems, chefe da delegação holandesa.

Além do Brasil, outros nove países já confirmaram a presença na Copa Brasil de Vela:  Holanda, Espanha, Inglaterra, Suíça, França, Austrália, Estados Unidos, Japão e Itália

“Este campeonato é muito importante para as equipes estrangeiras, pois é uma chance para se preparar para as Olimpíadas e conhecer um pouco mais sobre a baía de Guanabara. O time francês está muito feliz em poder fazer parte deste evento”, disse Guillaume Chiellino, chefe da delegação francesa. O time terá representantes nas classes Laser Standard e Radial, 470 feminino e Nacra 17.

Brasil define equipe olímpica:

E se o evento é interessante para os estrangeiros, é ainda mais importante para os brasileiros. Os velejadores que estão em campanha olímpica serão avaliados pela Comissão Técnica da CBVela que definirá a Equipe Brasileira de Vela Olímpica de 2015.

“Pra Confederação Brasileira de Vela uma competição como a Copa Brasil, em que estarão presentes todos os atletas da equipe olímpica brasileira e muitos atletas estrangeiros, é fundamental para uma avaliação nossa da performance na raia olímpica e também para uma avaliação do nível dos atletas estrangeiros. Fora que a cada edição estamos nos aprimorando para realizar um evento ainda melhor, com alto nível técnico, recebendo mais e mais participantes de vários lugares do mundo”, disse Daniel Santiago, Diretor Executivo da CBVela.

A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e conta com o patrocínio do Bradesco, Prefeitura de Niterói, Grupo Águas do Brasil e BG Brasil através da Lei de Incentivo ao Esporte, e com o apoio da Slam e da Richards.

Mapfre, de Bochecha, assume liderança de etapa da Volvo Ocean Race

Tempo muda e deixará a vida mais complicada a bordo

Tempo muda e deixará a vida mais complicada a bordo

O MAPFRE, barco espanhol com o brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca, lidera provisoriamente a segunda etapa da Volvo Ocean Race, entre a África do Sul e os Emirados Árabes Unidos. Numa briga direta com o Abu Dhabi, a equipe ibérica não pode vacilar, pois além dos árabes, outros quatro barcos estão próximos, com menos de 20 quilômetros de distância.

A situação deve mudar nas próximas horas no Oceano Índico, com a previsão de ventos superiores a 110 km/h e ondas de até sete metros. Um verdadeira tempestade tropical. Aí entra um dilema para os atletas: fugir da tormenta e navegar mais ou enfrentar as condições perigosas de cara? Para o comandante do MAPFRE, todo cuidado é pouco.

“Temos de ter muita atenção, pois pode ocorrer alguma quebra com muito vento”, falou Íker Martinez, comandante do MAPFRE.

Os holandeses do Team Brunel também estão em alerta para as tempestades dos próximos dias. “O que mais preocupa nessa tempestade tropical não é o vento, mas o estado do mar. Podemos pegar ventos de popa com ondas na cara”, disse Bouwe Bekking, comandante do Team Brunel, terceiro colocado após a última atualização de placar.

Nesse momento, os sete barcos estão agrupados, com a alternância de liderança entre MAPFRE e Abu Dhabi. A pergunta que fica é se a tormenta poderá se transformar em um ciclone. “Se for uma tempestade tropical, a variação de vento será de 30 a 50 nós. Mas tudo pode ficar 40% mais forte. Os barcos podem suportar essas condições, mas não sabemos se os tripulantes vão aguentar”, disse o meteorologista Gonzalo Infante.

A flotilha ainda tem mais de 3.500 milhas náuticas pela frente antes de chegar em Abu Dhabi, em meados de dezembro. Os barcos deixaram a Cidade do Cabo na última quarta-feira (19).

Copa Brasil de Vela reunirá os melhores velejadores do Brasil e do mundo no RJ

Segunda edição do evento será realizada na praia de São Francisco, em Niterói, de 13 a 20 de dezembro

O catarinense Bruno Fontes também já confirmou presença. Foto Kyra Mirsky/CBVela

O catarinense Bruno Fontes também já confirmou presença. Foto Kyra Mirsky/CBVela

Faltando pouco menos de um mês para o início da Copa Brasil de Vela, os melhores velejadores do mundo que estão em busca de uma vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016, já começam a se preparar. O evento, que terá como sede a praia de São Francisco, em Niterói, será realizado de 13 a 20 de dezembro e valerá também como Campeonato Brasileiro das classes 470, 49er e 49er FX.

Nomes como Martine Grael e Kahena Kunze, eleitas melhores velejadoras do ano pela federação internacional (ISAF), Jorge Zarif, vencedor do Prêmio Brasil Olímpico de 2013, Robert Scheidt e sua esposa, a lituana Gintare Scheidt, e a holandesa Marit Bowmeester, prata em Londres 2012 na Laser Radial, já confirmaram a sua presença.

“A Copa Brasil e o Evento Teste são as duas principais competições realizadas na raia dos Jogos 2016 durante o ano. Então está segunda edição do evento será essencial para medirmos forças com os adversários estrangeiros, que virão em número mais expressivo do que na primeira edição, e também fazer uma avaliação do desempenho dos atletas brasileiros nas cinco raias olímpicas”, disse Daniel Santiago, Diretor Executivo da CBVela.

Assim como na primeira edição estarão na água as dez classes olímpicas: Laser, Laser Radial, Nacra 17, 49er, 49er FX, Finn, RS:X masculino e feminino e 470 masculino e feminino. Os dias 13, 14 e 15 serão dedicados à medição e inscrição e no dia 16 serão disputadas as primeiras regatas. Serão usadas as cinco raias olímpicas: Ponte, Escola Naval, Pão de Açúcar (dentro da baía de Guanabara) e Niterói e Copacabana (fora da baía). No dia 20, sábado, todas as classes terão a regata da medalha, em que participam apenas os dez primeiros colocados. Estas regatas serão realizadas próximas à praia, bem pertinho do público, e contarão com a narração em tempo real, para que aqueles que estejam na areia possam entender um pouco mais sobre o esporte e torcer para o seu velejador favorito.

Público ficará próximo dos velejadores:

Seguindo o modelo de sucesso da primeira edição, toda a estrutura do evento será montada nas areias da praia de São Francisco, em Niterói, o que possibilita uma maior interação do público com os velejadores.

Desta vez a área do evento será ainda maior, ocupando quase metade da praia, e contará com um espaço para convivência dos atletas, sala para os juízes, sala de imprensa e espaço de guardaria para todos os barcos. A premiação de todas as classes também será feita bem pertinho do público.

“A Copa Brasil de Vela é o principal evento organizado pela Confederação, que tem o objetivo de torna-lo o maior evento de monotipos da vela brasileira e sul-americana. A ideia é que já em 2015 a Copa seja válida como Campeonato Brasileiro de Classes Olímpicas. A partir de 2016 o evento deverá ser realizado em outros estados, de forma que a cada ano tenha uma sede diferente”, disse Ricardo Baggio, gerente de eventos da CBVela.

A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e conta com o patrocínio do Bradesco, Prefeitura de Niterói, Grupo Águas do Brasil e BG Brasil através da Lei de Incentivo ao Esporte, e com o apoio da Slam e da Richards.

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