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Vencedores do XXIV Troféu Cayru de Vela de Oceano foram premiados neste domingo

Cerimônia aconteceu na Sede da Ilha dos Jangadeiros e reuniu os clubes Veleiros do Sul, Iate Clube Guaiba, SAVA Clube e Clube dos Jangadeiros.

Os vencedores da classe RGS

Os vencedores da classe RGS

No último domingo, dia 30, aconteceu a Cerimônia de Entrega de Prêmios do XXIV Troféu Cayru de Vela de Oceano, competição que foi realizada nos dias 22 e 23 de novembro. João Antônio Remédios e seu barco Patron, do Veleiros do Sul, foram os vencedores na classe ORC Internacional, após ganhar as duas primeiras regatas e garantir o terceiro lugar na última regata. O barco C’est la Vie (VDS) , de Henrique Dias ficou com o segundo lugar, seguido do comandante Francisco Freitas e o San Chico 3, que conquistou a terceira posição após vencer a última regata em barla-sota. Além do terceiro lugar, o San Chico 3 foi o Fita Azul.

Na classe RGS, assim como na edição passada da competição, o título ficou com Caco Moré e seu barco Abaquar, que terminou vencendo a última regata do campeonato. O segundo lugar ficou com o Delirium, de Darci Rebello, que ganhou a regata longa realizada no sábado (22). O Caulimaran, do comandante Emilio Strassburger, ficou em terceiro.

Já pela classe J24, o vencedor foi o barco Zapeka, de Walter Bromberg, do Veleiros. Na classe Microtoner 19 quem ficou em primeiro foi Humberto Blatner e o barco 14 Bis, do Sava. E no Velejaço, competição que deu início nas regatas de domingo,  o primeiro a cruzar a linha foi o barco Tempest, de Luis Colling (VDS). O XXIV Troféu Cayru foi patrocinado por Banrisul, FUNDERGS e Termolar.

Da assessoria do Jangadeiros

 

A decisão mais difícil na vida de Chris Nicholson, comandante do Team Vestas Wind

Tripulante do Vestas Wind observa tempestade chegando no horizonte

Tripulante do Vestas Wind observa tempestade chegando no horizonte

A equipe do Team Vestas Wind, barco da dinamarquês na Volvo Ocean Race, viveu, neste sábado (29), um drama no Oceano Índico, durante a segunda etapa da Volta ao Mundo. O veleiro encalhou em um banco de areia de uma pequena ilha e a tripulação foi obrigada a abandonar a embarcação. Para qualquer velejador, a situação descrita é o pior de todas. “Foi a decisão mais difícil da minha vida”, disse o comandante Chris Nicholson.

Em contato via satélite com a sede da Volvo Ocean Race, o atleta afirmou que, apesar do incidente que tirou sua equipe da disputa da etapa, a tripulação está bem. No entanto, o barco ficou seriamente danificado. “Toda a tripulação passou o dia anterior recuperando o máximo de coisas. Óleo diesel, peças hidráulicas e outros equipamentos. Mas os danos ao barco foram enormes”, falou o comandante.

Os atletas nem se quer esperaram o amanhecer para deixar a embarcação. Apesar do susto, o grupo de nove velejadores está sem nenhum arranhão. “A minha maior preocupação era com a saúde da minha equipe. Em minhas primeiras chamadas para o controle de regata, eu pedi para avisar às famílias envolvidas que todos estavam bem”.

Chris Nicholson reconheceu que houve erro no incidente, mas elogiou seu grupo. “Somos uma tripulação forte e todos reagiram bem ao problema”. Na terça-feira (2), o time do Vestas Wind deve decidir quais serão os próximos passos da campanha na Volvo Ocean Race 2014-15.

Da assessoria

Melhores velejadoras do mundo, Martine Grael e Kahena Kunze encerram ano com competição em casa

Copa Brasil de Vela vai ser válida como Campeonato Brasileiro da classe 49er FX

Renata Decnop e Isabel Swan querem o título brasileiro. Foto de Fred Hoffmann

Renata Decnop e Isabel Swan querem o título brasileiro. Foto de Fred Hoffmann

Faltando pouco menos de duas semanas para o início da Copa Brasil de Vela, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze intensificou os treinos na baía de Guanabara. O Objetivo delas é não apenas conquistar a medalha de ouro na competição, mas de quebra ficar com bicampeonato Brasileiro da classe 49er FX, já que os dois eventos serão disputados juntos. Além da classe 49er FX, a Copa Brasil de Vela também será válida como Campeonato Brasileiro para as classes 49er e 470 masculino e feminino.

“A Copa Brasil de Vela vale como nosso campeonato brasileiro e para nós vai ser bem importante terminar o ano com um campeonato no Brasil. Estamos treinando bastante! Eu vou literalmente velejar na porta de casa e não sei dizer se é mais fácil ou mais difícil, mas com certeza é muito mais legal!” disse Martine Grael.

“Vai ser muito legal competir mais uma vez em casa, com outros barcos estrangeiros. Não é na mesma época dos Jogos, mas é possível treinar na raia olímpica. Na primeira edição nós tivemos uma experiência muito legal, com a presença do público, e queremos repetir!”, completou Kahena.

Classe 470 será uma das mais disputadas

A 470 será a classe das estrelas. Nomes como Mathew Belcher e Wil Ryan, ouro em Londres e no último mundial, Luke Patience e Elliot Wilis, prata em Londres, e Hanna Mills e Saskia Clarck, prata em Londres e terceiro no Mundial já confirmaram a sua presença na Copa Brasil. E apesar de saber que estarão competindo em nível olímpico, as niteroienses Renata Decnop e Isabel Swan prometem brigar pelo título de campeãs brasileiras.

“A Copa Brasil vai ser nosso primeiro grande evento depois do Mundial da Espanha. Estamos saindo de um longo período de treino, no qual buscamos melhorar as coisas que nos impediram de ter um resultado melhor no Mundial, e vai ser a primeira oportunidade de colocar em prática tudo o que treinamos. Estaremos competindo um Brasileiro com nível internacional já que muitas equipes estrangeiras estarão por aqui. Em campeonatos brasileiros normalmente somos no máximo três equipes femininas, mais uma meia dúzia no masculino, então vamos aproveitar o máximo esta oportunidade”, disse Renata.

As regatas para todas as classes começam no dia 16, terça-feira. As classes 49er e 49er FX, RS:X masculino e feminino, e Nacra tem 12 regatas programadas. As demais, dez. No sábado, dia 20, serão disputadas as regatas da medalha, que são mais curtinhas e bem próximas da praia. Quem estiver em São Francisco vai poder sentir de perto toda a emoção de uma regata e torcer para o seu velejador favorito.

Para saber mais informações sobre a competição, conferir fotos e resultados, acesse www.copabrasildevela.com.br.

A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e conta com o patrocínio do Bradesco, Prefeitura de Niterói, Grupo Águas do Brasil e BG Brasil através da Lei de Incentivo ao Esporte, e com o apoio da Slam.

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