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Posts da categoria ‘Resumão’

Começo de temporada quente para o J/70. “Manda Chuva”, de Mario Garcia, termina em 10º lugar em Mônaco na Winter Series. Phil Haegler, com o seu “Cloud Nine”, acaba em 11º lugar na Semana de Key West.

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E o ‘Manda-Chuva’ mandou bem em Mônaco na nova coqueluche mundial, o J/70.

Duas equipes brasileiras da classe J/70 começaram a temporada com bons resultados . Phil Haegler na Key West Race Week teve um excelente resultado depois de correr 12 regatas. Entre os 40 participantes, faturou no penúltimo dia o prêmio de segundo melhor barco do dia e fechou tudo com uma vitória na última regata do campeonato para finalizar em 11º geral com o seu “Cloud Nine”(ICRJ).

A semana foi marcada pela alta temperatura e muito sol nas Florida Keys. O campeonato, que começou com ventos médios para fortes e no decorrer da semana viu o vento enfraquecendo, é um dos mais tradicionais do calendário norte-americano. E com a brisa mais leve os resultados dos brasileiros foram melhorando.

“Estou muito satisfeito com o resultado que obtive. Em particular com a vitória na última regata. Os treinamentos no Brasil em 2016 mostraram que tivemos uma evolução”, comentou o comandante Phil. A equipe campeã mundial, de Joel Romming acabou em 5º lugar em Key West.

Resultado final J/70 (Key West Race Week)
1   Tim Healey.             USA.   60 pts.
2   Martim Kilman.     USA.  71 pts.
3   Carlo Alberini.        ITA.    71 pts
11. Phil Haegler.           BRA. 160 pts.

Já na 3ª etapa da Winter Series, a equipe “Manda- Chuva”, de Mario Garcia Soerense, do ICRJ, terminou em 10º lugar geral entre 42 barcos. Este evento teve uma variação grande de vento, bastante frio e tempo limpo. Todas as equipes velejaram muito juntas e com a raia curta o entrosamento da tripulação foi muito importante .

“Os ventos mais fortes revelaram ser vantajosos para o nosso time. Mas ainda temos dificuldade com as tripulações mais leves quando cai o vento e ficam as ondas. Disputamos sempre as primeiras colocações e o décimo lugar se deveu a uma montagem de bóia mal planejada. Mesmo assim fiquei satisfeitos com o desempenho no geral”, explicou o comandante Mario Garcia .

Na série, com 3 etapas corridas e mais duas para o final, a equipe “Manda-Chuva” está em 4º lugar geral.

Resultado Final – Etapa Mônaco J/70 Winter Series
1 Ludovico Fassetelli.  MON.    17 pts
2 Stefano Roberti.         MON.    22 pts.
3 Alain. Stettler.             SUI.      23 pts
10 Mario Garcia.             BRA.     59 pts

Acompanhe a temporada 2017 na página da classe: www.J70brasil.com.br

Classe J/70 Brasil 

 

Quantum Racing vence a semana de Key West na TP52. Do vice ao 7º foram dois pontos apenas de diferença.

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Vencendo a única regata desta sexta-feira na Quantum Key West Race Week, com seus rivais mais próximos mais de cinco posições atrás, o “Quantum Racing” começou a temporada da 52 SUPER SERIES na frente.

Com Doug DeVos no timão, o “Quantum Racing” largou bem, pelo lado da CR. O “Provezza”, líder então por dois pontos, foi fechado pelo “Azzurra” e o “Interlodge” no lado da boia. E, começando bem devagar, montaram a marca de barla em 11º lugar.

Nas condições de ventos fracos, com a brisa em 6-8 nós de sul, a competência do “Quantum”  se mostrou em cada boia do percurso. Na renhida batalha pelo segundo e terceiro degraus do pódio, o “Platoon”, de Harm Müller-Spreer, tomou o segundo lugar em um empate de três vias, deixando o “Rán Racing” e o “Provezza”pra trás. O “Azzurra” e o “Bronenosec” terminaram também empatados, em quinto e sexto. Foram apenas dois pontos separando os barcos que ficaram do segundo ao sétimo lugar, no caso, o “Interlodge”. Dificilmente uma competição poderia terminar mais perto que isso. Só feras!!!

RESULTADOS CONFIRMADOS: http://bit.ly/2j0huOt

Joyon e companhia detona mais um recorde na travessia do equador. Falta pouco!

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Às 12:28h UTC desta sexta-feira (20/01), o maxi-trimarã IDEC SPORT cruzou o Equador. Francis Joyon, Sébastien Audigane, Clément Surtel, Gwénolé Gahinet, Alex Pella e Bernard Stamm alcançaram o melhor desempenho para o trecho entre Ushant e o equador após montar os três grandes cabos (Boa Esperança, Leeuwin e Horn) com um tempo de 35 dias, 4 horas e 45 minutos. Este tempo é 2 dias, 22 horas e 36 minutos melhor do que o tempo de referência anterior realizado em 2012 por Loïck Peyron no maxi-trimarã Banque Populaire V. Desta forma, o heroico francês, que já foi o solitário mais rápido do planeta, tempo batido este ano por Thomas Coville, segue firme na busca pelo troféu Júlio Verne. Veloz e furioso!!!!!

 

Não deu. Thomson fica pra trás e Le Cléac’h deve chegar para bater o recorde da Vendée Globe às 13:30h de hoje

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O líder a Vendée Globe Armel Le Cléac’h é esperado na linha de chegada em aproximadamente duas horas, às 1530h UTC (13:30h em Brasília) hoje, após 74 dias no mar.

Alex Thomson que protagonizou a perseguição mais legal dos últimos tempos no desafio de volta ao  mundo em solitário sem paradas e sem assistência, acabou ficando pra trás 100 milhas depois que os ponteiros cambaram rumo ao objetivo final (a distância é calculada em relação a chegada, em linha reta, por isso a discrepância nos números em relação a ontem). Não deve ser desta vez que um inglês vai colocar água na champanhe francesa. Fica pra próxima!

O comandante francês está atualmente a 36 milhas náuticas da linha de chegada em Les Sables d’Olonne, navegando a pouco mais de 12 nós. O final da regata será transmitido ao vivo no site do evento e nas mídias sociais uma vez que Le Cléac’h esteja a aproximadamente 30 minutos da linha de chegada. O segundo colocado, Alex Thomson, deverá cruzar a linha de chegada cerca de 12 horas depois.

Para mais informações sobre como seguir as chegadas, clique aqui: http://www.vendeeglobe.org/pt/news/18197/how-to-follow-the-finish-this-thursday

Parem as Máquinas!! Edu Penido e Renato Araújo chegam em 6º na Classe 40 da Transat Jacques Vabre e fazem história!

Edu Penido e Renato Araújo, a bordo do Zetra, entraram hoje na barra do rio Itajaí-Açu e na história da vela nacional. Bravo!

Edu Penido e Renato Araújo, a bordo do Zetra, entraram hoje na barra do rio Itajaí-Açu e na história da vela nacional. Bravo!

Parem as Máquinas!! Edu Penido e Renato Araújo chegam em 6º na Classe 40 da Transat Jacques Vabre e fazem história!

Eduardo Penido, foi o pioneiro do ouro olímpico na vela brasileira, quando, em Moscou 1980, como proeiro de Marcos Soares, faturou a inédita medalha na classe 470 (Alex Welter e Lars Bjorkstron também ganharam o ouro no Tornado naquela ocasião). Desde então, o super boa praça Edu já fez “de um tudo” na vela.

Como skipper do legendário Sorsa colocou seu nome e o do barco nos anais das principais regatas do país, como o responsável pelo 12m Wright on White do saudoso Roger Wright, junto com Lars Grael e companhia, pintou o sete, no caso o três, do KZ-3, no ano do centenário da legendaria classe da Copa América por tantos anos que viu os brasucas faturarem tudo em cima dos gringos de todo o mundo.

Eu, pessoalmente, serei eternamente grato pelo convite para ser o navegador da (hoje “falecida”) máquina de regatas Zing 3 em uma regata uma semana após meu acidente na laje da ilha da Mãe. Ocasião em que Edu pôde exercer sua ironia ao passar por cima da dita laje com apenas 60cm abaixo da quilha para desespero total deste manza que vos fala.

“Camba, Edu” bradei eu com a autoridade dos navegadores desesperados e escaldados. “Eu estou no comando e eu decido, pode ficar tranquilo que me responsabilizo qualquer coisa” retrucou ele. Bem, você pode imaginar que não passou nem pensamento do lado de cá e, por sorte, não porramos a laje. Porque se eu conseguisse bater na maldita duas vezes em apenas uma semana não seria chamado nem pra velejar de Optmist mais! Ufa!!

Agora Edu, junto com o fiel companheiro Renato Araújo, coloca mais uma vez o nome nos livros de história. Pela primeira vez uma dupla brasileira competiu e completou (super bem, por sinal!) uma regata transatlântica de prestígio mundial de vela a poucas mãos (ou “shorthanded” para os anglófilos). Com a chegada, na linha em Itajaí hoje, num digníssimo sexto lugar, dos 14 Classe 40 que largaram em Le Havre, com 6.153 milhas navegadas em 28 dias 10 horas 37 minutos e 30 segundos, a uma média de 9,01 nós, a dupla tupiniquim do Zetra nos enche de orgulho e alegria!! Ave Penido!! Parabéns à dupla dinâmica das atlânticas ondas de coragem e ousadia!

Para quem não sabe, a Transat Jacques Vabre desde 1993 faz a fama dos maiores velejadores de oceano do mundo. A regata que já chegou a Cartagena, Salvador, Puerto Limón, na Costa Rica, e desde a ultima edição aporta na super náutica Itajaí, consagrou, em suas 11 edições, lendas como os tricampeões da prova Franck Cammas (2001, 2003 e 2007 e, nota rápida, que acaba de ser o primeiro a contornar o Horn em uma catamarã sobre fólios), Franck-Yves Escoffier (2005, 2007 e 2009) e Jean-Pierre Dick (2003, 2005 e 2011).

Sempre disputada em duplas, em multicascos e monocascos, a edição de 2015 teve 84 velejadores de 11 países na disputa.  A França como país-sede teve o maior número de atletas, com 66. Ícones da vela de lá como François Gabart, Charles Caudrelier, Pascal Bidégorry, Jean-Luc Nélias e Thomas Coville estavam presentes. Mas, além de França e Brasil, claro, a regata teve representantes de Grã-Bretanha, Estados Unidos, Espanha, Canadá, Hungria, Suíça, África do Sul, Itália e Austrália. Uma galera!

Em 25 de outubro, na França, largaram as quatro classes da disputa, divididas entre monocascos e multicascos, para 5400 milhas de aventura atlântica. A Classe40 (monocascos de 40 pés) teve com 14 duplas, a Multi50 (50 pés) teve quatro, a IMOCA (os famosos Open 60) teve 20 e a Ultime (multicascos de até 102 pés) contou com outras quatro duplas. Deste total, 17 barcos abandoram a prova, sendo 11 IMOCA, um recorde negativo graças ao mau tempo do golfo de Biscaia.

Ao fim, os campeões foram:

Classe: Ultime – até 102 pés
Vencedor: Macif  – François Gabart e Pascal Bidégorry
Data chegada: 06/11/2015
Tempo: 12 dias, 17 horas e 29 minutos

Classe: IMOCA – 60 pés
Vencedor: PRB – Vincent Riou e Sébastien Col
11/11/2015 em 17 dias e 22 minutos

Classe: Multi50 – 50 pés
Vencedor: FenêtréA Prysmian  – Erwan Le Roux e Giancarlo Pedote
11/11/2015  em 16 dias, 22 horas e 29 minutos

Classe: Classe40 – 40 pés
Vencedor: Le Conservateur  – Yannick Bestaven e Pierre Brasseur
18/11/2015 em 24 dias, 8 horas e 10 minutos

Fui!!! Feliz com o Edu e o Renato! Representaram!!

Murillo Novaes

 

Lars Grael e Samuel Gonçalves campeões mundiais de Star 2015

Nas águas de Buenos Aires, Lars Grael, com o auxílio luxuosos de Samuca, fez história novamente. Amém!

Nas águas de Buenos Aires, Lars Grael, com o auxílio luxuosos de Samuca, fez história novamente. Amém!

 

Era o ano de 1998. Na cidade de Vitória, no Espírito Santo, uma competição de vela assistiu a uma inesperada tragédia se desenrolar. O grande campeão deixou a luta pelos pódios e passou a lutar desesperadamente pela vida. Ceifado pela irresponsabilidade criminosa de um condutor de uma lancha aparentemente desgovernada, Lars Grael, o olímpico ídolo de tantos brasileiros perdeu a perna direita e por pouco viu o fim de sua própria existência.

Alvejado, mas também simbolicamente renascido nas mesmas águas turvas da enseada de Camburi, o herói moderno de contornos gregos se tornou ele próprio o protagonista de uma lenda de bravura, resistência e paixão. Surgia ali um novo homem. Diminuído fisicamente de um membro, mas acrescido de uma radical, única e inestimável experiência de vida – e quase morte! –, aquele que era já um modelo se tornou mais. Muito mais!

E hoje, nas mais turvas ainda, porém não menos belas, águas do rio da Prata, em Buenos Aires, um ciclo se fechou. Pouco menos de 20 anos depois daquele fatídico dia, o atleta, o homem, o ídolo, o exemplo Lars Grael cunhou, com uma vitória de alto gabarito na classe de veleiros monotipos de mais alto nível, o outrora olímpico Star, lar e parque de diversões dos maiores campeões do esporte do vento – entre eles os incontestes patrícios Robert Scheidt e seu irmão Torben Grael –, sua trajetória única e sua história emblemática. Ao lado do fiel escudeiro Samuel Gonçalves, se batendo contra os grandes do globo, Lars colocou a mais simbólica estrela que faltava na sua já inacreditável constelação, o título de campeão mundial da classe Star.

Não que nestas quase duas décadas de velejos, retomados poucos meses depois do acidente quase fatal, com uma também inesquecível vitória na sua ancestral Niterói, os títulos e láureas e o respeito infinito dos ditos “normais” por aquele comandante de uma perna só, uma clara desvantagem no elevadíssimo nível do desporto de alto rendimento, não tenham vindo em profusão. Não que sua infindável força e vontade não o tenham levado a lugares em que nem os sonhos, por vezes, alcançam.

De campeonatos continentais e uma dolorida batida na trave no mesmo mundial de Star na Itália aos títulos internacionais na prestigiosa classe 12 Metros, entre eles o do centenário destes barcos-ícones do nosso esporte, e inúmeras vitórias nos veleiros de oceano, mini-oceano e clássicos no Brasil e no mundo, tudo passou pelas mãos vitoriosas de nosso heroico e eficiente (sem o “d” do preconceito com os diferentes) campeão.

No entanto, hoje, neste domingo, oito de novembro do ano da graça de 2015, sei que meu amigo, ídolo, companheiro, chefe, comandante, líder e eterno exemplo alcançou mais que apenas um objetivo traçado com o desprendimento e perseverança dos incomuns. Hoje, Lars se fez ainda maior que a já sua incomensurável grandeza. Hoje ele colocou seu nome no panteão dos humanos que são quase deuses. E com sua alegria, humildade, serenidade e generosidade, compartilha, mesmo sem querer, com todos aqueles que física ou mentalmente são considerados diferentes, o prazer da luta bem travada e vencida.

Sua vitória redime e valida todos os que, por qualquer situação, são diminuídos, vistos com intolerância, desprezados ou vítimas do preconceito estúpido que grassa neste mundo de imperfeitos soberbos e ignorantes, cegos aos seus próprios e inexoravelmente humanos defeitos.

Mais que derrotar ou sobrepujar seus adversários ele superou a si mesmo. E fazendo isso mostrou a infinita capacidade dos homens. A eterna beleza desta desacreditada humanidade que teima em nos brindar com exemplares histórias de grandeza, a despeito de toda iniquidade que nos cerca.

A você Lars, meus sinceros agradecimentos por estar entre nós nos iluminando com sua presença. Nos mostrando o quanto são ínfimas nossas dores e fraquezas diante do imenso desafio que é viver. Hoje você é mais que só um campeão do mundo. Você é um campeão e é também um mundo inteiro! E mais que parabéns gostaria de dizer apenas: obrigado! Muito obrigado!

Murillo Novaes

Mateus Tavares e Gustavo Carvalho vencem Mundial de Snipe 2015. Brasil coloca 4 barcos no Top11.

Mestre Capizazzano estava na cara do gol e registrou a alegria baiana hoje na Itália.

Mestre Capizazzano estava na cara do gol e registrou a alegria baiana hoje na Itália.

Boa tarde! Neste sábado nublado e quente no Rio cumpre informar que agora há pouco, na baía de Talamone, ali pertinho da ilha de Giglio, que ficou famosa pelo capitão Schettino e sua completa falta de moral no “Costa Concórdia”, outro capitão, Mateus Tavares, do Yacht Club da Bahia, saiu com o moral lá no alto. Ele e seu fiel escudeiro, Gustavo Carvalho, se sagraram campeões mundiais de Snipe hoje em uma virada fantástica sobre os excelentes Luis Soubie e Diego Lipszyc, da Argentina.

Os argentinos, que já estrearam na vice-liderança no primeiro dia e depois só apareciam no topo da tabela, chegaram a ter , até quinta-feira, 17 pontos de vantagem sobre os vices e 18 pontos sobre Mateus e Gustavo, nesta altura em 5º geral depois de 6 regatas e um descarte.

Daí ontem rolou só uma regata, vencida por Alexandre ‘Amiguinho’ Tinoco e Nicolas Pellicano Grael, o filho do Lars, e hoje teve mais uma, vencida pelos santistas Rafael Gagliotti e Henrique Gomes. A dupla argentina amargou um 22º  um 23º hoje e somou 59 pontos. Os baianos, que curiosamente não venceram nenhuma das 8 regatas disputadas, mas tiveram, óbvio, melhor média, somaram 51 pontos perdidos pra levar o caneco pra boa terra! Sorria, o caneco vai pra Bahia!

Entre os Top11, quatro duplas tupiniquins figuram na súmula. Depois dos espanhóis Alvaro Martinez e Gabriel Utrera, em terceiro, vieram Rafa Gagliotte e Henrique Gomes, do ICS, em 4º, Maru Urban e Daniel Top, representando também o YCB, em 5º e em 11º aparecem Amiguinho Tinoco e Nick Grael. Todas estas duplas venceram ao menos uma regata. Mais cinco barcos brasileiros estiveram na raia italiana. Resultados completos em: http://bit.ly/SNP_W2105

Foi bom!!  Fui!!

Murillo Novaes

Extra das estrelas!! Termina SSL na Suíça! Torben/Madá em 7º, Jorginho/Prada em 10º.

Torben e Madá mandaram bem nas classificatórias, mas terminaram em sétimo na Suíça

Torben e Madá mandaram bem nas classificatórias, mas terminaram em sétimo na Suíça

Final da SSL na Suíça tem duas duplas brasileiras e vitória da dupla suíço-americana Szabo/Ducommun

Boa tarde querido amigo e mais que querida amiga. Sem mais delongas, direto do covil do Posto 6, vamos ao textículo da lavra de Aryzão Pereira Jr. sobre o campeonato de vela que reuniu as estrelas das estrelas em Neuchatel.

A experiência do americano campeão mundial da classe Star, George Szabo, somada ao conhecimento da raia do suíço Patrick Ducommun, levou a dupla ao título do 1º Grand Slam da Star Sailors League (SSL) encerrado neste sábado (12) no Lago de Neuchatel. Eles souberam como aproveitar o vento nordeste de fraca intensidade para passar pelas quartas de final, com dez barcos; semifinal, com sete e pela regata decisiva, com quatro tripulações.

Patrick, natural de Grandson, fez com que a comemoração tomasse conta do Centro de Vela do vilarejo à margem do lago ao sudoeste da Suíça, com extensão de 38 km. O também campeão mundial, o alemão Robert Stanjek, ficou com a medalha de prata, junto com o proeiro Frithjof Kleen. Os americanos Mark Mendelblat e Brian Fatih, campeões da SSL Finals em dezembro nas Bahamas, levaram o bronze. Do prêmio total de 100 mil dólares, pago aos 20 mais bem colocados, os três primeiros receberam 25, 15 e 10 mil dólares, respectivamente. Os campeões somaram 3.000 pontos no ranking, pontuação máxima da SSL.

“Foi um grande campeonato, uma disputa diferente devido ao tamanho da flotilha, com 68 barcos. Tudo poderia acontecer na raia e eu estava ao lado de um exímio conhecedor do lago”, reconheceu o timoneiro Szabo em relação a Patrick, que atribuiu a vitória à harmonia a bordo. “Quase não entendo inglês e ele não fala a minha língua, o francês. O que ajuda é nossa amizade. Usamos algumas palavras e alguns sinais para nos entendermos. A tática é não estressar”, ensina o velejador suíço. Ambos correram um campeonato juntos em San Diego.

Dia complicado – As duplas brasileiras chegaram às regatas finais, mas não se saíram tão bem no vento mais fraco. Torben Grael e Guilherme de Almeida foram à semifinal e terminaram em sétimo lugar, enquanto Jorge Zarif e Bruno Prada pararam nas quartas de final, em décimo. “A fase de classificação foi excelente. Vencemos três das sete regatas. Passamos sem problemas pelas quartas, mas na semifinal largamos mal e fica difícil a recuperação em uma regata curta com vento fraco. Mas estamos contentes”, disfarçou Torben, sempre acostumado às vitórias.

Guilherme de Almeida, parceiro de Torben foi enfático. “Velejamos muito bem nas quartas e muito mal na semifinal. Erramos na regata em que não podíamos errar. Faz parte do jogo”, resignou-se o proeiro. A dupla brasileira ficou em terceiro lugar no Mundial de Star deste ano na Itália. Como coordenador da equipe brasileira em plena campanha para os Jogos de 2016, Torben tem velejado pouco na classe que o consagrou como bicampeão olímpico.

A outra dupla brasileira, com Zarif e Prada, passou para as quartas de final no limite da pontuação, mas não conseguiu avançar à semifinal. Ambos trouxeram à Suíça, a experiência da SSL Finals em Nassau. Prada venceu a competição em 2013 com Robert Scheidt. Zarif foi o melhor brasileiro no ano seguinte, com o quarto lugar ao lado de Henry Boening, o Maguila.

“Nas Bahamas fica mais fácil para os brasileiros. As regatas são disputadas no mar, com bombadas (jogo de corpo a bordo) e ondas grandes. No lago fica mais complicado, principalmente quando falta vento”, comparou Prada. “O campeonato foi muito bom. Mostrou que a SSL está evoluindo”, opinou o vice-campeão olímpico. Zarif também aprovou a competição. “Fomos consistentes na fase de classificação e alcançamos nosso objetivo: chegar às finais. Nas quartas não deu para nós”, analisou o velejador que segue em campanha olímpica na classe Finn para os Jogos Rio 2016.

Murillo Novaes

Parem as máquinas! Inverno quente no Rio com ouro brasuca de Martine e Kahena

No clique de Wander Roberto vemos nossas heroinas comemorando mais um título na 49erFX. Noterói ao fundo não é mera coincidência!

No clique de Wander Roberto vemos nossas heroinas comemorando mais um título na 49erFX. Noterói ao fundo não é mera coincidência!

 

Rio superaquece com ouro de Martine Kahena na 49erFX

Boa noite querido amigo e mais que querida amiga, direto do covil carioca vamos direto às boas novas porque hoje tive a honra e o prazer de fazer a cerimônia de premiação do evento-teste de vela  Aquece Rio na classe 49erFX. Bem… Fiz de todas as outras também desde ontem e farei as de amanhã, mas nenhuma será tão boa quanto esta última de hoje. Saiba o porquê abaixo no “texticulo” de nosso amigo Felipinho Mendes…

Atuais campeãs mundiais na 49erFX, Martine Grael e Kahena Kunze seguem fazendo bonito na classe que vai estrear nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Nesta sexta-feira, elas não deram chances para as adversárias e conquistaram o bicampeonato do Aquece Rio Regata Internacional de Vela, evento-teste da Olimpíada.

“Velejamos muito bem no início do campeonato e no final tivemos dias desafiadores. Hoje conseguimos dar uma salvada no fim da regata e ganhar de novo. Na vela é muito difícil ter certeza de alguma coisa, um esporte muito inconstante. Na regata da medalha, arriscamos e as decisões tomadas se mostraram melhores”, disse Martine.

Martine e Kahena entraram na disputa da regata da medalha na segunda posição. Para ficar com o ouro, precisavam chegar cinco posições à frente das italianas Giulia Conti e Francesca Clapcich, então líderes. As brasileiras terminaram a regata decisiva na quarta posição, enquanto as rivais chegaram em último (décimo). Assim, Martine e Kahena somaram 52 pontos perdidos, contra 55 das adversárias, que ficaram com a prata. O bronze foi para as suecas Lisa Ericson e Hanna Klinga, com 60.

“Não largamos muito bem, foi complicado o início, com nossas adversárias nos marcando. Mas conseguimos manter a calma, tomamos boas decisões contra as suecas e no fim arriscamos um pouco e conseguimos um vento a mais para buscar os pontos que precisávamos para ganhar”, afirmou Kahena.

As brasileiras estão com um excelente histórico de medalhas na temporada. Em etapas da Copa do Mundo da Federação Internacional de Vela (ISAF), elas somam um ouro em Weymouth, na Inglaterra; uma prata em Hyères, na França; e um bronze em Miami, nos Estados Unidos. Martine e Kahena ainda ganharam a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Na Laser, Robert Scheidt terminou na quarta colocação na classificação geral. Na regata da medalha, o bicampeão olímpico chegou em segundo lugar, terminando a competição com 74 pontos perdidos. O ouro foi para o italiano Francesco Marrai, com 64, a prata para o francês Jean Baptiste Bernaz, com 70, e o bronze para o australiano Tom Burton, com 72.

“Foi uma semana um pouco inconstante da minha parte. Não que eu tenha velejado mal, mas no segundo dia tive duas regatas ruins. E na quinta-feira eu larguei escapado na primeira regata. Isso custou muito na pontuação”, disse Scheidt.

Na Laser Radial, Fernanda Decnop chegou em sétimo na regata da medalha, terminando em nono na classificação geral, com 96 pontos perdidos. O ouro foi para a esposa de Robert Scheidt, Gintare Scheidt, da Lituânia, com 51 pontos perdidos. A prata ficou com a belga Evi Van Acker, com 57, e  o bronze com a holandesa Marit Bouwmeester, com 69.

Regatas da medalha de sábado – Nesta sexta-feira, no último dia de disputa da fase de classificação da Finn, Jorge Zarif conseguiu a vaga na regata da medalha a ser realizada neste sábado (dia 22), a partir das 13h (de Brasília), no último dia do evento-teste. O brasileiro se classificou em nono, com 83 pontos perdidos. O líder é o holandês Pieter-Jan Postma, com 35.

Na 470 masculina e feminina, a Equipe Brasileira de Vela encerrou sua participação no evento-teste. Henrique Haddad e Bruno Bethlem terminaram em 17º, com 109 pontos perdidos. Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan ficaram em 12º, com 85 pontos perdidos.

Nas classes 49er e Nacra 17, o Brasil encerrou sua participação ontem. Na primeira, Marco Grael e Gabriel Borges ficaram em 13º, com 103 pontos perdidos. Na segunda, Samuel Albrecht e Isabel Swan terminaram em 15º, com 125. Ainda na quinta-feira, Ricardo Winicki, o Bimba, disputou a regata da medalha, terminando em sétimo na classificação geral. Na RS:X feminina, Patricia Freitas terminou a disputa na 11ª colocação.

Confira a classificação dos brasileiros:

RS:X masculina (após a regata da medalha):
1º – Aichen Wang (CHN): 23 pontos perdidos
2º – Byron Kokkalanis (GRE): 42 pontos perdidos
3º – Pierre Le Coq (FRA): 46 pontos perdidos
7º – Ricardo Winicki (BRA): 72 pontos perdidos

RS:X feminina (após a regata da medalha):
1ª – Charline Picon (FRA): 39 pontos perdidos
2ª – Malgorzata Bialecka (POL): 47 pontos perdidos
3ª – Blanca Manchon (ESP): 51 pontos perdidos
11ª – Patricia Freitas (BRA): 62 pontos perdidos

49erFX (após a regata da medalha):
1ª – Martine Grael e Kahena kunze (BRA): 52 pontos perdidos
2ª – Giulia Conti e Francesca Clapcich (ITA): 55 pontos perdidos
3ª – Lisa Ericson e Hanna Klinga (SUE): 60 pontos perdidos

49er (após a regata da medalha):
1º – Peter Burling e Blair Tuke (NZL): 29 pontos perdidos
2º – Nico Delle-Karth e Nikolaus Resch (AUT): 40 pontos perdidos
3º – Erik Heil e Thomas Ploessel (ALE): 60 pontos perdidos
13º – Marco Grael e Gabriel Borges (BRA): 103 pontos perdidos

Laser (após a regata da medalha):
1º – Francesco Marrai (ITA): 64 pontos perdidos
2º – Jean Baptiste Bernaz (FRA): 70 pontos perdidos
3º – Tom Burton (AUS): 72 pontos perdidos
4º – Robert Scheidt (BRA): 74 pontos perdidos

Laser Radial (após a regata da medalha):
1ª – Gintare Scheidt (LIT): 51 pontos perdidos
2ª – Evi Van Acker (BEL): 57 pontos perdidos
3ª – Marit Bouwmeester (HOL): 69 pontos perdidos
9ª – Fernanda Decnop (BRA): 96 pontos perdidos

Classes que terão as regatas da medalha amanhã:

Nacra 17 (após 11 regatas):
1º – Jason Waterhouse e Lisa Darmanin (AUS): 37 pontos perdidos
15º – Samuel Albrecht e Isabel Swan (BRA): 125 pontos perdidos

Finn (após dez regatas):
1º- Pieter-Jan Postma (HOL): 35 pontos perdidos
9º – Jorge Zarif (BRA): 83 pontos perdidos

470 feminina (após nove regatas):
1ª – Hannah Mills e Saskia Clark (GBR): 23 pontos perdidos
12ª – Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan (BRA): 85 pontos perdidos

470 masculina (após nove regatas):
1º – Sime Fantela e Igor Marenic (CRO): 34 pontos perdidos
17º – Henrique Haddad e Bruno Bethlem (BRA): 109 pontos perdidos

Murillo Novaes (Felipe Mendes)

 

Resumão de segunda na terça! Copa América, TP52, Match, RC44, HC14, OP, 420, Rio2016, Star, ABVO e mais!

E o time inglês mandou muito bem na estreia dos AC45F.

E o time inglês mandou muito bem na estreia dos AC45F.

Ben Ainslie vence em casa primeiro evento da 35ª Copa América. Azzurra vence Mundial de TP52 em Puerto Portals.

E mais: Juju Senfft e cia. chegam às semis na Nation’s Cup em Vladivostok. Pedro Corrêa e Philipp Essle terminam Mundial de 420 em 7º no Japão. Wild Oats XI é o mais rápido na 48ª Transpac. Martine e Kahena se mantém como primeira do mundo no 49erFX no Ranking da Isaf, Bimba sobe para segundo na RS:X. Terceiro evento da RC44 em 2015 começou hoje em Marstrand, na Suécia. Wave Muscat vence 5º Ato da eXtreme Sailing Series em Hamburgo. Spindrift vence 38º Tour de France a la Voile nos novos trimarãs Diam 24. Mais de 70 joias velejaram em Cowes na Semana de Clássicos Britânica. Regata BRB de vela adaptada agitou Brasília. Diego Monteiro fica em 7º no Mundial de HC14 na Itália. Brasucas no Europeu de OP na Inglaterra.

Agenda: Circuito Rio. Aquece Rio: Evento-teste de Vela do Rio 2016. Concurso de fotos da ABVO. 7º Distrito de Star em Brasília. 

Vídeos: #SAL. Belos 12M em regata. What is Sailing.

#ihdeumerda: Vídeo-compilação de batidas. 

Boa noite querido amigo e mais que querida amiga, modulando da antiga Tcheco-Eslováquia (prefiro a segunda…), circulando por aí no circuito Praga-Bratislava com a bela mamãe do meu futuro bebê, cuja barriga, nesta altura, já é bem maior que a minha, vamos atualizando o dileto leitor com o que de melhor rolou no planetinha Vela nestes dias pós pan-americanos.

Comecemos pela Copa América porque a coisa toda começou e já vale pontos para 2017.

Copa América – A sempre polêmica, bela e mega disputada Copa América (ou America’s Cup para os anglófilos) começou de novo! E já está valendo! O pior, ou melhor, é que é a mais pura verdade! Nas águas de Portsmouth, no sul da Inglaterra, a Louis Vuitton America’s Cup World Series (ufa!) teve se primeiro capítulo escrito neste final de semana. E o resultado já conta pontos para a disputa final de 2017 segundo o novo formato da disputa (que explico mais à frente). E o personagem principal foi o herói local, Sir Carlos Benedito Ainslie, ou Ben Ainslie para os íntimos ou ainda Charles Benedict, quando a mãe lhe queria dar uma bronca… Charles Benedict, come here!!

O fato é que o Beneditinho da Sra. Aisnlie, o maior medalhista olímpico da vela mundial com 5 condecorações (como Torben e Robert!), sendo 4 de ouro, teve a honra e o prazer de estrear vencendo na secular Copa América, que nasceu em 1851 ali mesmo, no Solent, em redor da ilha de Wight. Como diria Oswald de Andrade, o Rei da Vela…

Com um primeiro e um segundo nas regatas do sábado, na flotilha de seis AC45F, os catamarãs da disputa passada envenenados com os indefectíveis fólios voadores, o Land Rover BAR levou a melhor quando os ventos de mais de 30 nós e muito mar cancelaram as  provas do domingo. Na cola deles, com um impressionante terceiro e uma vitória na sua estreia como timoneiro na Copa América, o jovem fenômeno neozelandês Peter Burling (que não perde um evento de 49er há mais de 3 anos) levou o Emirates Team New Zealand ao vice-campeonato. Em terceiro veio o defensor da Copa, Oracle Team USA, seguido, pela ordem, por: Groupama Team FranceSoftbank Team Japan e Artemis Racing.

Com os novos AC45 voando sobre os fólios e produzindo imagens sempre espetaculares, o público nas arquibancadas de Portsmouth vibrou muito com a regatas. Agora a galera toda se reúne de novo no final de agosto em Gotemburgo, na Suécia, para a segunda etapa de 2015 que termina nas Bermudas em outubro, local que em 2017 vai abrigar a disputa da copa propriamente dita. E para chegar até lá o caminho é longo.

Primeiro vem a LVACWS, em 2015 e 2016, que dá ao vencedor e ao vice dois e um ponto extra, respectivamente, para a série qualificatória (AC Qualifiers) que conta também com o defensor (Oracle) e será disputada em dois Round Robins (todos contra todos). Os quatro primeiros desafiantes melhor classificados nas qualificatórias disputam as semifinais e finais da série de desafiantes para definir que será o desafiante da disputa da copa contra o Oracle. Detalhe que quem ganhar a série qualificatória (seja o defensor ou um desafiante que, depois, acabe indo para o match final) já entra na 35ª disputa pela copa da escuna América com um ponto de vantagem. No fim, quem fizer sete pontos primeiro (cada vitória vale um), leva a Auld Mug pra casa. Veremos!!

TP52 – Os sempre mega profissionais, tecnológicos e ultra bem velejados TP52 disputaram o seu mundial em Maiorca, no Mediterrâneo. Com sede na marina de Puerto Portals, depois de sete anos ausente, a flotilha dos monocascos mais técnicos do planeta fez jus à fama de boas regatas e boa social também.

Por lá 12 times se bateram pelo prestigiado título que ficou com a tripulação ítalo-argentina (bem mais argentina que ítalo) do Azzurra. Com Guille Parada no leme e Vasco Vascotto na tática o barco do Yacht Club Costa Smeralda foi o mais regular e embora só tenha vencido uma das 10 regatas jamais chegou depois do 7º lugar. O mesmo não se pode dizer do resto da flotilha que provou porque a classe é o que é, uma pedreira. Dos 12 barcos presentes, 6 venceram regatas e apenas 5 não tiveram um último lugar em alguma das provas (sendo que outros dois tiveram um penúltimo ao menos).

O triplo empate entre o terceiro, quarto e quinto, todos com 56 pontos, mostra como foi parelha a disputa. Nos representando em alto estilo – chegaram a estar em terceiro geral no meio do campeonato – o Phoenix de Eduardo Souza Ramas acabou em nono geral na flotilha de feras. O vice-campeão foi o alemão Platoon e o terceiro foi o Provezza (empatado em pontos com o 4º, Alegre, e o 5º, Rán). O campeão do ano passado Quantum Racing amargou um último lugar na última prova e com 57 pontos, um a mais que o terceiro (e o quarto e quinto), ficou fora do pódio. Dureza!! De todo modo, depois de 3 eventos da 52 Super Series eles estão em terceiro geral atrás do também americano Sled e do novo campeão mundial Azzurra entre 14 barcos no total. Para fechar o ano falta ainda a Copa do Rei, agora em agosto e a Copa de Cascais em setembro. Quem viver verá!!

Resultado final:

  1. Azzurra, ITA (Pablo & Alberto Roemmers ARG)  (2,7,2,3,2,1,5,3,5,6) 36pts
  2. Platoon, GER (Harm Müller-Spreer GER) (1,5,6,12,8,3,1,6,7,1) 50pts
  3. Provezza, TUR (Ergin Imre TUR) (11,6,1,1,10,7,6,8,1,5) 56pts
  4. Alegre, GBR (Andres Soriano USA) (7,2,7,10,1,6,3,10,2,8) 56pts
  5. Rán Racing, SWE (Niklas Zennström SWE) (5,4,5,6,11,10,2,1,10,2) 56pts
  6. Quantum Racing, USA (Doug DeVos USA) (3,11,3,9,3,4,4,2,6,12) 57pts
  7. Sled, USA (Takashi Okura JPN) (6,1,12,7,7,8,7,4,3,3) 58pts
  8. Bronenosec, RUS (Vladimir Liubomirov RUS) (9,3,10,2,5,2,10,5,11,11) 68pts
  9. Phoenix, BRA, (Eduardo de Souza Ramos BRA) (4,12,4,4,4,12,9,9,9,4) 71pts
  10. Paprec FRA (Jean-Luc Petithuguenin FRA) (10,9,11,8,9,5,12,12,4,9) 89pts
  11. Gladiator, GBR (Tony Langley GBR) (DNF/13,10,9,5,6,11,8,11,12,7) 92pts
  12. Xio/Hurakan, ITA (Guiseppe Parodi ITA) (8,8,8,11,12,9,11,7,8,10) 92pts

E o vídeo final do espetáculo: http://bit.ly/TPWld_2015Fin

 

Os Russos estão em todas! Mas em poucas estão na frente. A RC44 é uma delas.

Os Russos estão em todas! Mas em poucas estão na frente. A RC44 é uma delas.

(\_~~ (\_ Rajadinhas (\_~~ ~ (\_

**  Começou hoje em Marstrand, na Suécia, o terceiro evento do ano da RC44. E no dia que nasceu cinza e terminou brilhante no verão quase setentrional os russos do Bronenosec Sailing Team levaram a melhor no Match Racing e lideram a série geral da categoria em 2015. Amanhã teremos regatas em flotilha e o papo deve ser outro. Saberemos em breve!

**   Essa é pros jogadores de War… Em Vladivostok, na Rússia (quase Japão), terminou no domingo (19) a brnde final da ISAF Nations Cup. A bordo dos Platu 25 entre as cinco equipes femininas o time americano de Nicole Breault venceu. Nas semifinais, a equipe americana ganhou de 3 a 1 da brasileira, comandada por Juju Senfft (com Tati Almeida, Luciana Kopschitz e Larissa Juk) – campeã em 2013 -, e foi para a final contra o time francês, de Pauline Courtois, que também havia vencido a semifinal por 3 a 1 da equipe de Jovina Choo, da Cingapura. A disputa pela terceira colocação ficou entre as brasileiras e elas, mas nossas gatas perderam de 2 a 0 e ficaram com a quarta colocação. Foi o (con)fuso que atrapalhou…

**  Ainda em Vladivostok… A vitória entre os homens (na real, Open) foi da equipe local, comandada por Vladimir Lypavskiy, que teve nove barcos na briga. Com os resultados, os times de Vladimir Lypavskiy e de Nicole Breault foram convidados a defender seus títulos em 2017. Justo, muito justo!

**  E lá pelas bandas do Japão também rolou o Mundial de 420. Pedro Corrêa e Philipp Essle ficaram em 7º geral. Parabéns!! Entre os menores de 17 anos, em 5º terminaram André Fiuza e Stephan Kunath. E entre as moças, Olivia Belda e Marina Arndt, ficaram em 24º de 60 barcos. Todas duplas do YCSA/Audi. Eric Belda e Rodrigo Dabus também do YCSA finalizaram em 30º de 72 duplas. fechando nossa participação no outro lado do mundo, em 40º ficaram Thiago Ribas e Erik Hoffmann do Veleiros do Sul. Todos mandaram muito bem! E nos enchem de esperança para o futuro!

**  Embora boa parte da flotilha ainda esteja velejando, a 48ª Transpac, a regata que une Los Angeles a Honolulu e é uma das joias da coroa da vela de altura mundial, já produz seus vencedores. O barco a fazer o percurso de 2.250 milhas (na reta) em menor tempo (6d:10h:37m:02s) foi o velho e bom vencedor de tantas Sydney-Hobarts, Wild Oats XI, sob comando de Roy Disney (em sua 21ª Transpac…), mas com o dono de 87 anos, Bob Oatley, esperando no píer. O tradicional troféu Barn Door foi para o Rio 100, barco só com força humana a completara prova em menor tempo (7d:05h:34m:07s). Entre os multicascos, o mais rápido foi o Gunboat 66 Extreme H2O (7d:19h:25m:37s), mas o Gunboat 66 Phaedo venceu no corrigido. Um dia ainda corro uma dessas… Vambora?!

**  A Isaf divulgou seus novos rankings e as novas são boas para Pindorama. Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs mundiais de 49erFX e velejadoras do ano da Isaf, com a prata no Pan de Toronto, mantiveram o primeiro lugar no ranking mundial da classe. Uhuu!!

**  Ainda ranqueando… E nosso buziano Bimba, com seu quarto ouro pan-americano subiu de 7º para segundo melhor do mundo na RS:X masculina. Merece!!

**  Em Hamburgo, na Alemanha, o 5º ato de 2015 da eXtreme Sailing Series, o evento que praticamente invetou a vela de estádio, hoje copiada e enaltecida mundo afora, teve um vencedor bem conhecido, Leigh McMillan e seu The Wave Muscat. Novidade… Esses caras ganham tudo! E as regatas do circuito são sempre “de lo extremo carajo” como diria um amigo hispano! Que volte logo ao Brasil! Mesmo porque preciso defender aquele cachê de locutor novamente… Venhaaa!!

**  Por falar em vela de estádio… O renovado Tour de France a La Voile emprestou o conceito em sua 38ª edição e ainda acrescentou pimenta com os novos trimarãs Diam 24. No fim, neste domingo, os 28 times, após nove etapas que foram de Dunquerque a Nice (do Atlântico pro Med vão por terra…) protagonizaram uma bela disputa que teve o Spindrift, de Xavier Revil como grande vencedor. Trés bien!!

**  E em Cowes, na Inglaterra, o papo foi outro. Barcos mais lentos, mas não menos espetaculares. A Panerai British Classic Week terminou com a impressionante marca de mais de 70 veleiros clássicos, verdadeiras joias dos mares, a maioria impecáveis e com quase ou mais de 100 anos de águas sob as quilhas, disputando, muito a sério, as regatas. Um show de beleza e marinharia digno dos áureos tempos dos barcos de madeira e homens de ferro!

**  Já em Brasília, na praia da Vela Adaptada, o trabalho de Mauro Osório e companhia continua rendendo frutos. A Regata BRB foi um sucesso e a flotilha, em breve, contará com 18 barcos da classe Hansa (especial para os paratletas) e mais 10 “convencionais” adaptados para os velejadores especiais. Bonito!! Sucesso a todos!!

**  Em tempo… A Federação Brasiliense de Vela Adaptada, vinculada ao Comitê Paralímpico Brasileiro e à Confederação Brasileira de Vela Adaptada, oferece aulas gratuitas, realizadas no Cota Mil Iate Clube, para alunos com qualquer tipo de limitação intelectual ou física. Para saber mais é só ir à secretaria do clube, ou ligar para (61) 3225-4489.

**  Terminou no lago de Garda, na Itália, o Mundial de Hobie Cat 14. E na flotilha de 35 barcos o Brasil teve seus dois únicos representantes entre os dez primeiros. Diego Monteiro, da Paraíba (ICPB), foi o 7º e Adam Mayerle, de Joinville (JIC), foi o 9º. Bom!!!

**  Por fim, mais brasucas nas zorópias… E pequenos… No Europeu de Optimist, no noroeste da Inglaterra, na península de Lleyn, a flotilha mirim tupiniquim esteve bem representada. Foram os quatro valetes e uma dama. Diogo Zabeu com o 41º geral, de 159 competidores, foi o melhor dos meninos daqui e Daniela Luz ficou em 33º de 97 meninas. Experiência fundamental! O lance é competir, mas se divertir também!

(\_~~ (\_ Agenda (\_~~ ~ (\_

**  Não custa repetir… Vem aí o Circuito Rio! No dia 26 de outubro acontece a 65ª Regata Santos-Rio e de 30/10 a 02/11 o circuito no ICRJ. As inscrições até 1º de outubro têm bons descontos. Não perca!!

**  De 15 a 22 de agosto rola o último evento-teste de vela nas (sempre polêmicas) raias do Rio 2016. Se repetir o que rolou ano passado vai ser sucesso total. Vale a pena conferir os melhores velejadores olímpicos do planeta se preparando para os jogos!

**  Ainda dá tempo de participar do concurso de fotos da ABVO. Envie suas fotos até o dia 31/07 e veja seu barco no site e nas redes sociais da Associação. Mais infos em www.abvo.org.br

**  E a partir de quinta-feira rola a mais importante competição da classe Star do calendário nacional (mais até que o próprio brasileiro da classe), o  Campeonato do 7º Distrito, no Iate Clube de Brasília. Lars Grael e Samuca Gonçalves; Dino Pascolato e Maguila; Maurício Buenoe Mosqueira; Fred e Tinha; Admar e Xande; Guilherme “Xabi” Raulino e Alexandre Kronenberger; Marcelo Fuchs e Rony Seifert e Bibão e Baleia já confirmaram presença. Só feras! Ainda dá tempo de participar! Alô estrelas do Paranoá!!

(\_~~ (\_ Vídeos (\_~~ ~ (\_

**  Os sempre belos classe 12M, que durante décadas foram os barcos da Copa América, continuam a encantar. Confira neste vídeo da Newport Regatta 2015. Demais! http://bit.ly/12M_Newport

**  Mais um episódio do já clássico da vela #SAL. Não perca! http://bit.ly/SAL_19

**  Vídeo muito legas e até poético sobre o que é a vela. Vale ver! http://bit.ly/What_sail

(\_~~ (\_ #IHDEUMERDA  (\_~~ ~ (\_

Este é um #ihdeumerda audiovisual… Muito bom! Clique aqui e veja: http://bit.ly/IhDeuM_1

ihdeumerda_vid1

(\_~~ (\_ Entre Aspas (\_~~ ~ (\_

“A perseverança é a mãe da boa sorte.” De Miguel de Cervantes, o pai de Quixote 

Fui!! Órfão…

Murillo Novaes

 

 

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