Pular para o conteúdo

Arquivo de

No “través” do cabo Frio Francis Joyon e tripulação seguem 1660mn à frente do recorde de volta ao mundo

Captura de Tela 2017-01-17 às 15.11.49.png

O trimarã vermelho e cinza de 103 pés “IDEC Sport”, depois de uma refrescada numa zona de transição no sul do Atlântico, voltou a acelerar e está indo para o norte com as proas apontando para o Equador. Depois de um dia dedicando-se a tarefas de manutenção do barco e cuidando de si mesmos, tomando banho e fazendo a barba, Francis Joyon, Bernard Stamm, Alex Pella, Gwénolé Gahinet, Clément Surtel e Sébastien Audigane admitem estar em melhores condições em ventos moderados agora.

“Nós pegamos algum vento e estamos de volta a velocidades agradáveis novamente em torno de 26-27 nós sem fazer o barco sofrer (nota do manza: caraca!!). Os mares são razoavelmente calmos então o barco não está batendo. É bastante tranquilo, o que se torna uma novidade para nós nas últimas semanas. Deixamos o piloto automático assumir ocasionalmente, já que isso funciona bem com a vela grande J1, apenas com uma trimagem ocasional para lidar com as rondadas de vento muito pequenas “, explicou Clément Surtel, confiante no trabalho que tem sido feito para tentar levar o caneco do troféu Júlio Verne, na real, o recorde volta ao mundo absoluto à vela.

Sono, ventos alísios e sol agradável ao largo do Rio de Janeiro, com previsões meteorológicas mais claras à frente, isso é o suficiente para que a turma do “IDEC Sport” se sinta otimista sobre o que está por vir e sobre a conclusão dessa aventura. No momento o trimarã está 1667 milhas à frente de onde o “Banque Populaire V” de Loïck Peyron, atual detentor do recorde (45d 13h 42m 53s) estava. E velejando à incrível média de 27,4 nós depois de mais de 20 mil milhas navegadas. Duca!!! Allez, Joyon!!

Luiza Moré, do Clube dos Jangadeiros, é campeã brasileira de Optimist na categoria Feminino Infantil

32237390786_d8c3040831_h

Vencendo ventos próximos ao 30 nós, a jovem Luiza Moré, do Clube dos Jangadeiros, sagrou-se campeã do 45º Campeonato Brasileiro de Optimist, na categoria Feminino Infantil. Com a conquista em Vitória-ES, a atleta irá disputar o Sul-Americano de Encarnacion, no Paraguai, entre os dias 22 de abril e 1º de maio.

A participação de Luiza, assim como a de toda a Flotilha da Jangada, do Clube dos Jangadeiros, em Porto Alegre, que contava com seis competidores, foi bem avaliada pelo treinador Salvatore Meneghini. “A Luiza surpreendeu pois, mesmo sendo bem leve, conseguiu sustentar bem o barco, graças a sua técnica apurada. Foi um campeonato muito bom para os jovens amadurecerem e já irem se acostumando com essas rajadas mais fortes”, disse ele,  um dos técnicos da equipe gaúcha.

Neiva Mello / CDJ

A 500 milha do fim só 70 milhas separam Le Cléac’h e Thomson na Vendée Globe

Captura de Tela 2017-01-17 às 11.25.45.png

O fim da mais dura, prestigiada e respeitada competição oceânica da vela mundial, a regata Vendée Globe, disputada a cada quatro anos, com largada e chegada em Les Sables D’Olonne (as areias de Olonha, em mânzica tradução), está tendo um final eletrizante.

Depois de quase 30 mil milhas náuticas navegadas o francês Armel Le Cléac’h e o inglês Alex Thomson estão separados por apenas 70 milhas e o súdito da rainha, que bateu ontem o recorde de singradura com 536 milhas navegadas em 24 horas, continua chegando no gaulês. Mas, aparentemente, não em ritmo suficiente para ultrapassar. Veremos!

No atual ritmo dos caras podemos esperar para amanhã de noite (horário de Brasília) a chegada do vencedor. Thomson, que teve um dos fólios laterais de seu IMOCA60 “Hugo Boss” quebrado no começo da disputa, luta para ser o primeiro britânico a vencer a regata que faz a cabeça – e os corações -, da francesada toda e a alegria dos fãs de vela do planetinha azul. Quem viver verá!!

%d blogueiros gostam disto: