
Oracle Racing quase capota em São Francisco
Depois do susto que o Oracle Racing levou na semana passada quando capotou o seu AC72, o técnico do Emirates Team New Zealand Rod Davis escreveu no blog da equipe como faria para resgatar velejadores e barco caso o seu AC72 venha a capotar. Leia parte do relato abaixo:
“Nós do Emirates Team New Zealand temos gasto muito tempo estudando a capotada do AC72 do Oracle Racing – mais precisamente quando ele afunda a proa na água. Toda as equipes tem um plano de emergência para uma capotada e espera que ele nunca seja usado. E quando você é o primeiro, como foi o Oracle na semana passada, o problema é muito maior.
Os planos das equipes são baseados nas capotagens e recuperações dos AC45, que foram ajustados para os barcos maiores, mais difíceis de se recuperar. Nós aprendemos muito com a capotagem do Oracle e com sua operação. Aqui estão algumas hipóteses para capotagem e recuperação para quando velejarmos com o AC72 em julho.
- Nós poderemos estar tratando com pessoas machucadas, seriamente machucadas, assim como com o barco capotado. O AC72 tem 14 metros de boca e quando um membro da equipe cai, e alguém irá cair, ele terá uma boa chance de bater em alguma coisa dura na queda. A asa, o rig, a roda de leme, os pedestais do grinder…
- Os velejadores serão separados do barco. Se existe vento o suficiente para capotar o barco, existe vento o suficiente para levá-los para longe do barco mais rápido do que eles podem nadar
- Primeiro recolhemos as pessoas e cuidamos dos machucados, depois cuidamos do barco
- O plano para descapotar o barco vem em seguida. Assim como nos AC45 os cabos de “descapotamento” passam pelo travessão da proa e são amarrados onde travesão e casco se encontram, já que não se sabe de qual lado vamos estar quando o barco capotar”
Para saber o que mais a equipe aprendeu com os AC45 e como continua o plano para descapotar o AC72, clique aqui.
Curtir isso:
Curtir Carregando...