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Brasil garante vaga nos Jogos Pan-Americanos na classe Hobie Cat 16

Regatas bastante disputadas no Sul-Americano de HC

Regatas bastante disputadas no Sul-Americano de HC

O Brasil garantiu, neste domingo (9), vaga nos Jogos Pan-Americanos 2015 na classe Hobie Cat 16. O responsável por carimbar o passaporte nacional foi a dupla André Montenegro Henriques e Isabelle Crispim, da Paraíba, que terminou o Campeonato Sul-Americano de Hobie Cat 16, realizado no Cabanga Iate Clube de Pernambuco, na sub-sede de Maria Farinha, Litoral Norte do Estado, na segunda colocação geral.

A competição definiu os três últimos países classificados para o Pan de 2015. México, Brasil e Venezuela ficaram com as vagas. Além desses três países, estavam na luta pelas vagas Argentina e Cuba, cada um com uma dupla representante. Canadá, Porto Rico, Guatemala e Estados Unidos já haviam garantido vaga nos Jogos Pan-Americano na classe Hobie Cat 16.

O grande destaque da competição continental, que começou na última sexta-feira (7) e terminou neste domingo, foi a dupla Armando Noriega e Andrea Dutton. Embora estejam longe de casa, os mexicanos lideraram durante todo o campeonato e ficaram com 21 pontos no ranking geral. A vice-liderança ficou com a dupla paraibana, que somou 22 pontos. Como o terceiro lugar ficou com outra dupla brasileira (Bernardo Arndt e Diogo Zabeu, com 24 pontos), os venezuelanos Yamil Saba e Gonzalo Ceudra (quarto colocados, com 27 pontos) asseguraram a última vaga dos Jogos de Toronto.

Outro importante resultado foi a colocação da dupla pernambucana Guilherme Araújo e Tiago Monteiro. Os dois terminaram a competição em décimo lugar, com 53 pontos. Na regata de número cinco, os pernambucanos obtiveram seu melhor resultado no campeonato: sétimo lugar. “Não treinamos e tivemos um excelente resultado. Foi muito boa nossa colocação”, comentou Tiago Monteiro. A também pernambucana Geisa Lira, que mora em São Paulo e forma dupla com o paulista Felipe Frey, ficou em 12º, com 55 pontos.

No Sul-Americano feminino, Michelle Oliveira e Marília Pinto, do Rio Grande do Sul, faturaram o primeiro lugar. Karoline Baurmann e Maria Inês ficaram o segundo. Na categoria Júnior, Ricardo Lis e Victor Dubeux, do Rio Grande do Sul, ficaram em primeiro. Rino de la Guardia e Alejandro Perez, de Cuba, e Ícaro Carneiro e Rafael Feijó, de Fortaleza, ficaram em segundo e terceiro respectivamente. Ao todo, 26 barcos disputam a categoria masculina e três na feminina.

Da assessoria

VOR: Em parada na África do Sul, Bochecha visita barco da Marinha Brasileira

Bochecha e a corveta brasileira

Bochecha e a corveta brasileira

O velejador brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca, integrante do barco espanhol MAPFRE na Volvo Ocean Race, visitou a Corveta Barroso da Marinha Brasileira. A embarcação tem base de operações na Cidade do Cabo, na África do Sul, sede da segunda stopover da Volta ao Mundo.

A Corveta partiu nesta terça-feira (11) para o Rio de Janeiro. Na Cidade do Cabo, a Barroso fez manobras com mais navios da Índia e África do Sul.

“Eles me apresentaram como todo funciona e conversamos sobre a regata e a primeira etapa. Apresentaram toda a parte eletrônica do navio, armamentos e  como funciona tudo. A gente também conversou sobre a vida a bordo”.

O velejador olímpico Bochecha também faz parte da equipe de esportes da Marinha do Brasil como terceiro Sargento. “Gostei muito de conhecer a corveta e desejo uma boa travessia de volta para o Brasil”, finalizou o brasileiro da Volvo Ocean Race.

O MAPRE e as outras seis equipes da Volta ao Mundo se preparam para a segunda etapa do evento, entre a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Da assessoria

Regata Marejada tem sucesso de público em dia de bons ventos em Santa Catarina

Largada da regata sentido Itajaí

Largada da regata sentido Itajaí

Florianópolis (SC) – 11/10/2014 – No último sábado, 08, o Iate Clube de Santa Catarina promoveu a 11ª Regata Marejada, válida como sétima etapa da Copa Veleiros de Oceano, com largada na Sede Oceânica, em Jurerê, e chegada em Itajaí. Com boas condições de vento sul, com 20 nós de velejada (aproximadamente 35km/h), as embarcações largaram por volta das 10h30, com as velas balões coloridas proporcionando um grande espetáculo para o público.

Na categoria C30, o Corta Vento velejou sempre na frente e foi o fita azul da 11ª Regata Marejada, completando o percurso em 3h38m. Já na ORC, o Melody 5 foi o vencedor, com o Absoluto na segunda posição.

A RGS Cruzeiro foi a classe com maior número de veleiros inscritos e as disputas foram bastante equilibradas. O Y Jurerê Mirim foi o campeão da classe, seguido por Carino e Açores III. Na RGS A, Argonauta ficou em 1º, Garrotilho em 2º e Manos Champ em 3º. Na RGS “B” deu Nemo e na Proa Rasa o Longitude foi o vencedor.

A competição contou mais uma vez com a recepção da Associação Náutica de Itajaí – ANI – e do Porto de Itajaí. Sendo que a festa de premiação aconteceu durante a tradicional festa da Marejada, com um grande público comparecendo.

A cidade de Itajaí é bastante conhecida por promover a área náutica. Grandes eventos como a Jacques Vabre e a Volvo Ocean Race deixam um legado muito grande no setor para o município e mais uma vez a cidade catarinense mostrou-se um local excelente para a realização de regatas, fortalecendo a parceria com o Iate Clube de Santa Catarina.

A oitava e última etapa da Copa Veleiros de Oceano acontece no dia 13 de dezembro, com a tradicional disputa da Volta à Ilha de Santa Catarina, uma das principais competições do calendário náutico do estado.

Da assessoria

Juju Senfft e Gabi Nicolino são campeãs Sul-Americanas de 49er FX

Juju e Gabi, campeãs na classe 49er FX

Juju e Gabi, campeãs na classe 49er FX

Rio de Janeiro – O encerramento do VIII Campeonato Sul-Americano de 49er e do II Campeonato Sul-Americano de 49erFX aconteceu com ventos de sul/sudoeste de 10 a 14 nós no atual epicentro da vela olímpica internacional, a baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.

O dia nublado começou cedo para a flotilha masculina, já que eles foram os primeiros a cair na água neste sábado. A primeira regata na raia da Escola Naval teve um novo vencedor, Brad Funk, campeão americano de Laser, e seu companheiro, o também norte-americano, Trevor Burd. Seu sucesso, no entanto, não ajudou muito a melhorar sua posição na classificação geral, 21º na flotilha de 25 barcos de 14 nacionalidades diferentes.

Por outro lado, os vencedores do dia e grandes vencedores do campeonato foram os surpreendentes neozelandeses, para dizer o mínimo, Peter Burling e Blair Tuke. Os dois simplesmente venceram duas regatas hoje para completar cinco triunfos nas 12 provas da série e, mesmo contando 52 pontos de dois dos três DNCs do primeiro dia perdido (quando eles estavam voando de volta da festa de premiação de velejadores do ano da Isaf em Palma de Maiorca), conseguiram ultrapassar toda a concorrência e garantir a vitória geral com 68 pontos.

Outro grande feito para os atuais campeões mundiais e medalhistas de prata em Londres, que estão se tornando uma lenda na classe 49er e desde os últimos Jogos Olímpicos não perderam a primeira posição em nenhum evento que participaram. Peter disse que “a raia é complicada, especialmente por conta da forte corrente. Mas é da mesma maneira para todo mundo”. Só que aparentemente eles não se encaixam na parte ‘todo mundo’ da frase. São os caras a serem batidos.

Protestos – Já o resto do pódio foi outra história, um drama de protestos que estão acontecendo desde ontem e tornou-se uma novela com muitos capítulos e reviravoltas. No início, o duo dinamarquês Jonas Warrer e Anders Thomsen conseguiu uma reparação na 8ª regata por conta de uma situação de linha de largada envolvendo americanos, italianos e austríacos também. Mas nesta manhã novas evidências em vídeo acabaram desqualificado a dupla da regata e outro protesto foi feito por eles, tentando cancelar as novas decisões. Como este último protesto ainda não foi julgado, os franceses Mann Dyen e Stephane Christidis subiram ao segundo degrau do pódio com 76pts e comemoram muito.

Na luta exclusivamente sul-americana, os irmãos Yago e Klaus Lange, filhos da lenda da vela argentina Santiago Lange, não tiveram um bom dia, com duas colocações intermediárias, mas foi o suficiente para garantir o título continental e o 3º lugar geral do evento. Marco Grael e Gabriel Borges, do Brasil, ficaram com o segundo lugar do Sul-americano (7º no geral) e os compatriotas Dante Bianchi e Thomas Low-Beer foram terceiros (13º no geral).

49erFX – As meninas tiveram mais tempo para descansar no sábado quente e úmido e começaram a trabalhar por volta de 13:30 em um engarrafamento de velejadores de fim de semana e outros barcos de classes olímpicas saindo para treinar. Mas nada que perturbasse a paz do barco holandês misto de Anemiek Bekkering e Rick Peacock que, com duas vitórias e um terceiro hoje viu sua imensa vantagem crescer ainda mais e levá-los ao alto do pódio, vencendo o evento com apenas 19 pontos.

Peacock, o treinador das meninas, disse que tinha a intenção “de se divertir e conhecer melhor as manobras dentro do barco e os detalhes da raia. Também é muito bom para deixar o bote inflável de lado um pouco e sentir a coisa real”, acrescentou.

As primeiras colocadas exclusivamente do sexo feminino e vice-campeãs no Rio foram as neozelandesas Alex Moloney e Melly Meech, com 37pts. O terceiro lugar geral teve a dupla britânica Charlotte Dodson e Sophie Ainsworth, com 51pts. O título sul-americano manteve-se no Brasil como Juliana Senfft e Gabriela Nicolino, em 13º no geral, e primeiras do continente entre os 13 países representados no evento.

“Para mim, é ótimo manter o título em casa. No ano passado, Martine e Kahena ganharam, mas este ano elas não correram de verdade pois estavam vindo da entrega de prêmios de velejadoras do ano, em Palma. Foi uma competição de alto nível e para o nosso treinamento foi ótimo”, disse a niteroiense nova campeã sul-americana de 49erFX, Juliana Senfft.

A cerimônia de premiação aconteceu no Iate Clube do Rio de Janeiro, com sanduíches, refrigerantes e cerveja. Os vencedores do evento foram premiados com relógios exclusivos da Seiko e o patrocinador também presenteou a dupla de 49erFX chilena, últimas no geral, com uma vela balão nova para o desenvolvimento delas e da classe no Chile. A Mackey Boats doou o prêmio perpétuo Sul-Americano e os vencedores em ambas as classes tiveram seus nomes inscritos na bonita placa de madeira com uma pintura que mostra os barcos velejando.

O próximo evento importante para os líderes mundiais do ranking das classes 49er e 49erFX e os principais candidatos para os postos de medalhas no Rio 2016 é o Campeonato Intergaláctico que terá início no dia 11 e termina em 14 de novembro também no Iate Clube do Rio de Janeiro.

Resultados 49er: http://bit.ly/49erSA_M

Resultados 49erFX: http://bit.ly/49erFX_SA

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