Pular para o conteúdo

Arquivo de

Tripulação gaúcha é vice no Mundial da classe Soling

Título veio para a equipe do Canadá no final da última regata

Gaúchos comemoram o vice-campeonato. Foto de Maria Orozco/ divulgação

Gaúchos comemoram o vice-campeonato. Foto de Maria Orozco/ divulgação

Os canadenses  Peter Hall, Johan Offermans e William Hall  conquistaram  o título do Campeonato Mundial da classe Soling que encerrou no sábado (29) em Punta Del Este.  Os brasileiros Cícero Hartmann, Flávio Quevedo e André Renard ficaram na vice-colocação e os argentinos  Martin Busch, Eduardo Zimmermann e Máximo Feldtmann em terceiro lugar.
A tripulação do Canadá venceu o campeonato com apenas um ponto de diferença (31) para o time gaúcho (32). A última regata foi muito emocionante.  Peter Hall vinha mais atrás e perderia o campeonato para o seu adversário direto, mas a 400 metros da linha de chegada ele conseguiu ultrapassar dois barcos e garantiu o título ao ficar em oitavo lugar, roubando a chance de vitória de Cícero Hartmann, que cruzou a linha em 12º lugar. Os vencedores da regata foram os alemães Roman Koch, Martin Zeileis e Gregor Bornemann.
Peter, um veterano timoneiro da Soling conquistou o seu tricampeonato mundial: 2011, 2012 e 2014 . Já a tripulação do Veleiros do Sul, que perdeu a liderança da competição no penúltimo dia,  repetiu o mesmo resultado do Mundial de 2007 em Buenos Aires quando ficou em segundo lugar. O Mundial teve nove regatas com a participação de 25 barcos de cinco países no Yacht Club de Punta Del Este.  A flotilha gaúcha viajou ao Uruguai com o apoio da FUNDERGS.

Classificação final das equipes brasileiras:

4º – George Nehm, Frederico Sidou e Lúcio Pinto Ribeiro (VDS) 37

6º – Nelson Ilha, Carlo de Leo e Gustavo Ilha (VDS) 51

8º – André Warlich, Eduardo Rocha e Rafael Paglioli (CDJ) 68

10º – Kadu Bergenthal, Eduardo Cavalli e Renan Oliveira  (VDS) 71

12º – Guilherme Roth, Roger Lamb, Carlos Alberto Trein (VDS) 82

18º – Henrique Ilha, Alexandre Mueller e Fernando Ilha (RGYC) 132

22º -José Horácio Ortega, Philipp Grotchmann, Matheus Lamb (VDS) 169

25º – Marcelo Chade, Manfredo Floricke e Pedro Ilha (VDS) 181


Vencedores por categoria

Guilherme Roth, Roger Lamb, Carlos Alberto Trein (BRA) – Campeões Classic

Michael Dietzel, Hannes Ramsmoeser e Anna Dietzel (GER) – Troféu Tony Clare, de melhor tripulante feminina

Gernot Heller, Gerhard Auerswald e Leonardo Selva (GER) – Grand Master

Da assessoria do VDS

Copa Suzuki Jimny: Montecristo faz o menor tempo em 14 anos da Regata Volta à Ilha

Barco de Ubatuba baixou o tempo da prova mais longa do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, em homenagem a Sir Peter Blake, para 6h05m12. As regatas deste domingo foram canceladas por excesso de vento

Equipe do Montecristo comemora o recorde da prova. Foto: Marcos Mendez

Equipe do Montecristo comemora o recorde da prova. Foto: Marcos Mendez

Ilhabela (SP) – As condições favoreceram e a tripulação do Montecristo soube aproveitá-las da melhor forma na Regata Volta à Ilha – Sir Peter Blake, pela XIV Copa Suzuki Jimny de Vela Oceânica. O barco de Ubatuba, comandado por Julio Cechetto, percorreu 47 milhas (86 km) em 6h05m12 no tempo real. A distância da regata costuma variar entre 40 e 50 milhas, de acordo com a direção do vento, mas até hoje, o menor tempo registrado pertencia ao Lexus Chroma, de Santos, com 8h21m48 obtido em 2013.

A prova de abertura da quarta e última etapa do Circuito Ilhabela reuniu neste sábado (29) uma flotilha de 33 veleiros dos quais, 26 deram a Volta à Ilha, enquanto a classe HPE correu regata de percurso, com 13 milhas (23 km) ao norte do Canal de São Sebastião. Logo na largada, os barcos foram impulsionados pelo vento leste com rajadas de até 20 nós (35 km/h). O contorno da ilha a partir da Ponta das Canas, ao norte, no sentido horário, permitiu que as tripulações navegassem boa parte do tempo com a vela-balão, içada no vento de popa.

“O vento foi adequado para o barco. Nosso equipamento não é tão novo e tivemos problemas com velas e cabos que exigiram reparos. Andamos bem, mas poderíamos ter sido ainda mais rápidos”, afirmou o comandante Julio Cechetto. “Ser o Fita Azul (primeiro a chegar), velejando entre amigos, é o que importa. Corremos várias vezes a Volta à Ilha, mas nunca havíamos vencido”. No tempo corrigido, o Montecristo foi o sexto na RGS Geral.

Força feminina – Única mulher entre os dez tripulantes do Montecristo, Valéria Ravani esta eufórica com a proeza. “Venci a Copa Suzuki Jimny na classe RGS em 2011 com o Jazz e voltei a sentir essa emoção. Foi um dia excelente, com vento o tempo todo. Depois da Ponta Grossa (nordeste da ilha) o Chroma nos passou, mas após a Praia de Castelhanos navegamos mais rente à costa, encurtamos o caminho e abrimos vantagem”. O comandante do barco de 52 pés (17 metros) elogiou a velejadora. “A Valéria foi nosso coringa. Trimou (regulou) a genoa (vela da proa), cuidou da alimentação, que estava deliciosa, e ainda trouxe o champagne para brindarmos a vitória”.

O Lexus Chroma, Fita Azul em 2012 e 2013, cruzou a linha de chegada 9min43 após o Montecristo e 1min38 à frente do terceiro colocado no tempo real, Caballo Loco, vencedor da Volta à Ilha na C30. O CA Technologies manteve a liderança da classe com o terceiro lugar e o +Realizado foi o segundo. O Suduca conquistou o bicampeonato da regata na RGS Geral, enquanto o Boccalupo foi o melhor na RGS Cruiser.

O veleiro Orson ficou em primeiro nas classes IRC e ORC, mesmo resultado obtido pelo Ginga, virtual campeão de 2014 na HPE, que teve o Fit to Fly em segundo e o Atrevido em terceiro lugar. As regatas serão retomadas no próximo final de semana (6 e 7/12), encerramento da temporada. Além de homenagear o navegador neozelandês Sir Peter Blake, a esperada Regata Volta à Ilha é dedicada também ao Dia do Marinheiro, comemorado em 13 de dezembro. A Capitania dos Portos de São Sebastião oferecerá o troféu transitório Cisne Branco, da Marinha do Brasil ao Fita Azul, Montecristo.

A entrega da taça será feita no próximo sábado (6/12) no Yacht Club de Ilhabela, após o sorteio da Wind Charter para dois dias de velejada em um Sun Odyssey 439, durante a canoa de cerveja. Em seguida os velejadores acompanharão a palestra ‘Mussulo III – Regatas e Travessias Oceânicas’, apresentada pelo comandante José Guilherme. O penúltimo dia da etapa final da Copa Suzuki Jimny será encerrado com a festa de confraternização da temporada às 20h30 na Pousada Armação dos Ventos.

Domingo sem regata – As regatas deste domingo (30) foram canceladas pela Comissão de Regatas (CR) devido às rajadas que variaram de 25 a 30 nós ao norte do Canal de São Sebastião. “É mais prudente poupar equipamento e preservar as tripulações. A segurança é prioridade”, justificou o diretor da CR, Cuca Sodré. Os barcos nem chegaram a deixar o pier flutuante do Yacht Club de Ilhabela.

Resultados da Regata Volta à Ilha – Sir Peter Blake:

C30
1º – Caballo Loco (Mauro Dottori)
2º – +Realizado (José Luiz Apud)
1º – CA Technologies (Marcelo Massa)

ORC
1º – Orson (Carlos Eduardo Souza e Silva)
2º – Lexus/Chroma (Luis Gustavo de Crescenzo)

HPE
1º – Ginga (Breno Chvaicer)
2º – Fit to Fly (Eduardo Mangabeira)
3º – Atrevido (Fábio Bocciarelli)

RGS Geral
1º – Suduca (Marcelo Claro)
2º – Fram (Felipe Aidar)
3º – Optimystic (Márcio Sudo)

RGS Cruiser
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno)
2º – Anequim (Paulo de Moura)
3º – BL3 Wind Náutica (Clauberto Andrade)

IRC
1º – Orson (Carlos E. S. Silva)
2º – My Boy (Lars Muller)
3º – Sextante (Thomas Shaw)

Fan page no Facebook – A Copa Suzuki Jimny tem página no Facebook para divulgar as informações sobre a competição, velejadores e classes. Além disso, o espaço na internet é um ponto de encontro virtual para atletas, árbitros e fãs da modalidade. Para curtir e ter acesso às atualizações, basta acessar o Facebook e digitar Copa Suzuki Jimny – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica.

A Copa Suzuki Jimny/XIV Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio máster da Suzuki Veículos e co-patrocínios de SER Glass e F7 Blindagens. Apoiam o evento: Prefeitura Municipal de Ilhabela, North Sails, Pousada Armação dos Ventos, Rádio Antena 1 Litoral Norte, Revista Mariner, Mar&Vela, Sail Station.com e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.

Da assessoria

VOR: Equipe dinamarquesa do Team Vestas Wind é resgatada

O skipper do Team Vestas Chris Nicholson. Foto de Brian Carlin/Team Vestas Wind/Volvo Ocean Race

O skipper do Team Vestas Chris Nicholson. Foto de Brian Carlin/Team Vestas Wind/Volvo Ocean Race

A tripulação do Team Vestas Wind foi resgatada, na madrugada deste domingo (30), depois de o barco encalhar em um recife no Oceano Índico durante a segunda etapa da Volvo Ocean Race. Todos os nove representantes do time dinamarquês estão bem, sem nenhum ferimento.

Nas primeiras horas desta manhã, os atletas deixaram o barco e caminharam, com água nos joelhos, para um local seco no recife. Horas depois, uma unidade de resgate chegou para transportar o grupo. Toda a tripulação está em Ile du Sud, uma ilhota de Cargados Carajos, 430 quilômetros das ilhas Maurício.

O barco colidiu com um banco em Cargados Carajos, nas Ilhas Maurício. Durante várias horas, a tripulação ficou a bordo acompanhando de perto a situação. O veleiro foi severamente danificado pelas ondas, pois ficou espetado no recife. Os lemes foram quebrados com o impacto e um vazamento inundou a área da popa.

A organização da Volvo Ocean Race e a equipe do Team Vestas Wind vão tentar levar o barco para o continente. O controle da regata em Alicante, na Espanha, e o Centro de Resgate Marítimo da região do acidente estão monitorando a situação.

O Team Alvimedica, que desviou o seu curso durante a regata para ajudar o Team Vestas Wind, já está de volta à prova. O barco turco/norte-americano verificou se tudo estava bem com o time dinamarquês e voltou para seu caminho até os Emirados Árabes Unidos.

“Está tudo bem com eles, ainda bem. No entanto, todos nós estamos emocionalmente abatidos”, disse Will Oxley, navegador do Team Alvimedica.

A salvo, a principal preocupação da equipe dinamarquesa agora será coordenar a missão de resgate de seu barco. Os danos ao veleiro ainda são difíceis de mensurar.

Knut Frostad, CEO da Volvo Ocean Race, explicou que as causas do acidente são conhecidas e que a organização vai investigar tudo. “Estou muito aliviado que a tripulação está segura e que ninguém ficou ferido. Essa tem sido sempre a nossa prioridade”.

O representante maior da Volvo Ocean Race emendou: “Estou profundamente triste pelo ocorrido. É um revés para a equipe, para a organização e para todas as pessoas envolvidas. Vamos apoiá-los durante todo o processo”.

O Team Vestas Wind foi a última das sete equipes que confirmou participação na Volvo Ocean Race 2014-15. O barco estava em quinto lugar na segunda perna da Volvo Ocean Race quando o incidente ocorreu.

“A segurança e o bem-estar da tripulação são as nossas únicas preocupações no momento”, explicou o CEO do Team Vestas Wind, Morten Albaek. “Estamos profundamente gratos à Volvo Ocean Race e ao Team Alvimedica pela ajuda e profissionalismo que demonstraram durante o resgate. Agora temos que determinar o prejuízo ao barco”.

Enquanto isso, o vencedores da primeira etapa, o Abu Dhabi Ocean Racing conseguiram assumir a liderança, passando o espanhol MAPFRE, que adotou outra estratégia no Oceano Índico.

Da assessoria

Regata Marcílio Dias será realizada dia 13

No próximo dia 13 de dezembro vai ser realizada a 36ª edição da regata Marcílio Dias. Estão convidadas as classes Oceano: RGS Regata (A, B e C), RGS Cruzeiro (A, B e C), ORC, MOCRA, Trinidad 37, Mini Oceano, HPE 25, Aberta. Optimist (Estreante, Veterano e Feminino), Hobie Cat 14 e 16, Supercat 17, Laser (STD, Radial e 4.7), Dingue, Snipe e Race Board. As inscrições devem ser feitas no site www.regatamarciliodias.com.br e são gratuitas.

San Chico 3 e Abaquar são campeões gaúchos de Oceano

San Chico, campeão gaúcho de Oceano

San Chico, campeão gaúcho de Oceano

Com quatro primeiros lugares e dois segundo lugares das sete regatas disputadas do Campeonato Estadual de Oceano, o barco San Chico 3, do comandante Francisco Freitas e tripulação, ficou com o título de 2014. Disputado nos últimos dois finais de semana, a tradicional competição de Oceano foi marcada pela acirrada entre o San Chico 3, do CDJ, e o Patron, de João Remédios, do VDS. A terceira colocação ficou com o Jangadeiros, com o barco Magia Black, de Rodrigo Castro, seguido do Táquion, de Fábio Ribas e de Noa Noa II, do comandante João Daniel Nunes, ambos do CDJ.

Já na categoria RGS o título do Estadual também ficou com o Clube dos Jangadeiros, através do barco Abaquar de Cacó Moré. O vice-campeonato ficou com o comandante Emílio Strassburger, do Caulimaran e o terceiro lugar foi do barco Delirirum, de Darci Rebello, ambos do Jangadeiros.  Outra importante vitória do CDJ foi na categoria M19, com o título estadual conquistado por José Eduardo Araújo com seu Batatucada. E na categoria J-24 o título ficou com o barco Zapeka, de Walter Bromberg, do VDS.

Velejador pernambucano integra Conselho Técnico de Vela

Pernambuco está ganhando cada vez mais espaço no cenário nacional da vela. O pernambucano Ted Monteiro, famoso pelos títulos conquistados nas águas, é o mais novo membro do Conselho Técnico de Vela (CTV), criado há um ano e meio pela da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). O grupo trabalha para buscar melhorias técnicas nos campeonatos nacionais e internacionais do esporte.

“Ficou decidido que cada região terá, pelo menos, um representante. É um passo muito importante para a vela pernambucana, pois estamos envolvidos e sabendo de tudo o que acontece lá dentro. Temos uma reunião a cada dois meses. Já participei de quatro encontros. Agora, não só Pernambuco, mas também o Nordeste tem alguém para ser a sua voz”, comemorou Ted.   O foco do CTV está centralizado no classificatório para as Olimpíadas.

Antes, as vagas eram decididas numa disputa pré-olímpica, o que causava frequentes injustiças. “Às vezes, acontecia de um velejador estar indo muito bem durante todo o ano, mas não ter um bom rendimento no pré-olímpico e ficar sem a vaga. Por isso, resolveram criar esse conselho técnico, que vem avaliando todos os velejadores olímpicos do Brasil desde o início do ano”, explicou Ted.

O CTV tem um prazo de quatro anos de existência, podendo ser renovado posteriormente. “O nosso objetivo principal é identificar nomes que possam aos poucos integrar a delegação brasileira que disputará os Jogos do Rio em 2016 e outras competições internacionais. Tudo será na base da avaliação técnica, tendo como base várias edições de campeonatos. Isso é muito bom para descobrirmos novatos que possam se destacar”, encerrou Ted.

Da assessoria

%d blogueiros gostam disto: